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História Acasos do Destino - Especial - Thaluke e Frazel


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olaaaa

Tudo bom???

Então, está acabando gente. Mais dois caps e essa fic acaba, então se tiverem algo pra me dizer, façam isso agora huahauauau

Boa Leitura!

Capítulo 56 - Especial - Thaluke e Frazel


Thalia POV

A luz do computador se iluminou com um blipe característico. Meus olhos foram diretamente para o canto da tela, esperando ansiosamente que o tempo passasse mais rápido. Bagunço meus cabelos curtos, impaciente.

Tomo um gole do meu suco de uva e espero por mais alguns minutos. Talvez eu estivesse sendo dramática demais ao dizer que já estava morrendo de saudades de Luke. Quer dizer, era o seu trabalho e eu já estava acostumada com isso. Mas dessa vez a situação era diferente, era importante demais para que eu esperasse até sua volta pra contar. Não podia me conter.

Penso em Annabeth, e sei que estarei como ela daqui a pouco tempo, o que faz um sorriso se abrir em meus lábios. Eu podia ser direta, louca, impaciente, teimosa e muitos outros adjetivos. No entanto, tinha um desejo que eu guardava apenas pra mim e para Luke. O desejo de ser mãe.

Secretamente eu sempre sonhei em ser mãe, em cuidar de uma vida que surgisse de mim, e embora soubesse que seria difícil, ainda sim eu queria um serzinho correndo por aí e me chamando de mamãe. Talvez fosse por isso que sempre cuidei das pessoas ao meu redor, talvez inconscientemente eu sempre nutrira esse sonho.

Levo as mãos até a barriga, tentando senti-lo, embora saiba que não posso. Ainda é muito pequeno pra se mexer, mas eu queria. Queria poder dizer que já o sinto dentro de mim. Estou tão envolvida em meus pensamentos que apenas ouço quando a tela solta um barulhinho. Dlim. Luke aparece na tela, os cabelos molhados e o sorriso nos lábios. Inevitavelmente, sorrio também.

- Oi minha linda – acena carinhosamente.

- Oi meu amor – digo em tom moderado. Mesmo depois de casados, é difícil eu chamá-lo assim abertamente. Tem coisas que não mudam.

Luke sorri ainda mais, os olhos brilham de contentamento. Ele pisca um dos olhos, fazendo-me rir de leve.

- Você parece feliz – diz observador.

Oh, você não tem ideia.

Era incrível como, mesmo longe, ele conseguia me conhecer tão bem. Conseguia saber o que eu sentia apenas com um olhar, o que era totalmente incrível.

- Eu estou, Luke – digo e sei que meus olhos estão brilhando, como quando ele se declara pra mim.

- O que aconteceu? Queria poder estar aí pra partilhar de sua alegria – diz decepcionado.

Era apenas duas semanas longe um do outro e já se passara uma. Eu sentia sua falta, queria poder pular em seus braços e rir de felicidade, mas me contentava apenas com um sorriso dele. Por enquanto.

- Você vai ter tempo de aproveitar dessa felicidade pelo resto da vida – digo sorrindo, sem me importar de ter ficado brega a minha frase.

- Como assim? – pergunta confuso. A cabeça tomba de lado em gesto fofo e isso me faz imaginar se nosso bebê vai ter essa característica.

- Eu fui no Will ontem – começo em tom calmo – Fizemos exames de rotina, então eu comecei a vomitar. Will achou estranho e fizemos mais alguns testes. Luke, eu estou grávida – digo de uma vez esperando sua reação.

Ele arregala os olhos, sua boca se abre com a surpresa e ele tenta falar algumas vezes, mas nada sai. Seu espanto dura uns dez segundos, até que ele sorri e seus olhos ficam molhados. Sinto meus próprios olhos ardendo.

E apenas nossos sorrisos bastam pra dizermos tudo o que queremos.

***

Passaram-se algumas semanas e os hormônios da gravidez me deixaram instável, então era como se eu vivesse constantemente de TPM. No dia em que ele chegou, eu chorei. Depois briguei com ele. E estamos nisso desde então.

- Vem cá princesa – ele me puxa pra seus braços, aconchegando-me em seu carinho. Seu corpo é quente e me deixa confortável.

Estava mais carente nesses últimos dias, como uma gata no cio. Toda hora o abraçava e queria carinho. Dormíamos abraçados toda noite, comigo agarrada a ele como se ele pudesse fugir.

- Desculpa – soluço.

De novo.

- Está tudo bem. É apenas a gravidez, linda – diz colocando o nariz em meu cabelo. Sinto seu nariz em meu couro cabeludo.

- Mas eu estou te dando trabalho – digo escondendo meu rosto em seu peito nu e sentindo seu cheiro. Inspiro e expiro várias vezes, parando as lágrimas.

Realmente, nem eu estava me aguentando com isso tudo. Quando estava no trabalho, às vezes ligava pra Luke querendo vê-lo e ele ia apenas pra me abraçar. Ele tinha passado a fazer viagens apenas dentro do país, para que pudesse ficar mais tempo comigo. E eu sabia como isso estava o deixando cansado.

- Eu fico feliz de poder cuidar de você – diz me apertando um pouco mais em seus braços.

- Não sei, Luke. Acho que não sei lidar com a gravidez direito, não era assim com minhas primas – digo baixo.

Talvez eu achasse que fosse mais fácil, ou algo assim. Mas não mentira, com minhas primas parecia tão mais natural. Comigo é como se não encaixasse direito, como se eu não tivesse nascido pra ser mãe. Ou talvez fosse apenas os hormônios da gravidez que estavam mexendo com a minha cabeça.

- Shiuuu. Você é maravilhosa – ele apenas me beija com carinho.

Então eu sinto. Um pequeno movimento dentro da minha barriga, um pequeno chute suave. Sorrio com lágrimas dos olhos, animada.

- Chutou! Ela chutou, Luke! – digo feliz me afastando um pouco dele.

Ele sorri colocando a mão em minha barriga. E de novo. Bem suavemente ela chuta.

- Ela está concordando comigo, não é bebê? A mamãe anda insegura que não é boa o bastante, mas ela é, não é? Ela é maravilhosa e nós a amamos, certo? – pergunta falando agora ajoelhado ao meu lado.

E como resposta a sua pergunta, ela se move novamente. Como se realmente concordasse. Isso me faz querer chorar de novo, mas de felicidade.

- Vem cá – diz sorrindo com os braços abertos.

Jogo-me em seu abraço, chorando feliz. Meu coração se aqueceu com um sentimento que apenas uma mãe e um pai poderia sentir. Um sentimento forte e bom. Eu os amava, mesmo que soubesse que seríamos diferentes.

Luke era tão calmo e paciente comigo, parecia que as coisas pra ele eram tão mais fáceis. E sua calma me deixava mais calma também. Ele olhou nos meus olhos e me beijou. Com amor e carinho.

Ali, naquele instante, tive certeza que seríamos uma família feliz. Porque ele estava ali por mim e por nossa filha.


Frank POV

Naquela manhã de domingo eu queria que tudo ficasse perfeito. Era o nosso primeiro aniversário de casados e eu desejava que pudesse preparar alguma coisa especial para esse dia. Sorrio pensando em como a amo e em como gosto de estar ao seu lado.

Quando estou tentando arrumando uma bandeja de café da manhã, me lembro de Leo. Nós éramos os deslocados aonde íamos - acho que foi assim que nos tornamos amigos -, e era por isso que nos tornáramos tão inseguros quando nos apaixonamos. Mas era fato, elas nos tornaram melhores do que éramos e nos fazem muito felizes.

"Ah cara, depois daquele dia eu percebi que não podia mais ser tão inseguro. Precisava dar tudo o que ela merecia". Lembro de sorrir e de bater em suas costas levemente.

Contudo, aquilo me fez pensar e refletir. Também não podia ser inseguro, não podia ser assim com Hazel. Foi quando a pedi em casamento. Ainda demorou um tempo pra nos casarmos, mas eu não podia estar mais feliz.

Termino de arrumar as coisas e caminho até o quarto, esperando que ela ainda não tenha acordado. Sorrio quando vejo ela abraçada ao travesseiro, uma mecha caindo sobre seu rosto. Coloco a bandeja em cima do criado-mudo e sento ao seu lado, começando a acariciar suas costas.

- Hazel, minha linda. Hora de acordar – sussurro docemente.

Ela demora alguns segundos pra abrir os olhos, então sorri pra mim com carinha de sono.

- Bom dia.

- Bom dia, pequena.

Beijo sua testa e pego a bandeja, trazendo ao seu colo. Seus olhos dourados brilham carinhosamente.

- Feliz aniversário de casamento – digo sorrindo.

- Feliz aniversário – diz me dando um beijo doce.

Ela apoia a cabeça em meu ombro enquanto comemos, os movimentos ainda preguiçosos. Tomo cuidado de não comer nada que contenha leite, para não passar mal depois. Depois faço carinho em suas costas.

- Bryan nos chamou para jantar na casa deles hoje – comento.

- Nico vai? – pergunta ainda aconchegada em mim.

- Acho que não, mas Maria sente saudades de você.

Hazel sorri.

- Eu também sinto. Aquela pequena está crescendo tão rápido – diz com nostalgia.

Apenas concordo com a cabeça.

- O que quer fazer hoje, meu amor? – pergunto enquanto ela se levanta pra trocar de roupa.

- Não sei. Podemos sair para almoçar – sugere.

- Pode ser – digo me levantando e a beijando – Comida italiana?

Seus olhos brilham e ela sorri.

- Sim!

***

Sua mão pousa na minha enquanto conversamos sobre banalidades. Hazel está com o cabelo preso por dois grampos, não deixando que seus cachos caiam sobre seu rosto. Sua roupa é simples, mas pra mim ela está totalmente perfeita.

O restaurante está meio agitado, as pessoas vêm e vão com rapidez. O cheiro de massa preenche o ar e por hoje poderei comer o que quero, afinal tomei um antialérgico. Sorrio.

- Você fica tão lindo sorrindo.

Dou risada. Meus olhos pequenos se fechavam toda vez que eu sorria e Hazel achava isso extremamente fofo.

- Não mais que você – elogio.

- Você é um fofo, mesmo depois que casamos – diz divertida.

Apenas beijo sua mão em resposta.

Obviamente não tínhamos um casamento perfeito, afinal quem tinha? Meus irmãos também disseram que às vezes rolam brigas, seja por uma coisa ou outra. Então, como poderíamos ser diferentes?

O segredo era tentar passar por cima das brigas, mesmo que elas aconteçam muito ou pouco. O amor tem que passar por cima disso, caso contrário nosso casamento não iria durar. Até meu pai dizia isso, afinal ele e Sofia estavam juntos, embora seja engraçado vê-lo apaixonado.

- Eu tenho um presente pra você – digo pegando algo do meu bolso.

- O quê? – seus olhos ficam mais brilhantes.

- Isso – pego seu braço e coloco a pulseira nela.

- É linda, Frank. Obri...

- Espera e isso – coloco um relógio de bolso em sua mão.

Hazel me olha confusa, como se não entendesse por que eu tinha lhe dado aquilo. Aquele relógio era do meu avô e eu queria dar a ela.

- Se for pra mim parar de me atrasar... Frank, eu disse que ia tentar e...

- Não é por isso – interrompo.

- Então por quê? – ela fica confusa de novo.

- É um símbolo, Haz. Não importa o quanto você demore e se atrase, eu estarei lá te esperando. Sempre – digo como se fosse uma promessa, um juramento.

Ela sorri com minhas palavras, entendendo o significado delas. Não importava o quanto a gente brigasse, estaríamos sempre dispostos a nos desculparmos, porque nos amávamos.

- Eu te amo.

- Eu te amo – repito.

***

Chegamos na casa de Bia no horário. Logo minha esposa foi ajudar a irmã com sei lá o quê, enquanto eu e Bryan ficamos com Maria na sala.

- Tio Fai, me ensina a lutar? – pergunta a pequena se sentando no meu colo.

- Por que você quer aprender a lutar, princesa?

- Porque tem uns meninos lá na escola que não deixam eu e minhas amigas jogarmos futebol com eles, então eu queria aprender a lutar pra poder jogar bola – diz como se isso fizesse todo o sentido do mundo.

- Sabe o que faz? – ela nega com a cabeça – Propõe um desafio a eles, se vocês jogarem com eles e ganharem, então eles vão ter que deixar vocês jogarem. Eu sei que você consegue – digo a fazendo sorrir.

- Eu vou pedir pro Ben me ajudar! – diz animada.

- Pede sim. Ele é um ótimo jogador, vai te ajudar a ganhar desses meninos chatos – concordo sorrindo da animação dela.

- Vou lá falar com a mamãe – então ela sai correndo atrás de Bia.

- Você será um bom pai – diz Bryan sorrindo pra mim.

- Só tento fazer a coisa certa – dou de ombros.

- Eu já estava desistindo de tentar fazê-la mudar de ideia. Só espero que ela ganhe – comenta.

- Maria é nova e esperta. Vai conseguir, além que essa menina não dá ponto sem nó. Não vai jogar sem ter certeza que vai ganhar – digo rindo.

- Ela me lembra tanto a Bia. As duas são espertinhas, são as mulheres da minha vida – diz com um brilho nos olhos.

- E você é o homem da vida delas – digo batendo de leve em suas costas.

- Provavelmente serei um pai ciumento – brinca.

Rimos.

- Venham jantar! – escuto Bia chamar.

Caminho até Hazel e beijo sua testa antes de me sentar a mesa. Aquela era minha família e eu estava feliz com ela.


Notas Finais


Gente, não achei que ficou muito bom, mas... Estava meio sem criatividade, mas tentei ao máximo fazer algo legal

Olha que fofos!!!! Thalia vai ter uma menina u.u

Luke calmo como sempre e ajudando a esposa ^^

E o Frank com a Hazel? Tão fofinhos!!!!

E eu queria dizer uma coisa: eu vou continuar minha outra fic Percabeth. (Aleluia!) Então eu ficaria muito feliz se alguém desse uma olhadinha. Acho que vou postar o cap hoje, estou ansiosa por essa história!!! Além que não consigo ficar muito tempo sem Percabeth em minha vida u.u

Beijos no <3 e até o próximo


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