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História Acima Das Estrelas - Décimo Quinto Passo - Medo de Perder


Escrita por: HayleyHanazawa

Capítulo 16 - Décimo Quinto Passo - Medo de Perder


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Décimo Quinto Passo - Medo de Perder

Thunder Pov.On

Me revirei e percebi que havia mais espaço na cama do que deveria. 

Eu abri meu olhos e não pude deixar de sorrir. 

Nós finalmente estávamos nos entendendo. Apesar de todos os problemas tê-la ao meu lado me dá forças pra enfrentar tudo.

Olhei para o lado vazio da cama e sacudi a cabeça em sinal de desaprovação.

- Aish, ela nunca me acorda. - reclamei rindo

Me espreguicei e me arrastei até o banheiro.

Depois de dar um jeito no meu 'eu' matinal fui até a cozinha.

- Bom dia! - falei animado

G.o e Seungho se entre olharam e abaixaram a cabeça.

- Onde está Violleta? - perguntei vendo apenas os 4 sentados à mesa

- Não está aqui. - Joon sussurrou

- Onde ela está? - perguntei olhando em volta.

- Ela não está mais aqui! Você não percebeu? - Joon gritou me deixando mais confuso do que com raiva

Olhei para G.o e percebi que ele estava abatido.

- Não pode ser! Ela não faria isso. - falei correndo até o quarto.

Abri o closet e vi que as coisas dela não estavam mais lá.

Olhei em volta e percebi que nada estava lá. 

Corri pela casa e abri cada maldita porta e me sentia ainda pior ao ver que ela não estava lá.

- Violleta! - gritei 

- CheonDung! - Seungho chamou

- Ela não está aqui - ele falou firme

Eu encostei a parede e deslizei até o chão.

- Ela tem que estar. - falei de olhos fechados

Um choro dolorido explodiu para fora de mim. Meu coração doía com uma intensidade que não achei que fosse possível. 

- Ela não pode ter me deixado! - repetia para mim mesmo como um mantra, acreditando que como um passe de mágica ela pareceria na minha frente, mas isso não aconteceu.

Eu estava novamente estava em pedaços...

E novamente sem ela...

Thunder Pov.Off

Violleta Pov.On

Flashback.on

Meu telefone tocou enquanto eu estava sendo atendida pelo paramédicos. 

- Violleta? Sou eu, seu avô. O que houve? 

- Um acidente. - respondi diretamente.

- Sinto muito querida. - ele falou em um tom duvidoso

- Posso te ajudar acabar com isso. - ele falou de repente

- Como é que é? - gritei

- Simples! Tenho gente te seguindo querida, gente que viu quem está te rondando. Tenho algumas pistas.

- Então acabe com isso de uma vez, nós quase morremos. 

- Eu acabarei, mas quero que faça uma coisa por mim. - ele falou me deixando desconfiada

- O que?

- Venha estudar aqui nos Estados Unidos.

FlashBack Off

E aqui estou, prestes a cursar administração de empresas. 

Faziam três dias que estava aqui, mas meu corpo sentia como se fossem 3 anos. Eu sentia falta dele. 

Dele.. Nem ao menos consigo pronunciar seu nome sem que isso me causasse dor.

Eu apenas quero que ele esteja bem. 

Meu avô mantém alguém seguindo o tal homem que viram me perseguir. 

A unica coisa que pedi ao meu avô é para deixar esse problema nas minhas mãos.

Pela primeira vez na vida eu não deixaria barato para seja lá quem fosse. Nunca perdoaria alguém que machucou ELE...

Sinto sua falta, mas do que achei que fosse possível.

Hoje meu avô me veio com uma conversa sobre casamento. Eu apenas lhe olhei feio e ele sorriu. 

Acho que ele as vezes esquece que já me lembro de tudo.

Me pergunto se ELE está bem.

Se está comento e fazendo suas atividades normais. Luto todos os dias para não pegar um avião e voltar para ele. 

Mas preciso me manter firme! Preciso protege-lo.

Meu telefone tocou e pelo numero sem identificação eu já sabia quem era.

- Sim?

- Algo mudou. - disse o Smith

Smith estava seguindo o homem que me fotografou e nos seguiam

- O que?

- Ele voltou a seguir Park Sang Hyun. 

- Sigam-no, veja se ele vai encontrar com mais alguém. Se não encontrarem nada peguem-no e arranquem as informações dele! - eu estava com muita raiva, queria matá-lo 

- Ok senhora, mas há outro problema. - ele falou um pouco hesitante

- Qual? - perguntei já nervosa

- Capangas Yang por toda a parte. Eles estão seguindo esse homem.

- Mas que droga! - esbravejei

Violleta Pov.Off

G.O Pov.On

Hoje fazia 5 dias desde que Violleta foi embora. 

Eu estava ficando preocupado. Os pesadelos de Thunder estão piores. Agora ele não dorme mais. Ele sempre chama por ela e isso me assusta. 

- Por que ela fez isso? - ele perguntou de repente.

- Não sei CheonDung. - falei soltando um suspiro frustrado

- Ela não entende que ela se fastar não adianta nada? - ele falou com uma mistura de raiva e frustração

- Fique calmo CheonDung, garanto que ela tem seus motivos. - falei tentando animá-lo

- Isso não é o suficiente! - ele falou um tom mais alto. 

- Mas eu vou encontrá-la e resolver isso. - Ele falou um pouco autoritário. 

Nós ainda estávamos procurando por ela, mas sinto que CheonDung está perdendo sua paciência.

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- ByungHee! - ouvi Seungho chamar

- Estou na cozinha. - avisei

Ele sentou ao meu lado e olhou em volta desconfiado.  

- Um dos capangas do meu pai descobriu algo hoje. - ele sussurrou

- O que? - perguntei me aproximando

- Ontem eles estavam na cola do perseguidor e percebeu dois homens estranhos. Hoje ele os viu novamente. Parece que estão seguindo o perseguidor também. - ele falou meio confuso.

- Não termos ideia de quem seja, mas pegamos um deles. 

- Quem vocês pegaram? - Thunder perguntou nos pegando de surpresa.

Nós lançamos olhares surpresos e isso o fez ficar mais desconfiado.

- Vocês pegaram o tal cara? O que me persegue? - ele perguntou esperançoso

- Não, pegamos alguém que parece estar seguindo ele. - Seungho respondeu inseguro

- Mas quem é? - ele perguntou curioso

- Não sabemos. Eles então interrogando ele agora, devemos esperar. - Seungho avisou

Havia algo negro no olhar de CheonDung e isso me deixou apreensivo. 

Dez minutos passados e CheonDung parecia cada vez mais impaciente.

O telefone de Seungho tocou e ele correu até nós. 

- Sim? - Seungho atendeu

A expressão se Seungho mudou nos deixando preocupados.

- Tem certeza disso? - ele perguntou preocupado

Assim que ouviu a responta Seungho ficou sem expressões e abaixou o telefone. 

- Ele está aqui a mando de Sunhee Wook e Sunhee Violleta. - ele respondeu quase que mecanicamente.

Um breve sorriso orgulhosos escapou de meus lábios, mas sumiu assim que viu a expressão brava no rosto de Thunder.

- Pergunte onde ela está. 

Seungho perguntou e eu permaneci observando CheonDung.

- Ela está com seu avô nos estados unidos. - Seungho repetiu com os olhos arregalados.

Thunder se levantou abruptamente e eu podia jurar que ouvi um rosnado. 

- Diga para ele para não dizer nada a ela ou seu avô. - ele falou entre dentes.

- O que você vai fazer? - perguntei assustado com sua reação.

- Fazer as malas. - ele falou firme e nos deu as costas.

G.o Pov.Off

Violleta Pov.On

Eu sentia o peso da minha decisão a cada dia. Meu corpo doía só de pensar que há a possibilidade de perdê-lo para sempre.

Queria voltar e abraçá-lo. Queria beijá-lo, tê-lo ao meu lado. Mas precisava ser forte. Eu sabia que ficar ao seu lado era perigoso. Sabia que isso nunca acabaria. E a unica coisa que realmente me importo estava em risco ao meu lado. 

Me levantei da cama e me arrastei até a sala. Meu apartamento parecia grande demais, o que o tornava vazio demais. 

Em todos os noticiários passavam um acidente aéreo. 

O avião com destino á Nova York numero 144 desta madrugada caiu no mar pouco tempo depois de decolar. Ainda não se tem muitas notícias sobre o ocorrido, nem sobre ás vítimas, estamos aguardamos as equipes de buscas.

 

Por algum motivo que desconheço, meu coração ficou gelado. Senti um aperto no peito e minha mente rodou. 

Minha campainha tocou e me despertou do meu choque momentâneo. 

Corri até a porta e vi um pequena caixa no chão.

Olhei em volta e não vi ninguém. Peguei a caixa e entrei em casa. 

Não havia remetente ou nada para servir de identificação. 

Abri a caixa com pressa e senti meu sangue fugir de mim assim que vi o que tinha dentro. 

A caixa caiu no chão e eu pus a mão na boca com o pavor que senti. 

Fotos de CheonDung no aeroporto com a data e horário. era pouco tempo antes do acidente. 

Eu caí sobre meus joelhos e com as mão tremulas eu peguei as fotos e olhei uma a uma. 

Você foi uma menina muito má! Achou mesmo que eu não perceberia seus planos? Sei que você está seguindo meu subalterno. Então preparei essa surpresa para você. Espero que goste!

Nunca gostei do numero 144, e você? 

Será que a água está muito fria? 

Pergunte a Park Sang Hyun... 

Ops... Não sei se ele vai poder te responder. 

 

Eu estava tremendo sentada sobre minhas pernas. Lágrimas rolavam em meu rosto e meu coração parecia ter sido esmagado contra o peito. 

- Não pode ser! - eu gritei.

Me levantei e corri até o telefone. Disquei rapidamente o numero de G.O.

- Yeoboseyo? - ouvi sua voz rouca e sonolenta.

- G.o! - falei assim que ele atendeu

- Violleta? - ele perguntou assustado

- Por favor, me diga que CheonDung está ai. - falei em desespero

- Ele não está. - a voz de G.o era baixa agora.

Eu soluçava ao telefone e não conseguia acreditar no que ouvia.

- Por favor! Ele tem que estar ai! - falei angustiada

- Ele foi encontrar você . - ele finalmente falou.

- Não! - eu gritei 

Meu corpo tremia e minhas lágrimas saíam doloridas. 

- O que está acontecendo? - ele perguntou

- A-Acidente. - foi a unica coisa que consegui falar 

Eu me sentia sufocada, não conseguia respirar ou pensar direito. Minha visão estava embaçada. 

- Violleta? O que está acontecendo? - ele perguntou preocupado

- Violleta! - ele gritou

Eu não conseguia falar me sentei no sofá e respirei fundo, meu corpo ainda tremia e eu estava tonta. 

Ouvi um barulho e vozes no telefone. Eram os meninos. 

- Violleta? Você está bem? - era Seungho

Não respondi. Desliguei o telefone e me entreguei a minha angustia. Meu corpo já não me obedecia e minha mente não tinha força o suficiente para batalhar contra ele. 

Abracei minhas pernas e esperei pacientemente meus tremores passarem. Eu não estava bem. 

Meu choro era alto e desesperado. 

Ouvi a campainha e tremi só de pensar em mais notícias ruins. 

Eu não consegui levantar, estava difícil. Me arrastei até a porta escorando nos móveis e na parede. 

Assim que abri senti minhas pernas bambearem. 

- Achou que fugiria de mim por muito tempo? - uma voz brava perguntou

Era Thunder. 

Meu coração batia forte contra o peito e minhas lágrimas agora eram de alegria. 

Eu estava sonhando... 

Eu me joguei em seus braços e o abracei apertado.

Uma explosão de sentimentos me invadiu. Eu não sabia como lidar com isso. 

CheonDung estava aqui.

O abracei com vontade de nunca mais soltá-lo. 

- O que houve Violleta? - ele perguntou me abraçando de volta. 

Meu choro recomeçou e eu o me apertei ainda mais contra ele.

- Eu achei que nunca mais iria ver você. - falei quase que para mim mesma.

- Foi você que fugiu! - ele falou um pouco bravo

- Thunder, eu prometo que vou explicar. Me deixe ficar assim mais um pouco. - falei me afastando um pouco olhando para ele.

Ele me olhou espantado e pude ver a confusão que passou por ele. 

- Até quando vai fazer isso? - ele perguntou esfregando minhas costas

- Me desculpe. Só não sabia mais o que fazer.

- Você as vezes parece que está brincando com minha paciência Violleta. Devo avisar que apesar de ela ser longa, não é infinita e você está acabando com ela. - ele falou chateado

Eu queria nunca mais sair dos seus braços. 

Olhei para seu rosto confuso e respirei fundo.

Peguei sua mão e o fiz sentar no sofá.

- Houve um acidente aéreo e me mandaram isso hoje. - falei entregando a caixa.

Violleta Pov.off

Narradora. Pov

O clima estava pesado e todos temiam suas vidas. Sabiam que ninguém que enfrentou a mafia Yang saiu vivo.

- Arranjem um avião para que eu possa ir para New York hoje! - gritou a plenos pulmões.

Raiva não definia seus sentimentos. Queria ver sangue, e o de alguém especifico.

- Quero acabar com eles! Eu preciso fazer isso. Agora quero fazer isso com minhas próprias mãos. 

- Mas antes quero que deem um jeito nos amiguinhos deles. 

- Mas eles tem a mafia Yang ao seu lado. 

- Não me importa! Quero que peguem-nos! - gritou com fúria

- Não aguento mais isso. Eles sempre fogem da morte! Vou resolver isso de uma vez por todas e pessoalmente. 

Os empregados fizeram uma reverencia e saíram temerosos. 

- Você devia ter me ouvido e acabado com ela quando teve a chance. - falou acariciando um porta retrato

- Eu não terei piedade e os farei sofrer!

Narradora Pov.off

Thunder Pov.On

Eu já tinha um discurso preparado para repreender Violleta, mas vê-la naquele estado dizimou qualquer raiva que eu pudesse sentir dela.

Ela tremia em meus braços e eu não pudia permitir que isso acontecesse. 

Sua fragilidade me deixou ainda mais alerta, algo muito grave aconteceu. 

Depois de tomar coragem ela conseguiu falar o que aconteceu.

 - Houve um acidente aéreo e me mandaram isso hoje. - ela disse me entregando uma caixa

Assim que olhei para o conteúdo da caixa fiquei horrorizado com o que vi. 

- Me lembrei de como me senti quando houve o acidente e eu achei que tinha perdido Violleta. A dor é inexplicável. 

- O voo 144 era o meu voo, mas houve uma vaga no voo de meia hora antes então eu troquei. - expliquei ainda atordoado

- Eu realmente ia pegar esse voo, mas apareceu um antes e eu decidi trocar. 

- Nunca me senti tão mal, quando me senti hoje. - ela sussurrou como se fosse para ela mesma

Acariciei seu rosto com delicadeza e vi algumas lágrimas novamente. 

Até quando ela vai precisar passar por esse tipo de coisa? - perguntei indignado a mim mesmo

A puxei para mim e a abracei forte afagando seus cabelos 

- Então sabe como me sinto quando você me deixa? - perguntei sério

Ela assentiu mostrando arrependimento. Seu olhar me quebrou por dentro.

Trilhei beijos por seu rosto e pescoço e senti seu corpo relaxar visivelmente a cada toque. 

Ela enterrou seu rosto em meu pescoço e me abraçou mais forte, como se tivesse medo que eu fugisse.

- Tenho que ligar para G.O. - Ela falou de repente assustada

- Eles devem estar preocupados.

- Deixe que eu faço isso. - falei preocupado e peguei meu telefone

Percebi que havia esquecido de ligar o aparelho e me arrependi disso.

- Esqueci de ligar depois que saí do avião. - expliquei

Liguei para G.o e ouvi pacientemente sua bronca, seguida da do líder. 

Depois de desligar vi Violleta me observando curiosa.

- Não pense que você se safou da bronca mocinha. Só vou dar um desconto porque você não se lembra. - falei fazendo cara de bravo

Ela franziu o cenho e encarou suas mãos sobre o colo.

- Thunder, tenho algo pra te contar. - ela disse apreensiva e se levantou aparentemente nervosa

A encarei por um momento com os olhos apertados e esperei que falasse.

- Quando houve o acidente de carro eu não sei o que aconteceu, mas eu me lembrei de tudo. - ela falou de uma só vez.

  Eu não acreditei no que acabara de ouvir!

- Eu sinto muito. Sei que palavras não vão amenizar o que fiz, mas tenho os meus motivos e você precisa entender. Um acidente de carro matou meus pais, um acidente de carro quase me matou e me fez te esquecer. Esse acidente de carro quase tirou você de mim. Eu não consigo nem mesmo pensar em perder você. - ela falou em desespero.

- Como você pôde fazer isso comigo? - perguntei baixinho com o coração apertado

- Por que eu te amo. 

Sentia falta dessas palavras, mas estava mais que magoado. 

- Eu já disse que não quero que me proteja. Não se isso quer dizer você longe de mim. - falei firme olhando em seus olhos. 

Violleta parecia assustada, mas eu precisava fazer isso.

- Violleta, essa será a ultima vez que virei atrás de você! - eu falei mais do que sério, eu estava controlando minha raiva

- Eu entendo que esteja com raiva, mas..

- Não! Você não entende! - a interrompi

- Eu amo você Violleta. Amo como jamais amei alguém, mas você sempre decide nosso destino sozinha! - eu gritei

- Você acha que eu não te amo? Sabe o que eu senti quando estávamos naquela carro SangHyun? Eu lembrei do acidente com meus pais! Eu achei que perderia você também! Sabe o quanto dói pensar em perder você? - ela falou em desespero

Ela falou meu nome verdadeiro... Não sei dizer se isso era bom ou ruim.

- Então eu farei sim, tudo que achar necessário se isso puder manter você á salvo! Eu não vou aguentar perder você também, eu não posso perder você também. - ela falou deixando os ombros caírem. 

Sua lágrimas me deixaram preocupado. 

Eu a puxei para mim e afaguei seus cabeços. Senti seus braços tímidos subirem pela lateral do meu corpo e agarrando minha camisa. Ela estava quebrada. 

- Eu entendo seu ponto de vista, mas preciso que entenda o meu. Eu não quero ficar longe de você!  - falei limpando suas lágrimas

- Eu também não quero. - ela sussurrou

- Então volte comigo para a Coréia. - sugeri esperançoso

- Ainda não. - ela falou se afastando

- Por que? - perguntei indignado

- Preciso descobrir quem é essa pessoa antes. Para isso preciso da ajuda do meu avô. 

- Temos a máfia Yang. - retruquei 

- Meu avô me disse que tem pistas. Para descobri-las, preciso seguir suas regras! - ela falou rapidamente, mas pareceu se arrepender em seguida

- Seu avô nunca honra seus tratos, você sabe disso! Apenas faça como quiser, estou muito cansado agora. 

Meu telefone tocou e vi que era o líder.

- Sim hyung?

- CheonDung, meu pai te conseguiu um jatinho, para depois de amanhã. Ele acha mais seguro depois do incidente de hoje. 

- Ok, agradeça por mim! - falei um pouco aliviado

- Violleta virá? - ele perguntou

- Isso ainda vai render um pouco mais. Ela é teimosa. - falei alisando a têmpora

Violleta me encarou feio e eu arqueei a sobrancelha.

- Você tem onde ficar? - ele perguntou preocupado

Olhei em volta e vi o rosto curioso e irritado e Violleta. Uma ideia brilhante me acertou e me fez sorrir maliciosamente.

- Tenho um ótimo lugar para ficar hyung, não se preocupe. 

- Ok. Boa sorte com ela! - ele falou e eu podia ver seus sorriso debochado

- Obrigada, vou precisar mesmo. - falei avaliando o grau de aborrecimento de Violleta

Assim que desliguei ela cruzou os braços e bateu o pé. 

- Falando mal de mim? - ela perguntou

Eu sorri e me mantive calado.

- Só poderei ir embora depois de amanhã. Espero que você tenha um quarto de hóspedes. - joguei minha bomba

Ela me encarou surpresa e pareceu refletir sobre o que eu disse. 

- S-sim. - ela gaguejou

Isso será divertido! 

Thunder Pov.off

Violleta Pov.On

Eu sinto que vou enlouquecer. Estamos almoçando e Thunder continua me encarando. 

Algo se passa em sua mente eu posso ver isso. Ele está me testando.

Me sentei no sofá e assisti a TV assim como ele. Eu estava entretida até ele se aproximar. 

Ele se aproximou devagar me fazendo recuar até estar praticamente deitada no sofá. Seu corpo estava completamente em cima do meu. 

Ele esticou o braço e pegou algo no braço do sofá. 

Com um sorriso debochado e uma sobrancelha arqueada ele me mostrou o controle remoto e voltou para seu lugar.

Idiota! - resmunguei mentalmente

Fui até a cozinha e tomei um copo d'água. Ele me enlouqueceria!

Eu estava procurando algo na geladeira quando senti algo.

Me virei rapidamente e vi Thunder atas de mim. 

Ele se aproximou de mim me deixando encostada a lateral da geladeira. Eu fechei meus olhos e me senti estranha. Abri os olhos e vi que ele estava tomando um copo de água.

Ele sorriu e foi para a sala como se nada tivesse acontecido.

Eu acho que estou começando a entender seu jogo. 

Ele está tentando me seduzir. 

Mas isso é um erro, por que eu também posso fazer isso. 

Coloquei uma roupa mais "confortável" e fui fazer o jantar. 

Eu vestia um pequeno short de branco de moletom uma camiseta azul.

Thunder entrou na cozinha e abriu o armário, assim que ouvi o click do armário fechando pude ouvi uma tosse estranha. Olhei para o lado e vi que Thunder havia se engasgado com o biscoito. 

Dei uma batidinha em sua costas e sorri para mim mesma ao vê-lo olhando para minhas coxas.

Peguei uma garrafa de água na geladeira e me abaixei um pouco. Ele iria provar de seu próprio veneno. 

Dei a garrafa e sua mão e voltei a cozinhar. 

Sua expressão era impagável. Ele estava atônito no meio da cozinha olhando para mim.

Depois de tomar um copo de água ele fugiu dali. 

Eu não consegui segurar o riso.

- Preciso fazer isso mais vezes! - falei para mim mesma

O jantar estava pronto e eu iria tomar um belo banho, para continuar meu jogo. Assim que virei tive que piscar algumas vezes para entender o que estava vendo. 

Thunder estava no meio da sala com apenas uma toalha amarrada na cintura. 

Senti minhas bochechas queimarem e olhei para meus pés. 

Eu furtivamente olhei novamente para ele e vi a água escorrendo em seu corpo mais definido do que me lembrava. 

Respirei fundo e fui para meu quarto. 

- Ele ainda vai me matar. 

Tomei um banho longo e me senti pervertida ao pensar no corpo de CheonDung.

Coloquei um short preto e uma camiseta branca e um blusa xadrez por cima. 

Desta vez não me vesti para provocá-lo. 

Bem... Mais ou menos... 

Coloquei o jantar na mesa e o chamei. 

Thunder estava com os olhos mais escuros que o normal e me olhava de forma diferente. 

Ele comeu calado e continuou me observando, como se esperasse algo.

Me levantei e peguei o musse de chocolate que fiz e lhe servi. 

Ele não comeu e arqueou a sobrancelha.

- Não vai comer? Está uma delicia! - falei saboreando provocativamente a sobremesa

- Estou tentando te entender. - ele comentou pegando a colher. 

Eu lambi a minha colher e sorri.

- Boa sorte. - falei

Ele me ajudou a tirar os pratos e quando eu comecei a lavar CheonDung parou atrás de mim com uma mão em cada lado do meu corpo.

- Deixe que eu lavo! - sussurrou

Eu ri e fui para o lado.

- Você não cansa de provocar? - perguntei observando sua falta de habilidade ao lavar os pratos

- Quem está provocando? - ele perguntou arqueando uma sobrancelha e olhando para minhas pernas. 

- Não era eu quem estava de toalha no meio da sala. - falei dando ombros

- Então você viu? - ele perguntou com um sorriso sapeca

Eu corei e abaixei a cabeça secando os pratos.

Senti suas mãos frias em minha cintura e tremi. 

- Você tem sorte. - ele sussurrou entre meus cabelos

- Você não precisa fazer tanto esforço para me seduzir. - sua voz soou rouca e baixa.

Ele passou o nariz em meu pescoço e suspirou.

- Uma blusa pouco transparente como essa já me mata. - ele confessou

Sorri vitoriosa e me virei para ele. 

Thunder escorregou sua mão por entre meus cabelos e se aproximou. Seus olhos pareciam negros e com um brilho quente. 

Eu desviei e sai de perto dele. 

Sorri de seu olhar confuso e corri ao ver sua expressão maquiavélica.

Senti um puxão e quando percebi estava presa contra parede. 

- Acho que te peguei. - ele falou me suspendendo.

Prendi minhas pernas em sua volta e senti um breve arrepio.

Thunder roçou seus lábios nos meus pedindo permissão. 

Como se ele precisasse disso...

Nossos lábios se encontraram e eu senti como se estivesse ligando em mim. 

Cada pelo do meu corpo se arrepiou, era como se tudo estivesse em seu devido lugar. 

Nosso beijo era profundo e desesperado. Senti uma de suas mãos apertar minha coxa e arfei um pouco. 

Enterrei meus dedos em seus cabelos e o puxei ainda mais para mim. 

Seu corpo estava mais forte e largo do que me lembrava. 

Nosso desejo um pelo outro era quase palpável naquele momento.

O beijo se quebrou e pode-se ouvir nossa respiração pesada. 

Nossas testas estavam coladas e sorrisos estampados em nossos rosto.

- Senti tanto sua falta. - ele sussurrou

- Eu também senti muito sua falta. - falei dando beijos rápidos em seus lábios.

- Você realmente se lembra de tudo? - ele perguntou com uma expressão preocupada

Eu assenti e beijei sua testa e segurei seu rosto entre as mãos.

- Eu amo você Park Sang Hyun! - falei olhando em seus olhos. 

Sua expressão receosa mudou para pura alegria e desejo.

Ele me colocou no chão e me puxou para ele beijando meu pescoço.

- Senti falta do seu cheiro. - ele falou passando o nariz em meus pescoço

- Do seu gosto. - sussurrou beijando meus lábios.

- Do seu corpo. - me apertou ainda mais contra ele

Segurei seu rosto e lhe dei um beijo calmo desfrutando de seus toques precisos em meu corpo e de seu gosto misturado ao meu.

Thunder me pegou no colo como se eu não pesasse nada e caminhou em direção ao meu quarto. 

- Isso fazia parte do seus planos? - perguntei enquanto distribuía beijos por seu pescoço. 

- Não. - ele falou entre um arfar

- Mudei de ideia depois que você abaixou na geladeira com aquele shortinho hoje. - ele brincou sapeca sentando na cama comigo em seu colo. 

Eu ri e senti CheonDung tirar minha blusa xadrez. 

Ele distribuiu beijos por meu pescoço e mordiscou arrancando um leve gemido meu. 

Eu tirei sua camisa de forma apressada e o empurrei para a cama. 

Tinha a intenção de lhe dar um beijo rápido, mas ele me puxou me prendendo junto a ele. 

Nossas línguas travaram sua doce batalha enquanto as mãos de CheonDung escorregavam até meu bumbum. Ele apertou me deixando ainda mais excitada. 

Trilhei beijos provocantes por seu pescoço e segui até seu peito.

Ele estava realmente gostoso. Não podia negar.

Mordisquei seu abdomen sarado e ouvi um gemido vindo dele. 

Eu podia sentir sua excitação. E podia sentir outras coisa também... 

Em um movimento rápido ele me segurou me rodando na cama. Em questão de segundos eu estava presa debaixo dele.

Ele tirou minha camiseta e beijou meus seios cobertos. 

Ele puxou as alças do sutiã e resolveu deu pequeno problema de forma rápida. 

Ele apertou meus seios e logo os beijou. 

Senti sua língua em um deles e gemi como toque quente. 

Prendi meus dedos em seus cabelos e gemi mais alto quando ele mordeu meu seio. 

CheonDung se livrou do sutiã e trilhou beijos até o fecho do meu short. 

Ele o abriu e puxou de uma só vez com minha calcinha jogando-os no chão. 

Seus olhos correram por meu corpo e eu me senti um pouco envergonhada. 

- Você é perfeita! - sua voz rouca soou em meus ouvidos me dando coragem.

Ele beijou minhas coxas me fazendo tremer e logo seus lábios encontraram minha intimidade. Sua língua me torturou por um longo tempo, me fazendo implorar por mais.

- CheonDung! - chamei entre gemidos 

Me levantei um pouco e comecei a tirar sua calça. Seu volume era mais que aparente. Parecia que rasgaria sua calça a qualquer minuto!

Me livrei de sua calça e vi sua cueca box branca com seu membro saltando.  

Passei a mão acariciando-o e ouvi pequenos gemidos roucos vindos de CheonDung.

Retirei sua cueca e ele saltou para fora livre e duro como rocha. 

O acariciei e CheonDung arfou.

Decidi como um ato de coragem passar minha língua por toda sua extensão.  

Eu ouvia os gemidos roucos de CheonDung. 

Ele me puxou para ele me me beijou com fúria. 

Sentia seu membro roçar em minhas pernas.

CheonDung segurou minha cintura e me sentou em seu colo encaixando-se completamente a mim. 

Enquanto ele me beijava eu comecei a me movimentar sobre ele. 

Seu beijo me deixava ainda mais quente e excitada. 

Senti suas mãos fortes apertarem meu bumbum e controlarem os movimentos com possessividade. 

Meu corpo se chocava contra o seu com força e nossos gemidos se misturaram. 

Com seu membro ainda dentro de mim ele inverteu nossas posições. 

Suas estocadas eram lentas e torturantes. 

- Por favor! - eu gemi

- O que? - ele perguntou em meu ouvido

- Mais rápido. - sussurrei

CheonDung olhou em meus olhos e me beijou.

Suas estocadas eram rápidas e fortes. Nossos corpos se chocavam fazendo barulhos que se misturavam aos nossos gemidos e respirações descontroladas.

- Eu acho que vou... - eu falei sem conseguir terminar a frase. 

- Venha para mim. - ele pediu

Eu senti meu corpo se entregar a ele e logo eu tremia de prazer chegando ao orgasmo. 

Thunder aumentou a pressão e logo se desfez dentro de mim. Ele espalhou beijos por todo o meu corpo e deu um leve beijo em meus lábios.

- Nunca mais fuja de mim. - ele sussurrou me abraçando junto a ele.

Ele depositou beijos em minha nuca e ombros me fazendo arfar. 

- Você está demais hoje. - comentei

- A culpa é sua! Fiquei muito tempo sem você. - ele comentou beijando meu pescoço. 

- Vá tomar uma ducha fria CheonDung! - falei dando uma risadinha

- Ótima ideia! - ele falou de repente

Senti ele me pegar no colo e antes que eu falasse algo estávamos entrando no banheiro do meu quarto.

- Você não vai fazer isso! - falei olhando para o chuveiro

 - Você tem a opção banheira também, mas não vai ser a mesma coisa. - ele falou sapeca

- Isso é algum tipo de fetiche? - perguntei rindo de seu olhar.

Ele me deu um olhar sério em resposta e eu me contive. 

- É sim um dos meus fetiches com você. - ele falou com uma sobrancelha arqueada

- Tem mais? - perguntei com os olhos erregalalos

Ele deu um risinho e entrou no box.

CheonDung me colocou no chão e ligou o chuveiro. 

Ele me puxou para ele com certo tom de posse e me beijou. 

A água bateu em meu corpo me causando um arrepio mais que bem vindo. 

CheonDung era um pouco mais alto que eu.. Tudo bem... Ele é bem mais alto! 

E isso dificultava um pouco para mim. Eu estava na ponta do pé e ele um pouco abaixado. 

- Vai ficar com dor nas costas. - sussurrei entre seus beijos.

Ele me encarou com um olhar enigmático e me pegou no colo me encostando a parede fria. 

- Posso aguentar isso! - ele sussurrou sua voz rouca em meu ouvido e me beijou acabando com todas as minhas dúvidas e receios

Era realmente gostoso suas carícias misturadas a água quente.

Agora entendo seu desejo. 

Ele abaixou até alcançar meus seios e espalhou beijos entre eles. Ele mordiscou cada um deles me fazendo gemer baixinho. 

Eu estava literalmente à sua mercê. 

Enterrei meus dedos em seus cabelos o puxando para mim. 

Ele me beijou com uma mistura de fúria e paixão me deixando ainda mais excitada. 

Ele me soltou me fazendo escorregar em seu corpo e beijou meu pescoço e ombros. 

Seus beijos passaram entre meus seios e suas mãos os apertaram de leve. 

Sua boca deslizou por meu corpo até minhas coxas. 

CheonDung mordeu o interior de minhas coxas e senti um de seus dedos me invadir.

- Ah! - gritei de suspresa

- Coloque uma perna por cima do meu ombro. - ele pediu

Eu obedeci e encostei minha cabeça na parede assim que seus lábios tocaram minha intimidade. 

Ele me tocava com habilidade. 

Meu gemidos pareciam musica para seu ouvidos. 

Eu já estava quase lá quando ele parou me deixando sem chão. 

Eu queria mais! 

- Calma amor! - ele falou segurando meu rosto entre as mãos. 

Eu o olhei brava e me baixei. 

Acariciei seu membro duro devagar e ouvi seu arfar. 

Eu passei minha língua na ponta e fiz o que podia. 

Senti sua mão em meus cabelos desesperada por comando, mas não permiti. 

Parei meu toque e ouvi um murmurio.

Sorri para mim mesma assim que ele retirou a mão. 

Mordi o interior de sua coxa e ouvi seu grito de prazer.

Ele estava chegando lá. 

Parei imediatamente e lhe lancei um olhar sapeca. 

Ele me prendeu contra a parede e me beijou segurando minhas mãos em cima da cabeça. 

Thunder me suspendeu e se ajeitou entre minhas pernas. Logo me senti completa. 

Suas estocadas era lentas e torturantes. 

- CheonDung! - implorei

- O que? 

Eu murmurei palavras incoerentes e ele mordeu meu pescoço.

- Gosto de ouvir você pedir! 

- Mais rápido! - pedi satisfazendo seu desejo e o meu também.

Ele aumentou a velocidade enquanto me beijava calando meus gemidos. 

Suas estocadas agora eram duras e rápidas me fazendo gritar entre seus beijos.

Logo cheguei ao ápice e delirando de satisfação. CheonDung se desfez logo em seguida com um sorriso cansado no rosto.

- Eu te amo Violleta. - ele sussurrou com a testa colada na minha.

Depois de tomarmos um banho de verdade, nos deitamos pra dormir. 

Eu nunca havia me sentindo tão em paz como agora.

Eu estava com o homem que amo!

A manhã parecia perfeita. Assim que abri meus olhos vi CheonDung me observar com uma expressão séria.

- O que foi? - perguntei me aconchegando a ele.

- Você realmente não irá fugir, não é? - havia certo desespero em sua voz

Levantei meu rosto e senti meu coração apertado ao ver seu olhar.

- Não. Eu não vou! - falei acariciando seu rosto

Ele me deu um beijo leve e me abraçou.

Nos levantamos para preparar o café/almoço. Estávamos famintos!

- CheonDung! - falei assim que senti ele me abraçar por trás.

- Embora meu sonho seja na bancada da sua casa, essa daqui também serve. - ele falou beijando meu ombro. 

- Amor! Hoje não. - falei desviando

Por mais que eu quisesse eu não podia. 

- Por que? - ele perguntou como uma criança pidona

Eu corei um pouco e voltei a fazer o panquecas.

A verdade é que eu estava um pouco dolorida. 

- Violleta? - ele chamou preocupado

Droga, ele me lê como se eu fosse um livro aberto

- O que há com você? - ele perguntou

- Eu estou um pouco dolorida CheonDung. - falei envergonhada

- Omo! Eu machuquei você? - ele falou com preocupação beirando desespero

Pronto! Estou ferrada hoje. 

- A culpa não é sua. - falei tímida.

Ele me encarou e balançou a cabeça negativamente. 

- Me desculpe! - ele falou 

- Não se desculpe! - pedi

Lhe dei um beijo e senti sua hesitação. 

- CheonDung, foi realmente muito bom. - falei em seu ouvido

Vi um sorriso se formar em seu rosto.

- Você está demais! - falei em seu ouvido

Ele me beijou com vontade agora, apertando minha cintura. 

- Acho melhor sairmos hoje. - ele sussurrou com a testa colada na minha. 

Eu arqueei a sobrancelha e ele sorriu.

- Se você continuar assim, vai ser difícil eu me controlar. - Ele falou dando um beijo em meu pescoço.

 - Então vamos passear. Estamos em NY o que você quer fazer? 

- Já sei onde iremos! - ele falou ainda abraçado a mim. 

- O que você está maquinando heim? - perguntei encarando sua expressão divertida

- Você vai saber mais tarde. - ele falou e se colocou ao meu lado para me ajudar a cozinhar.

Depois de passar o dia convencendo CheonDung de que eu estava bem, nós saímos. 

CheonDung chamou um táxi e instruiu o motorista para onde deveria ir com seu inglês perfeito. 

Ele me lançou um pequeno sorriso de canto e se manteve calado durante o percurso. 

Paramos em frente a uma boate e eu o encarei incrédula. 

Ele passou pela fila e foi direto para a porta.

- Sou amigo do Hyuk, Park Sang Hyun. - ele falou confiante

O segurança falou em seu radio e liberou a nossa entrada. 

- Bem vinda a boate Oásis! - CheonDung falou orgulhoso

Só havia gente bonita e bem vestida. 

O tipo de lugar que eu evito frequentar.

- Vem, vamos falar com o Hyuk hyung. Ele é o dono desse lugar! - disse CheonDung me puxando com ele pelas escadas

Assim que chegamos vi um homem sorridente cercado de mulheres. 

Típico... - pensei fazendo careta

- Hyung! - Thunder chamou alegre.

Ele nos encarou e se levantou feliz. 

- Quanto tempo! - falou abraçando CheonDung

- Aigo, hyung! Não me envergonhe! - Thunder falou ajeitando a roupa

- E essa lina menina-mulher, quem é? - ele perguntou me avaliando

- Minha namorada. - Thunder falou me abraçando junto a ele

- Hyaa, que orgulho meu garanhão! Sandara sabe disso? - ele falou de forma exagerada

- Sandara sabe e gostou dela. Até Dadoong a ama. - CheonDung falou animado

- Aquele gato arisco gostou dela? - ele perguntou me avaliando

- Não fale assim do Dadoong!

- Hey! Eu te conheço de algum lugar. - ele comentou de repente

Eu o avaliei e percebi que ele também não me era estranho

- Não! - ele gritou de repente

- Não pode ser! - ele continuou seu ataque exagerado

- Você era a noiva de Sung Keum? 

Eu vi CheonDung enrijecer ao meu lado e trocar o sorriso por uma careta.

- Sim. Mas isso é uma longa história, não quero falar sobre. - respondi cabisbaixa

Ele me olhou de forma estranha e me avaliou dos pés a cabeça. 

- Ouvi falar a seu respeito. - seu tom agora era indiferente

- De quem? - perguntei curiosa

- Não quero falar sobre. - ele falou com certo tom de deboche

Eu estranhei um pouco sua compostura, mas me mantive calada.

- Do que está falando hyung?

- Choi Jae Hwa me falou sobre ela. - ele falou com ar de desconfiança

- Deve haver um engano. Eu nunca ouvi esse nome antes. - falei confusa

- Você poe não a conhecer, mas ela parece a conhecer muito bem. Ela era uma amiga de Sung Keum. Estava naquele jantar de negócios. Eu também estava lá não sem lembra? - ele perguntou

Eu o avaliei mais uma vez e me lembrei ele. Era um dos amigos de Sung Keum.

- Jae Hwa estava lá ela disse que encontrou você no banheiro. Sabe, você estragou nossos negócios querida. - ele falou parecendo bravo e tomou sua bebida

-  O que há com você hyung? - CheonDung perguntou confuso

- Nada. Fiquem à vontade! - ele falou com um sorriso falso.

Eu segurei firme a mão de CheonDung e nós saímos dali. 

- Vamos beber alguma coisa. - ele falou tentando esconder seu nervosismo e preocupação

- O que vai querer? - ele perguntou

- Apenas água. - falei um pouco desconfortável

Ele pediu e vi Hyuk nos olhando lá de cima com o celular no ouvido. 

Me virei para CheonDung e peguei a água.

- Me desculpe por ele. Não consigo entender o que há! - CheonDung falou chateado

- Está tudo bem. - menti para acalmá-lo

- Quer ir embora? - ele perguntou

- Sim. 

Ele segurou minha mão e me deu um leve beijo nos lábios.

Assim que chegamos á porta o segurança nos impediu de sair.

- O que há? - Thunder perguntou 

- Temos ordens para não deixá-los sair. 

- Como é que é? - Ele perguntou bravo

Ele me levou até onde Hyuk estava.

- O que está acontecendo? Por que fomos impedidos de sair? - ele perguntou nervoso

- Me desculpe, mas é como o proverbio popular: Amigos amigos negócios à parte! - ele falou e fez sinal para os homens que estavam lá

Ele nos pegaram e nos levaram para uma sala afastada.

Thunder pareceu nervoso quando Hyuk entrou na sala.

- Nem tentem nada. Eles são devidamente treinados. - ele falou apontando para os armário em forma de gente que estava atrás de nós.

- Por que está fazendo isso Hyuk? - ele perguntou

- Dinheiro é tudo meu querido. E essa sua namoradinha acabou com meus negócios. Sabe eu era um fornecedor e sócio de Sung Keum. Mas vocês entregaram nosso esquema. 

- Dara sempre duvidou de você, eu devia tê-la escutado. - ele comentou chateado

- Eu sei. Ela nunca veio ao Oásis, por eu ser o dono. Eu sempre gostei dela, mas sua irmãzinha é muito moralista! - ele falou com desdém

- Nem mesmo pronuncio o nome da minha irmã seu imbecil! - CheonDung gritou

Ele riu debochado.

A porta abriu e uma mulher elegante e nariz em pé entrou. 

- Olá queridos! - ela falou com falsa simpatia

Era ela! A mulher que estava no jantar de negócios.

- Essa voz... - CheonDung falou confuso

- Sim, sou eu. Eu quem vem tornando a vida de vocês divertida! - ela falou sorridente

- Deixe-me me apresentar! Sou Choi Jae Hwa, eu era noiva de Sung Keum. Bem quase isso. 

 - Como ele deixou o serviço incompleto me acho no direito de terminá-lo. - ela falou com um olhar frio 

- Tem certeza do que vai fazer? Posso conseguir um bom dinheiro com ela no mercado negro. - Hyuk falou com um olhar maldoso sobre mim

- Não se atreva a tocar em um fio de cabelo dela! - Thunder berrou 

O segurança o prendeu, mas CheonDung o acertou com o cotovelo e depois lhe deu uma joelhada entre as pernas. Ele correu na direção de Hyuk e acertou um soco nele. 

- Pare! A não ser que queira que eu mate seus amiguinhos. - ela gritou me deixando arrepiada

Thunder solou hyuk e voltou para o meu lado. 

Ela abriu o notebook e eu entrei em panico ao ver do que se tratava. 

- Oh! - eu gritei colocando a mão sobre a boca.

G.O e Joon estavam amarrados de pé em um lugar pouco iluminado. Eles pareciam machucados e desconfortáveis. 

Um homem entrou e socou o abdômen de Joon o fazendo perder o equilíbrio e ficar pendurado pelas mãos. 

Seus pulsos estavam cortados e ele parecia meio inconsciente. 

O mesmo homem chutou G.O que parecia aguentar firme. Eu senti como se o golpe fosse em mim. Meu coração doía e lágrimas começaram a correr em meu rosto.

- O que quer que eu faça? - perguntei desesperada

- Está vendo Park Sang Hyun! Você devia ser mais como ela. - a mulher falou com deboche.

CheonDung praticamente rosnou e não respondeu. 

- Diga logo o que quer! - gritei em meio as lágrimas

- Todos vocês embaixo de sete palmos de terra! 


Notas Finais


Então é isso amores! Espero que gostem e desculpe pela demora! rsrs'
Bjs e até o próximo capítulo!


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