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História Finding and Uncovering (Hiatos) - Do outro lado da porta


Escrita por: laey

Notas do Autor


Oiiee amores, tudo bem?

Vou confessar uma coisa para vcs... Esse foi o capítulo mais complicado de se escrever, pqp! Não sei se foi pela minha inexperiência em romances ou o quê, só sei que fiz esse capítulo com tantos começos diferentes, tantos esboços que mds. Mas graças ao deus Lax deu tudo certo 😂

Kissus da larybakachan e boa leitura ⚡

Capítulo 7 - Do outro lado da porta


Fanfic / Fanfiction Finding and Uncovering (Hiatos) - Do outro lado da porta

Mirajane não conteve a animação, mesmo estando um tanto afastada da provável pessoa que possivelmente era o seu irmão. Seus olhinhos azuis brilhavam tão intensamente que se alguém passasse ao seu lado, poderia até mesmo perder o foco para admirá-la. Ela não ligou muito para Evergreen que estava uns poucos metros atrás de si, e os remungos que conseguia escutar vez ou outra, só demonstravam o quanto a amiga estava inconformada com essa sua escapulida. Mas ela não podia parar no meio do caminho e explicá-la o motivo, até porque mais tarde ela mesma descobriria.

Demorou menos do que Mirajane admitiu. "Devia ser a saudade" E mesmo acostumada em abordá-lo todas as vezes que se encontrava em casa, Mirajane o interrogou um pouco acanhada. Inclinou a cabeça para cima devido a diferença considerável de altura, e com o seu sorriso hospitaleiro, esperou pelo seu reconhecimento. 

"Elfman, é você mesmo?"

Não era o seu intuito deixar o seu irmão desconfortável. Parecia que ele tinha visto um fantasma, o que só fez mais e mais gotas de suor escorrerem pelas suas têmporas. Mirajane não iria fingir, isso já estava deixando-a preocupada, e pior, se tinha sido o motivo que havia o abalado desse jeito. Enquanto Mirajane franzia as sobrancelhas, no mesmo instante em que reunia coragem para interrogá-lo mais uma vez, Elfman tinha sido mais rápido, surpreendendo-a.

"Ever..."

Será que ela tinha ouvido coisas ou foi isso mesmo que ouviu? Seu irmão então conhecia Evergreen? Mais que ótimo-

"M-Mira, o que ele está fazendo aqui-i?" Mais uma vez a surpreenderam, porém de um jeito lamentável. A albina virou-se de costas na direção da voz um tanto arrastada de Evergreen. Provavelmente estava assim pelas lágrimas, mas por que mesmo ela estava chorando? 

"Ever... O que foi?" A branca não gostava de ver as pessoas tristonhas. Aquilo abria um buraco em seu coração, independente se era uma criança, um adulto ou um idoso que nunca conversou na vida. E se pudesse como agora, daria-os apoio. "O porquê dessa pergunta, Ever?" Acomodou-se ao seu lado na calçada, e afagou os seus ombros esperando acalmá-la. Por que Evergreen se tornou tão frágil de uma hora para outra?

Ao mesmo tempo em que esperava alguma reação vinda de Evergreen, que estava acanhada no chão, expressando o branco, a mente de Elfman estava completamente preta. Pela dor, culpa, remorso, com uma pitada de lembrança e saudades. Mas a irmã não sabia que seu irmão sentia tudo isso por dentro. Assim, para ela, seu rosto não havia expressão, nem um piscar.

Ouviu passos encolhidos vindo em direção aonde estava com os braços ao redor do pescoço de Evergreen. Ela presenciou quando sua amiga se deu conta de quem estava chegando, e automaticamente começou a arrastar o seu corpo para trás, não ligando que no caminho amassava algumas de suas sacolas. E isso deixou Mirajane além de triste, confusa. Por que ela estava fugindo de Elfman, o que o seu irmão havia feito de tão ruim?

Meu Deus! São tantos porques e tão poucas respostas.

Rastejou uma das mãos no chão, sentindo pedrinhas grudando em sua palma. O que só mostrou que ela também estava suando com toda aquela situação. A albina se desconcentrou quando foi desgrudá-las de sua mão, pois logo quando o ia fazer, um silêncio havia se estabelecido naquele momento em que estava "no mundo da Lua".

"Saí daqui, Elfman" A morena murmurou enquanto tentava apanhar as suas compras que tinham caído em um momento de descuido. Mesmo ignorando Elfman que vinha sendo prestativo aos olhos de Mirajane, já que ele também estava a ajudando a pegar as que sobraram do chão. Mas na visão de Evergreen, aquilo estava sendo uma tortura emocional.

"Me desculpa, me desculpa, me desculpa..." Ele murmurava para ela de volta, não tendo coragem de encará-la. Ele sabia que Evergreen nunca mais olharia em sua cara outra vez. Ela nunca teria paciência em escutar os seus lamentos, nem mesmo quando estavam juntos ela tinha.

Mirajane havia se aproximado deles o suficiente para ver o momento em que acidentalmente os seus dedos haviam se tocado. Ever parou na rapidez e na agilidade que utilizava para pegar todas as suas coisas, enquanto Elfman a encarava de cima, prendendo a respiração, com os corpos cada vez mais próximos.

"Eu prometi a mim mesma que eu nunca, em hipótese alguma, o encontraria outra vez" Ignorou o rubor que aflorou em suas bochechas, e prosseguiu, mantendo o baixo tom de voz.  "Então respeite essa minha decisão".

"Por favor..." Sem ser de forma rude, envolveu os dedos em seus pulsos finos para conservar a sua presença. Quando ele poderia encontrar com ela novamente? Depois disso, menos ainda.

"Eu já disse que eu não quero te ver nunca mais!" Com os olhos vermelhos de raiva e de choro, inconscientemente Evergreen transferiu um tapa na lateral do rosto do maior. E com um misto de fúria e de dor, se despediu olhando no fundo, não tão fundo dos seus olhos.

"Você já me viu de novo. Agora, se contente apenas com isso" E assim, arrancou de forma rude todas as suas sacolas das mãos de Elfman, ignorando as pessoas que passavam por ali e a chamada de Mirajane para voltar.

"Vai ficar tudo bem. Qualquer que seja o problema, eu estou aqui pra você," Se aproximou do irmão e o deu um abraço de urso, "Vai ficar tudo bem, sim..." Repitiu, o encorajando a se manter firme e perseverante.

Mas Elfman não saia do lugar. Mesmo que Mirajane tentasse, a única coisa que poderia dá-lo cor, pensou, seria Evergreen. Ela não sabia onde isso tudo havia começado ou se o que tinham foi uma história de amor, mas a menina logo percebeu como tudo tinha terminado. E não foi da melhor forma possível. 

"Vem, tem um lugar que quero te apresentar" E assim, com um pouco de esforço, conseguiu fazer o seu irmão acompanhá-la.

***

Evergreen

Ever parecia perdida durante o tempo em que caminhava sozinha pelas ruas mais movimentadas de Magnólia. Aquele Sol quente, aquelas risadas escandalosas feitas por pessoas felizes, até os pombos tinham sido vítimas do seu estresse. Sua cabeça estava embaralhada, parecia que tudo tinha sido remexido, saído do lugar... E a culpa toda foi de Elfman. Foi ele que a fez remexer nas lembranças do passado, a brincar com seus sentimentos que bem ou mal já estavam adormecidos. Por que ele tinha que justamente aparecer e acabar com toda a recuperação que Evergreen demorou séculos para consertar o seu coração?

Mas agora tudo fez sentido. Ambos eram albinos, tinham cabelos brancos. Bem que ela tinha estranhado quando o nome de Mirajane foi citado pela primeira vez. Eles são da mesma família, ela é da mesma família daquele...

Enquanto se conformava com essa verdade, Evergreen avistou um banco de madeira solitário. O mesmo que apontava para uma sorveteria bem colorida, e pelo que se recordou, foi um dos lugares em que passou alguns dos últimos momentos ao lado de Elfman. 

Sentou no banco, aproveitando um pouco da brecha em forma de brisa fresca e calmante, porém, seu nariz ainda estava torcido em desgoto pela lembrança que teve. Maldita sorveteria!

"Vou te falar uma coisa, Elf" Esticou um dos braços, e com o dedo indicador, limpou o melado de sorvete no canto dos lábios do namorado, "Eu esperava você, fazer isso primeiro" Admitiu em tom acusatório. 

"Então você melecou a sua cara de propósito, huh? Só pra eu me tocar e limpar o seu rosto como qualquer namorado normal faria?" Perguntou, enquanto Ever confirmava acenando a cabeça, "Então tá".

Elfman havia pego com os dedos um pouco de sorvete de creme e "sutilmente" começou a passá-lo nos lábios da namorada. "Acho que agora podemos fazer alguma coisa à respeito. Mudar um pouco as regras, talvez?" Usando de um tom "sexy" que fez quase Evergreen cair da cadeira, Elfman extinguiu toda a distância entre eles.

No fundo, essa lembrança não tinha sido de tudo tão ruim. Mas ela estava sozinha, triste e sujeita a diversas memórias que mesmo tendo uma essência feliz, ainda carregavam um peso enorme sobre ela. Um peso que só a fez levar as mãos até a boca, abafando um soluço que vinha junto das lágrimas. A morena estava muito sensível.

"Qual é a particularidade desse lugar? Por que me trouxe até aqui?" Ever gesticulou com as mãos o ambiente, sem abandonar o olhar do maior.

Aquele era mais um dia de verão. Em Fiore, era bastante comum a umidade ser relativamente alta nesse período do ano. E como Evergreen era uma pessoa bastante ansiosa, preferiu não adiar o encontro, mesmo com a alta probabilidade de chuva. O mais estranho, foi que Elfman deu a impressão de querer adiá-lo cada vez mais, o que deixou Evergreen meio desconfiada.

"Nada importante. É só um dos muitos lugares antigos que quase todos se esquecem de sua existência" Respondeu, admirando as finas gotas de chuva que caíam gradativamente naquele espaço aberto. Praticamente não havia ninguém lá, aquele espaço interessante mas ao mesmo tempo estranho, foi literalmente só dos dois. E da chuva que não parava de cair.

Ever tentou se aproximar de Elfman, depositando um beijo casto em sua bochecha, mas ela notou que ele estava tenso. Na verdade, ele estava apreensivo desde o momento que se comunicou para confirmar sua saída com ele.

"Ei, o que foi?" Segurou sua mandíbula com as duas mãos, "Você não se sente bem? Não se sente bem desde quando eu te ligue-"

"Não é isso, Ever" A maciez dos dígitos de Evergreen estavam mechendo com ele. Isso quase o fez desistir de tudo.

"Então por que não está olhando pra mim? Olhe no fundo dos meus olhos e me diga qual é o problema" Pressionou com mais força os seus dedos, o que fez finalmente Elfman olhá-la, "Okay. O quê é que estás havendo, Elfman?" Suspirou encarando os seus olhos, remetendo logo aos seus lábios na espera de uma explicação. 

Ajeitando a garganta, o homem respirou fundo, fitando o seu olhar que perdia cada vez mais brilho.

"...Não é todo mundo que nos quer juntos, Ever" Esclareceu, se afastando pouco à pouco do seu toque.

"Mais quem é todo mundo? Por que?" A morena já estava alterada, ela não conseguia acreditar no início que aquela conversa tinha tomado, "Que se dane todo mundo, Elfman!" Explodiu, no mesmo momento em que a chuva resolveu se intensificar.

"Elfman!" Chamou, mas ele não respondeu, "Elfman... Eu não me importo com o que esse 'todo mundo' acha," sussurou, se aproximando novamente. Elfman esteve atento a partir do momento em que ela suavizou a voz.

Ela estava fofa. Mas ele não poderia mais admitir.

"P-Porque..." E ela estava cada vez mais perto, "E-eu" até que seus narizes se chocam. Porém, Evergreen logo percebe um dedo em frente a sua boca. Sem entender nada, Ever atreveu a retirar o dedo-

"Eu não posso deixá-la dizer" Falou simplesmente, emendando Evergreen em um abraço desajeitado, "Eu não posso deixar... Me desculpe"

"P-Por que?"

"Porque-" Ever se soltou de seu aperto para olhá-lo, reunindo toda a coragem que conseguia.

"Porque eu te amo!" Esboçou um enorme sorriso brilhante, que foi respondido pela decepção nos olhos de Elfman. "Como?" pensou.

"Não faça isso, Ever" Lamentou-se, se afastando e voltando a encarar o céu nublado. "Você não pode me amar..." Abriu o jogo, confessando em voz baixa.

"Elfman!" Se agarrou á ele da maneira que pôde, enquanto o mesmo tentava se soltar das suas investidas, "Como assim?" continuou.

"Você ilumina o meu dia, você me faz sorrir abobalhada do nada. Você é todo cuidadoso comigo e eu só quero ser a melhor pessoa para estar sempre ao seu lado. Você foi o meu primeiro amor e assim, da mesma forma, eu quero você" Pausou e recuperou o ar "E só... Você." Murmurou a última parte, encarando Elfman que também estava começando a chorar.

"Eu só não queria presenciar isso. Não queria ter a prova de que você me ama tanto quanto eu faço" Repreendeu mais para si mesmo, com a cabeça baixa, diminuindo cada vez mais o tom de voz, "Achei que se incorporasse o vilão da história poderia ser mais fácil para você me esquecer... Mas você acabou com tudo, Ever" Chutou de leve a parede.

"Com o namoro?" Perguntou embargada, não reconhecendo o Elfman em sua frente.

"Com os meus planos" Continuou olhando para o chão. Agora se podia ouvir os leves trovejos lá fora.

"Que planos?" Desesperada, Ever agarrava sua camisa. E foi o momento que a chuva piorou

"De terminar com você" Finalmente a encarou olho no olho, e ele falou aquilo de uma forma tão natural...

Evergreen olhava incrédula para Elfman. Seus olhos, mesmo derramando lágrimas de desespero e dor, procuravam nos de Elfman alguma salvação, aquela luz que um dia via neles. E tudo se agravou ainda mais quando Elfman a empurrou sutilmente, indo em direção à saída, sem olhar para trás.

"Por que?" Se perguntava, caindo no chão frio daquela cobertura antiga, molhando as palmas das mãos, "Não me deixa!" gritou como pôde.

"E-Eu... Eu não sei o caminho de volta pra casa!" E até ali, só se lembrou de ficar um bom tempo agarrada ao chão e esperando a chuva passar.

"Maldito!" Rosnou, assustando os pombos mais uma vez e caindo em lágrimas como daquela vez.

***

Mirajane 

Lá estava do mesmo jeito como se lembrou. O espaço tinha aquele ar retrô, com vários quadros preto e branco espalhados pela parede de cor vinho, além dos bancos e mesas compridas de madeira não tão escura arrumadas e separadas entre si. Mirajane foi a primeira a adentrar o local, seguido por Elfman que estava tendo as suas primeiras impressões ao olhar tudo com bastante detalhe, mas ele não deixou de ser guiado pela sua irmã em momento algum. Chegaram a uma mesa vazia próxima do bar, e como suspeitava, avistou Cana sentada no banco alto, conversando com o barman e bebendo a sua cerveja ao mesmo tempo. A branca deu um sorriso para aquilo, mas decidiu não atrapalhá-la no momento.

"Então," se acomodou melhor no banco e esperou Elfman fazer o mesmo, "Irá me contar o que aconteceu?" perguntou, mas não iria insistir por uma resposta se seu irmão não quisesse.

Mirajane viu que o seu irmão estava cabisbaixo e desconfortável com tudo isso. E vendo aquilo, tentou deixar pra lá. "Se não quiser me contar não tem problema"

"Não, eu quero sim te contar... É que, eu estou muito envergonhado do que fiz. E-Eu não mereço uma irmã tão boa como você" Apoiou os cotovelos na mesa e pôs as mãos na rosto, se achando a pessoa mais desprezível da face da Terra.

A branca estava de ouvidos atentos para escutar o que o seu irmão tinha para falar. Seus olhos azuis mostravam compreensão, tranquilizando Elfman.

"Eu terminei com ela, nee-chan. Mesmo a amando demais... Mas eu não posso explicar o porquê, eu só sei que coloquei todo o peso em suas costas sem motivo algum. Eu fui um completo idiota em seguir as palavras daquela pessoa"

"Elfman... Você estava traindo a Ever?" Perguntou baixo, não querendo acreditar nessa hipótese. 

"Não! Nunca! Eu já disse, eu não posso dizer o porquê, porque... Isso poderia acarretar problemas para outras pessoa-" Foi interrompido pela chegada do garçom, o mesmo que nem ligou para a expressão de "fui bloqueado" do homem.

"O que vocês desejam?" Perguntou, alternando a atenção para Elfman e Mirajane e vice versa.

"Duas águas, por fav-" Começou o maior.

"Uma lagoa azul, e uma água para esse rapazinho aqui" Sugeriu, dando um tapinha de leve no ombro do irmão, que estava boquiaberto.

"Nee-chan..."

"Shiu, eu sou a mais velha e sou eu que controlo as rédeas por aqui, huh?" Completou com o sorriso de sempre, confirmando o pedido pro garçom. 

"Dá licença." Anotou os pedidos e se afastou da mesa. 

"O que você tem na-" É, Elfman estava sendo bastante interrompido.

"Mira!" Gritou uma morena com cheiro de cerveja e com um sorriso zombateiro. Ela se aproximou da mesa no mesmo instante em que reconheceu aquela cabeleira albina. "Cana" a branca a comprimentou ao mesmo tempo em que a amiga arrastava o corpo para o seu lado do banco.

"Elfman, essa é Cana, minha amiga. E Cana, meu irmão, Elfman" Os apresentou e eles logo se comprimetaram com um "prazer" em troca.

"Então Elfman, devo dizer que você tem uma irmã bem safadinha" Começou Cana, escondedo o sorrisinho com a sua taça de cerveja, na mesma hora em que o garçom chegava com os pedidos.

"Para, Cana..." Cochichou para a amiga ao seu lado, enquanto o garçom colocava sua bebida próxima de suas mãos, "Obrigada" agradeçeu.

"Para você, Mirajane. Eu vi com esse olho que é irmão desse, quando Laxus te carregou bêbada pra casa dele" Admitiu, dando de ombros.

"L-Laxus! Bêbada?!" Elfman cuspiu a água que ele tinha acabado de tomar e acabou se engasgando.

"Elfman, você está bem?" Mirajane levantou correndo para ir de encontro com seu irmão que parecia estar a beira de um colapso.

"Q-Que tipo de amizades são essas que você arranjou... Nee-chan" Gaguejou com o rosto vermelho, mas não tão vermelho quanto o de sua irmã. 

Olhando por cima dos ombros de Elfman, que se recuperava das tosses, Mirajane pegou Cana sorrindo de forma safada em sua direção. "Ela apenas me ama" Confessou a morena.

"É..." Respondeu, formando um biquinho de raiva fofo, que logo fez Cana gargalhar de sua expressão.

Eles ficaram um bom tempo no bar da Fairy Tail. Cana atualizou Mirajane sobre o seu pai e a prometeu que se o visse novamente, arrancaria coragem de não sei de onde e explicaria a real, que eles eram pai e filho e que passaram todo esse tempo sem saber da verdade que os envolvia. Mirajane explicou como andava as coisas na casa dos seus amigos, tentando esconder ao máximo todas as situações "constrangedoras" que ela e o louro passaram, o que não bastou muito já que a morena foi craque em deixá-la embaraçada. E Elfman, bem, ele não estava entendendo nadica de nada, mas jurou que iria proteger a sua nee-chan de todos os perigos sequer inimagináveis. E quando entrava no assunto do possível envolvimento da sua irmã com Laxus, ele desviava o olhar em contragosto. Foi uma tarde de descontração. 

O Sol já estava se pondo quando resolveram emendar em uma caminhada de volta para casa. Mirajane arriscou que como Elfman agora sabia aonde estava, ficaria mais fácil deles se encontrarem. A albina não quis contar os motivos pelos quais teve que sair de casa, e Elfman pareceu entender. O maior também conversou com a mais velha sobre Lissana, falando que a caçula estava bastante preocupada com o sumiço da irmã e que também estava morrendo de saudades. Mirajane sorriu de lado com a lembrança da mais nova de cabelos albinos, e por fim, pediu a Elfman para dizer que estava tudo bem e que a menor não deveria se preocupar. 

O irmão mais novo fez questão de deixar sua irmã em frente à porta da casa, mesmo sabendo que não era tão bem vindo assim. E quando eles estavam próximos o bastante de tocar à campainha, a porta foi aberta repentinamente e com bastante força.

"Por que demorou tanto, Mirajane?" Seus lábios demoraram para soltar o seu nome de vez, fazendo-a estremecer e a dar um leve suspiro.

"Laxus!" Chamou uma voz manhosa, "Quem está ai?" o que fez os três lá fora se entreolharem.

"Ever, fique ai dentro" Mandou Laxus, esperando que Ever o tenha escutado, "Mira, você entra. Já você..." Elfman o olhou com cara feia.

"O que foi?" Rebateu o louro, achando engraçada a carranca do albino, "Agora não, Lax" Mirajane apoiou uma mão em seu peito e murmurou, fazendo-o parar de implicância.

A branca queria se despedir direito do seu irmão, porém com o surgimento de Evergreen no outro lado da porta, tudo se tornou impossível.


Notas Finais


Espero que gostem e desculpem os erros se tiver kkkk fiquei bastante ansiosa para postar 😘

Eu fiquei com pena da Ever... Mas o Elfman teve os seus motivos...

Toda crítica construtiva é bem vinda e plágio é crime babes! E até o mais rápido possível ✨


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