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História Accidentally in Love - Presentes


Escrita por: Shei

Notas do Autor


Olá pessoal.

Peço desculpa pela demora, mas a vida de final de semestre está uma loucura. Além é claro, do próprio dia a dia que as vezes ficam mais complicados do que deveriam.

Prontos para verem a reação de Regina?

Espero que gostem...

Capítulo 90 - Presentes


Regina olhou para os olhos verdes lacrimejantes e pensou em tudo que tinham passado juntas para chegarem nesse momento. Desde a primeira conversa sobre filhos, a confissão de Emma sobre não se sentir capaz de ser mãe, a primeira separação, o recomeço em Boston, a proposta da loira de terem um cão para treinarem, a volta para Storybrooke, o pedido de casamento, a segunda separação, a reconciliação, o momento em que Emma falou que gostaria de ser mãe, o casamento e a vida que tinham construído lado a lado. A morena sentiu seus próprios olhos encherem de lágrimas, abrindo um sorriso emocionado.

– O que foi que você disse? – Regina olhava com profunda admiração para a sua esposa, apertando seus braços em volta da loira e puxando-a pela cintura para mais perto. – Por favor, diga de novo.

– Eu quero ter o nosso filho, Regina. – Emma deu um sorriso iluminado, deixando algumas lágrimas escaparem de seus olhos, uma mão apoiada no ombro da morena e a outra massageando carinhosamente o pescoço de sua esposa. – Eu sinto que chegou o momento de sermos mães. Eu amo você mais que tudo. Amo a nossa vida de casadas. Sinto o nosso relacionamento cada vez mais forte e especial, por isso quero dar o próximo passo, quero viver essa jornada grandiosa junto de você, meu amor.

– Emma... – Regina tinha a expressão de pura felicidade em seu rosto, mesmo com algumas lágrimas transbordando de seus olhos. – Você tem certeza disso, meu anjo?

– Sim, eu tenho. – Emma concordou com a cabeça, sorrindo com confiança para a sua esposa, soltando o seu pescoço e fazendo carinho na bochecha da morena. – Chegou a hora de termos o nosso bebê.

Regina deu o sorriso mais lindo do mundo, segurando a mão que acariciava seu rosto, plantou um beijo nela e a repousou em seu ombro, trazendo o rosto da loira para mais próximo do seu e iniciando um beijo carregado de sentimentos e significados. Um beijo que transmitia todo o amor, carinho, companheirismo e aconchego que existia entre elas. Toda a devoção e gratidão que sentiam por terem uma a outra. O beijo foi lento e longo, parecia que o tempo havia parado e não existia nada além das duas e a neve caindo por seus corpos unidos.

– Então vamos ter um filho. – Regina sussurrou ao encerrar o beijo, encostando suas testas, ambas sorrindo amplamente. – Eu esperei tanto por esse momento, esperei tanto que você estivesse pronta e realmente quisesse ter um filho. Eu me sinto abençoada demais por ter você em minha vida, por você ser a minha vida.

– Eu realmente quero, meu amor. – Emma suspirou feliz. – Faz algum tempo que eu tenho pensado bastante nisso. Sinto que estamos prontas para termos uma extensão do nosso amor, pois nosso filho ou filha será exatamente isso, uma extensão de todo o amor que sentimos e nutrimos.

– Eu concordo plenamente contigo. Nosso bebê será o fruto do nosso amor. O mais belo e perfeito complemento em nossa vida. – Regina deu um beijo no nariz da loira e olhou para cima, admirando os flocos de neve caindo. – E salve os milagres de natal! Mas acho melhor entrarmos agora, antes que esse milagre acabe nos transformando em picolés humanos. Olhe lá o Toby, ele se escondeu na varanda.

– Cachorro esperto. – Emma riu, olhando para o cachorro deitado no tapete, na frente da porta principal. – Vamos entrar sim, ainda temos presentes nos esperando embaixo de nossa árvore de natal.

– Eu já recebi os dois melhores presentes do mundo. – Regina deu um selinho na loira. – Você e o nosso futuro bebê.

– A recíproca é verdadeira, meu amor. – Emma sorriu e entrelaçou seus dedos aos da morena, caminhando até a entrada de casa, aonde Toby já se levantou abanando o rabo. – Fugindo da neve hein? – A loira soltou a mão da esposa, se abaixando e espanando a neve de cima do cachorro.

– Você queria tanto um dálmata, está aí. – Regina apontou para o cachorro que tinha a pelagem toda preta, apenas com a ponta do rabo branca, que estava agora com flocos de neve espalhados pelo corpo. – Não são pintas, mas ele parece manchado agora, praticamente um dálmata natalino.

– Ah, sim. – Emma riu, ainda espanando o resto de neve de cima do cachorro. – Igualzinho um dálmata.

– Com você estragando as novas manchinhas dele fica difícil. – Regina falou revirando os olhos. – Assim ele deixa de ser um dálmata natalino.

– Ele pode ser o Toby natalino, se você insiste tanto. – Emma terminou de tirar os flocos de neve de cima do cachorro e levantou, negando com a cabeça e sorrindo. – Praticamente um dálmata?

– Estava parecido. – Regina deu de ombros. – Você que estragou a nova fantasia dele. Não parou para pensar que talvez essa fosse a intenção dele? Ele podia querer estar vestido apropriadamente festivo para o natal.

– Oh, me desculpe. – Emma fingiu arrependimento. – Eu não pensei nisso. Da próxima vez eu pergunto para ele, antes de possivelmente estragar a fantasia dele.

– Basta ter isso em mente. – Regina sorriu para a esposa e abriu a porta de casa, dando passagem para a loira entrar primeiro, mas Toby se apressou e entrou correndo na frente das duas. – Esse abusado nem sabe ser cavalheiro. Não ensinamos para ele que primeiro são as damas e depois o pulguento da casa?

– Essa lição deve ter sido extraviada. – Emma respondeu entrando na casa, sendo seguida pela morena.

– Vamos torcer para sermos mais bem-sucedidas na educação de nossos filhos. – Regina tirou o sobretudo, pendurando-o no cabide do hall da casa.

– Filhos? – Emma arqueou a sobrancelha, enquanto tirava seu cachecol e sobretudo para colocar no cabide. – Eu não me lembro de falar no plural.

– O plural ficou por minha conta. – Regina piscou para a loira. – E não se esqueça que a tua sogra quer netos, exatamente no plural.

– Ela que peça para o Killian então. – Emma deu de ombros, seguindo a morena até a sala de estar. – Assim fica no plural.

– Ah, mas ela vai pedir, não tenha dúvidas disso. – Regina sorriu, enquanto acendia a lareira. – O lema de Cora Mills nesse assunto específico é quanto mais, melhor.

– Devidamente anotado o desejo de minha sogra, agora eu posso saber de qual a posição de minha esposa sobre isso? – Emma questionou, abraçando a morena pela cintura. – Qual o lema dela nesse assunto específico? 

– Eu particularmente não me oponho a ter mais de um. – Regina sorriu, enlaçando o pescoço da loira com seus braços. – Mas apenas se você quiser também. No momento eu estou mais interessada em planejar o nosso primogênito, sendo ele, filho único ou não.

– Eu acho que é mais sábio. – Emma sorriu. – Um passo de cada vez.

– Sempre. – Regina beijou a esposa, encerrando com múltiplos selinhos. – Vamos abrir os presentes?

As duas mulheres sentaram no tapete felpudo cinza na frente da lareira, prontas para iniciarem as trocas de presentes. Regina entregou os presentes da loira primeiro, um blusão de cashmere branco, um livro de suspense e uma pulseira de ouro branco com um coração de pingente. Emma se encantou pelo blusão, sentindo a maciez do tecido. A morena sorriu ao ver os olhos da esposa brilharem ao ler a sinopse do livro, visivelmente entusiasmada com o tema do livro. Regina pediu licença para colocar a pulseira no pulso da loira, que estendeu a mão prontamente para isso. A pulseira era lindíssima, causando um sorriso enorme nos lábios cor de rosa, ao admirar a joia em seu pulso. Emma beijou a esposa em agradecimento pelos presentes, alegremente anunciando que era sua vez de entregar os presentes de natal. Regina abriu o primeiro presente, uma edição rara de um de seus livros preferidos, admirando o livro em suas mãos fascinada pela nova adição a sua coleção de livros. O segundo presente era um par de brincos de prata, que a morena adorou, tirando os brincos que estava e colocando os novos no lugar. Emma estendeu o último pacote de presente para a esposa, que ao abrir, rapidamente olhou para os olhos verdes que lhe observavam com expectativa, sorrindo lindamente. Era um par de sapatinhos de lã na cor vermelha, Regina sentiu seus olhos marejarem, puxando a loira para um abraço apertado.

– Existe uma lenda cigana, que diz que cada bebê escolhe um casal para ser seus pais. Mas houve um bebê que estava muito indeciso se faria a escolha certa para a sua felicidade. Então uma mestra com poderes especiais apareceu e colocou a mão em sua cabeça, lhe dizendo para ter confiança, que para que a sua vida na terra fosse tranquila, ela enviaria um amuleto sob a forma de presente, garantindo a sua saúde e felicidade. O primeiro presente que esse bebê recebeu foi um par de sapatinhos vermelhos, que ele usou e guardou para sempre, assegurando tudo que a mestra havia lhe prometido. – Emma explicou, retribuindo o abraço de sua esposa. – E é isso que eu espero para o nosso filho.

– Emma, é uma lenda incrível, eu amei.  – Regina soltou o abraço e olhou para a sua mulher. – E esses sapatinhos são lindos, imagina o nosso bebê com ele nos seus pezinhos gordinhos.

– Vai ser divino. – Emma sorriu, recebendo um beijo de tirar o fôlego como agradecimento.

– Eu amo você, minha preciosa. – Regina sorriu e acariciou a face da loira. – Obrigada por fazer a minha vida ter sentido, obrigada por tornar tudo maravilhoso ao seu lado. Eu te amo tanto.

– E eu amo você. – Emma suspirou, afagando a mão que fazia carinho em seu rosto. – Eu que agradeço por ter você em minha vida, por me ensinar o que é amor de verdade. Por me mostrar o quanto pequenos gestos importam e me fazer sentir amada e protegida. Te amo cada dia mais e vou amar pelo resto da minha vida.

As duas sorriram uma para outra, iniciando outro beijo cheio de significados e promessas. Passaram boa parte do resto da noite conversando e planejando o futuro filho. Emma garantiu que gostaria de engravidar e passar por todo o processo de gerar o bebê delas, ao que Regina não poderia concordar mais, era um sonho sendo realizado da melhor forma possível. Entre planos e risadas, acabaram rolando pelo tapete e iniciando beijos mais possessivos e vorazes. Os beijos esquentaram e as roupas foram eliminadas, com as mãos explorando e contemplando uma o corpo da outra. Fizeram amor, entrando madrugada adentro, com declarações ao pé do ouvido e sensações de plenitude. Se amaram da forma que queriam, demostrando todos os sentimentos que habitavam em seus corações, que muitas vezes pareciam baterem sincronizados um com o outro. Era a melodia do amor.


Notas Finais


Gostaram?
Me contem seus pensamentos.

Até o próximo capitulo.
Tenham um ótimo final de semana.
Beijos e abraços


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