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História Acasos do Destino - Capítulo 48


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Hey demigods! Como vão?
Eu estou muito feliz com o andamento dessa fic e espero que esse capítulo agrade, apesar de ter minhas dúvidas...
Enfim
Boa Leitura!

Capítulo 48 - Capítulo 48


Leo POV

Eu amava curtir os momentos com a minha namorada e odiava quando alguma coisa atrapalhava. Sempre fazia um bico quando acontecia. Dessa vez foi Lucy. Eu não sabia o que pensar dessa garota, ela era um pouco misteriosa e parecia difícil de conquistar sua confiança, apesar disso parecia ser uma pessoa legal.

Calipso sorriu ao celular enquanto falava com a amiga me deixando um tanto enciumado. Chego perto dela e beijo seu pescoço, fazendo-a suspirar.

- Claro, depois você liga? – há uma pausa – Obrigada, Lucy  ela sorri.

- Sobre o que falavam? – pergunto beijando sua nuca e roçando meu nariz em sua pele.

- Hum... A Lucy teve a ideia de fazer uma festa de Halloween – ela se vira lançando os braços pelo meu pescoço.

- Halloween? Com fantasias e tudo isso? – murmuro com os meus lábios sobre os seus.

- Aham – ela move seus lábios devagar e nós iniciamos um beijo gostoso. Sua língua brinca com a minha e ficamos assim durante algum tempo.

Ela encosta a testa na minha quando nos separamos e me dá vários selinhos seguidos. Acaricio seu rosto tocando os seus lábios com o meu polegar.

- Quando vai ser? – pergunto.

- Esse final de semana, eu acho – diz incerta.

- É só pra gente? – ela assente.

- Depois ela vai ligar, então eu vejo – sorri pra mim me dando um selinho.

Nos beijamos novamente até ouvirmos um pigarrear, que faz com que nos separemos um pouco constrangidos. Pleione, a mãe de Calipso e Zöe, nos olhava com um certo sorriso, que eu sabia que me fazia corar. Solto uma risada envergonhada.

- Vamos comer, queridos – sorrio para a minha "sogra".

- Claro – respondo e Caly apenas assente.

***

- Não! – exclamo indignado. Nego com a cabeça efantizando.

- Mas Leo... – tenta.

- Nem pensar Caly, eu não vou usar uma fantasia de elfo – digo com um bico.

- Mas ficaria fofo e combinaria certinho com você – diz pidona piscando os olhos pra mim.

- Não olha assim pra mim – murmuro.

- Por favor – ela faz um biquinho dessa vez.

- Está bem, eu vou – digo derrotado e ela sorri.

- Você vai ficar lindo! Eu prometo – ela me dá um beijo na bochecha, me fazendo sorrir sem evitar.

- Eu te odeio – a puxo pela cintura até meus braços a fazendo sorrir pra mim, com um olhar travesso.

- Odeia nada e sei que vai gostar no final – me dá um selinho rápido – Agora eu preciso começar a fazê-las.

- Você vai costurar? – pergunto admirado e surpreso.

- Vou sim, eu gosto de fazer roupas – fecho a boca percebendo que estava aberta.

Deuses, eu não imaginava isso.

- Você sempre gostou? – pergunto me recompondo.

- Sim, eu e minha mãe ficávamos horas na sala de costura. Já Zöe preferia algo como lutas e esse tipo de coisa, por isso que ela passa tanto tempo com o meu pai – não digo nada, apenas a beijo de leve. Ainda estou surpreso, mas não de um jeito ruim.

Minha namorada era uma garota surpreendente e eu a amava de qualquer jeito que fosse. Sorrio a abraçando e depois a soltando. Então apenas fico observando ela concentrada em tirar medidas para a minha fantasia, isso me fez imaginar que ela amava tanto isso quanto eu gostava de mecânica.

Abro um grande sorriso. Nós não tínhamos nada a ver e tudo ao mesmo tempo, porque eu a amava. Porque nós nos amávamos.

Justin POV

Lucy é linda.

Não aquele estereótipo de corpo perfeito - coisa que ela tem - mas de forma natural e bela. Em qualquer lugar e com qualquer roupa que estiver usando. Seu cabelo está preso em um coque frouxo e algumas mechas caem sobre seus olhos.

Ela sorri pra mim, feliz. Seus olhos brilham com uma alegria infantil e pura, me dirijo até ela a beijando. Lucy veste minha camisa quase sempre agora, então seu corpo é coberto apenas até suas coxas.

- O que foi? – pergunto trazendo seu corpo pra perto do meu e beijando o topo de sua cabeça.

- Eu pensei em fazer uma festa de Halloween, não é legal? – pergunta sorrindo.

Ela está tão feliz. Eu gosto dela assim.

- É sim – e sua animação me contagia. Beijo atrás de sua orelha e esfrego meu nariz em seu pescoço. Ela suspira e se arrepia do jeito que eu amo.

- Justin – geme baixinho. Mordo sua pele levemente.

- Do que você vai vestida? – pergunto repousando meu rosto no vão do seu pescoço.

- Eu não sei ainda – diz acariciando meu cabelo.

- Você já conversou com o seu irmão? – pergunto levantando o rosto para olhar em seus olhos.

- Sim. Nós conversamos, eu não consigo ficar muito tempo brava com ele, na verdade, nunca estive brava, mas aquilo me matou de preocupação – ela suspira. Nos direciono até o sofá e nos sento lá.

- Não sei o que faria se fosse você – murmuro, ela me dá um sorriso triste.

- Eu digo o mesmo – acaricio seu rosto.

- Você quer sair para ver as fantasias? – pergunto pra mudar de assunto.

- Espera, vou ligar pra Caly – ela me dá um selinho, se levanta e se afasta.

Enquanto ela está conversando com a amiga, eu aproveito pra ligar pra Ares. Nós estávamos tentando construir uma relação entre pai e filho, apesar de eu ainda não conseguir chamá-lo de pai.

- Justin – diz quando atende.

- Ares – cumprimento.

- Como vai? – pergunta em um tom moderado e cauteloso.

- Bem, só estava me perguntando como anda as coisas com você – digo. Era estranho, mas eu estava criando um tipo de preocupação com Ares. Acho que tudo que precisávamos mesmo era de tempo.

- Bem também – responde. Então ouço uma voz no fundo dizendo "É do seu serviço de novo?", era uma mulher e eu conhecia aquela voz.

- Espera, minha mãe está com você? – pergunto incrédulo.

- Hãn... – ele resmunga alguma coisa inaudível e suspira em seguida – É uma longa história – diz por fim.

- Hum, sei. Longa história – por algum motivo isso me faz rir. Conhecer Ares me fez perceber que meus pais eram muito teimosos e eu sabia que ainda se gostavam, só não achava que isso aconteceria tão rápido.

- Justin!  me repreende me fazendo rir mais ainda.

- Desculpa atrapalhar aí, tchau pai – me despeço.

- Justin  diz surpreso, então percebo que o chamei de pai. Coro, mesmo sabendo que ele não pode me ver. Mas, de repente, não me sinto incomodado e isso me faz sorrir.

- Está tudo bem, pai – eu não me ressentia mais dele, então não tinha motivos pra mim não chamá-lo assim e, na verdade, eu gostei da sensação que isso me causou. Era um sentimento novo e estranho, mas bom também.

- Tchau filho – sorrio com isso fazendo meu peito se aquecer. Meu pai - era legal chamá-lo assim - estava chocado comigo e acho que eu também estava.

- Tchau, manda um beijo pra minha mãe – brinco e sei que ele deve estar envergonhado. Desligo.

Um pouco depois Lucy volta e se senta ao meu lado, me olhando intrigada.

- Por quê você estava rindo? – apoia a cabeça em meu ombro.

- Ares e minha mãe estão juntos. E eu o chamei de pai pelo telefone – resumo a fazendo sorrir.

- Isso é bom, meu amor – ela me beija carinhosamente.

Lucy achava que agora que eu e meu pai nos conhecíamos, nós deveríamos aproveitar o tempo perdido, ou seja, criar uma relação afetiva e, no fundo, eu sempre soube que ela tinha razão em querer que nos aproximássemos.

Aperto sua cintura com meus dedos e intensifico nosso beijo, fazendo meu estômago revirar como se fosse a primeira vez. Ela puxa um pouco meu cabelo e eu gemo sobre seus lábios, como se nunca pudesse ter o suficiente dela.

- Hum... vamos sair? – pergunta sem fôlego e eu sorrio.

- Claro – mordo seu lábio inferior e o puxo – Minha gatinha – ela sorri e aquilo me deixa feliz. Então eu percebi que tinha todas as pessoas que eu amava e isso era o que me fazia feliz. Sorrio.

Frank POV

Hazel está animada e sorridente. O motivo? Parece que o sexo do bebê da Bianca tinha saído e agora ela sabia que ia ter uma sobrinha, até o nome já tinham decidido: Maria. Em homenagem a mãe deles, então minha namorada estava super contente.

- Oh Frank. Eu vou mimar muito essa garotinha – ela dá uns pulinhos com alegria. Apenas dou risada a abraçando.

- Estou vendo que vai mesmo – beijo sua testa.

- Eu sempre gostei de crianças – diz sonhadora.

- E um dia você terá, não, nós teremos – ela me olha cautelosa, como se avaliasse se eu estava falando a verdade, então sorri.

- Um dia vamos sim – responde olhando nos meus olhos e me abraça escondendo o rosto.

- Bem, mas agora precisamos ir – digo e ela assente.

- É longe? – pergunta e eu nego.

- Não, vai ser rápido – lhe dou um selinho.

- Frank, e se ela não gostar de mim? – pergunta receosa.

- Deixa de bobeira, ela vai te adorar – digo para acalmá-la.

- Mas...? – roubo um beijo dela a calando.

- Mas nada – encerro o assunto fazendo um pequeno sorriso se formar em seus lábios.

***

A verdade é que a viagem demorou um pouco sim, minha vó morava em um lugar um pouco longe dos centros urbanos, digamos. Ela era canadense, quer dizer, nós éramos canadenses, mas ela e meu avô mudaram para NY a muitos anos. Hoje ela morava em um casarão em uma campina aos redores da cidade, que era muito bonito por sinal.

- Frank – ela esconde o rosto no meu peito, envergonhada.

- Vamos Hazel – digo a guiando para dentro da casa.

- Frank Zhang! Você não visita mais a sua vó – ouço a voz dela ao longe, me repreendendo como sempre e isso me faz sorrir.

- Desculpa vovó – digo abrindo um pouco os braços. Ela me abraça rapidamente fingindo que não sentiu a minha falta.

- Jovens – resmunga, então repara na Hazel atrás de mim – E quem é essa garota? – ela dá um olhar cauteloso a nós dois.

- Minha namorada Hazel, Hazel essa é a minha vó – apresento as duas.

- Por quê não me disse que estava namorando? Já não era sem tempo, você precisa de mulheres... – não deixo ela terminar.

- Eu preciso de mulheres fortes na minha vida, eu sei vovó e a Hazel é uma garota forte – sorrio. Hazel cora e sorri pequeno.

- Olá Sra. Zhang – diz acanhada.

- Olá minha garota, venha cá – Hazel vai cautelosamente até a minha vó, que a abraça me fazendo sorrir com a cena.

- Eu vou lá em cima, vó. Já volto – me viro e subo as escadas correndo.

Chego ao meu quarto e uma sensação nostálgica passa por mim. Os mesmos porta-retratos, o mesmo cheiro e a mesma sensação de quando Clarisse e eu passávamos as férias aqui.

Ando um pouco olhando ao redor. Me sento na cama lembrando que faz muito tempo que não venho aqui, onde eu costumava dizer que era o meu porto seguro na terra. Um dia deveria trazer Justin aqui, ele ia gostar, afinal somos irmãos.

Abro a primeira das minhas gavetas e vejo a caixa de madeira entalhada, que viera para pegar. Eu queria dar isso de presente para a Hazel, era uma mini escultura de madeira de um elefante. Lembro que me inspirara nos elefantes chineses e que aquela foi a única vez que fiz alguma coisa artesanal, meu avô me ajudara.

Era especial e eu queria dar pra alguém importante pra mim, mas minha mãe me disse pra guardar - quando tentei dar pra ela -, que um dia eu encontraria alguém mais especial pra dar e ela tinha razão. Eu encontrei. Fazia tantos anos, mas ainda tinha o mesmo valor sentimental pra mim.

Passo os dedos sobre os contornos da caixa e a abro cuidadosamente. Continuava lá, do jeito que eu deixara a tantos anos. Estava perfeito.

Desço as escadas novamente e vejo que Hazel já está conversando com a minha vó. Ela sorri ao me ver, fazendo-me sorrir também. Minha vó me avalia entendendo o que vou fazer.

- Eu queria te dar isso – de repente me sinto corar. Hazel vem até a mim e pega a caixa das minhas mãos, me dando um beijo no rosto.

- Obrigada – agradece sorrindo.

- Abra – me sinto nervoso agora, porque estou com vergonha. Ela abre a caixa e seus olhos se arregalam.

- É lindo – diz pegando a escultura com as mãos.

- Eu que fiz, mas faz tempo – digo constrangido.

- É simplesmente maravilhoso – ela lança os braços ao redor do meu pescoço e me beija com carinho. A puxo pra mim apertando ela contra mim.

- Hum-um – pigarreia minha vó e eu solto a Hazel.

- Ah vó, não estraga o clima – brinco fazendo minha vó revirar os olhos.

- Tenha modos Frank Zhang – me repreende e eu sorrio.

- Obrigada, eu amei – diz Hazel baixinho.

- Que bom que gostou – beijo sua testa.

- Você era menos vagabundo antes, fazia coisas como essa, mas depois que ficou velho não faz mais nada. Nem mesmo me visitar – diz zangada. Sorrio.

- Eu vou vir mais vezes, vovó. Prometo – digo. Eu não ligava para os insultos da minha vó, era apenas o jeito dela.

- E traga Hazel com você, ela agora também é minha neta – impõe, mas parece feliz - ou quanto ela pode parecer - com a minha promessa.

- Se ela quiser – digo.

- É claro que eu quero – diz Hazel me dando um selinho.

A muito tempo minha mãe me disse que quando eu desse essa escultura para alguém seria como se ela ganhasse mais um membro na família. E agora isso fazia o total sentido, acho que ela já sabia que eu daria isso para alguém que eu amasse, e esse alguém é a Hazel.

- Te amo – sussurro.

Percy POV

Acho que não me cansaria de me desculpar com a minha Sabidinha. Meu pedido de desculpas foi incontável e eu sempre poderia sentir o quanto a culpa iria me corroer.

Como eu pude fazer isso com ela?

Com o passar dos dias já estou melhor e ninguém mais toca no assunto ocorrido. Eu liguei para os pais de Rachel, contei o que aconteceu e pedi que cuidassem melhor dela. Eu sabia que ela precisava de amor e não de sermões.

Por quê eu ainda me importava? Ah sim, eu ainda a amo.

Não acho que posso apagar a Rachel da minha vida, muito menos do meu passado, mas o que me surpreende é que não quero esquecê-la. Era uma memória dolorosa? Era, mas também tivemos momentos bons.

Foi então que eu recebi sua carta. Sua letra continuava bonita e caprichosa, e durante a leitura pude ver que pequenos círculos estavam na folha, o que me fazia deduzir que ela tinha chorado ao escrever essa carta pra mim.

"Querido Percy,
Sei que não tenho o direito de te pedir nada, mas se puder gostaria que me perdoasse. Tenho plena consciência do quanto eu te magoei e te machuquei, tanto fisicamente, quanto emocionalmente. Só queria dizer que me arrependo.
Quando eu te conheci, eu achei que você era como todos os garotos, que apenas usam as pessoas e não ligam para os sentimentos das mesmas. Contudo, fico feliz de estar errada. Quando namoramos, foi a melhor coisa que me aconteceu e eu precisei errar muitas vezes pra aceitar que eu nunca te mereci.
E pela primeira vez em muito tempo eu senti como era ser amada. Com você eu podia ser quem eu era de verdade e, de novo, eu errei em me importar mais com a opinião alheia do que com a sua. Eu te traí e quase te matei por puro egoísmo, errei de muitas maneiras com você, mas mesmo assim, você se importou comigo.
Eu não esperava que você ainda fosse pedir aos meus pais para me darem atenção, sinceramente, depois de tudo que fiz eu merecia ir pra cadeia, mas você me deu uma segunda chance.
Quando eu briguei com sua irmã na escola, eu percebi algo. Percebi que você tinha pessoas que se importavam e, por um instante, senti inveja disso. Se puder, peça minhas desculpas para Lucy e Luke, porque eu envolvi eles nessa história toda.
Você, Percy Jackson, foi a primeira pessoa que me amou e a primeira que eu amei, e também a melhor que eu já conheci. Por nenhum momento pense que nada daquilo que vivemos não foi importante, foi, e muito.
Te amar me mudou e tenho certeza que dessa vez foi pra melhor, parei de usar drogas e beber. Vou pra faculdade de Artes que sempre quis e vou tentar seguir a minha vida da melhor maneira que eu puder. Tudo isso que estou te dizendo é uma despedida, porque queria você não sentisse raiva de mim e que minha lembrança não fosse a pior possível.
Se quiser saber, eu nunca te traí sem ser com Luke. Quando fiz isso estava com raiva, porque eu achava que você escondia as coisas e não confiava em mim, mas percebo que não merecia sua confiança.
Sabe, eu fico feliz por você, de verdade. Você encontrou alguém que te ama e que te dá o valor que eu nunca dei. Sua namorada é uma garota esperta, porque ela não deixou você escapar.
Obrigada por tudo, Percy. Eu ainda te amo, mas sei que não fomos feitos pra ficar juntos. Talvez um dia, eu possa encontrar alguém como você encontrou. Enquanto isso, você sempre será a minha melhor lembrança."

Quando termino de ler, sinto as lágrimas silenciosas escorrendo por meu rosto. Não sei exatamente porque estou emocionado, talvez seja o fato de que eu sei agora que não fui apenas um brinquedo pra ela. Que nós significamos algo, e que a garota por quem eu me apaixonara ainda existe.

Oh Rachel, sim, eu te perdoo.

Então percebo que nossa história realmente está terminada. Não tem mais assuntos pendentes ou sentimentos ruins. Ela e eu estamos onde deveríamos estar, em lugares distintos. Não sinto rancor ou raiva, ela se tornou apenas uma lembrança. Alguém do meu passado, de quem guardo com carinho.

***

Estou mais relaxado agora e quero fazer algo por Annabeth. Puxo seu corpo suavemente pra perto do meu e lhe abraço. Beijo o topo de sua cabeça sentindo o cheiro gostoso de seu shampoo. Ela parece ter passado uma borracha nos últimos acontecimentos e se permitia viver o agora e daqui para frente era apenas o futuro.

- Por quê me trouxe aqui? – pergunta olhando pra mim.

Estamos no chalé dos meus pais em Mountauk. Aqui é o lugar perfeito, é especial e simples, do jeito que eu gosto. Estou sorrindo pra ela, porque agora que estamos juntos, tudo parece se encaixar. Me ajoelho aos seus pés.

- Não sei por onde começar, mas quando te conheci foi como se todo o meu mundo tivesse virado de cabeça pra baixo. Eu pensava que sabia o que era amar, mas o que sinto por você é mais do que isso. Você é meu amor, minha vida, meu lar, alguém que eu confio muito e amo. Não tenho palavras pra expressar o quanto você é importante pra mim, então pergunto – respiro fundo e tiro uma caixinha do bolso – Annabeth Chase, você aceita se casar comigo?

Suas mãos estão sobre a boca e ela está totalmente surpresa. Seus olhos arregalados e sua respiração está acelerada. O silêncio está pairando sobre nós e finalmente ela diz alguma coisa.

- Percy... – abro a boca, mas ela levanta a mão me calando – Eu te amo muito e isso pode ser a coisa mais inesperada do mundo, mas apesar disso, eu não sei viver sem você. Então sim, eu aceito – sorrio de ponta a ponta e me levanto. Pego ela em meus braços e a beijo, como se nada mais no mundo tivesse importância.

- Eu te amo, minha noiva – digo quando nos separamos. Deslizo o anel sobre seu dedo e ela sobre o meu. Nos beijamos mais uma vez com calma, não precisamos ter pressa, pois temos a vida inteira juntos.

- Eu te amo, meu noivo – ela sorri – Mas isso não quer dizer que vamos casar agora – ressalta me fazendo rir.

- Claro que não – beijo a ponta do seu nariz – Eu quero planejar isso tudo direito. Podemos fazer o curso preparatório, terminar a faculdade e logo nos casamos, assim já começamos nossas vida juntos.

- Eu gosto da ideia – Annabeth olha em meus olhos e eu me perco em suas íris cinzas – Você é maluco, Percy Jackson – rio alto disso.

- Eu sei, mas sou um maluco feliz – digo sorrindo e ela faz o mesmo.

- Meu Cabeça de Algas – ronrono em resposta e me inclino pra ela. Agora ela era minha, minha noiva, meu tudo, assim como eu era pra ela.

- Minha Sabidinha – e esse é nosso mantra. Enquanto nos chamarmos desse jeito é porque tudo está bem.

Nós estamos bem, porque estamos juntos. Sempre, até que meu coração pare de bater eu vou ser dela. E ela, minha.


Notas Finais


Ahhhhhh
Deuses! Por onde começar?
Own, Caleo é muito fofo e me desculpa, mas não estava com muitas ideias --'
O Justin com o pai foi uma cena muita engraçada hahauahus
Como dizem, as melhores coisas vem do inesperado, ou algo assim
E a vó Zhang? Sorry, mas não lembrava o nome dela
Se vocês acharem, porque eu nem lembro se tinha...
E por fim,
Sobre a Rachel, então...
Eu sabia que não ia conseguir agradar todo mundo com essa parte da história e apesar disso, eu gostei do final dela. Não sei, acho que apesar de todas as burradas ela merecia uma segunda chance, porque ela não fez tudo isso por mal e sim porquê queria ser amada. E finalmente ela entendeu o que precisava fazer, afinal é errando que aprendemos
DEUSES! E ESSE PEDIDO?
Ah gente eu achei tão fofinho o Percy se declarando desse jeito e tudo mais, porque é a cara dele ser imprevisível hauahuss
Ou ele ia demorar demais ou ia ser rápido demais
Foi a segunda opção
Oh, espero que tenham gostado com todas essas emoções ^-^
Amo vocês <3 <3
Até o Próximo!


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