História Aceite meu amor - Meu hyung

Parado, olhando através da janela de vidro de seu escritório, bebericando em sua xícara de café, assim que ele estava agora. Eu olhava para ele com admiração, meu hyung é tão bonito e talentoso. Foi ele que aceitou me contratou mesmo com poucos cursos, ele que me ensina tudo que preciso para crescer nessa empresa, mas eu quero apenas ficar ao seu lado, sendo seu secretário, para mim ja é o suficiente.

- Hyuk por favor, ligue para Hongbin e peça para ele informar a Taekwoon sobre o jantar com os sócios.

Acenti e disquei o número do ramal do escritório do outro andar. Hongbin atendeu depois de três toques, informei tudo que me foi passado e desliguei. Não gosto nenhum pouco desse Taekwoon, mesmo sabendo que esse casamento é de fachada, ele maltrata o meu hyung pelo simples fato de não querer ter casado.

- Hyuk, vem almoçar comigo? - perguntou com um sorriso angelical.

- Claro Hakyeon-hyung - acenti feliz, arrumando todos os papéis ao lado e o seguindo - Para onde vamos? - perguntei ao chegar no estacionamento.

- Não sei, me surpreenda - me entregou as chaves do carro e entrou no banco de passageiro.

Entrei no carro e sorri ao vê-lo encostado ao banco bem relaxado, liguei-o e o conduzi até um restaurante moderno no centro da cidade. Por mais engraçado que seja, ele se sentia confortável nos lugares onde eu o levava.

- Hum.. é bonito - bagunçou os meus cabelos e eu corei - Boa escolha baby Hyuk - deu uma piscadela e me puxou para dentro.

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O almoço foi calmo, ele não estava para conversar, seu semblante era triste e pensativo, talvez eles tenham brigado ontem à noite, ou hoje de manhã. Que raiva desse homem! Como ele pode magoar alguém com o Hakyeon?

- Você terá que ir sozinho!

- Taekwoon como você quer levar essa porcaria de casamento a frente se nem ao menos me acompanha nos trabalhos?

- Eu não queria me casar, então resolva só!

- Você só olha para o próprio umbigo, eu também não queria me casar, inferno! Mas pelo menos eu tento ter uma convivência saudável!

Eles estavam nessa discussão a 10 minutos, e eu estou aqui de nariz torto escutando como se não fosse nada. Ossos do ofício, SangHyuk.
Majestade saiu do escritório batendo a porta, deixando um Hakyeon choroso para trás. O hyung está sensível, esperando um filho desse crápula, mas o "crápula" não sabe, mas não tem como esconder para sempre.

- Hyung, você está bem? - perguntei ao me aproximar dele - Quer uma água?

- Tudo bem Hyuk, não precisa disso.

- Você vai ter contar para ele.

- Para ele me exibir como prêmio até a criança nascer e depois começar a me maltratar de novo? Não, obrigado. Estou bem assim, vou dar um jeito.

- Vou cancelar o jantar de hoj...

- Não! Eu tenho um compromisso, mesmo que ele não se importe - sentou na cadeira giratória e respirou fundo - Ligue para o sr. Jung, ja que o filho dele não quer trabalhar, ele terá que ir comigo.

Acenti mais uma vez e corri para o telefone. O pai de Taekwoon concerteza vai força-lo a acompanhar o hyung, mas, eu só recebo ordens. Transferi a ligação assim que ele atendeu e mais uma discussão foi iniciada. No final o senhor Jung aceitou ir no lugar do filho. Casamento de fachada é uma merda.

- Han SangHyuk, no que tanto pensa? - ele perguntou olhando para mim, estava sentado na cadeira em frente minha mesa - Esqueça Taekwoon.

- Eu.. eu quero cuidar de você hyung - ele baixou o olhar e se retraiu um pouco na cadeira - Por favor, quero ser alguém especial para você.

- Sabe que não posso.

- Por quê não? Ele mesmo te trai com o secretário dele e você se prende a esse contrato?

- Eu não sou igual ao Taekwoon!

- E nem eu igual ao Hongbin! - me levantei, caminhei até ele, o fiz levantar e encarei seus olhos. Por mais engraçado que seja, ele é alguns centímetros menor que eu, me fazendo olhar para baixo - Eu amo você, só quero uma chance - beijei seus lábios. Ah que sensação maravilhosa - Eu só quero você.

- Hyuk... - sussurrou, mas o puxei para um novo beijo - Não posso, não podemos, você é só um garoto, precisa viver, eu tenho uma vida complicada demais, por favor não repita isso - olhava para todos os lugares meno para mim, ele se afastou um pouco, pegou seu paletó e se encaminhou para a saída - Entenda, você é novo, não deve se prender a alguém como eu.

- Por que não? Eu amo você.

- Não, não ama, esqueça isso SangHyuk!

Terminou de falar, tremendo em nervosismo e saiu. Me joguei na cadeira tocando meu lábios e sorrindo. Você pode não acreditar hyung, mas eu vou provar que sou bom pra você, que mereço receber seu amor.