História Acasos do Destino - Capítulo 47

Ashley POV

Em um dos dias na escola, Lace estava me contando alguma coisa sobre a Rachel. Parecia que ela tinha armado para que pensassem que ela e o Percy tinham ficado, mas no fim não deu certo.

Mas a única coisa que eu pensava era se de alguma forma Malcolm precisava de mim. Eu não sabia o que ele estava fazendo, mas eu me sentia atraída por ele, como se a cada movimento dele eu precisasse retornar.

- Podemos conversar depois? – pergunto à Lace e ela assente.

O único problema era a Drew. Eu amava muito minha irmã, mas sabia que isso não era recíproco. Se soubesse que eu me apaixonara, ela faria de tudo pra estragar a minha relação.

E eu estava com razão. No meio do corredor ela tropeçou "acidentalmente" e Malcolm, que estava perto dela, foi ajudar. Podia ver que de canto que ela sorria pra mim, como uma pequena vingança.

Tento não esboçar reação e com meia volta vou embora. Isso doía em mim, esse ódio que ela sentia me machucava demais. Vou buscar meu material e sinto quando Malcolm se aproxima de mim. Eu não queria, mas meu coração salta com isso.

Ele beija meu pescoço suavemente, como costuma fazer sempre que me vê. Eu acho que nunca vou saber se apenas somos amigos ou se ele quer algo mais.

- Olá – sua voz é tão gostosa.

- Oi – me viro sorrindo pequeno. Coloco meu cabelo atrás da orelha enquanto sua mão segue a linha do meu pescoço.

- Como foi o seu final de semana? – solto um muxoxo, porque foi horrível. A convivência na minha casa com a minha irmã é praticamente insuportável.

- Bom – minto e ele apenas acaricia minha bochecha levemente. Uma mão vai para a minha nuca e a outra para a minha cintura me puxando pra ele.

- Você está mentindo – me arrepio. O clima entre mim e ele estava tão intenso, que acho seria capaz de beijá-lo nesse instante.

- Tem razão – coloco minhas mãos em seu peito sem afastá-lo.

Podíamos nos conhecer a pouco tempo, mas ele me conhecia melhor do que ninguém. O sinal toca e de forma relutante, ele me solta.

Malcolm era carinhoso comigo, mas ele nunca tentou nada - não depois daquele dia - o que me fazia questionar se me corresponderia. Isso já estava me deixando maluca.

- Vamos? – assinto e quando pego meu material ele passa o braço pelo meu ombro.

***

Estava saindo para a hora do almoço quando um garoto me barra. Ele é um dos jogadores que eu me lembre e por algum motivo invocou comigo.

- E aí gata – diz colocando o braço do lado da minha cabeça me encurralando.

- O que quer? – soo ríspida, mas não me importo.

- Você – reviro os olhos. Penso que se fosse Malcolm me dizendo isso, com certeza eu me derreteria, mas com ele apenas me sentia enojada.

- Saí de perto de mim – abaixo seu braço e tento sair dali.

- Hey linda, não faz assim – olho pra ele e contraio meus lábios para não xingá-lo. Ele tenta me beijar, mas eu o empurro com força.

- Não encosta em mim – olho em seus olhos e rosno – Eu conheço o tipo de garoto que você é, jogador do time que se acha o "gostosão" – faço aspas com os dedos – e que pode tudo por isso, mas eu não caio nessa. Portanto, não chegue mais perto de mim.

Ele tenta me puxar pra ele, mas alguém me pega pelo braço e me trás na direção contrária. Malcolm me abraça e olha para o cara com ódio.

- Você ouviu ela, fique longe – ele me aperta mais e eu me aconchego nele, me sentindo protegida.

- Ela é sua namorada por acaso? Não, então isso não me impede de nada – diz irritado e isso me deixa nervosa. Eu não o queria, o que tinha mais pra dizer?

- Ela não quer e isso basta. Não se aproxime senão terá que se ver comigo – diz ameaçador e me afasta do garoto. Malcolm me leva até o jardim e me senta em um dos bancos.

- Obrigada – digo de forma suave.

- Está tudo bem, ele te machucou? – nego. Ele levanta meu queixo e me olha preocupado. Seus cabelos louros estavam caídos sobre um dos olhos e seus olhos cinzas eram tão lindos.

- Eu gosto dos seus olhos – murmuro tocando seu rosto.

Eu não tinha nada de especial, meus olhos eram castanhos claros e meus cabelos eram negros. Uma típica asiática.

- Acho bonito aqui – toca o meu olho direito indicando o traço puxado – e aqui também – toca meu lábio inferior carinhosamente.

- Malcolm – sussurro.

- Eu gosto realmente de você, Ashley – diz baixinho perto de mim.

- Eu não sirvo pra você – digo com o coração acelerado.

- Como assim? – ele pisca os olhos, confuso.

- Você merece uma garota melhor do que eu – digo sem olhá-lo nos olhos. Ele levanta meu rosto pra ele e me encara intensamente.

- Eu que decido o que é melhor pra mim – diz firme e eu solto um muxoxo.

- Mas... – ele me cala com um beijo, que não sou capaz de negar. Ele me pega pela cintura me puxando pra mais perto dele, fazendo assim que um arrepio passasse por minha coluna.

Eu gosto muito de você, Malcolm, mesmo que não devesse. Eu estou apaixonada por você.

Thalia POV

Sinceramente, acho que eu estava quase fazendo o que a Lucy fez. Se eu pudesse, daria uma surra muito bem dada na Rachel.

O único problema era que o Percy era bom demais, ele não queria se vingar nem nada do tipo, na verdade nos proibira de fazer qualquer coisa contra ela. Às vezes isso me irritava demais.

Ele disse que iria ligar para mãe da Rachel e falaria sobre o ocorrido, o que me deixou um pouco mais calma. Pelo menos ela teria um castigo.

Enquanto isso toda essa história devia estar correndo por aí, de várias formas diferentes. Lucy se recusava a falar sobre o que acontecera e eu entendia isso. Só imagino como seria se Tia Sally e Tio Poseidon soubessem disso. Eles ficariam doidos.

- É o Percy é muito bom mesmo – diz Luke, concordando. Apoio minha cabeça em seu ombro e relaxo agora que tudo está bem.

- Às vezes não sei se isso é um defeito ou uma qualidade – resmungo com um suspiro. Luke morde os lábios parecendo tenso.

- Talvez se ele não fosse tão bom, ele não teria me perdoado – murmura. Franzo o cenho pra ele, confusa.

- Como assim? – pergunto o fazendo suspirar.

- Bem... – começa e bagunça os cabelos com os dedos – logo que eu cheguei e fiz matrícula no Colégio, eu conheci a Rachel. Então, ela veio puxar papo comigo, quando dei por mim já nos beijávamos. Eu não fazia ideia que ela tinha namorado e muito menos que ele nos pegaria no flagra, mas foi o que aconteceu – arregalo os olhos, surpresa – Eu me arrependi muito, mas também não sabia o que ela tinha feito com o Percy depois disso, mas nem a Lucy, nem o irmão me julgaram, até se tornaram meus amigos – sorriu um pouco no final.

- Você dormiu com a Rachel?! – pergunto incrédula e indignada. Ele encolhe os ombros e concorda.

- Sim – sussurra e eu respiro fundo me acalmando aos poucos. Aperto sua mão forte, quase como se dissesse que ele é somente meu.

- O que vocês veem nela? – pergunto e ele respira mais aliviado.

- Na verdade, não muita coisa. Ela foi gentil comigo e durante muito tempo eu me senti culpado pela separação dos dois, mas o buraco era muito mais embaixo do que somente a traição – concordo levemente, mais calma.

- Você disse que a Lucy falou com você...? – o incentivo a continuar.

- Tudo que acontece com ele a afeta e ela me disse que foi até bom que eles tivessem se separado, mas era difícil pra mim acreditar nisso, já que o Percy estava tão mal – fecho os olhos e inspiro. Foi um tempo ruim, apesar de tudo eu entendia o quanto o Percy se empenhava em uma relação quando se apaixonava.

- A Lucy te disse depois? – pergunto me referindo ao que aconteceu com o Percy e a Rachel ano passado.

- Ela me contou faz pouco tempo. Depois do que aconteceu a Annabeth e ao Percy, mas ela não me disse muita coisa – ele dá de ombros dessa vez, indiferente.

- Claro que não – então algo me veio a cabeça e isso me deixou meio enciumada – Você já tentou algo com a minha prima?

- O quê? Não – ele acaba rindo nervosamente – Sua prima, não diga a ela, mas ela é muito complicada pra mim.

- Complicada? – levanto as sobrancelhas, curiosa.

- Sei lá, ela é muito misteriosa e na dela. Com certeza é uma ótima pessoa, mas não faz o meu tipo, nem na época que eu era o "pegador" – faz aspas com os dedos.

- Pensei que fosse eu a complicada – digo e ele sorri me dando um selinho.

- Você é, mas de forma diferente – abro a boca, contudo ele me beija e eu esqueço o que ia dizer – Chega desse papo sobre mim, ok?

- Ok – sorrio.

- Ótimo, minha marrenta – ele coloca uma mecha atrás da minha orelha e depois me olha daquele jeito, que ele sabe que me derrete.

- Eu não sou marrenta – reclamo, mas não parece uma reclamação de verdade, até porque eu gostava desse apelido.

- É sim, minha marrentinha – aproxima a boca da minha orelha e me morde ali no lóbulo.

- Você é tão idiota – digo enquanto seus beijos descem para o meu pescoço.

- Você é cheirosa – seu nariz roça na minha pele.

- E imbecil... – continuo, ele me morde de novo. Gemo – E tão bom – sussurro. Ele me beija suavemente e vai subindo em cima de mim na cama.

Suspiro audivelmente depois que nos separamos. E eu sabia muito onde isso ia parar.

Jason POV

Aquela história toda era tão confusa e eu não sabia nem o que dizer mais. Claro que tudo agora estava resolvido, mas ao mesmo tempo parecia que tinha um buraco lá. Eu não imaginava o quão enrolado era essa história do Percy com a Rachel.

- Que foi Jay? – pergunta Pipes com a cabeça nas minhas pernas.

- Sei lá, só pensando – dou um beijo rápido nela e sorrio.

Não queria preocupá-la à toa, afinal meus pensamentos apenas eram de coisas passadas, então não tinha nem muito o que se dizer.

- Como foi quando Percy e Lucy foram pegos? – pergunta de repente e meus ombros logo ficam tensos, mas resolvo ser sincero.

- Horrível, foram dias escuros na nossa família – ela me sonda esperando mais coisa.

- Sabe, esses segredos explicam muita coisa – Pipes murmura desviando o olhar de mim.

- Tipo o quê? – pergunto com curiosidade.

- O fato de apesar de vocês brigaram entre si, ainda tem essa sensação de companheirismo. O jeito como vocês se unem quando um de vocês está mal, ou precisa de ajuda, isso me faz pensar que as famílias deveriam ser todas assim – suspira audivelmente.

- Talvez – concordo, mas adiciono – Contudo, família não é apenas de sangue. Quer dizer, eu e o Justin somos amigos e eu confio nele. Will ajudou muito a Lucy e o Percy quando tudo aquilo aconteceu, amigos são família – suspiro e olho em seus olhos – Você é minha família Piper, porque eu confio em você e te amo e espero passar muitos anos da minha vida com você – ela sorri.

- Você tem razão. Você é minha família, é você que está sempre ao meu lado, me ajudando e me apoiando e eu amo meus pais, amo muito, mas, às vezes sinto que falta algo – acaricio seu rosto e ela fecha os olhos.

- O que importa é que eles te amam, Pipes – selo nossos lábios em um beijo delicado e devagar.

Ela agarrou meu pescoço me puxando pra cima dela e eu acabei por me acomodar entre suas pernas. E eu já sabia onde isso ia parar. Estava começando a esquentar as coisas quando o celular dela começou a tocar e mesmo tentando ignorar, ele não para. Por fim ela atende, irritada.

- O quê quer? – a Pipes brava era a coisa mais linda do mundo e eu não pude evitar sorrir ao vê-la desse jeito.

Coloco meu rosto no vão do seu pescoço depositando um beijo ali. Ela sorri com isso e suspira parecendo mais calma. Eu não prestava atenção em sua conversa, apenas ficava mordiscando sua pele a arrepiando. Somente paro quando vejo ela ficar pálida, sua expressão totalmente surpresa.

- O que foi? – pergunto sussurrando e ela faz um sinal com a mão indicando que é pra mim esperar. Piper termina de escutar alguém falando e depois faz uma carinha triste pra mim. Ela desliga.

- Meus pais estão aqui – suspira alto e apoia a cabeça no meu ombro.

- E por quê está assim? – acaricio seu rosto vendo um biquinho se formar em seus lábios.

- Digamos que minha mãe não é tipo de pessoa que passa despercebida. Com certeza é a melhor pessoa que eu conheço, mas é tão exagerada – solta um muxoxo nessa última parte.

- Hey, olha pra mim – peço e ela o faz – Eu vou adorar conhecê-los – a tranquilizo, porque sei que em parte é por isso que ela está nervosa.

- Eu sei que eles vão te adorar – murmura roçando nossos narizes e me beijando.

***

Ela tinha razão. Afrodite era uma das pessoas mais excêntricas que eu já conhecera, parecia ser um amor de pessoa, mas era meio doidinha. Nós estávamos em uma casa, que Piper me disse que eram de seus pais, mas que geralmente era usado para eventos. A casa era enorme.

- Filha – Piper abraça a mãe, que está sorrindo alegremente em vê-la.

- Pipes – chama seu pai um pouco mais sério.

Percebo que Tristan era um bom pai, ao abraça-la vejo que certa emoção passa por seu rosto. Ele devia sentir muita falta dela. Eu, melhor do que ninguém, entendia como a fama tirava a vida pessoal.

- Silena – ouço Afrodite cumprimentar a outra filha, que veio com Beckendorf.

- Pai, esse é Jason, meu namorado – Piper me apresenta olhando pra mim e me oferecendo um sorriso.

- Jason Grace – digo o cumprimentando com um aperto de mão.

- Grace, de Grace Olympus? - pergunta e eu concordo, então ele sorri parecendo divertido.

- Sim – respondo.

- E eu pensando que você iria arranjar um namorado simples – diz brincando e nós acabamos rindo.

- Acredite, eu não planejei nada disso – diz Pipes me olhando, passo o braço por sua cintura e a trago pra mais perto de mim.

- Às vezes o inesperado é o melhor – digo beijando sua testa e ela sorri pra mim.

Nico POV

Eu não sabia se ficava bravo ou não. Will sabia de tudo aquilo e não me contou, mas isso tinha sido decisão do Percy, além que eu também já tinha escondido coisas. No entanto, no começo eu fiquei bravo, porque me preocupo com o idiota do meu primo.

- Pensando? – Will me abraça por trás e beija meu pescoço.

- Sim – m e arrepio quando ele esfrega o nariz na minha orelha. Aperto seus braços em torno de mim.

- O que quer fazer hoje? – pergunta sussurrando.

- Qualquer coisa – respondo indiferente, porque só preciso estar com ele.

Nos sentamos no sofá, ainda abraçados, e ficamos em silêncio durante alguns minutos. Fico ouvindo sua respiração calma e ritmada, seu hálito quente em minha nuca.

- Will, como você descobriu que era gay? – pergunto de repente, curioso. Seus braços se tencionam, mas logo ele relaxa.

- Bem, não sei. Eu namorava uma garota e ela era legal, mas eu não sentia esse amor por ela. Então comecei a perceber que me sentia atraído por garotos, mas foi quando te conheci que confirmei isso – beija minha pele enquanto diz.

- Quando me conheceu? – estou confuso.

- Com você nunca foi apenas atração, quando eu te vi foi uma sensação diferente e nova. Eu estava descobrindo como amar – suspiro e começo a pensar como eu sabia que era gay.

- Acho que foi assim comigo também – digo sussurrando.

Eu nunca amara ninguém dessa forma, sempre foi Will que me conquistou. Hoje me pergunto porquê demorei tanto para admitir isso pra mim mesmo.

De repente sei a resposta. Medo e insegurança, era assim que eu me sentia, porque sabia que quando admitisse que o amava, isso mudaria tudo e mudou.

- Às vezes acho que você não é real – me viro e acaricio seu rosto devagar.

- Digo o mesmo de você – beija meus lábios devagar.

- Nós nunca brigamos – digo e ele sorri.

- Nunca? – pergunta sarcástico e eu bato em seu ombro.

- Brigas pelo controle não contam – digo rindo.

- Oh Nico, por que isso agora? – me prende em seu olhar e eu fico sem palavras.

- Eu tenho medo que um dia nós briguemos e tudo acabe, assim, sem mais nem menos. Não quero te perder – digo baixinho. Seus olhos se enchem de afeto e amor. Tira uma mecha de meus olhos, acaricia minha bochecha e toca meus lábios.

- Eu não vou te deixar, independente da nossa briga ou o que quer que aconteça – promete.

Ah Will, promessas são quebradas.

- Como pode saber? – pergunto inseguro.

Por quê eu estava assim hoje?

- Porque eu te amo, Nico. E sei que nunca vou te abandonar por isso – ele parece passar sua confiança pra mim. Me transmite segurança e otimismo, coisas que não tenho.

- Desculpa por ser assim – suspiro fechando os olhos e apoiando minha cabeça em seu ombro.

- Quando digo que te amo, não é apenas por sua beleza, ou pelo seu sorriso. Eu te amo por inteiro, Nico Di Ângelo. Com suas qualidades, insegurança e pessimismo sobre si mesmo – levanta meu queixo enquanto fala e me obriga a olhar em seus olhos.

- E quando tivermos que enfrentar as perguntas das pessoas? Quando a mídia descobrir sobre a gente? – então ressalto meu maior medo.

Tentara não pensar nisso, mas a ideia era sufocante. Talvez ele não suportasse a pressão e não podia culpá-lo por isso. Ele me olha com carinho, me beijando e espantando meus medos.

- Eu achei que você não se importasse com isso – murmura com um tom divertido.

- Eu não me importo, mas não quero que te pressionem com nada – digo.

Eu podia me fazer de forte e podia dizer que não ligava pra nada, mas eu me importava com o quanto ele suportaria. Will sorri, aquele sorriso lindo que eu amo e odeio ao mesmo tempo.

- Preocupado comigo? Eu aguento a pressão – pisca um dos olhos e isso me faz rir. Depois de alguns segundos, meu receio desaparece. Estava me preocupando à toa.

- Tudo bem, Solace. Vamos assistir alguma coisa – digo sorrindo. Ele assente e então brigamos pelo controle da TV de novo.

No fundo eu sabia que meu medo era ele não me amar, mas era apenas olhar para seu sorriso que eu via o quanto ele me amava. E eu tinha medo dele se cansar de mim, porque ele descobriu que existe coisas melhores que eu. Contudo, não posso deixar de amá-lo e se é isso que ele deseja para nós dois, não posso negar que enfrentaria o mundo pra ficar com ele.