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História Acima Das Estrelas - Décimo Quarto Passo - Reviravoltas


Escrita por: HayleyHanazawa

Capítulo 15 - Décimo Quarto Passo - Reviravoltas


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Décimo Quarto Passo - Reviravoltas

Seungho Pov.on

 - O que aconteceu com ele Dr.? - Mir perguntou nervoso.

- O paciente Park Sang Hyun foi drogado. 

- Como assim? - perguntei assustado

- Os exames de sangue mostram que deram algum entorpecente a ele. Ainda não sabemos qual ao certo, mas é algo parecido com o famoso "Boa noite Cinderela". Mas parece mais forte. Todas as providencias form tomadas. Fizemos uma lavagem estomacal, o colocamos no soro e logo entraremos com os antibióticos.

Todos respiramos aliviados.

- Mas ainda há um problema. A droga já estava na corrente sanguínea o que quer dizer que a lavagem pode não ter sido totalmente eficaz. Se ele não acordar dentro de 6 á 7 horas, é um sinal que a droga fez efeito e assim teremos que esperar o efeito passar. Sem saber de que tipo de droga se trata não sei lhes dizer em quantos dias ele vai acordar. - o Dr. falou com pesar.

Violleta entrou em choque e eu senti um aperto no peito.

- Podemos vê-lo? - Mir perguntou

- Ainda não. Estão fazendo exames para descobrir a substância. - o médico avisou e foi atender a outro chamado

A história não pode se repetir! Isso não é justo! - pensei frustrado.

Passei meus braços á volta dela e senti seu corpo tremer. 

- Ele vai ficar bem Violleta. Ele é forte! - disse afim de confortá-la

- Por que fizeram isso com ele oppa? - ela perguntou com os olhos merejados

Olhei para G.o que permanecia calado olhando preocupado para ela.

Depois que a enfermeira me entregou as roupas de Thunder algo estranho aconteceu. Um pequeno papel caiu. 

G.o estava ao meu lado e leu em voz alta. 

- Seungho, será mandaram alguma coisa com a droga. Como daquela vez que deixaram as bebidas envenenadas no camarim. - G.o comentou

- Pode ser. Vou pedir para alguns capangas do meu pai irem até lá.  

Depois de uma ligação tudo estava feito.

- Isso nunca acaba? - perguntei

- As vezes parece que eles nunca serão felizes. Sempre aparece alguma coisa. - G.o comentou indignado

- Vire essa boca para lá. - comentei

G.o me encarou de forma estranha e sorriu.

- Aigo, nosso líder está cada vez mais exemplar! - ele comentou sorridente

Eu sorri também.

- O que fez mudar de ideia.

- Eu costumava vigiar CheonDung quando ele a visitava no hospital. Eu fiquei preocupado com ele. Lembro de cada vez que ele entrava no quarto dela e a olhava naquela cama. Foi horrível ByungHee. - falei olhando para ele.

- Ele entrava lá, dava um beijo na testa dela, segurava sua mão e chorava em silêncio. Algumas vezes ele sussurrava que a amava. Sua dor era tão aparente que me atingia também. Não queria e não quero ser mais um a causar isso a ele. Muito menos a ela. - falei olhando para Violleta que estava sentada ao lado de Mir.

Ela parecia angustiada.

- Mas você ainda gosta dela? - ele perguntou

Eu assenti ainda a observando

- Olhe para ela ByungHee. Ela ainda o ama, mesmo não se lembrando dele. Isso é realmente impressionante sabe? Da pra ver só de olhar para ela. - falei dando um sorriso triste

G.o colocou a mão em meu ombro dando-me apoio.

- Simplesmente sei quando perdi um jogo. E esse eu perdi sem nem ao menos entrar. 

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Joon chegou e foi direto falar com Violleta, mas foi impedido por G.O.

Me aproximei antes que Joon fizesse alguma gracinha. ByungHee ainda estava com raiva dele. 

- Só quero dar meu apoio a ela. - ele reclamava indignado

- Sei bem o tipo de apoio que você quer dar a ela. - G.o respondeu acido

- Que tipo de pessoa acha que sou? - ele perguntou revoltado

- Esse é o problema, eu ainda não sei quem você é. - G.o respondeu deixando Joon sem palavras e um clima pesado.

Em todos  esses anos que estamos juntos, G.o era o único que compreendia Joon. E o único que Joon realmente confiava. Mas aquela festa foi a gota d'água para ByungHee. Ele queria matar Joon, mas ficou satisfeito com o trabalho de CheonDung. 

- Hyung acho melhor você ir. - Mir falou percebendo o clima tenso

- Violleta? - Joon chamou

Ela estava totalmente absorta aos seus pensamentos, nem havia se dado conta do que acabara de acontecer. 

- Violleta? - ele chamou novamente

Ela nos olhou confusa e olhou para Joon. 

- Sim? 

- Você também acha que eu deva ir embora? - ele perguntou

Ela nos olhou por um momento e refletiu.

- E-eu não sei. - ela disse confusa e aparentemente perdida

- Apenas vá embora hyung, não é o momento para um discussão. - Mir falou preocupado

Joon olhou feio para Mir e eu decidi tomar uma atitude.

Peguei Joon pelo braço e o levei para fora.

- O que você pensa que está fazendo? - Ele perguntou revoltado

- O que VOCÊ pensa que está fazendo? - rebati 

- Vim apenas dar meu apoio. 

- Eu te conheço bem. Sei que tipo de apoio você que oferecer. - falei sem conter minha revolta

- Não seja hipócrita hyung! - ele gritou

- Não sou hipócrita Joon. Sou realista. Pense bem! 

Ele me encarou confuso e eu continuei.

- Veja quantas pessoas querem prejudicá-los? Eles precisam de apoio! Apoio de verdade! Você conhece bem o CheonDung, sabe o quanto ele gosta de você. Mas você realmente passou dos limites. Você acha que a ama? Pois ou e dizer uma coisa. Amar é proteger! É querer a felicidade do outro. Você não a ama. E se acha que ama, deixe-me dizer que está fazendo um péssimo trabalho. - falei e saí antes de explodir

Violleta estava deitada no ombro de ByungHee dormindo. Ela parecia desconfortável e triste. 

G.o a olhou preocupado e a sacudiu um pouco.

- Violleta, já está tarde, vá descansar. - G.o sugeriu preocupado com ela.

Ela abriu os olhos e nos olhou por um momento.

- Quero ficar oppa, devo isso a ele. - ela falou triste

- Eu entendo meu anjo, mas você precisa descansar. Faça o seguinte, vá para casa, tome um longo banho e relaxe. Coma algo e volte. Ok? - G.o insistiu

Ela analisou sua proposta por um e assentiu ainda em duvida.

- Vá com ela Seungho. - G.o pediu olhando para o fim do corredor.

Acompanhei seu olhar e pude ver Joon parado nos encarando.

- Ok. 

G.o Se aproximou e colocou a mão em meu ombro

- Convença ela a ficar e descansar. - ele sussurrou quando passou por mim

- Vamos Violleta. 

Ela veio caminhando devagar e desanimada. 

A ida para casa foi silenciosa, deixando a noite melancólica.

Nós entramos e ela me deu um meio sorriso triste antes de ir ao seu quarto. 

Depois de alguns minutos ela voltou. 

- Tem certeza que não quer ficar e descansar? - perguntei preocupado

Ela assentiu.

- Seria melhor, amanhã você voltaria mais disposta e nós te avisaremos caso algo aconteça. 

Ela respirou fundo e se aproximou.

- Oppa, eu não me lembro dele. Mas sinto um vazio enorme aqui dentro. - ela falou colocando a mão sobre o coração.

- Não tem como explicar isso. Está doendo. - ela falou com a voz fraca

- Preciso estar ao lado dele. - ela falou firme 

Eu a puxei para mim e a abracei. 

Era dolorido abraçá-la agora. Mas eu sabia que minha dor não é nada comparada a deles.

Preciso ser forte! Por ela!

Eu não conseguia pregar os olhos. Observava Violleta dormir desconfortável no ombro de G.o.

Ela era tão linda!

Meu telefone tocou e eu me apressei a atender. 

- Senhor. Eu consegui uma garrafa de energético. Mandei analisarem e haviam altos níveis e lorax, rohypno, lexotam e mais alguma substância a qual não identificamos. Alguma erva aromatizante para mascarar o cheiro das drogas.

- Há algum antídoto? - perguntei

- Não. Infelizmente o único remédio é a lavagem estomacal e caso não funcione teremos que esperar. 

- Há alguma informação sobre de onde saiu essa garrafa? - perguntei

- Seja lá quem fez isso, é um profissional. Não há impressões digitais ou nada que indique alguém. As gravações das câmeras de segurança do local foram todas deletadas. Não há nenhuma pista.

Passei a mão em meus cabelos em sinal de frustração e respirei fundo.

- Ok. Obrigado.

- De nada senhor. Estou a disposição.

Avisei ao médico a composição da droga. Apesar de não adiantar muito, por não haver um antídoto. Só sabemos que ele poderá ficar assim por até uma semana.

Me sentei em meu lugar e tentei me acalmar. Isso não pode acontecer novamente.

Chamei ByungHee para lhe contar sobre o que descobri. 

- Então nossa unica alternativa é esperar? - ByungHee perguntou chateado

Eu assenti com pesar. 

- Isso não pode estar acontecendo. - G.o falou frustrado

- Vocês vão contar a ela? - Ouvi alguém dizer

Assim que virei vi Joon de braços cruzados encostado a parede. 

- Ainda não podemos. - G.o falou absorto

- De onde você saiu? - perguntei

- Isso não importa. E podem ficar despreocupado, não quero confusão. - ele falou caminhando até nós.

- Mas ela precisa saber. - ele comentou

- Não precisa. Não ainda. Vamos esperar o CheonDung acordar, ela saberá lidar melhor com isso. - G.o comentou

- O CheonDung não é o pai dela. Ela sabe se cuidar, deem algum crédito a ela. - Joon falou revoltado. 

ByungHee respirou fundo e andou até Joon. 

Em um movimento rápido ele segurou o pescoço de Joon e o apertou contra a parede. 

- Escuta bem o que eu vou te falar. Eu estou de saco cheio de você se metendo com a Violleta. Eu não estou brincando com você Lee ChanSung! Não atravesse meu caminho, você ainda não me conhece. - G.o o ameaçou, sua voz era baixa e firme.

- Já está bom ByungHee. - Falei vendo Joon se rebater.

Ele respirou fundo e o soltou.

Joon tossiu e massageou o pescoço.

- Thunder está em uma cama de hospital, e vai acordar sei lá quando! Você não tem noção do que ela está passando. - G.o falou indignado

- Ela não se lembra dele. - ele comentou mecanicamente

- Ela pode não se lembrar, mas isso não quer dizer que não o ame mais. - Falei com um aperto no peito

Seungho Pov.Off

Violleta Pov.On

Meu coração batia devagar e dolorido. Me sentia sufocada. 

Isso é frustrante! 

Como posso ter me esquecido dele? 

Por que essas coisas estão acontecendo?

Eu só quero que ele fique bem. 

Já havia amanhecido, G.o e Mir ainda cochilavam ao meu lado. Seungho permanecia acordado nos observando. 

G.o se mexeu ao meu lado e me abraçou. 

- Você não descansou. - ele aformou ainda de olhos fechados.

- Não consegui. - sussurrei

O médico apareceu e nos chamou.

- Sinto dizer, mas parece que a droga já havia feito efeito. Agora teremos que esperar por até uma semana por seu despertar. - O médico avisou com certo pesar.

- Podemos ir ver o hyung? - Mir perguntou cabisbaixo. 

- Ainda não começou o horário de visitas, sinto muito.

- Ainda falta um tempinho para o horário de visitas. Enquanto isso, vamos comer alguma coisa. - G.o falou

G.o enfiava comidas em minha boca como uma mãe com seu bebê, apesar do clima melancólico os meninos sorriam. E eu tinha quase certeza que eles estavam tentando me animar. 

Nós entramos no quarto e foi como se alguém tivesse batido em mim. 

CheonDung oppa estava deitado naquela cama dormindo profundamente. Sua pele estava mais pálida que o normal, seus cabelos que antes eram bem penteados e alinhados estava um pouco bagunçados.

Seu sono não parecia estar repletos de sonhos bons, muito pelo contrário. 

- Hey hyung, acorde logo. Nós estamos esperando por você bem aqui. Fighting! - Mir falou para o oppa

Os oppas, falavam palavra positivas, o incentivando a acordar. Eu continuava observando. Meu coração estava apertado

Eu estava tão preocupada e angustiada que não sabia como lidar com isso. 

- Não vai dizer nada Violleta? - G.o perguntou franzindo o cenho

Eu olhei para G.o e as palavras não saíam. Ele me analisou por um momento e colocou a mão em meus ombros.

- Vamos deixá-la a sós com ele por um momento. - G.o falou aos outros

Antes de sair G.o deu um beijo em minha testa.

Eu andei devagar até ele e um pouco hesitante eu coloquei minha mão em seu rosto. 

Lembrei do que G.o me contou. 

Ele largou tudo pra trás quando achou que eu estava em perigo. Ele parecia estar sempre se arriscando por mim. 

Um choro explodiu do fundo da minha alma. Minhas lágrimas não paravam, por mais que eu as enxugasse. 

- Você tem que acordar. Estão todos preocupados. - sussurrei.

Eu passei a mão em seus cabelos e suspirei entre lágrimas. 

Escovei seus cabelos com a ponta dos dedos e ajeitei do jeito que ele costuma usar. 

- Você prometeu me ajudar a lembrar! - choraminguei

Segurei suas mão entre as minhas e a beijei.

- Eu não sei o que está acontecendo comigo. Só sei que preciso de você ao meu lado. - sussurrei próxima a seu rosto. 

Dei um beijo demorado em sua testa e saí do quarto.

Bati em alguém e abaixei o rosto. 

- Você está bem? - Era Joon. 

Ele levantou meu rosto e sua expressão mudou. Ele parecia confuso.

Minhas lágrimas não paravam e eu queria fugir desse lugar.

Joon me abraçou forte acariciando meus cabelos. 

- Como pode algo assim acontecer? - ele perguntou como se para ele mesmo

O ouvi suspirar e aconchegar minha cabeça em seu peito. 

- Vai ficar tudo bem. - ele sussurrou afim de me acalmar.

- Por que fizeram isso com ele? - perguntei angustiada

- Não sei.

Á noite depois de uma longa discussão sobre eu ir para casa descansar, me deixaram ficar perto do oppa. Eu e G.o ficamos no mesmo quarto que CheonDung. 

G.o já estava cochilando no sofá e eu permanecia inquieta.

Coloquei uma cadeira próxima da cama e me sentei. Segurei sua mão e senti que estavam um pouco frias. 

Peguei uma delas e coloquei entre as minhas. Soprei um pouco de ar quente e a coloquei sobre o seu peito o cobrindo com seu cobertor. 

Fiz o mesmo com a outra. 

Sua expressão era vazia e isso me incomodava. Estava acostumada a ver seus rosto cheio de expressões, sorrisos e carrancas. Ele era um grande enigma em minha vida. 

Eu estava presa em um quarto estranho. 

A porta se abriu e um homem entrou. Seu rosto parecia um pouco embaçado.

Ele parecia furioso! Ele gritava coisas que não podia entender e de repente me bateu com força. 

Algo mudou. Ele olhou para porta e depois virou para mim.  

Depois ele me puxou pelos cabelos e me jogou com força contra um móvel.

Dor.. E mais dor..

Me sinto perdida!

Alguém arrombou a porta.

Thunder! Era ele!

Ele lutou com o homem e levou a melhor. Mas ele parecia irreconhecível. Estava mais que furioso. 

G.o e Seungho o tentaram pará-lo.

Ele continuou batendo.

Eu chamei por ele.

Ele parou e soltou o homem, já meio inconsciente. 

G.o e Seungho discutiam algo enquanto Thunder caminhava até mim. 

Ele se ajoelhou, acariciou meu rosto me provocando emoções que me esforcei para conter.

Ele me tomou em meus braços e meu mundo se acalmou. 

 

Senti algo estranho e percebi que estava dormindo com a cabeça na cama de CheonDung oppa ainda segurando sua mão.

Me ajeitei e soltei sua mão. Mas algo estava diferente. Ele segurava minha mão com certa força.

Eu olhei para seu rosto que parecia diferente agora. Parecia sereno e livre de sonhos ruins.

Um suspiro. 

Olhei para ele por um momento e sorri.

Ele estava acordando!

- Oppa! - chamei ansiosa.

 Ele se mexeu um pouco e resmungou algo incompreensível.

Ele abriu seus olhos e olhou em volta curioso.

Algo mudou em sua expressão e ele sentou rapidamente assustado.

- Violleta! - ele falou de repente.

- Estou aqui oppa! - falei segurando sua mão com mais firmeza. 

Ele me olhou por um momento e me puxou para ele me dando um abraço apertado.

- Graças a Deus, você está bem! 

Eu não pude deixar de rir.

- Você acorda num quarto de hospital e a primeira coisa que diz é que eu estou bem? - comentei alegre.

G.o levantou do sofá e veio até nós.

- Que bom que acordou CheonDung! - ele falou alegre e o abraçou

- O que aconteceu comigo hyung? - ele perguntou confuso

G.o pareceu nervoso e sorriu.

- Depois falamos sobre isso, precisamos avisar ao médico e aos outros. - G.o falou de forma estranha.

- Violleta, pode chamá-los por favor? - ele perguntou.

- Ok. - falei desconfiada.

Thunder me olhou por um momento e sorriu.

Eu procurei avisei a uma enfermeira sobre Thunder e fui até a sala de espera.

Seungho e Mir estavam conversando algo sério e se calaram assim que perceberam minha presença.

Algo estava estranho!

- O oppa acordou! - falei a eles

Os olhos de Mir brilharam e ele se levantou em um pulo. 

Seungho tinha um sorriso tímido e aliviado no rosto.

Eu estava prestes a entrar quando me lembrei de algo.

Joon.

Disquei seu numero e ele logo atendeu.

- Violleta? - ele perguntou 

- Sim oppa. 

- Está tudo bem? - ele perguntou preocupado

- Claro. Eu só queria avisar que Cheondung oppa acordou. - avisei e não pude deixar de sorrir

- Oh! Que bom! - ele comentou 

- Bem, preciso desligar agora. 

- Tudo bem. Até mais dongsaeng.

- Até oppa.

Entrei e percebi os rostos preocupado dos oppa. Apenas Thunder me recebeu com um sorriso. 

O médico entrou acompanhado de uma enfermeira e eu me contive. 

- Vou começar a cobrar com shows porque vocês estão sempre por aqui. - o médico brincou 

Todos riram e concordaram.

- Bem, parece que nós vencemos a corrida contra o tempo. A droga não fez efeito. - o médico falou aliviado.

- Você ficará em observação hoje e se tudo continuar bem, você pode voltar para casa amanhã. 

- Ótimo, quero ir para casa logo - Thunder falou animado. 

- Bem é só isso, qualquer coisa me chame. - o médico falou antes de sair seguido da enfermeira

Thunder olhava para mim com um enorme sorriso diferente dos outros. 

- O que está acontecendo? - perguntei séria. 

Thunder riu e olhou para G.O

- Eu disse que seria questão de tempo até ela descobrir. - ele comentou

Eu me aproximei e olhei para cada um deles.

- Aigo, eu estou bem. É isso que importa! Prometo te contar tudo assim que eu organizar meus pensamentos e também quando tivermos algo concreto. 

Eu suspirei sabendo que ele não contaria nada agora.

Ele estendeu a mão e fez uma carinha fofa para mim. 

- Por que está tão distante? - ele perguntou travesso

Eu me aproximei tímida e parei ao lado de sua cama.

Ele suspirou e pegou minha mão.

- Mesmo eu estando em um hospital, você ainda tem medo de me tocar? - ele falou me puxando pra perto.

Eu me sentei em sua cama e senti minhas bochechas queimarem. 

Ele segurou minha mão e a beijou. 

Ouvi alguém pigarrear e vi G.o segurando o riso. 

Puxei minha mão e me levantei envergonhada.

- Eu estou com fome. - Thunder comentou

- Vou buscar alguma coisa. - falei apressada

Ele segurou minha mão e sacudiu a cabeça negativamente.

- Hum, acho que eu irei. - Seungho falou com o cenho franzido

- Irei junto. - Mir falou sorridente

Eles saíram do quarto e G.O nos encarou.

- Eu vou também. Não quero segurar vela. - Ele falou brincalhão e saiu

Eu estava tão envergonhada que não sabia onde me enfiar.

- Acho que irei também. - falei saindo.

Thunder me puxou para ele me fazendo cair sobre seu colo. 

- Sinto sua falta. - ele sussurrou no meu ouvido me deixando atordoada e arrepiada

Eu pulei para fora de seu colo e ele sorriu.

Reparei que seu cabelo parecia um pouco fora de ordem e sorri de seu rosto infantil.

Eu suspirei e escovei seus cabelos com as pontas dos dedos. Ele fechou os olhos e sorriu. 

- Quando vai me contar o que está acontecendo? - falei de repente

- Já disse. Quando organizar meus pensamentos e achar algo de concreto. - ele respondeu mecanicamente.

- Assim que eu sair daqui você vai ter um encontro comigo. - ele falou animado

- Eu vou? - perguntei com uma sobrancelha arqueada.

Ele assentiu

- Você é muito convencido oppa. - comentei

- Apenas sei que você ira. - ele falou confiante

- E se não for, te sequestrarei. - ele sussurrou próximo demais

Me afastei rapidamente e olhei pra o chão.

- Sabe, tive um sonho estranho noite passada. - falei na tentativa de mudar de assunto.

- Que tipo de sonho? - ele adquiriu uma expressão séria agora.

Lhe contei tudo o que me lembrei e Thunder me ouvia atentamente.

Ele me encarou por um momento e colocou a mão em meu rosto. 

- Isso foi uma lembrança. - ele falou triste

- Uma das quais gostaria que não se lembrasse. - ele disse com certo pesar

- O homem era Sung Keum. Ele te machucou varias vezes. - ele falou chateado

- Eu não te protegi como deveria. Eu falhei. - sua voz saiu fraca e angustiada

Segurei sua mão e sorri. 

- Não diga algo assim. Posso não me lembrar, mas tenho certeza que você foi me salvar em todas as vezes. Como nesse sonho. Obrigada oppa! 

Ele me deu um meio sorriso.

- Então vai sair comigo, certo? 

- Você é muito teimoso. - comentei

Ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou.

- Você não sabe o quanto! 

Ouvi o barulho da porta e pulei em meu lugar.

- Esperamos, não termos atrapalhado nada. - G.o falou com uma sobrancelha arqueada.

Thunder riu baixinho e eu continuei imóvel.

Thunder comia alegre enquanto seus amigos falavam bobagens. 

Já estava anoitecendo e eu fui para casa depois de G.o insistir bastante. 

Comprei algumas coisas para o jantar e peguei um taxi. 

Algo estava errado. 

Três carros de polícia estava parados na rua. As pessoas estava curiosas olhando em volta. 

Eu apressei meu passo e me assustei com o que vi.

Os policiais estava na minha casa. 

Eu corri e fui impedida por um policial.

- É a minha casa. - falei a ele

Ele me soltou e eu entrei.

Eu entrei em choque.

- A senhora mora aqui? - perguntou um policial.

Eu olhei para ele ainda em choque e sacudi a cabeça.

- Infelizmente não sobrou muita coisa, o quarto também se foi. 

Eu continuei olhando o caos e me senti mal devido ao cheiro. 

- Os bombeiros já foram embora. Eles fizeram o possível.

- Como isso aconteceu? - perguntei chocada.

- Não sabemos senhora, contamos com seu depoimento para saber. 

- Eu não venho desde a noite de ontem. Estava no hospital, com um amigo.

- Os peritos estão tentando descobrir o motivo do incêndio E até agora acham que foi criminoso, mas sem muitos detalhes ainda. Por enquanto, te aconselho a procurar um lugar para ficar. - ele falou com certo pesar 

Dei algumas informações ao policial e saí arrasada do que sobrou da minha casa.

Violleta Pov.off

Thunder Pov. On

Eu estava contente por Violleta estar bem. Agora mais do que nunca irei conquistá-la novamente. 

O hyung Seungho me trouxe roupas minhas e alguns pertences para que eu ficasse mais á vontade.

Depois de ouvir Dara reclamar por não ter a avisado sobre meu incidente. Disse-lhe que foi apenas cansaço e stress. Ela não podia se envolver nessa história. 

Eu estava deitado entediado quando meu telefone tocou. 

Atendi e me surpreendi.

- Olá! - aquela voz!

- O que quer! - gritei

- Calma, quero apenas felicitá-lo por estar bem. - a voz soou coim sarcasmo

Eu apertei meus dentes e não disse nada.

- Já que você se saiu bem, lhe preparei um presente para comemorar sua recuperação. Violleta está recebendo nesse exato momento. - a voz falou e a linha ficou muda

- Não, não! - gritei

Coloquei um sobretudo e corri para fora do hospital. 

Diquei o numero de G.o e entrei em um taxi. 

G.o não atendeu. Liguei para Seungho fiquei preocupado com sua demora ao atender. 

- CheonDung? - ele atendeu

- Por que demorou a atender? - perguntei preocupado 

- Estava no banho. Houve algum problema?

- Na verdade sim, temo que algo tenha acontecido a Violleta. Estou à caminho da casa dela, se puderem venham também. Não consegui falar com G.o avise a ele por mim. 

- Ok. Ele está aqui.

- Venham logo. Estou preocupado. - falei com a voz um pouco fraca

- Pode ir mais rápido? - pedi ao motorista

Assim que chegamos paguei apressado e corri.

O que vi não foi nada agradável. 

Haviam policiais por toda a parte, mas uma coisa me chamou mais atenção que too o resto. 

Violleta estava sentada na calçada confusa e angustiada.

Me aproximei e me sentei ao seu lado. 

- Eu não consigo entender, como isso aconteceu. - ela sussurrou confusa

Passei meus braços á sua volta e a puxei para mim. 

Ela me aceitou sem reclamar. 

Senti seus braços passarem por minha cintura e ela se aconchegou contra mim.

- Sinto muito que tenha passado por isso. - sussurrei 

- Oppa, como soube do que aconteceu? - ela perguntou de repente

- Da mesma forma que da primeira vez. Recebi uma ligação anonima dizendo que você receberia um presente. Mas da primeira vez que recebi esse tipo de ligação ameaçaram você e eu fui drogado. - expliquei

Ela parecia confusa e assustada.

- Quem faria isso? - ela perguntou

- Me faço a mesma pergunta todos os dias. - respondi com pesar.

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Já fazia algumas semanas desde que Violleta veio morar conosco. 

Mesmo com ela debaixo dos meus olhos eu ainda estou preocupado. Venho tendo pesadelos recorrentes e todos com ela em perigo. 

Com Violleta, não parecia ser muito diferente.

Os rapazes faziam de tudo para animá-la, mas Violleta permanecia preocupada. 

Era um pouco difícil para mim ver Joon se aproximar de Violleta, mas eu não podia fazer muita coisa. Eu já havia avisado sobre a personalidade traiçoeira dele, mas ela acreditava que ele estava arrependido.  

Uma coisa que me deixava realmente furioso, é que ele sempre estava colado nela. Eu nunca conseguia ficar próximo sem que acabássemos brigando.

- CheonDung, pode ir ao mercado com Violleta? - G.o falou dando-me uma oportunidade 

- Claro hyung. - falei

Violleta permaneceu calada. 

- Gostaria de comprar algumas coisas também. - Joon falou

- Nem pensar, você vai limpar a bagunça que fez no banheiro. Eu quero tomar um banho, mas não naquela sujeira. 

- Aish! - Joon resmungou

Eu não pude deixar de rir da minha pequena vitória. 

Sussurrei um obrigado a G.o hyung antes de sair e segui com Violleta. 

Violleta permanecia concentrada nas compras, quase me ignorando completamente. 

Estávamos indo para o estacionamento e eu decidi tentar mais uma vez.

- Vamos tomar um sorvete? - perguntei como quem não quer nada. 

Ela me encarou por um momento e assentiu. 

A noite estava bonita e com um clima agradável. Sentamos em um banco de praça tomando nossos sorvetes. 

Ela permanecia distante. 

Isso me deixava confuso e preocupado.

- Violleta, por que você continua fugindo de mim? - perguntei 

Ela me encarou nervosa e olhou rapidamente para seu sorvete.

- Não estou fugindo de você. - ela afirmou sem muita confiança.

- Está me evitando? - insisti

- De onde você tirou isso? - ela perguntou com um sorriso nervoso

Teste 1: Estiquei minha mão para colocar seu cabelo atrás da orelha.

Ela se afastou. 

- Tem certeza? - perguntei com a sobrancelha arqueada

- Sim. - ela sussurrou

Eu me aproximei e segurei sua mão. 

Violleta se levantou e se afastou.

- Espera! - falei a ela. 

- Me deixe em paz, não quero falar sobre isso! - ela gritou nervosa

- O que está acontecendo? Você precisa me dizer! - falei segurando sua mão.

- Eu não sei! - ela disse em desespero

Pude ver algumas lágrimas correrem em seu rosto.

- Violleta... 

- Eu não entendo o que acontece. Tem alguma coisa que me faz me afastar de você.  As vezes sinto como se eu representasse perigo para você. Sempre que fico perto de você me sinto preocupada, e com o peso do mundo nas costas. Não entendo! Eu só sinto que não posso ficar perto de você. Mas ao mesmo tempo eu não consigo ficar longe. Sempre que estou com você sinto como se fosse te perder a qualquer momento. Não sei o que há comigo! Só sei que se tem uma coisa que eu não quero, é perder você - ela falou nervosa. 

Isso me deixou confuso e assustado. Era mais profundo do que imaginava. 

Ela puxou sua mão e se afastou. 

- Eu acho que gosto de você e isso me faz ficar mais insegura. Preciso pensar. - ela sussurrou e correu para longe.

Sua confissão me pegou um pouco desprevenido. 

Em um piscar de olhos eu não vi Violleta. 

Corri procurando por ela. 

Ela não podia ter ido longe. 

Thunder Pov.Off

Violleta Pov.On

Não consigo acreditar que consegui falar tudo o que estava sentindo. 

Eu estava apoiada na grade próxima ao rio han quando senti alguém me abraçar. 

- Não fuja de mim e não me evite. - ouvi uma voz suave dizer

Era Thunder.

- Seja lá o que esteja acontecendo, vamos resolver juntos. - Ele falou confiante

Ele me virou para olhar para ele e enxugou minhas lágrimas.

- Eu amo você Violleta. E o pior castigo para mim é ficar sem você. - sua palavras tinham um efeito incompreensível sobre mim

Em um ato repentino eu o abracei forte. 

Absorvi o máximo do seu cheiro que pude. Seu toque quente e confortável me acolhendo. Sua voz doce me consolando. Isso me deixava mais que confusa. 

- Sinto muito que tenha que passar por isso. - ele sussurrrou

- Me desculpe. Eu só não sei como lidar comigo mesma ainda. Não quero magoar você. - falei chateada

Ele segurou meu rosto entre suas mãos e olhou em meus olhos.

- Preciso que confie em mim. - ele falou

- Eu confio em você. Mais do que posso entender. - falei perdida em seu olhar

- Nós vamos superar isso juntos. - Ele falou me passando confiança

Eu assentiu e deu-lhe um meio sorriso.

Thunder deu-me um beijo demorado na testa. 

Meu coração martelava contra o peito e minha respiração falhava. 

Minha mente deu um nós e sua proximidade desfez qualquer linha de pensamento que pudesse haver ali.

Ele encostou sua testa na minha e fechou os olhos. 

- Eu estou perdendo minha batalha interna Violleta. - ele comentou de repente ainda de olhos fechados.

- Eu quero beijar você aqui e agora.  - sua voz soou rouca e baixa

Sua palavras me deixaram sem reação, mas no fundo eu me sentia da mesma forma.

Ele passou uma mão em minha nuca e olhou me meus olhos como se procurasse alguma objeção. Mas não houve. 

Senti um breve roçar de lábios e algo ligou dentro de mim. 

Senti seu beijo breve e suave e prendi meus braços a sua volta.

Ele me pediu passagem e eu cedi. Seu beijo era apaixonado e faminto. Suas mãos me apertavam contra ele com certo tom de posse. 

Deslisei minha mão até seu cabelo o prendendo ainda mais a mim. 

Seu beijo era viciante. Eu sentia que não conseguiria parar. 

Ele deslisou seus lábios até meu pescoço e trilhou beijos demorados e molhados por ali. 

Ele voltou ao meus lábios, mas desta vez eu virei meu rosto. 

Ele parou com o rosto enterrado em meu pescoço respirando pesadamente.

- É tão difícil parar. - ele comentou levantando o rosto. 

- As pessoas estão começando a notar isso. - disse brincalhona e sorri

Ele sorriu e olhou em volta.

- Tem razão. 

Nossa volta para casa foi estranha. Eu não sabia como agir e ele estava confuso também.

Assim que chegamos Joon veio até nós.

- Por que demoraram tanto? - ele perguntou curioso

Nós nos olhamos por um breve momento e permanecemos em silêncio. 

Estava ajudando o G.o oppa a cozinhar e percebi que ele me encarava e sorria.

- O que foi oppa? - perguntei curiosa

- Nada, apenas algumas hipóteses, para justificar a demora de vocês. - ele falou brincalhão.

G.o tinha o dom de me constranger.

- Oppa, pare de pensar em coisas sujas e me ajude no jantar. - falei me virando pra  pia, para que ele não visse meu rosto vermelho

Ele parou ao meu lado encostou na pia com os braços cruzados.

- Vamos, mate a curiosidade do seu oppa. - ele insistiu

- Nós conversamos, tomamos sorvete, discutimos, colocamos tudo em pratos limpos e nos beijamos. - falei bem rápido

G.o sacudia a cabeça pensativo até que...

- We? Vocês se beijaram? - ele fez um escândalo.

- Oppa! - chamei sua atenção

- Omo! Omo! - ele sussurrou alegre

- Mas então vocês estão bem, certo? - ele deduziu

Eu continuei em silêncio.

- Vocês estão juntos? - ele perguntou 

- Não sei. 

- Como assim? - ele perguntou surpreso

- Não sei oppa, apenas nos beijamos e viemos para casa. 

- Aish! Vocês ainda tem o que pensar? - ele perguntou incrédulo

- Não diga a ninguém sobre isso. E deixe que eu e o oppa resolvamos isso! 

Ele suspirou e assentiu. 

O jantar estava com um clima tenso. Não entendo o porque. Apenas G.o e Mir conversavam descontraidamente. 

Em um ato repentino Joon se levantou da mesa e saiu andando.

- Hyung! - Mir chamou confuso

Ele saiu do apartamento batendo a porta nos deixando perplexos.

Mir ligou para ele diversas vezes e quando finalmente atendeu, foi incerto em suas respostas. Apenas avisou que não dormiria em casa e que não ficássemos preocupados, o que seria impossível.

Eu estava tentando dormir, mas algo me incomodava.

Me levantei e fui tomar um copo de água. 

Ouvi um barulho na sala e vi CheonDung oppa deitado no sofá. 

A TV estava ligada, mas ele parecia estar dormindo. 

Seu sono parecia perturbado. Seus olhos estavam apertados e sua expressão assustada.

Me sentei na beira do sofá e coloquei minhas mãos em seu rosto.

- Oppa. - chamei calma.

Ele balançou a cabeça de um lado para o outro algumas vezes.

Ouvi ele conversar com G.o sobre esses pesadelos. Mais um dos motivos do meu afastamento.

Pelo que entendi todos os pesadelos eram sobre mim. Eu não queria que ele tivesse que passar por isso! 

- Violleta! - ele chamou ainda dormindo

- Eu estou aqui oppa! - eu falava acariciando seus cabelos.

- Não, não! - ele falou nervoso

- Por favor, acorde! - falei angustiada

Ele abriu os olhos apavorados e respirou pesadamente como quem acaba de correr. 

- Eu estou aqui! Está tudo bem agora. - eu repetia para acalmá-lo

Ele olhou para mim com certo desespero e me abraçou forte acariciando meus cabelos.

Eu o abracei de volta e afaguei seus cabelos. 

Sua respiração ainda estava um pouco alterada.

- Vou buscar um copo de água. - falei me levantando

Thunder parecia mais calmo. Tomou a água e ficou olhando para mim de forma estranha.

- Vem vou te levar para seu quarto. - falei me levantando. 

Ele me puxou me impedindo de ir e me fez sentar em seu colo. 

- Fique comigo um pouco. Preciso de você hoje mais do que nunca precisei antes. - ele sussurrou.

Ele prendeu seus braços á minha volta e enterrou o rosto na curva do meus pescoço.

- Eu quero você de volta Violleta. Eu não aguento mais. - ele sussurrou contra minha pele

Senti um breve arrepio passar por mim.

Segurei seu rosto entre minhas mãos e o fiz olhar para mim.

Distribui beijos por todo seu rosto e senti seus braços se apertarem á minha volta. 

- Não vou mais fugir de você. - falei tímida

Thunder olhou no funo dos meus olhos como se não acreditasse no que acabou de ouvir. 

Eu passei a mão em seu cabelos um pouco desgrenhados e lhe dei um beijo leve nos lábios. 

Um sorriso escapou de seus lábios e logo senti sua boca chocar-se de encontro a minha.

Seu beijo era urgente e suas mãos exploravam cada centímetro do meu corpo. 

Distribuí beijos por seu pescoço e o ouvi arfar. 

Dei uma leve mordida em sua orelha e pude ouvi um gemido escapar de seus lábios.

- Você não devia ter feito isso. - ele disse travesso.

Thunder me deitou no sofá e me beijou com fúria.

Sua língua percorreu cada centímetro da minha boca e uma de suas mãos subir por dentro da minha blusa.

Eu estava perdida em seus toques, era como seu eu não mandasse mais em meu corpo.

- Aish! Vão para o quarto! - ouvi uma voz rouca dizer.

Vi G.O tomando um copo de água na cozinha e morri de vergonha. 

- Com todo prazer. - Thunder falou travesso

Antes que eu entendesse o que ele quis dizer com isso, ele se levantou e me tomou em sus braços.

Thunder me levou até meu quarto e fechou a porta com o pé.

Senti cada músculo do meu corpo se dissolver. 

Ele me colocou na cama com delicadeza, deitou por cima de mim e sorriu sapeca, depois depositou um beijo em meus lábios.

- Thunder... - eu comecei.

Ele colocou um dedo nos meus lábios e sorriu novamente.

- Eu sei. - ele sussurrou e depositou outro beijo nos meus lábios.

- Boa noite. - ele falou e se deitou ao meu lado. 

Eu me virei e o encarei confusa.

- Nem adianta me olhar assim. Vou dormir com você hoje. Dê um desconto pro deu namorado. - ele falou me puxando para ele.

- Namorado? Estamos namorando? - perguntei

- Se dependesse de mim, nós nunca teríamos terminamos. - ele disse sério. 

Eu assenti e lhe dei um meio sorriso. 

- Vamos dormir agora, ok? - falei acariciando seu rosto. 

Ele sorriu e assentiu. 

Não podia descrever a felicidade que senti ao acordar ao lado dele. 

Lhe dei um beijo na testa e sai do quarto. 

Bati em alguém e me arrependi de ter saído da cama agora. 

- Bom dia. - disse Joon. 

Ele olhou para algo atras de mim e abriu a porta. 

Sua expressão ficou vazia assim que ele viu Thunder em minha cama. 

Ele olhou para mim e saiu pisando duro até seu quarto.

Suspirei e entrei no banheiro.

- Sempre tem alguma coisa pra estragar! - falei chatiada

Eu estava preparando a café da manhã quando senti alguém me abraçar.

- Você nunca me acorda. - Thunder comentou

- A noite foi boa? - G.o perguntou assim que entrou na cozinha.

Senti meu rosto queimar e me virei para a pia.

- Sim. - Thunder respondeu 

- Thunder! - o adverti dando um tapa em seu braço

- O que foi? Foi boa mesmo. - ele disse me abraçando novamente.

Mir entrou na cozinha e nos encarou confuso.

- O que eu perdi? - ele perguntou

- Essa cabeça dura me aceitou de volta. - Thunder brincou e me deu um beijo no rosto

- Oh! Finalmente! - Mir falou animado

Seungho entrou na cozinha e nos encarou. 

- Joon acabou de chegar, ele está com uma cara péssima. O vi entrando em seu quarto. - ele comentou se sentando junto aos outros

Eu abaixei a cabeça e me senti triste por ele. 

Durante o café ouvi a campainha e Mir correu para atender.

Ele voltou correndo com um envelope na mão.

- Aqui diz que é para você. - ele falou me entregando.

- Para mim? Que estranho. - falei abrindo o envelope.

Vi Thunder e G.o se entre olharem e me senti apreensiva.

Eu senti como se meu peito congelasse. Tudo em mim parou.

Fotos de Thunder e eu, ontem. Fotos nossas até mesmo nos beijando.

Eu fiquei em choque.

- O que houve Violleta? - Thunder perguntou assutado.

Ele pegou as fotos da minha mão e eu peguei uma folha que estava dentro do envelope. 

 

Olá Violleta, parece que chegou a sua vez!!

Estou muito feliz, pois vocês estão deixando o jogo mais divertido. Foi emocionante a cena de ontem no rio Han, muito romântico, devo admitir. 

Sinto dizer que quanto mais vocês se aproximam, mais eu desejo o fim de vocês. Que fique como aviso a você querida. Diga ao Thunder que mandei lembranças, e me desculpe por não entrar em contato com ele ultimamente

Ps: Sua casa ERA linda. 

 

Minhas mãos tremeram e uma sensação ruim passou por mim.

G.o pegou a carta e leu.

Dèjá vu. 

- Isso já aconteceu antes? - perguntei

- Quero dizer, ameaças e perseguição. - expliquei

G.o olhou para Thunder e respirou fundo.

- Parem de esconder as coisa de mim! Me digam o que está acontecendo! 

- Está mais do que na hora de contarem tudo a ela. - Joon falou entrando na cozinha.

- Está ruim o suficiente sem sua ajuda Joon. - Seungho comentou

- Então contem logo tudo a ela! -e ele gritou

- Antes que alguém faça isso antes de nós!

Thunder suspirou e começou a contar.

- Violleta, isso já aconteceu várias vezes. Antes eram seu avô e Sung Keum. Ele nos ameaçava e atacava constantemente. Não vou entrar em detalhes sobre isso. Mas Sung Keum está morto agora e nós voltamos a sofrer ameaças. Não descobrimos ainda quem é, mas os capangas do pai de Seungho estão investigando. 

- Não! Não pode ser! Por que? - falei em desespero

- Fique calma! - G.o falou em tom apaziguador. 

- Não tem como eu ficar calma! Vocês estão e dizendo que foram ameaçado e atacados por minha causa? Não estou acreditando nisso! - falei me levantando 

- Violleta! - Thunder segurou minha mão me impedindo de ir. 

Um choro silencioso explodiu em mim. 

Abaixei a cabeça e tentei puxar meu braço. 

- Me deixa. - pedi

Eu odiava demonstrar meu lado fraco assim!

- Nunca vou te deixar! - Thunder falou me puxando para ele.

Ele me abraçou forte afagando meus cabelos.

- Eu não quero que aconteça nada de ruim com vocês. 

- Eu sei! Mas a culpa não é sua. Eu amo você e enfrentarei tudo por você. Posso suportar tudo, só não posso suportar perder você. 

Enterrei meu rosto em seu peito e deixei Thunder acalmar meus tremores. 

- Todos nós vamos ajudar meu pequeno anjo. - Ouvi G.o falar

- Que tal irmos passar o dia na casa de campo do seu pai ByungHee? - Seungho sugeriu

- Ótima ideia! - G.o concordou. 

Apesar do desanimo eu estava me arrumando para ir. Coloquei algumas roupas na bolsa e partimos. 

- Vamos tentar esquecer esses problemas hoje, ok? 

Eu assenti e Thunder ligou o carro. 

Durante a viagem, Thunder sorria para mim e isso acalmava meu coração.

Nós conversamos sobre coisas bobas para nos distrairmos. 

Assim que chagamos respirei o ar fresco e me senti aliviada.

- Vamos! - ele falou me abraçando. 

A casa era enorme, e tinha um belo jardim. 

- Chegamos hyung! - Thunder anunciou.

- Você dirige como uma avó! - SeungHo implicou

- Eu dirijo normalmente, você que parece um piloto de fuga! - Thunder entrou na brincadeira

O dia estava sendo melhor que o esperado. 

Eu estava deitada no jardim com Thunder olhando o céu azul. 

- Parece um sonho. - comentei

- Eu sei. - ele falou segurando minha mão.

- Queria poder ficar assim pra sempre. - falei me aconchegando em seu peito.

- Quero você ao meu lado pra sempre. - ele falou me deixando sem palavras

Me levantei um pouco e o beijei. 

- Obrigada por não desistir de mim. 

Ele sorriu e virou ficando por cima de mim.

- Nunca desistiria de você. - ele falou olhando no fundo dos meus olhos.

Seu beijo doce e cheio de promessas era como um carinho em minha alma. Sentia que cada pedacinho de mim respondia a Thunder, assim como ele respondia a mim. 

Posso não lembrar, mas posso sentir que pertencemos um ao outro de maneira inexplicável.

Já estávamos indo para casa quando eu recebi uma mensagem no celular.

Espero que tenham aproveitado seu dia juntos!

 

Fiquei apreensiva com aquela mensagem, mas jurei a mim mesma que nada mais estragaria meu dia.

- Vamos? - Thunder perguntou sorridente.

- Vão indo na frente, Mir ainda não está pronto. - G.o falou 

Nós estávamos mais do que felizes. A noite estava linda e eu estava com quem amo. 

Sim eu o amo!

Meu telefone tocou e vi mais uma mensagem.

Meu ultimo aviso é: Deixe-o e eu prometo parar...

Obs: Freios fazem falta!

 

Minha respiração ficou pesada eu olhei para o oppa que sorria.

- Thunder tente frear. - falei mantendo  a calma.

Ele me olhou de forma estranha e o fez.

Sua expressão passou de alegria a puro pânico.

- Cortaram os freio Thunder. - Falei nervosa

- Não! Não! - ele falou furioso batendo no volante

- Estamos quase chegando na pista da cidade. Vai ficar difícil com muitos carro em volta. - ele pensou alto

- Não há nada que possamos fazer? - perguntei

Ele pensou por um momento e respirou fundo sem expressões.

- Você precisa pular Violleta. - ele falou ponderado

- Como? Eu não vou pular! - falei incrédula

- Ouça com atenção! Tudo vai dar certo. Você só tem que pular quando eu mandar. estamos indo de vagar, você vai ficar bem.

- E você? Não vou te deixar sozinho.

- Apenas faça o que digo! Pularei logo em seguida. - ele falou confiante

- Abra a porta e tire o cinto. Quando eu disser você pula.

Eu respirei fundo e abri a porta e tirei meu cinto.

- Agora Violleta. - ele falou assim que chegou na curva larga.

A roda fez um barulho ensurdecedor, e algo estranho aconteceu.

Eu reuni toda a minha coragem e pulei. 

Meu corpo bateu no chão e eu rolei para o acostamento. 

Me levantei e vi que tinha apenas alguns arranhões.

Minha cabeça doía e meu coração também. 

Eu corri com um pouco de dificuldade e ouvi um estrondo. 

Minha cabeça parecia que explodiria com tanta coisa, mas meu coração me fazia ignorar; 

Eu só precisava saber se ele estava bem. 

O carro estava pegando fogo um pouco mais a frente, mas eu não vi Thunder ainda.

- Thunder! - gritei em desespero

Meu corpo tremia com a possibilidade de tê-lo perdido.

Andei mais um pouco e olhei em volta e algo me chamou atenção. 

Um volume na parte escura da estrada. 

Corri até lá e vi que era ele.

Me ajoelhei junto a ele e o puxei para mim.

- Thunder, acorde por favor! - eu implorei

Eu chorava desesperadamente.

Eu abracei seu corpo e continuei chamando por ele. 

Eu sentia meu coração se rasgar dentro do peito. 

Eu não podia perdê-lo agora.

- Por favor, meu amor, acorde. 

Sei seus braços passarem a minha volta e a lágrimas vieram com mais força.

- Estamos bem agora. - ouvi sua voz fraca e baixa.

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Depois de um check up, nós fomos liberados pelos médicos. Haviam apenas alguns arranhões.

Joon parecia assustado e me abraçou diversas vezes.

Os outros meninos estavam preocupados, e não era para menos. 

Chegamos em casa e eu me senti aliviada.

- Vamos todos descansar, hoje o dia dia foi longo. - Seungho comentou. 

Todos concordamos.

Eu tomei um banho longo e quente e escorreguei para dentro de meu pijama. 

Tudo estava preparado... Minha decisão estava tomada...

Vi Thunder entrar no quarto e fui até ele. 

- Senti sua falta. - disse de forma mais profunda do que queria.

Isso era algo que apenas eu entendia. 

- Não demorei tanto assim. - ele brincou

Eu apenas sorri e o abracei forte absorvendo o máximo dele que podia.

- Vamos descansar. - ele sugeriu.

Me deitei na cama e o abracei.

Thunder pegou minha mão e distribuiu beijos por meu braço. 

Eu me levantei e lhe dei um beijo.

Seus braços me prenderam contra ele. 

Enterrei meus dedos em seus cabelos e aprofundei o beijo.

Sentia falta disso.

Me deitei sobre seu peito e fiquei ali ouvindo sua respiração calma.

Tudo parecia em paz, mas eu sabia que não seria assim. 

Thunder estava dormindo profundamente e eu sabia que se não fizesse agora, não faria mais.

Me troquei rapidamente e com um aperto no peito dei-lhe um ultimo beijo.

- Eu te amo. - sussurrei

Olhei uma ultima vez para o apartamento e saí. 

Peguei meu telefone e fiz uma ligação.

- Eu aceito sua proposta. Estou indo para os estados unidos agora mesmo.

- Que bom que aceitou Violleta. 

- Até mais vovô.

Desliguei o aparelho e parti deixando tudo de mais precioso para trás, afim de mantê-lo a salvo. 

Eu daria a minha vida por ele.

Saí do prédio e olhei para ele com o coração dolorido.

- Adeus. - sussurrei

O que mais doía era que agora eu lembrava de tudo.

E sentia a dor de cada lembrança. 

Violleta Pov.off

 


Notas Finais


We= Por quê? (coreano)
Omo= Céus, Meu Deus
Espero que tenham gostado, e logo poderemos desvendar os mistérios que cercam nosso casal .. Bjs


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