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História Acima Das Estrelas - Décimo Sétimo Passo - Despedidas


Escrita por: HayleyHanazawa

Notas do Autor


Bem, eu estava passando por maus momentos devido a saída do meu ultimate... Isso afetou a minha história, pq eu gosto e escrever com base no que vejo... E eu me senti um pouco perdida.... Mas eu consegui concluí e tentei fazer o melhor para vocês... Mesmo estragando o teclado de tanto chorar em cima dele... kkkkkkk <3 Força A+

Capítulo 18 - Décimo Sétimo Passo - Despedidas


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Décimo Sétimo Passo - Despedidas

-Violleta sentiu seu coração ser arrancado do peito de forma dolorosa.

Sua vida havia acabado em um piscar de olhos. 

Violleta absorveu que foi predestinada a sofrer. 

Ela levantou-se com a visão ainda embaçada e ouviu o riso baixo de Choi. 

Pegou a arma de Seungho e sem pesar atirou diversas vezes em Choi, até que as balas acabassem.

Mais tarde Violleta descobriu que além de se igualar a ela, isso não diminuiria sua dor. 

Mas ela não se arrependeu. 

Violleta olhou para os corpos estirados no chão e voltou a pensar na hipótese de ter morrido no lugar de seus pais... Talvez fosse a solução para essa tragédia... Talvez não...

Violleta abraçou seus joelhos e rogou baixinho que isso fosse um pesadelo. 

Queria que tudo se dissipasse agora e se transformasse em um lindo e claro dia... Desejava que tudo fosse ilusório...

Que até mesmo ela fosse mera imaginação de alguém....

Violleta correu até CheonDung e implorou para que ele acordasse, mas ele continuou imóvel.

- Você prometeu não me deixar! Você prometeu! - ela gritou entre lágrimas enquanto segurava as mãos frias e CheonDung.

- Por favor, volte! - ela implorou

Violeta sentiu uma forte pressão em sua cabeça e tudo desapareceu como em um passe de mágica.

 

“ – Me diga uma última coisa – disse Harry. – Isto é real? Ou esteve acontecendo apenas em minha mente? Dumbledore lhe deu um grande sorriso, e sua voz pareceu alta e forte aos ouvidos de Harry, embora a névoa clara estivesse baixando e ocultando o seu vulto.– Claro que está acontecendo em sua mente, Harry, mas por que isto significa que não é real?" 

                                                                                    - Harry Potter e as Relíquias da morte

 

 

Violleta Pov. On

- Cheondung! - gritei

Meus olhos se abriram e eu tentei ajustá-los a claridade artificial. 

Eu estava em um hospital de novo! 

Estava se tornando um habito.

Eu olhei em volta e não vi nenhum aparelho medico. 

Fui até a porta e tentei sair, mas estava trancada.

Isso era estranho. 

Eu precisava saber como eles estão.

Eu bati e chamei para ver se alguém vinha, mas ninguém apareceu.

Eu me sentei na cama me sentindo confusa.

O click da porta abrindo fez com que eu levantasse em um pulo.

- Graças a Deus, alguém. Como estão os outros? - perguntei desesperada

- Vim lhe dar seus remédios. - ela falou com cara de poucos amigos ignorando minha pergunta

- Eu posso sair depois para vê-los? - perguntei 

A enfermeira me encarou de maneira estranha.

- Você não pode sair do quarto. - ela afirmou

- Como? Eu preciso vê-los! - falei nervosa

- Você não está autorizada a sair ou receber visitas. - ela falou

Eu me senti ainda mais confusa.

- Mas as pessoas que vieram comigo, estão bem? - perguntei preocupada

Ela e encarou confusa e me entregou o copo de água.

Tomei o remédio e percebi sua impaciência crescer.

- Não havia outro paciente junto com você, quando chegou. - ela respondeu de má vontade

- Como não? Por favor, me deixe vê-los.

- Você não tem permissão para sair ou receber visitas, já disse!

- Que tipo de hospital não permite que eu saia do quarto?

- Hospital psiquiátrico. - ela falou me analisando 

- O que? - eu perguntei nervosa

- Houve algum engano, eu não sou louca! - falei nervosa

A enfermeira se afastou.

- Você precisa acreditar em mim! - insisti.

- Acalme-se, por favor! - ela pediu com cautela

- Não! Você não está entendendo, eu não devia estar aqui! - rebati ainda mais nervosa

Alguns enfermeiros entraram e a mulher pareceu mais aliviada.

- Entendo. - ela disse a mim de maneira estranha.

Eles me seguraram e eu tentei me soltar, mas era em vão.

- Me soltem! - eu gritei

Logo tudo ficou preto novamente. 

Paredes brancas

Eu estava cansada delas. 

Tudo aqui era contraditório.

Como posso ficar bem em um lugar assim?

Fazia mais de duas semanas que eu estava aqui.

Casa de repouso era o que diziam que era.

Isso era um hospício.

Quem consegue "repousar" em um lugar como esse?

Não gosto daqui, minha cabeça não para.

Eu não recebia visitas. Era uma criminosa.

Em um dia, eu tentei sair quando a enfermeira se virou para colocar água em meu copo. Isso resultou apenas em uma noite na "solitária" vestindo uma camisa de força.

 Eu continuava a sentir a quela maldita dor. Angustia, medo, saudade...

Mas dor era a única coisa que me fazia acreditar que eu estava viva. 

Diziam que eu era uma riquinha mimada. 

Eles não sabiam de nada...

Eu tinha medo da noite aqui. Minha mente era traiçoeira quando eu estava cansada. Me fazia lembrar de coisas horríveis. Me fazia sentir ainda mais dor.

Meus pesadelos fizeram o médico dobrar minha dose de calmantes. Eu estar dopada, não significava que eu não sentia dor, mas para eles, não ouvir meus gritos noturnos era suficiente.

Eu sentia que aos poucos os remédios estavam apagando minhas lembranças... E por mais que doessem, eu as queria. Eu precisava me agarrar a elas. A dor me mantinha sã nesse lugar. Mas a dor também me rasgava a cada noite.

Isso era uma tortura.

Quando tinha horário de visitas eu ficava trancada observando pela janela as pessoas. 

Família... Algo que não fui destinada a ter. 

Eu estava... Sozinha... De novo...

"Não pense nisso!" - Minha mente gritava

Tarde demais... Eu já estava pensando.

Ele está morto! 

Eu acho que estou ficando louca de fato. 

Eu quero ele de volta. Eu daria qualquer coisa. 

- A 23 está chorando de novo. - alguém falou

23... Eu não tinha mais um nome...

Limpei minhas lágrimas apressada e respirei fundo.

- E-eu estou bem. - sussurrei

O enfermeiro me avaliou e deixou passar.

Eu não podia chorar.

Eu não podia gritar.

Se o fizesse, eles me apagavam.

Dormir não era bom. Eu tinha pesadelos.

Com ele...

Minha garganta doía. 

Eu sentia tanta saudade. 

Esse lugar não devia existir. Era torturante.

Hoje eles me deixaram ir ao jardim. Acho que isso era devido a limpeza do quarto. 

O enfermeiro me observava enquanto eu caminhava no jardim. 

O sol quase me deixou cega, mas valia à pena. 

Me sentei no jardim e olhei as flores.

Me lembrei de quando fomos a casa do pai de G.O

Deitei-me na grama e repeti o processo. 

Meu coração se apertou e eu senti algumas lágrimas quentes descerem. 

Eles se foram...

Nem pude me despedir. Queria saber como Mir, Joon e G.O estão.

O enfermeiro se preparou para chamar alguém e eu me sentei. 

Eu limpei meus olhos e o chamei rapidamente.

- Por favor, não peça que eles me apaguem. Eu não vou gritar. - eu sussurrei. 

Ele me encarou com curiosidade e olhou em volta. 

Ele suspirou e assentiu. 

Eu limpava minhas lágrimas e me sentia encurralada. 

Eu tentei engolir o choro, mas não consegui.

- Toma. - ouvi uma voz forte

O enfermeiro me entregou um lenço. Eu peguei e tentei parar minhas lágrimas. 

- Obrigada. 

Ele olhou em volta e se afastou. 

Eu arranquei uma pequena flor antes de ser chamada. 

Ele me trancou em meu "quarto" novamente e eu abri minha mão observando a pequena flor. Tão frágil. 

Depois de comer a comida horrorosa era hora de dormir.

Desta vez era uma enfermeira. 

- Seus remédios. - ela falou

Eu os tomei e me deitei. 

Era assim todas as noites. 

Assim que a enfermeira saiu eu retirei o remédio da boca e o coloquei de baixo do colchão

Me sentei na cama e peguei a pena flor. 

Eu esfreguei meu peito em busca de alívio, mas foi em vão. A dor continuava ali.

- Eu sinto tanto sua falta! - sussurrei com a voz embargada

- No fim todos sempre vão embora. 

- Eu nem ao menos posso sentir sua falta. 

Eu coloquei a flor em cima da mesa e abaixei a cabeça. 

Meu choro era silencioso e cuidadoso. 

Eu me sentia ainda pior por não ter tido a oportunidade e me despedir. 

Todas as noites eu lutava bravamente contra o sono. Muitas vezes ele trazia sonhos felizes, lembranças... Mas ao acordar eu me via aqui e lembrava de cada detalhe de sua morte. A dor era insuportável e não poder chorar piorava tudo. 

Em uma madrugada senti algo estranho. Eu abri meus olhos assustada e me senti pior quando vi o que era.

O enfermeiro estava dentro do quarto. 

Ele estava sentado na minha cama. 

- O que quer? - perguntei

- Te ajudar. - ele falou calmo

- Como? - perguntei

Ele me avaliou por um segundo e suspirou.

- Posso tornar tudo mais fácil para você aqui. - ele comentou baixo

- O que quer dizer com isso? - perguntei

- Troca de favores. Eu te dou algo e você me dá algo. - sua voz era imponente e isso me causava medo.

Senti sua mão deslizar em minha perna e corri para o outro lado do quarto.

- Não estou interessada. - falei com a voz tremula

Ele sorriu e caminhou até a porta. 

Depois de trancá-la ele se dirigiu a mim. 

- Prometo que vai ser bom. - ele falou com um sorriso sujo

- Eu não quero. - falei firme

Ele me pressionou contra a parede e prendeu meus braços. 

Eu me rebati e contorci, mas não era muito eficaz. Ele era bem maior que eu.

Ele me beijou com força machucando meu lábio. 

Senti sua mão apertar meus seio e depois minha coxa.

Assim que ele afrouxou seu aperto eu lhe acertei uma joelhada no meio das pernas.

Ele caiu e gritou de dor. 

Eu tentei sair, mas porta estava trancada. 

Fui atirada no chão pelos cabelos e vi que ele abriu a porta. 

- Posso te ajudar, mas também tonar sua vida um inferno. - ele falou.

- Me ajudem! - ele berrou

Logo uma enfermeira apareceu

- Ela tentou me agredir. E ameaçou tirar a própria vida. - ele falou a ela

- Isso é uma mentira! - eu gritei

Logo os médicos entraram no quarto junto com outros enfermeiros que mais pareciam armários. 

Eu me contorcia inutilmente.

Eles me aplicaram uma injeção e tudo ficou preto. 

Dor

Eu estava naquele lugar de novo. 

Não haviam janelas, luz ou nada parecido. Tudo era branco e estofado. 

Eu estava com uma camisa de força e algo amarrado na minha boca para que eu não mordesse a minha língua. 

Minha cabeça doía.

Meus braços doíam.

Minha boca doía.

Meu coração doía. 

Os dias se passavam lentos e dolorosos. 

Eu quase podia acreditar que o vi nesses dias. Quando me aproximei ele desapareceu.

E foi assim, durante todos os dias.

Eu estava mesmo ficando louca.

Passei a me afastar com medo. Não dele, medo de que ele desaparecesse novamente. Eu prolongava minha loucura, me torturava.

E o enfermeiro cumpria sua promessa. 

Ele entregou que eu não tomava os remédios. 

E agora eu era uma paciente nível 1. E acrescentaram suicida na minha lista.

Ele me acariciava sempre que podia, eu tentava gritar e avisar. E assim era dopada e trancafiada. 

Eu sentia nojo de mim mesma.

Mas eu usava isso contra ele. Quando eu era trancada ele não podia chegar perto.

Da ultima vez eu mordi o enfermeiro com força, até tirar sangue. 

Agora eu já não sei se é manhã ou noite. Estou aqui faz muito tempo. Muito mesmo. 

Confesso que essas paredes brancas estão me assustando agora. 

Eles não me deixariam aqui para morrer?! Deixariam? 

Meus braços e pernas estavam dormentes e minha boca dolorida. 

As horas passavam e tudo ficava pior. 

Eu sentia tanta sede...

Ouvi um ranger e vi a porta se abrindo. 

Eu poderia sair novamente! 

- Mudou de ideia? - ouvi a voz conhecida e tremi.

Minha esperança se foi, dando lugar ao pavor. 

Eu tentei se afastar, mas era difícil com os braços e pernas amarrados. E não podia gritar devido a  proteção em minha boca.

Eu estava fraca.

Ele pegou meu rosto com força causando dor e me fazendo olhar para ele.

- Estou te pedindo algo simples.

Eu me arrastei o máximo que pude, mas ele sorriu e continuou se aproximando.

O enfermeiro passou a mão em meu rosto, mas eu me virei. 

- Seria tão melhor se você apenas concordasse. Assim como as outras. 

Outras? - pensei

Esse maldito ataca outras pacientes! 

Ele se me levantou e sorriu.

- Não me olhe assim. - ele falou debochado

- Hoje, vamos nos divertir. - ele falou tirando o jaleco

Meu coração congelou no momento.

O medo me deu forças para me arrastar para longe.

Meu corpo tremia e eu não sabia o que fazer.

Ele se abaixou a minha frente e sorriu.

- Quem te deixou aqui, pediu um tratamento especial. - ele disse arqueando a sobrancelha.

Ele se aproximou e passou a mão em meu rosto.

- Oh, Não chore! - ele disse fingindo preocupação

- Prometo que vai gostar. - ele disse retirando a proteção da minha boca.

Ele pressionou meu corpo na parede e me beijou com força.

Eu estava sentada em baixo dele, não havia forma de sair, mas eu ainda podia lutar.

Em um ato desesperado eu bati com minha perna em sua virilha com o máximo de força que pude.

Ele grunhiu de dor e sentou no chão.

- Socorro! - gritei

- Me ajudem! Por favor!

Ouvi sua risada e senti meu corpo tremer de pavor.

- Continue! - o enfermeiro falou

- Assim fica mais emocionante. - ele disse ficando de pé

- Adoro brincar de gato e rato. - ele falou com um sorriso malicioso

Ele segurou meus braços atados, com força e me jogou contra a parede.

- Quem vai ajudar a suicida da solitária? - ele comentou como uma piada

- Já chega de brincar. - ele falou me puxando com ele.

Ele estava me beijando e aquilo me rasgava.

Era como se a cada toque eu sentisse necessidade de arrancar minha pele.

Meu rosto estava molhado por minhas lágrimas.

Eu me desliguei da realidade.

Ouvi sussurros com meu nome.

Era tão estranho ouvir meu nome depois de tanto tempo.

Eu acho que estou morta.

Se não estou, preferia estar.

Um estrondo soou. 

A porta estava no chão.

- Violleta! - ouvi um grito mais forte

Meu corpo pareceu ficar leve.

O enfermeiro foi parar do outro lado da sala e parecia tão desnorteando quanto eu.

Alguém embalou meu corpo com carinho e parecia chorar.

Eu não conseguia ver com clareza.

Senti um toque gentil em meu rosto. Algo como um beijo foi depositado em minha têmpora.

Um sussurro incompreensível foi dito e meu corpo tocou o chão novamente.

- Violleta! - Ouvi outro grito

Senti braços me envolverem.

Tentei ajustar meus olhos e vi que as paredes brancas estavam sujas de vermelho.

Alguém estava brigando.

Eu sentia uma forte dor de cabeça.

Senti meu corpo ser embalado por alguém e assim tive visão melhor do que acontecia.

Meu coração que tem sido meu inimigo, hoje me fez enxergar...

Era G.O!

Ele me segurava em seus braços. Eu tinha certeza que era ele.

- Meu pequeno anjo! - ele disse assim que olhei para ele

Ele começou a desatar minha camisa de força e eu tentava entender o que acontecia a minha volta.

Meus olhos percorreram a sala e eu vi uma figura embaçada espancando o que parecia ser o enfermeiro.

 Forcei meus olhos a desvendarem a imagem.

Seungho estava ali. Ele estava vivo!

Eu estava ainda mais confusa. Talvez fosse mais um sonho.

Assim que entendi o que acontecia, me encolhi.

Aquele homem de costas...

Ele distribuía socos de fúria no enfermeiro. Parecia descontar todo o seu ódio e de certa forma eu me senti vingada.

Sua postura não mostrava nenhum indício de que ele pretendia parar... Pelo contrário...

Seungho o segurou e falou algo.

Os dois olharam para mim e meu uma pontada de dor em meu coração fez com que eu me agitasse.

- Eu quero acordar! - eu gritei

- Antes que eu veja.

- Por favor! - implorei

- Meu anjo, se acalme! - G.O falava preocupado.

- Eu não aguento mais. - desabei em lágrimas

Ele paralisou ao me ouvir e meu coração acelerou antecipando tudo.

Ele se virou e eu o vi completamente.

Me encolhi nos braços de G.O

Senti todo o meu corpo reagir a sua presença.

- Violleta! - ele chamou

Me encolhi ainda mais, fugindo da dor.

Ele caiu sobre seus joelhos e pareceu buscar uma forma de se aproximar.

Ele me puxou devagar para ele e senti cada parte de mim lutar contra minha mente.

Meu coração batia forte contra o peito causando uma confusão de sentimentos.

Seu cheiro, sua voz, tudo me deixava alterada.

- Meu amor, você está bem? - ele falou olhando em meu olhos

Ele parecia tão perdido quanto eu.

Eu senti meu corpo pesar e minha visão se turvar novamente.

- Por favor, fique comigo! - ele falou acariciando meu rosto, ao ver que eu estava fraca

Pude ver algumas lágrimas rolarem em seu rosto e foi como se tivessem feito outro buraco em meu coração.

Eu ainda não sabia se era real ou não, mas tinha certeza de que não queria continuar sentindo a dor do despertar.

Por mais que eu torcesse que tudo fosse real e ele realmente estivesse aqui, eu não acreditava em mim mesma.

- Eu senti tanta saudade... - ele falou com dificuldade

Eu estiquei minha mão com dificuldade e toquei seu rosto.

Um clarão celeste se abriu entre suas lágrimas.

Era seu sorriso.

Ele me puxou ainda mais para junto dele e apertou meu corpo contra o seu.

Eu senti sua dor e também senti aquele conforto voltar.

Por mais que eu temesse, meu corpo nunca rejeitava seu lar.

Eu queria estar ali, mais do que tudo.

No fim eu descobri que mesmo sabendo que causaria dor ao acordar, eu queria isso. Eu precisava disso.

E não me importava com as consequências.

Não era a primeira vez que sonhava com o meu tão desejado resgate. E mesmo que eu estivesse em pedaços eu estava viva, e aprendendo a cada dia mais a conviver com a dor. Ela agora era a minha amiga, me mantinha sã.

Meus braços se prenderam a sua volta com toda a força que eu tinha.

Eu me permiti absorver tudo dessa vez, para sofrer com um motivo ao amanhecer.

Ele se levantou levando-me junto a ele e caminhou comigo nos braços. 

A noite brilhava me fazendo sorrir.

Por um momento vi todos à minha volta.

Sorriso e lágrimas, podem parecer diferentes para alguns, mas para mim era a combinação mais perfeita de se admirar naquele momento. 

Meu coração se aqueceu e pela primeira vez em muito tempo eu senti paz.

Era mesmo como um sonho.

Eu sorri para eles e como sempre, tudo se desfez.

°°°

Acordar foi diferente dessa vez.

Eu sentia dores nos braços, na cabeça, na garganta. Era incomodo me mexer.

Mas eu ainda me sentia em paz.

Eu ainda estava no hospital.

Mesmo com os braços um pouco dormentes senti algo em minha mão. 

Isso era estranho.

Ao tentar me virar vi algo ao meu lado.

Pisquei ao menos três vezes sem acreditar. O ar fugiu de meus pulmões.

Alguém estava ao meu lado com a cabeça em minha cama.

Estiquei os dedos trêmulos até os cabelos castanhos bagunçados e o toquei.

Uma sensação boa passou por mim, mas logo foi substituída pelo pavor, quando vi quem era.

Tentei me afastar, mas estava fraca.

Ele parecia muito imóvel.

Eu estava desesperada. Não queria ver isso.

- CheonDung! - gritei entre um ofego

Ele acordou com o susto, se levantando rapidamente.

- O que aconteceu? Por que eu não acordei? - falei com medo

- Violleta! - ouvi meu nome soar de seus lábios

Meus olhos encontraram os seus e foi como a sensação de encontrar o ar depois de muito tempo de baixo da água.

Eu quase havia me esquecido de como seus olhos eram cheios de vida.

CheonDung me abraçou forte me deixando sem reação.

Meu coração se partiu ao ouvir seu choro.

- Eu te encontrei, meu amor! - ele falou ainda abraçado a mim

Eu estava tão confusa.

Isso me deixou apavorada, eu não sabia como lidar com essa nova ilusão.

- Por favor, diga alguma coisa! - ele implorou entre lágrimas

Aquilo era realmente doloroso.

Meus braços instintivamente prenderam-se à sua volta.

Eu sentia seu coração bater forte, assim como o meu.

Eu me permitir sentir tudo.

Se todos os meus sonhos forem assim, eu não quero acordar.

Meu choro angustiado e doloroso explodiu em uma intensidade que me fez tremer e apertar meus braços ainda mais a sua volta.

- Promete não desaparecer dessa vez?! - eu implorei entre soluços

- Eu não vou desaparecer. Eu juro! - ele falou olhando de maneira profunda em meus olhos.

Seu olhar, sua voz, seu cheiro, tudo causava um certo frenesi em mim. Mas também me acalmava.

Sua mão macia tocou o meu rosto trazendo aquela sensação de conforto assustadora.

Naquele momento eu pedia aos céus para não acordar. Eu tinha tantos medos...

Mas nada me assustava mais do que acordar e ver que ele não estava lá.

Vê-lo novamente ao acordar era inexplicável.

Lágrimas silenciosas expressavam o meu mais profundo sentimento e ele rapidamente passou sua mão em meu rosto limpando-as.

- Eu vou cuidar para que suas lágrimas sejam apenas de alegria. - ele sussurrou e depositou um beijo em minha testa.

Minhas lágrimas saiam varrendo toda a dor para fora, toda aquela magoa acumulada.

CheonDung parecia preocupado com minha fragilidade.

Ele ainda não sabia o quanto eu me sentia segura agora.

O quanto eu desejava estar em seus braços para sempre.

O quanto eu ansiei por ele.

Eu o amava mais que tudo.

Meus dedos, ainda trêmulos seguiram caminho até seu peito e eu pude sentir seu coração bater contra minha mão. Eu ansiei por isso por tanto tempo...

Seu coração batia forte e a cada batida eu sentia o meu responder, a dor era confortável agora.

CheonDung segurou minha mão ali e sorriu entre as lágrimas.

Aquele sorriso, me deixava sem chão.

- Você está mesmo vivo?! - eu sussurrei entre lágrimas.

- Sim! - ele falou encostando sua testa contra a minha

- Isso não é um sonho?

- Não, meu amor. Eu estou aqui. - ele falou contente beijando minhas mãos.

Eu me joguei em seus braços sem acreditar.

- Sabe quantas vezes eu sonhei com isso? Eu senti tanto sua falta... Eu achei que nunca mais iria te ver... - falei em desespero

Suas mãos acariciavam minhas costas enquanto ele dizia com sua voz macia que tudo ficaria bem.

- C-como isso aconteceu? - perguntei incrédula

Ele se ajeitou ao meu lado e respirou fundo antes de começar.

- Mir foi o primeiro a chegar no local, e me contou o que aconteceu. Ele chamou a ambulância e fomos internados às pressas. Seungho levou um tiro em um lugar próximo a coluna. A cirurgia foi complicada, haviam muitos riscos, mas seu avô conseguiu o melhor cirurgião da Coreia e tudo ocorreu bem, ele ainda sente algumas dores, mas o médico disse que irá sumir com o tempo. - disse com certo pesar

Fiquei espantada ao ouvir que meu avô o ajudou.

Ele me encarou e limpou a garganta aparentando estar nervoso.

- E você? - perguntei ansiosa.

- Eu cheguei ao hospital em péssimas condições, praticamente morto. - suspirou de forma pesada e olhou para o teto - Perdi muito sangue com o primeiro tiro, ainda mais no segundo. O primeiro tiro pegou no meu ombro, o segundo perfurou meu fígado. Sabe, Mir falou que todos acharam que seria o meu fim. - ele riu amargamente - Seu avó nos ajudou. Ele tem boas relações e isso nos salvou. Sou realmente grato por isso. - completou sério

ChenDung estendeu a mão e limpou algumas lágrimas insistentes em meu rosto.

- Mas eu estou bem, agora. E você está aqui comigo. - disse com a testa colada na minha

Ele acariciou meu rosto olhando cada detalhe.

Ele depositou um beijo em minha testa, bochechas, nariz e por ultimo selou nossos lábios.

Com sua testa encostada na minha ele suspirou sussurrando minhas palavras favoritas.

- Eu te amo!

- Eu também te amo! - disse entre minhas lágrimas

- Vamos embora! - eu disse sem me conter

Ele parecia estar em um conflito interno.

- Eu só não quero mais ficar em um lugar assim. - pedi limpando minhas lágrimas.

CheonDung retirou o soro do meu braço e todas as outras coisas.

Ele retirou seu sobretudo e o vestiu em mim.

Me pegou em seus braços e saiu porta à fora.

Meus olhos não conseguiam olhar para nada além de seu rosto.

Seus olhos, nariz, boca. Eu tentei guardar dentro de mim cada detalhe. Me agarrando a realidade e desembaralhando minhas lembranças distorcidas.

Isso era real!

Tinha que ser...

As lágrimas saiam involuntariamente.

Estar em seus braços era mágico. Aquela sensação de pertencer ao mundo....

Uma sensação de saber que não está sozinha.

Meu mundo voltou a girar. Meu coração voltou a vida...

Ouvi algumas enfermeiras falarem algo com ele, mas ele sorriu para mim e andou mais rápido.

Eu sorri e senti meu coração se aquecer ainda mais.

CheonDung foi até o estacionamento e me colocou em sua moto.

- Eu devia ter vindo de carro. - ele lamentou.

- Não, eu prefiro assim. - falei.

Ele suspirou e sorriu. Depois de subir na moto, pegou meus braços os prendendo em sua cintura.

Eu os apertei-me contra ele com prazer e deitei meu rosto em suas costas.

- Para onde quer ir primeiro? - ele perguntou depois de ligar a moto

- Primeiro tomar sorvete, depois para onde quiser. - sorri para mim mesma

Eu não estava vendo seu rosto, mas sabia que ele estava sorrindo também.

Cheondung deu a partida e senti cada pelo do meu corpo se arrepiar.

O ar frio batia em mim, mas eu o sentia como uma brisa suave. Tudo era bem vindo.

Eu olhei para o céu azul e sorri entre lágrimas.

Ouvi o riso feliz de CheonDung e me aconcheguei ainda mais a ele.

Tudo parecia igual, mas para mim tinha um significado muito maior.

Pessoas sorrindo, crianças, musica.

Era com se eu estivesse aprendendo tudo novamente.

Ele parou em próximo a uma barraca e comprou sorvetes.

Não pude deixar de sorrir. Sentir algo doce e gelado era delicioso.

Sentir isso ao lado dele era ainda melhor.

Seus olhos nãos desgrudavam de mim, repletos de carinho, preocupação, amor, desejo.

Logo ele ficou preocupado e desviou o olhar para algo atrás de mim.

Ele tinha sido reconhecido.

Ele subiu na moto e partiu novamente.

Seu cheiro, seu calor, sua voz. Ele estava aqui. E isso era o mais importante.

CheonDung parou a moto, puxou minhas mãos delicadamente até seus lábios, fazendo com que o abraçasse ainda mais e depositou beijos suaves em cada uma delas.

- Chegamos. - ele falou

Ele desceu da moto e me ajudou a descer. 

Assim que olhei para frente, senti as lágrimas voltarem.

Um enorme sorriso se formou em meus lábios e eu me joguei contra seus braços.

Estávamos na praia. Sem esperar mais coloquei meus pés na areia.

Era inexplicável.

Meu coração batia forte, e toda a dor se dissipava.

CheonDung me girou no ar, sorridente.

Eu estava tão feliz...

Ele estava feliz...

Segurei sua mão e me aproximei da água.

Mesmo fria, a água me trazia bons sentimentos. Era tudo perfeito ao meu ver. Cada pequeno detalhe.

Cheondung estava abraçado a mim. Tudo parecia perfeito.

- Tudo foi real... - comentei sem prensar

- O que? - ele perguntou intrigado

- No hospital psiquiátrico. Vocês estiveram lá para me salvar.- expliquei

O sorriso de CheonDung sumiu e seus braços caíram lentamente.

Suas mãos se apertavam em punhos e ele parecia amargurado.

- Está tudo bem. - falei o mais calma que pude

Coloquei minhas mãos em seu rosto e o fiz olhar para mim.

- Eu estou bem agora, graças a você. - falei

Minhas palavras não o alcançaram.

CheonDung virou o rosto e encarou um ponto vazio no horizonte.

- Quando eu acordei no hospital, só queria ver você. Apesar de ser doloroso me levantar eu te procurei em cada lugar do hospital, quando me disseram que você havia sumido. - sua voz estava mais grave que o normal e seu olhar vazio

Aquilo me atingiu e me deixou preocupada.

- Eu tentei sair do hospital para te procurar. Eu gritei e briguei com meus hyungs e até mesmo com Mir, mesmo sabendo que estava fazendo o possível. Eu estava ficando louco, Violleta, louco! Eu não sabia se você estava viva, se estava bem. - seu olhar agora era angustiado. Sua mandíbula pressionava seus lábios em uma linha.

- Seungho precisou colocar capangas Yang na porta do meu quarto para que eu não fugisse. - ele suspirou frustrado

- Nós só tínhamos uma imagem da câmera de segurança da estrada com o numero da placa do único carro que cruzou a estrada naquela hora. Achei que nunca encontraria você. - suas mãos seguraram meu rosto com carinho e seus olhos percorreram meu rosto com calma

- Quando Seungho me disse que encontraram o dono do carro ninguém pode me segurar. Eu corri como um louco e consegui arrancar as informações dele. Ele era um maldito capanga de Choi. - sua tensão havia voltado e ee se afastou um pouco tomando respirações profundas antes de continuar

- Ele contou que Choi havia planejado tudo isso. Ela os instruiu que mesmo algo saindo do controle eles deveriam manter o plano. E o plano era fazê-la sofrer até o dia de sua morte. Ele contou detalhes do que fariam com você na clinica-  eu pude ver CheonDung estremecer e serrar as mãos em punhos ao dizer tais coisas e me senti ainda pior

- Eu queria matá-la da forma mais dolorosa possível. Empenharia metade da minha vida para fazê-la pagar. Ela tem sorte de ter morrido por suas mãos, porque eu não teria sido tão bonzinho. - sua expressão me deixou um pouco assustada. nunca tinha visto ele tão ameaçador

- Depois disso encontramos a clinica e armamos um plano. Mir, Joon e alguns capangas cuidaram da segurança e roubaram as gravações da clinica. Seungho, G.O e eu fomos procurar você. - ele fez uma pausa e olhou para mim

- Você não sabe o quanto foi difícil parar. Eu queria matá-lo. - ele falou furioso

- Mais alguns segundos e ele teria... Ele teria.. - Cheondung nem ao menos conseguia terminar a frase

Passei meus braços à sua volta e me aconcheguei em seu peito.

- Obrigada! - falei entre um suspiro aliviado.

Seus braços me envolveram e senti sua tensão sumir, meus olhos diziam que sua mente estava longe.

Coloquei-me na ponta dos pés e selei nossos lábios, logo senti cada receio desaparecer e CheonDung se aproximou ainda mais. Seus braços me prenderam contra ele de maneira possessiva e desesperada. Seus lábios macios travavam uma batalha contra os meus, mas logo se tornou calmo e apaixonado.

Eu sentia tanta falta disso...

Ele selou nossos lábios mais algumas vezes e sorriu.

Seu olhar parecia mais calmo, agora.

Eu sorri e me afastei de vagar andando de costas. Ri da expressão confusa em seu rosto e continuei.

Um sorriso sapeca se formou em seu rosto e ele começou a me seguir.

Eu corri na beira da praia e logo vi CheonDung fazer o mesmo.

Sua risada se misturou ao som das ondas se tornando meu novo som favorito.

Logo senti suas mãos me segurarem e ele me envolveu em um abraço apertado depositando beijos em meu pescoço.

Realmente parecia um sonho... O melhor sonho...

- Eu nunca mais vou te deixar ir. - ele sussurrou em meu ouvido.

CheonDung me virou para ele e olhou profundamente em meus olhos.

O telefone de CheonDung tocou nos dando um choque de realidade.

Era G.O.

CheonDung suspirou e fez uma careta engraçada.

- Vamos para casa. - falei a ele

Ele assentiu e depositou um beijo em minha testa.

Eu estava mesmo ansiosa para ir pra casa.

Mal conseguia me conter.

Assim que chegamos minha ansiedade e apreensão tomaram conta de mim.

Thunder sorriu e passou o braço nas minhas costas.

Assim que ele abriu a porta meu coração disparou. 

Ele segurou minha mão e sorriu dando incentivo.

Assim que entrei ouvi um ofego.

- Violleta! - ele falou sem acreditar

Era Joon.

Ele correu até mim e me abraçou forte. Passei meus braços a sua volta e senti seu corpo aliviar-se.

- Eu estava tão preocupado. - suspirou

Senti seu coração disparar contra o peito e ele se afastou um pouco, limpando algumas lágrimas.

Seu rosto estava vermelho e me fez sorrir entre as lágrimas.

Ouvi um barulho de algo se quebrar e logo fui puxada para longe de Joon

- Meu pequeno anjo! - G.O falou me puxando para ele

- Oppa! - falei o abraçando forte

Eu estava chorando, sim. Mas dessa vez era de alegria. Eu senti tanta saudade...

Seu carinho e proteção eram mais do que preciosos pra mim.

Eu não conseguia falar, apenas abraçá-lo.

- Estávamos indo ao hospital, mas Seungho disse que você sumiu. Quase morri de preocupação.

- Eu estou bem, oppa! - falei tirando seu cabelo dos olhos

Ele sorriu e beijou minha testa.

Seu rosto bonito se tornou uma carranca ao olhar para CheonDung.

- Seu irresponsável! - ele o repreendeu

CheonDung cruzou os braços, petulante e sorriu.

- Ela ainda não está totalmente bem. Não devia ter feito essa idiotice! - continuou

- Eu não podia mais vê-la em um hospital. - ele falou sério olhando para mim.

G.O bufou e se voltou para mim.

- Como se sente? - ele perguntou me analisando

- Estou mesmo bem. Eu apenas queria ir embora. - expliquei tentando tranquilizá-lo.

Joon permanecia encarado com uma expressão preocupada no rosto. 

- Eu acho que preciso de um banho, agora. - falei

- Vou preparar algo para você comer. - G.O falou animado

Meu estômago reclamou dentro de mim quando ele disse isso.

Eu agradeci e fui até o quarto com Thunder.

- Tem algumas roupas suas aqui ainda. - ele falou indo até o closet

Ele pegou algumas peças e me entregou.

- Podemos comprar mais depois. - ele comentou

Eu sorri e logo fui para o banheiro.

Senti sua mão segurar meu pulso e olhei para trás.

- Deixe a porta aberta. - ele pediu apreensivo

- Tudo bem...

Eu entrei no banheiro e percebi a expressão preocupada de CheonDung.

- Eu vou ficar bem. - tentei acalmá-lo

Ele respirou fundo e se sentou na cama.

Tomar um bom banho quente era luxuoso para mim. Os banhos frios e rápidos do hospital psiquiátrico era torturante. Fora a sensação de ser observada a todo tempo. 

Depois de responder a CheonDung que eu estava bem 3 vezes, terminei o banho.

Escorreguei para dentro das roupas e comecei a secar o cabelo com a toalha.

CheonDung surgiu de repente atrás de mim e pegou a toalha me ajudando a secar os cabelos.

A sensação de tê-lo tão perto era relaxante.

CheonDung parou olhando para meus braços expostos no espelho e ficou tenso.

As marcas da camisa de força ainda estavam ali. Meus pulsos ainda estavam roxos.

Ele colocou meu cabelo para o lado e viu a marca vermelha que estava no meu pescoço.

Procurei palavras para acalmá-lo, mas seu ato me surpreendeu.

CheonDung distribuiu beijos em meu pescoço. Seus beijos causavam um formigamento mais que bem vindo.

Depois ele começou a beijar meu ombro e trilhou seus beijos até minha mão, fazendo o mesmo no outro braço.

Eu amava o fato de CheonDung ser assim, imprevisível.

Depois de me aprontar, CheonDung e eu fomos para fora.

O olhar de Seungho parou sobre mim e eu não soube desvendar a mensagem deles.

Meus olhos se encheram de lágrimas novamente e um sorriso brincou em seus lábios e ele veio depressa até mim dando-me um abraço de urso (panda <3)

- Que bom que está de volta! - ele falou me afastando para olhar para mim

Passei minhas mãos em seu rosto tentando afastar as lágrimas e ele sorriu e começou a limpar as minhas.

Ele pode não saber, mas é ele que nos faz sentir como uma família.

Eu não conseguia falar nada. Eu senti tanta falta deles...

Mir apareceu correndo e nos encarou ansioso.

- Hyung, saia, é minha vez! - ele falou com os olhos arregalados e todos riram

Mir me abraçou forte e me sacudiu um pouco... Ele parecia uma criança contente.

Era tão bom vê-lo!

Senti falta de seu jeito animado e alegre. 

- Ainda bem que você voltou, eu não aguentava mais vê-los chorando e resmungando. - ele comentou brincalhão

- Não era eu que ficava horas se lamentando por não ter sido bom com ela desde o início... - G.o comentou com a sobrancelha arqueada

- Tudo bem, agora deixem Violleta comer. - G.O falou me puxando até a mesa

Se fosse possível, meu estômago estaria dando cambalhotas de felicidade.

Sorri ao ver as comidas na mesa e CheonDung logo se sentou ao meu lado.

Estava cercada da minha família novamente.

G.O me serviu animado e falando sobre como tudo fico triste sem mim.

Vê-los assim tão próximos, era tudo que eu podia querer.

- Está tão calada. - CheoDung comentou segurando minha mão

- Eu estou tão feliz, que não tenho palavras. - comentei limpando os olhos.

- Eu tenho tanto a agradecer e a dizer, mas não sei se vou conseguir sem chorar. - disse baixo com a voz falha

- Não precisa dizer nada. Esteja sempre conosco e isso basta. - Joon comentou

- Obrigada! Eu realmente amo vocês. - falei entre lágrimas

- Aigo, nós também te amamos! - G.o falou bagunçando meus cabelos

Ele sorriu de meus cabelos bagunçados e CheonDung me ajudou a arrumá-los.

- Ela parece fofa assim. - Mir falou fazendo aegyo

- Eu disse. - G.O comentou sorridente

CheonDung ajeitava meus cabelos com os dedos e olhava profundamente em meus olhos com um sorriso terno no rosto.

Não sei se ele sabia, mas eu sentia tanta saudade disso. Um simples toque, um sorriso terno, faziam meu mundo girar e meu coração se aquecer.

Escutei um barulho e vi que Mir havia tirado uma foto.

- Ei! - reclamei rindo

- Eu disse que ele fica com cara de bobo quando olha para ela. - ele comentou mostrando a foto

- Agora tenho como provar. - ele disse satisfeito com seu feito

- Você está com inveja. - G.O comentou brincalhão

Nós havíamos terminado de comer, mas ninguém se levantou.

Estávamos bem curtindo nosso momento em família.

Enquanto Mir contava histórias sobre seus relacionamentos conturbados, CheonDung segurou minha mão e a beijou.

Ele permaneceu segurando-a.

Joon pigarreou e se virou para mim.

- Você não está cansada? - ele perguntou preocupado

Eu assenti.

- Mas eu não quero dormir. Quero ficar aqui. - falei olhando para todos

Aquela sensação acolhedora e familiar era tudo o que eu precisava.

Um lugar para pertencer.

Uma razão para viver.

Pessoas que me amavam de verdade.

Eu tinha tudo. Depois de tanto tempo, eu me sentia completa.

Meu avô apareceu durante a tarde, ele verificou meu estado e eu podia jurar que ele estava preocupado.

Se ele mudou? Não faço ideia.

A noite chegou e todos foram se deitar, exaustos depois de um caminhão de perguntas e coisas que aconteceram enquanto eu estava no sanatório. 

Violleta Pov.Off

SangHyun Pov.on

Eu estava deitado no sofá com ela nos braços. 

Algo passava na tv, mas se me perguntassem o que era eu não saberia responder.

Violleta segurava minha mão brincando com meus dedos.

Repentinamente ela se virou ficando de frente para mim.

Sua mão passeou vagarosamente por meu braço descoberto até meu pescoço.

Fiquei em silêncio apenas a observando.

Ela me avaliou por um segundo e colocou minha mão em meu rosto, mesmo se sentindo um pouco envergonhada.

Seus pequenos e delicados dedos trilharam seu caminho preguiçosamente por meu rosto.

Meus olhos, as maçãs de meu rosto, meu nariz, minha boca...

Eu observei curiosamente cada gesto.

Meu coração começou a martelar conta o peito e me apressei segurando sua mão quando percebi que ela quebraria o toque.

Respirei fundo aliviado por ter ela em meus braços novamente.

Arrastei sua mão até meu peito e fechei meus olhos.

Ao fechar os olhos, eu continuei a vê-la.

Meu coração disparou novamente.

Ele só respondia a ela... Eu era dela...

Senti um pequeno roçar de lábios e abri os olhos surpreso.

Seus olhos encontraram os meus e eu a puxei para mim.

Ela não faz ideia do quanto eu senti falta dos seus beijos. Era mais fácil dizer do que não senti falta nela: nãos há nada que eu não sinta falta.

Seu cheiro, sua voz, seu toque, seus beijos, tudo relacionado a ela eu senti falta.

Eu encostei minha testa na sua em busca de ar e encontrei  todas as respostas em seus olhos.

Ela sentia minha falta, ela me ama...

Dei-lhe um beijo rápido e me levantei tomando-a em meus braços.

Sem dizer uma palavra eu a levei até o quarto, a coloquei delicadamente na cama e parei por alguns segundos admirando aquela cena.

Me aproximei de vagar e depositei um beijo em sua testa.

Voltei a beijar seus lábios e pude sentir nossa ligação se fortalecer a cada beijo, a cada toque.

Eu estava faminto por ela, mas queria curtir cada toque, cada beijo.

Tirei peça por peça enquanto distribuía beijos por seu corpo.

Ela não fazia ideia de como ouvir seu arfar e seus pequenos suspiros me deixavam louco.

Eu estava guardando cada detalhe em minha mente. 

 Seu corpo tremia aos meus toques e eu me controlava para não tomá-la logo.

Logo eu tirei minhas roupas e as atirei no chão junto das dela.

Nossos lábios se chocaram de novo e eu não tive mais forças para me conter.

Logo eu estava dentro dela.

Ouvi seus gemidos e a calei com um beijo.

Ela fincou suas unhas em minhas costas e eu mordi meu lábio reprimindo um grito de prazer.

Eu estava a ponto de enlouquecer, quando nos virei na cama, deixando-a comandar agora.

Violleta me puxou com ela nos deixando sentados.

Eu sabia o que ela queria.

Ela movimentou-se sobre mim gemendo em meu ouvido.

Segurei firme suas coxa, depois passando para sua bunda.

Eu realmente amava aquela mulher...

Ela uniu nossos lábios e me deixou comandar seus movimentos.

- SangHyun! - ela sussurrou

Eu amava ouvir meu nome sair de seus lábios.

Ela se entregou e enterrou o rosto em meus pescoço abafando seu grito.

Eu me entreguei ao prazer logo em seguida dando-lhe um beijo feroz.

Eu queria estar com ela para sempre...

- Eu te amo! - susurrei

- Eu também te amo. - ela respondeu me beijando.

...

Violleta estava dormindo em meus braços e eu podia ver o quanto ela parecia inquieta.

Ela acordou ofegante e assustada me deixando alerta.

Passei meus braços à sua volta e a puxei para mim.

Eu a envolvi em meus braços e comecei a cantar baixinho...

Ela relaxou visivelmente.

- Saranghae, SangHyun. - ela sussurrou

Eu acariciei seus cabelos e beijei o topo de sua cabeça;

- Saranghae, Violleta. - sussurrei

Ela se ajeitou sobre meu peito e voltou a dormir.

Eu não sabia se ela ainda duvidava que eu era real... Mas a amaria mais e mais, e esperaria o tempo que for necessário para que ela acredite.

Acordar ao seu lado foi incrível. A primeira coisa que vi foi seu sorriso de sono quando eu a puxei para mais perto.

Ela me abraçou apertado, e me deu um beijo rápido enterrando o rosto em meu peito logo em seguida.

SangHyun Pov.Off

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Violleta Pov.On

O pai de G.O ajudou com o processo e investigação da clinica onde eu estava. Ela foi fechada e muitos médicos perderam suas licenças.

O enfermeiro foi preso.

Difícil foi convencer CheonDung que a prisão era o suficiente. CheonDung realmente queria matá-lo.

Hoje CheonDung está estranho.

Na verdade ele tem estado assim nos últimos dias.

Achei que depois do processo e tudo mais ele ficaria mais tranquilo, mas não foi assim.

Ainda não sei o que é, mas vou descobrir.

Ele me convidou para sair repentinamente e eu aceitei, claro.

Seu convite inesperado me deixou contente, mas isso passou quando percebi que depois disso não trocamos mais do que 3 palavras.

Eu estava quase pronta quando CheonDung entrou impaciente no quarto. 

- Falta muito? - ele perguntou olhando o relógio.

- Não, só preciso pegar os sapatos e a bolsa.

No carro uma sensação desconfortável se formou.

CheonDung apertava o volante com força e isso me deixava tensa.

- É muito longe? - perguntei na tentativa de quebrar o silêncio

- Não. - ele falou sem mais

Logo entramos em um estacionamento e percebi que CheonDung estava respirando profundamente.

- Está tudo bem? - perguntei segurando sua mão

Cheondung segurou minha mão e depositou um beijo sobre ela, depois a colocou sobre seu peito e respirou fundo.

- Sinto que vou explodir, mas vou ficar bem. - ele falou ansioso

Ele saiu do carro e abriu a porta para mim.

Nós entramos no elevador e senti CheonDung segurar minha mão.

Assim que o elevador abriu, CheonDung respirou fundo.

Ele parou em frente a uma porta e olhou para mim.

- Agora feche os olhos. - ele disse com um sorriso nervoso

Eu o encarei confusa, mas o fiz.

Ele me puxou com ele e ouvi o click da porta se fechar atrás de nós.

CheonDung estava atrás de mim com as mãos em minha cintura.

- Abra os olhos, agora. - ele sussurrou em meu ouvido

Abrir os olhos não diminuiu a quantidade de perguntas, na verdade aumentou.

Ele parou ao meu lado e sorriu olhando me meus olhos.

Havia um caminho de velas, pétalas de rosas espalhadas, corações, fotos nossas.

Eu estava sem palavras.

- Eu pensei tanto sobre o que dizer, eu tinha até mesmo decorado minhas falas, mas sinceramente eu não consigo dizê-las.

Ele respirou fundo e segurou minha mão ficando de frente para mim.

- Eu quero tudo com você. Quero estar ao seu lado, quero amar você, quero um futuro com você. Não vejo minha vida sem você ao meu lado. - seus palavras saiam calmas, mas em seus olhos haviam um turbilhão de emoções.

Meu coração disparou e eu senti minhas pernas bambearem.

- Por isso te trouxe aqui hoje. Essa é nossa casa, agora.

Eu olhei em volta sem acreditar e me senti insegura.

- Eu nunca pensei muito sobre isso. Depois que te conheci comecei a ter pensamentos sobre ter um lar, uma família, uma vida estável ao seu lado. - ele continuou

Seus olhos não deixaram os meus nem por um segundo.

- Agora eu tenho uma lista de pensamentos assim. - ele riu

- Violleta, eu quero você a todo momento, quero ter filhos que se pareçam com você, quero chegar em casa e ver você todos os dias. Quero acordar todos os dias sabendo que a primeira coisa que verei quando abrir meus olhos, será você. Quero envelhecer ao seu lado, quero cuidar de você, quero estar aqui para te ajudar, quero que esteja aqui e seja meu apoio. - sua voz era baixa e profunda.

Meu coração estava tamborilando e eu estava tremula.

Senti que meus olhos encheram-se de lágrimas e tentei segurá-las bravamente.

- Por todas essas razões e por muitas mais... - ele se ajoelhou

EU NÃO ACREDITO!

- Casa comigo, Violleta? - ele disse com o sorriso mais lindo que já vi.

Olhei o lindo anel em sua mão e me senti tonta.

Todo o ar simplesmente fugiu de mim.

- E então? Aceita? - ele perguntou nervoso.

Pisquei algumas vezes antes de voltar a realidade.

Já era tarde demais, eu estava chorando.

- Eu te amo, SangHyun. Foi com você que aprendi a não ter medo da palavra família, foi você quem me aceitou com todas as falhas e problemas, cuidou de mim e esteve comigo sempre que precisei. Não há nada que eu deseje mais do que um futuro com você. Eu amo ouvir sua voz, sentir seu calor me envolver, ouvir seu coração bater tranquilo, seu sorriso, a maneira como você me olha, sentir seu abraço de manhã. É claro que eu aceito. - disse limpando as lágrimas.

CheonDung abriu um sorriso vitorioso e se levantou me puxando para ele.

Passei meus braços a sua volta e me aconcheguei ao calor de seu corpo.

Eu estava abraçando meu futuro marido.

Era estranho pensar nisso, mas era maravilho pensar que ele vai estar no meu futuro.

CheonDung encostou sua testa na minha e prendeu meu olhar ao seu.

Logo ele tomou meus lábios em um beijo eufórico e apaixonado.

Todas as minha perguntas se desfizeram.

Ele pegou minha mão e colocou a aliança em meu dedo.

Era a melhor sensação que eu podia experimentar.

CheonDung pegou a outra aliança e me entregou.

Coloquei em seu dedo e dei um beijo em sua mão.

Ele me puxou para ele e me abraçou  apertado beijando meus lábios repetidas vezes.

- Vem. - ele disse me puxando

No meio da sala havia uma mesa baixa e várias almofadas espalhadas.

Me sentei e sorri ao ver a mesa.

- Você fez tudo isso para mim? - perguntei sem acreditar.

CheonDung sorriu e assentiu.

Ele sentou ao meu lado e me serviu.

Peguei m pouco do que estava no meu prato e comi.

CheonDung me analisava cuidadosamente.

- Está delicioso. - afirmei espantada com sua habilidade culinária.

Ele sorriu satisfeito e começou a comer também.

- Eu estava realmente nervoso, hoje. - ele comentou.

- Fiquei planejando isso por semanas.

- Está tudo perfeito! - comentei

Ele sorriu e se aproximou ainda mais.

- Foi por isso que você ficou estranho durante a semana? - perguntei

- Sim. - ele disse sem jeito.

CheonDung colocou meu cabelo para trás e segurou meu rosto entre as mãos.  

- Quando eu vi você em um vestido de noiva, a única coisa que pensei foi que queria que aquilo fosse pra mim. Desde então eu penso sobre isso. Eu quero que você seja minha para sempre. - ele falou com a voz profunda

- E eu serei seu. - completou e selou nossos lábios e maneira suave.

- Difícil vai ser contar aos outros. - ele comentou me pegando de surpresa.

Eu arregalei os olhos e engoli seco.

- Eles não sabem? - falei rápido demais

CheonDung deu um sorrisinho e sacudiu a cabeça negativamente.

Suspirei e encarei meu prato.

- Acha que eles vão ficar chateados?

- Pode ser que sim, mas nada que vá durar muito. Acima de qualquer coisa nós somos o MBLAQ, somos amigos. Não importa qual direção tomaremos no futuro, o MBLAQ é parte de nós e nunca esqueceremos disso. - ele comentou com um sorriso

- Você não vai sentir falta da convivência?

- Claro, todos os dias... Mas eu fiz minha escolha. - ele disse acariciando meu rosto 

CheonDung me mostrou o apartamento e eu entendi o porque ele amou o lugar.

Eu realmente me senti em casa.

- E esse é o nosso quarto.

Era grande e aconchegante. Tudo estava perfeito.

A cama estava decorada com um enorme coração feito de pétalas vermelhas.

Peguei uma pétala e sorri. 

- Isso é lindo e me cheira a segundas intenções. - comentei e ri

CheonDung me encarou e deu um risinho se aproximando.

- Pensei em ir treinando a coisa dos bebês. - ele disse me fazendo rir

- Mas antes, vem aqui. - ele disse me puxando.

Ele abriu a janela e eu pude ver a noite luminosa da cidade. Senti ele me abraçar por trás e beijar meu rosto.

- É lindo. - comentei admirada

Cheondung se afastou e eu continuei admirando a vista.

- Violleta? - ele chamou

Eu olhei para ele e logo ouvi um click.

Ele estava sorrindo com uma câmera nas mãos.

Eu sorri um pouco envergonhada e deixei ele tirar mais fotos.

Ele encarou a tela da câmera e sorriu.

- Isso é perfeito. - ele comentou

CheonDung se aproximou e me abraçou.

Ele levantou a câmera e sorriu para mim.

CheonDung me roubou um beijo e pude ouvir o click.

- Cheonn..- tentei protestar, mas fui calada com outro beijo. 

- Me deixe curtir o momento. - ele sussurrou me apertando ainda mais contra ele.

Senti seus lábio roçarem em meu pescoço e tremi.

Ele me puxou para longe da janela sem desfazer o beijo.

Ele parou e encostou sua testa na minha.

- Eu te amo tanto... - ele sussurrou de olhos fechados

- Eu também amo você... - e disse unindo nossos lábios novamente.

Ali seria o nosso lar, nosso recomeço.

Eu teria minha própria família e os amaria mais do que qualquer coisa.

Nunca me senti tão feliz...

Finalmente era minha vez de ser feliz...

Minha vez de ser amada...

Minha vez de não estar sozinha...

Violleta Pov.Off

Joon Pov.On

Como eu me senti com isso?

Eu já esperava, na verdade eu estive me preparando para isso por um longo tempo...

Um dia isso iria acontecer... Cada um precisa tomar seu caminho, fazer suas escolhas... Isso é a vida...

Eu quero que todos fiquem felizes seguindo seus sonhos....

Assim como eu estou feliz seguindo o meu...

Joon Pov.Off

Seungho Pov.on

Como eu me senti com isso?

Eu precisei de alguns minutos para entender o que estava acontecendo na verdade...

Eu sou líder, então tentei entender todos lados para tirar minha conclusão e tentar encontrar uma solução ou um equilíbrio. 

Não foi fácil, mas vamos superar....

Afinal somos o MBLAQ, certo?

SeungHo Pov.Off

Mir Pov.On

Como eu me senti com isso?

Eu fiquei perdido a princípio...

Quis me isolar um pouco e tentar entender.

Mas depois eu percebi que deveria estar dando apoio aos meus Hyungs, então voltei e estou trabalhando duro para que tudo fique bem logo.

Conto com o apoio dos nossos fãs também.

Obrigado A+!

Mir Pov.Off

G.O Pov.On

Como eu me senti com isso?

Sinceramente?

A principio eu me senti um pouco traído...

Fui tudo um pouco repentino e quando vi a notícia já havia se espalhado.

Não houve tempo para nos prepararmos.

Por mais que eu quisesse compreender, eu não conseguia me livrar dessa sensação desconfortável e preocupada.

Ainda não é fácil lidar.

Nós estamos dando continuidade, mas sempre haverão as lembranças...

Por isso contamos com vocês A+.

G.O Pov.Off

Thunder Pov.On

Como eu me senti com isso?

Preocupado a princípio...

Eu estava decidido, mas ainda pensava sobre como repercutiria.

Eu estava enlouquecendo, mas sei que com o tempo tudo vai melhorar.

Farei o meu melhor e trabalharei ainda mais duro agora.

Fiquem de olho em mim.

Não chorem, hum?

Tudo vai ficar bem.

Thunder Pov.Off

Violleta Pov.On

- Meu pequeno anjo? - ouvi chamarem

G.O entrou com seu maravilhoso smoking.

- Que bom que veio! - Falei animada indo abraça-lo

- Eu não perderia por nada.

Ele me avaliou e sorriu.

- Você está linda.

- Obrigada. - falei tentando conter minhas lágrimas

Logo era a hora de entrar na igreja.

O casamento era ao ar livre, em um lindo jardim.

Estava colorido por belas flores e sorrisos.

Haviam poucas pessoas.

Apenas as mais próximas.

Assim que parei no caminho que me levaria a CheonDung, precisei tomar respirações profundas.

CheonDung seria meu futuro marido.

Ele estava lindo.

Ele realmente parecia um príncipe encantado. Meu Príncipe encantado.

Esse seria meu final feliz...

Ou melhor, meu começo feliz.

A cerimônia estava tomando seu curso normal até que CheonDung pegou um microfone. 

- Eu tenho sido muito questionado sobre felicidade ultimamente. Então eu escolhi o dia de hoje para falar sobre isso. - ele começou a falar olhando somente para mim

- Eu achei que sabia o que era felicidade, achei que sabia o que era uma vida confortável, o que era amor. Até que eu conheci essa mulher... Ela entrou na minha vida, me bagunçou, me quebrou e remoldou. Felicidade para mim antes era sorrir, rir, estar bem. Agora felicidade para mim é sorrir apenas em vê-la sorrir, e principalmente sorrir apenas por estar ao lado dela... Uma vida confortável para mim antes era uma vida sem problemas, uma vida calma. Hoje, uma vida confortável é saber que não importa quantos problemas eu tenha eu sei que ela estará lá para mim. Me recebendo com um abraço caloroso e um beijo suave.

Minhas lágrimas rolavam por meu rosto e meu coração tamborilava contra meu peito.

- E o amor... O amor era o sentimento o qual eu achava que conhecia e tinha medo. Hoje eu sei que amor é lutar, abrir mão, cuidar, querer ver seu sorriso de manhã quando eu acordo, não se importar com mais nada se ela estiver ao meu lado. Pensar em um futuro, uma família, um lar. E por ultimo, não conseguir me imaginar um dia sem você. Eu te amo.

E não conseguia pensar em mais nada, apenas naquele homem que acabara de se tornar meu marido.

Ele colocou a aliança em mim e eu pus a dele.

Ele limpou minha lágrimas e eu as dele.

Depois de me lançar um sorriso sereno ele me beijou e foi como se tudo se acertasse.

Era como se tudo estivesse em seu devido lugar agora.

O passado não importava, nem ao menos me afetava.

Apenas o meu presente, e o futuro ao seu lado.

Seus olhos me mostraram que ele se sentia da mesma forma.

Eu estava completa.

Não haviam mais sentimentos ruins dentro de mim. CheonDung os levou embora, me enchendo de amor, alegria, carinho e tudo aquilo que eu precisava.

E depois de tanta emoção, nos despedimos...

Violleta Pov.Off

 

Um dia ao olhar para tás, iremos sorrir com as doces lembranças...

Mesmo que hoje tenhamos que lidar com o gosto amargo da saudade...

Um dia tudo muda, não será diferente conosco...

A única coisa que conta é como você lida.

Viva o hoje, sorria para o futuro, e aprenda com o passado...

                                    Obrigada!


Notas Finais


E com lágrimas nos olhos digo: Isso é tudo pessoal! .. Alguns de vocês devem ter percebido algumas referencias a saída dos membros... Bem, enfim :'(
Eu espero que vocês fiquem bem, e eles também... E assim se encerra Acima das Estrelas... Obrigada a quem me acompanhou e apoiou... Obrigada pela paciência e espero que tenham gostado... <3
Força A+ <3


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