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História Acima Das Estrelas - Sétimo Passo - Proteger É Abrir Mão.


Escrita por: HayleyHanazawa

Capítulo 8 - Sétimo Passo - Proteger É Abrir Mão.


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Sétimo Passo - Proteger É Abrir Mão.

Violleta Pov.on

Meu avô sempre deixou claro que eu deveria me casar com um homem de negócios para expandirmos nosso império. 

Consegui convencê-lo que precisava de um tempo antes disse. E que ira pensar nas opções que ele me deu. Sung Keum sempre foi uma dessas opções, a secretária azeda me mostrou fotos dos pretendentes para o encontro arranjado. Eu não queria aquilo, nunca quis.  

Convenci meu avô que era muito nova ainda. Ele me deu um ano, mas como sempre meu avô não cumpre com sua palavra. 

                                        °°°

O oppa estava em um de seus compromissos com os outros e eu aproveitei para visitar alguns apartamentos. Eu sairia dessa casa ainda essa semana. Não quero nenhum vínculo com Sunhee Wook.

No fim gostei de um no centro de Seul. Poderia comprá-lo, mas fiquei de pensar sobre o assunto. 

Meus pais não me deixaram totalmente desamparada. As casas que tínhamos foram vendidas pelo meu avô, mas segundo a justiça eram todo o dinheiro ficaria em meu nome. Eu também tinha ações na empresa do meu avô. As ações do meu pai. Tinha uma boa condição financeira. Tudo isso perturbava meu avô, pois assim ele não poderia me ameaçar financeiramente. Mas daria tudo o que tenho para ter meus pais de volta. 

Cheguei cansada em casa e me joguei no sofá para ver o oppa na tv. 

Ele estava lindo. Sou um pouco suspeita para falar, mas ele estava realmente bonito. 

- E o coração, continua solitário? Ou já foi ocupado por alguém. - O apresentador preguntou brincalhão pegando todos desprevenidos.

Meu coração gelou no momento e me senti ansiosa. Ele não podia dizer sobre nosso namoro, tanto por ser um k-Idol, como por eu ser neta de Sunhee Wook suposta noiva de Sung Keum.

- CheonDung tem seu coração ocupado. - Brincou Seungho

- Oh! - gritou o apresentador. 

- Por seu gato Dadoong. - Seungho completou arrancando uma expressão engraçada do apresentador.

- Aigo! Não brinque com meus sentimentos, quase teve um infarto. - O apresentador brincou

Eu estava rindo sem parar dessa entrevista. O oppa parecia apenas seguir o fluxo e rir também. 

Mais tarde haveria um Show e é claro que estaria lá. 

Meu coração estava tranquilo durante essa semana,  ainda não fui contactada por SunHe Wook, nem aquele asqueroso Sung Keum deu as caras novamente. O que de certa forma me preocupava. A unica coisa que aprendi nessa vida é esperar sempre pelo pior. Sei que é ruim pensar assim, mas para mim é quase inevitável. A unica coisa que mudou é que depois de tudo consigo confiar nos oppas e isso está me fazendo muito bem. 

Violleta Pov.off

Seungho Pov.On

- Não sei mais o que fazer G.O. Estão realmente tentando nos tirar do jogo. isso é bem ruim. Não consegui descobrir quem é, mas estou começando a ficar realmente assustado. 

G.o me encarava preocupado.

- O que exatamente está acontecendo? - ele perguntou

- Alguém anda ameaçando a mídia para cortar nosso espaço. Isso foi em vão, alguns empresários sabem de quem sou filho e também tem a influência de Rain, ele continua nos apoiando. Mas agora estão havendo atentados. Atentados ByungHee! - falei tentando em vão manter o tom de voz e o controle.

- Como assim, atentados? - ele perguntou assustado.

- Essa semana estranhamente os freios do meu carro foram cortados. O carro do Joon estava com um vazamento suspeito de combustível. Mir quase foi atropelado no centro de Seul. Os únicos que ainda não foram atingidos foram Thunder e você ByungHee. Meu pai está possesso. Ele colocou seus capangas na nossa cola e disse que quando descobrir vai matá-lo. 

- Seungho, você acha que pode ser o avô de Violleta? - G.o suspeitou

- Thunder levantou essa hipótese, mas não temos certeza. Thunder desconfia também de Sung Keum.

- Todos sabem disso? - G.o perguntou preocupado

- Apenas Thunder, você e eu. Mas acho melhor contar logo aos outros, eles tem o direito de saber. 

- E Violleta? - G.o perguntou visivelmente assustado

- Thunder, não quer que falemos nada enquanto não tivermos certeza.

- Ele tem razão. - G.o concordou sendo protetor.

- Seja lá quem está fazendo isso, ele sabe o que está fazendo e como fazer. É profissional! 

Seungho Pov.Off

Thunder Pov.on

Eu estava na porta da casa de Violleta esperando por ela. Eu a levaria para o Show comigo e me sentia imensamente preocupado.

- Oppa! - ela chamou sorridente. 

Eu me virei e não pude deixar de sorrir. Ele estava com bastão de luz MBLAQ.

~ Estou namorando uma A+. - Esse pensamento me fez rir

Ela parecia contente e isso me aliviou. Durante o caminho ela não pareceu perceber o carro preto nos seguindo. Eu sabia que eram os capangas Yang e isso me passou mais confiança. 

Assim que chegamos percebi os olhares de alguns Staffs. 

Ela foi em direção a G.o e o abraçou. 

Seungho caminhou em minha direção aproveitando a dispersão de Violleta.

- Notou algo estranho hoje? - Ele perguntou

- Não. 

Ele suspirou aliviado e olhou para Violleta.

- Não vai demorar para ela notar que tem algo acontecendo. Ele é bem esperta. Temos que pensar em um jeito de contar a ela. - Seungho avisou

- Eu sei Hyung, só quero dar alguns momentos de paz, as coisas estão acontecendo muito rápido. - falei com pesar

- Eu entendo CheonDung. Estamos todos fazendo o possível para que dê tudo certo. 

O show começou e eu tentei me concentrar ao máximo, mas havia algo estranho comigo. Uma sensação ruim. Eu podia sentir que algo estava prestes a acontecer.

Thunder Pov.Off

Violleta Pov.On

O oppa parecia desligado e isso me deixou preocupada. Ele conseguiu cantar e dançar,mas havia algo vazio em seu olhar. Ele parecia estar no piloto automático. 

Assim que eles saíram do palco para o solo do G.o eu fui até ele.

- Está tudo bem? 

Ele mudou sua expressão e assentiu.

Coloquei minha mão em seu rosto e o acariciei. Ele fechou os olhos e respirou fundo.

- Eu sei que tem algo te incomodando. Quando quiser falar fale. - disse a ele. 

- Vou ficar bem se você estiver bem. - ele respondeu me deixando um pouco confusa. 

Suas palavras pareciam ter um significado a mais. Não sei explicar como, nem porque, mas aquilo me preocupou. 

Ele foi ao camarim trocar de roupa e eu fiquei assistindo o solo do G.o oppa. 

Tudo ocorreu bem o oppa CheonDung parecia melhor agora. 

O show acabou e os oppas estavam tirando fotos. Percebi que meu telefone não estava comigo. Fui até o camarim ver se havia deixado lá e assim que cheguei vi a porta entre aberta. 

Eu olhei e vi um homem colocando algumas bebidas sobre a mesa junto as comidas preparadas para os oppas. Senti uma mão em meu ombro e me assustei. 

Era Mir. 

- O que há Violleta? - ele perguntou

- Hum homem colocando bebidas no camarim. - falei normalmente

Ele olhou pela porta e rapidamente me puxou para um canto oposto ao camarim. 

- Chame os outros. - ele falou e seguiu o homem. 

Algo estava estranho. O homem começou acorrer assim que viu Mir o seguir.

Eu corri e chamei os oppas.

- O que houve? Seungho perguntou preocupado.

- Um homem estava no camarim e Mir foi atrás dele. - resumi o máximo possível.

- Droga! - Seungho reclamou

Joon correu na direção que eu apontei

E Seungho fez uma ligação.

Eu fui com os outros atrás de Mir. Eu não estava entendendo nada, mas sabia que algo estava muito errado e eles sabiam exatamente do que se tratava. 

Saímos do prédio e pude ver Mir abaixado com a mão nos joelhos e Joon correndo atrás do homem. 

Foi tudo muito rápido. O homem caiu no chão e Joon parou abruptamente. 

- Tirem ela daqui. - Ele gritou.

CheonDung me pegou pelo braço e puxou para dentro. 

E pude ver Seungho e G.o pegando Mir que parecia um pouco tonto.

- O que está havendo aqui? - perguntei desesperada.

- Calma, nós já vamos falar. - CheonDung tentou me acalmar.

- Calma nada, vocês estão me escondendo algo.

Seungho e G.o entraram com Mir e Joon veio logo atrás.

- Ele está bem? - perguntei preocupada olhando para Mir. 

- Vou ficar bem. - ele respondeu calmo e se sentou.

Sua boca estava sangrando. Eu peguei um lenço em minha bolsa e coloquei em seu lábio. Ele pegou e agradeceu. 

- Hyung ele colocou bebidas no nosso camarim. - Mir falou 

- Violleta, você pode pegá-las e trazer aqui? - Seungho pediu

Eu sabia que aquilo era apenas para me tirar dali. Peguei as bebidas e voltei. Percebi que todos estavam calados e com expressões preocupadas no rosto.

- Agora é aquela hora que alguém me diz o que está acontecendo. - falei já um pouco irritada. 

Seungho pegou as garrafas da minha mão e entregou uma ao homem alto que permanecia de costas. Deve ser algum dos capangas yang.

- Estamos sofrendo atentados constantemente. Mir quase foi atropelado, o carro de Seungho teve os freios cortados e o de Joon estava com vazamento de combustível. E temos grandes suspeitas de que aquelas bebidas estejam envenenadas. - G.o falou mantendo uma expressão calma

Eu fiquei em choque por alguns instantes e algo me veio em mente.

- Vocês suspeitam de alguém não é? - perguntei.

G.o abaixou a cabeça e ficou calado.

- Suspeitamos de seu avô e de Sung Keum.  - Joon falou sem emoções aparente

Isso foi como uma pancada forte em mim. Eu me sentei em uma cadeira próxima e tentei controlar minha respiração. 

Isso era por minha causa. Era minha culpa! Isso está indo longe demais.

- Nós estamos preparados. Não se preocupe. - Seungho falou tentando passar confiança.

Eu o encarei incrédula. 

- Não me preocupar? - Perguntei indignada

- Você me diz que estão sob constante ameaça de morte por minha causa e quer que eu não me preocupe? - perguntei brava

- Amor, nós vamos dar um jeito nisso, você precisa confiar em nós. - Thunder falou segurando minha mão.

- Eu não posso simplesmente colocá-los em perigo assim. - disse chateada.

- Violleta, já estamos nisso de qualquer forma. Não há nada que você fale que vá nos fazer mudar de ideia. Não podemos simplesmente deixá-la com aqueles homens. - Mir falou me surpreendendo.

G.o colocou a mão no meu ombro e me deu um olhar confortador. 

Acordei com o oppa enroscado em mim. Eu acariciei seu rosto e me levantei. 

Estava preparando nosso café quando ouvi um barulho na porta. Corri até a porta e a abri. Não havia ninguém, apenas uma pequena caixa. A principio fiquei com medo de abri-la. 

Puxei a tampa com cuidado e fiquei confusa ao ver o que tinha dentro. Havia um pendrive, e algumas fotos. 

Ao ver as fotos me senti sem chão. Fotos do oppa em diferentes lugares, um delas tinha um alvo marcando o rosto de CheonDung.

Peguei o pendrive e coloquei no notebook apressada. Eram filmagens do oppa. Cada passo que ele deu durante essa semana foi registrado eu estava começando a me apavorar. 

De repente Sung Keum apareceu na tela. 

- Olá queria noiva. Como está? 

- Bem, como percebeu eu andei vigiando seu namoradinho. Não só ele, mas os amigos dele também. Sabe a principio eu pegaria leve apenas mexendo com a carreira deles, mas eles são mais espertos do que eu pensava. Tenho que admitir isso! - ele falou frio e deu um sorriso perverso.

- Como meus planos foram frustrados resolvi fazer um jogo mais interessante. Eu preguei peças com seus amiguinhos. Coisas bobas, mas poderiam matá-los. - ele falou com um olhar sombrio.

- Antes que pense em entregar isso a alguém, peço que não se incomode com isso. Nesse pendrive continha um e uma série de códigos e comandos. Estou falando ao vivo com você agora. Quero que preste a atenção. Eu já mandei meu recado a todos eles, mas tenho algo especial preparado para Park SangHyun e garanto que será grandioso e sem chance de dar errado. Antes que se pergunte, há uma coisa a fazer. Apenas se entregue a mim. Mas há condições para eu aceitar o acordo. Mas caso não queira nenhum acordo, aproveite ao máximo o seu tempo com ele porque eu poso garantir que será curto! - Ele falou duramente me deixando ainda mais apavorada. 

A tela do computador ficou preta e eu não consegui mais ligá-la. 

O que devo fazer? Eu estou mais que confusa, eu estou perdida. Não quero deixar o oppa. Mas não quero que ele morra. 

Havia algo no olhar de Sung Keum que me deixou apavorada. Eu estava com um pressentimento ruim. Eu corri até o quarto e vi o oppa dormindo tranquilamente.

Se algo acontecer a ele eu nunca vou me perdoar. Troquei minha roupa e peguei minha bolsa. 

Não era difícil encontrar encontrar a sede das empresas Sung. Eu entrei e assim que passei na recepção a secretária me anunciou e eu pude entrar sem problema algum. 

Eu respirei fundo e entrei no escritório. 

Sung Keum sorriu e se aproximou. 

- Bem, você veio bem mais rápido do que eu imaginava. - ele debochou

- Por que me odeia tanto? - perguntei indignada

- Não se ache tanto, você apenas é parte um todo um plano. - ele falou mal humorado. 

- Apenas diga o que devo fazer para protegê-lo. - falei irritada

Ele sorriu e sentou na mesa de braços cruzados me encarando com diversão.

- Bem, eu não poderia deixá-lo simplesmente sair ileso de tudo isso. Quero vê-lo sofrer. -ele falou com o olhar negro

- Você prometeu que não faria nada a ele se eu aceitasse o acordo.

- Exatamente querida. Eu não farei nada a ele. Mas você vai.

Senti meu corpo gelar com suas palavras.

- C-co-como assim? - gaguejei

- Quero que o faça sofrer antes de deixá-lo. Tenho até mesmo uma lista de coisas que quero que faça. - ele disse triunfante me entregando uma folha de papel.

Assim que olhei a lista senti meu sangue fugir de mim.

Ele nunca me perdoaria! 

Violleta Pov.off

Thunder Pov.On

Assim que levantei notei o espaço vazio na cama. Ela já tinha levantado. Enterrei meu rosto em seu travesseiro e respirei fundo sentindo seu cheiro doce e floral.

Depois de fazer minha higiene e me vestir fui até a cozinha. Notei que não havia ninguém em casa e fiquei preocupado. 

Liguei para seu celular e caiu na caixa postal. Depois liguei para casa e ninguém havia falado com ela hoje. 

Eu estava prestes a sair de casa quando a vi descer do táxi. Ela tinha uma expressão estranha no rosto e pareceu surpresa ao me ver. 

- Onde estava? Fiquei preocupado. - Perguntei a abraçando

Ela se afastou de forma brusca e me encarou

- Não seja paranoico Thunder. - ela disse ríspida

Eu fiquei um pouco surpreso, ela nunca havia falado comigo daquela maneira.

- Está tudo bem? - perguntei 

- Por que não estaria? - ela disse de forma fria. 

Havia alguma coisa errada, mas ela não diria. Violleta é teimosa.

- Que tal almoçarmos fora hoje? - perguntei tentando melhorar seu humor. 

- Que seja. - ela falou olhando a tela do celular.

Eu me sentei ao seu lado e ela ficou visivelmente desconfortável. Decidi entrar em seu jogo,mas com minhas próprias armas.

Nós fomos almoçar fora e Violleta estava irreconhecível. Estava fria e um pouco mal educada. Mas para minha surpresa Joon estava lá com uma garota. 

Eu acenei para ele e ele pareceu nervoso ao nos ver. Assim que sentamos ele se despediu na garota e veio até nós.

- Olá. - ele falou olhando para Violleta.

- Oppa! - ela falou alegre. 

Seu humor hoje está um verdadeiro enigma.

- Oi dongsaeng. - ele falou despenteando a franja ela.

- Já comeu oppa? Quer se sentar conosco? 

- Na verdade já comi. Mas posso acompanhá-los. - Ele falou gentilmente a ela.

Eu estava começando a perder a paciência.

Violleta passava a mão no braço do hyung toda vez que falava algo. Eles conversavam como se eu não estivesse aqui. 

Não dá para piorar. - pensei

E então Violleta começou a falar dos músculos de Joon.

Eu cerrei minhas mãos em punhos com tanta força que poderia ter rasgado a pele com minhas unhas. 

Céus! Quando disse que não dava para piorar, foi apenas um comentário, não um desafio! - Pensei revoltado

Assim que Joon levantou a mão para tocá-la eu segurei seu braço surpreendendo a todos.

- Chega dessa palhaçada Violleta. - Disse bravo 

Eu coloquei o suficiente para a conta em cima da mesa e puxei Violleta pelo braço.

- O que está fazendo? - Ela perguntou incrédula.

- Me solte! - ela gritou se rebatendo.

Eu a coloquei no carro e assim que fui colocar seu cinto percebi que Violleta prendeu a respiração e ficou imóvel com minha proximidade. 

Eu entrei no carro e dirigi como um louco pelas ruas. Ela tirou o dia para me tirar do sério, só pode. 

- Vá mais devagar! - ela exigiu. 

Não percebi que estávamos correndo, diminuí um pouco e afrouxei as mão do volante. Minhas juntas estavam brancas, por causa da força com que eu apertava o volante.

- Você está muito encrencada. - falei em tom severo

Ela não respondeu,mas percebi que ela ficou nervosa. 

Assim que chegamos a sua casa eu a puxei pela mão. Bati a porta e a pressionei contra a mesma. 

- O que pretende? - perguntei olhando em seus olhos

- Nada. - ela sussurrou e engoliu seco e olhou para o lado

- O que aconteceu essa manhã? - perguntei virando seu rosto para mim

- Já disse que nada aconteceu hoje. Me deixe em paz! - ela gritou

Eu a soltei e a encarei incrédulo. 

- Então porque está agindo assim? - perguntei

- Porque estou cansada de você. - Ela falou de forma fria. 

Algo a desmentia em seus olhos, mas confesso que de certa forma isso me atingiu. 

- Você vai ter que provar isso que acabou de dizer. 

Eu a pressionei novamente contra a porta e a beijei. Ela se contorceu e tentou desvencilhar-se de mim a qualquer custo. Segurei seus braços acima de sua cabeça e trilhei beijos de seu pescoço até o inicio de seus seios. 

Ela parou de protestar e se entregou ao beijo. Eu soltei suas mãos devagar e pude sentir quando ela envolveu seus braços a minha volta. Seus dedos cravaram em minha camisa senti um gosto salgado em nosso beijo e seu rosto molhado. Me afastei um pouco e um sentimento de confusão passou por mim. 

Ela estava chorando. Ela não conseguia nem me olhar.

- O que está acontecendo, por favor, me diz. - eu implorei

- Vá embora. Eu não quero mais te ver. - ela falou sem nem ao menos olhar para mim. 

Ela abriu a porta e eu respirei fundo. Olhei para ela e me senti confuso. Estendi a mão para limpar suas lagrimas, mas ela as empurrou como se isso causasse dor. 

Eu olhei para ela um ultima vez  e senti como se alguém arrancasse algo de dentro de mim. Passei por aquela e me senti vazio. 

Isso não vai terminar assim!

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on

O oppa passou por mim e sua dor e confusão eram quase palpáveis. Senti um arrepio com seu olhar e quase o abracei e pedi que ficasse. Mas ao lembrar de tudo o que Sung Keum me disse eu me mantive firme. 

Eu vi o oppa caminhar para cada vez mais distante e um nó crescer em minha garganta. 

- Adeus. - sussurrei com o coração aperdado

Cada passo que ele dava para longe me cortava o coração. Eu não podia mais ver aquilo

Bati a porta e desabei encostada a ela. 

As lagrimas pareciam não ter fim, e dor alucinante parecia ser só o começo. Eu sabia que isso nunca ia passar. Mas estava disposta a fazer o que fosse necessário para mantê-lo seguro.

Arrumei minhas malas e antes de sair peguei meu travesseiro. Respirei fundo tendo guardar o máximo daquele cheiro em mim.  

- Vou sentir sua falta. Te amo. - sussurrei de olhos fechados. 

E assim eu me despedi de tudo que mais amava, e parti assim, quebrada, defeituosa. Sabendo que nunca mais seria a mesma.

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O raiar do sol não fez nenhuma diferença para mim. Fazia mais de duas semanas que eu não via CheonDung, e todos os outros oppas. Meu coração apertava a cada vez que eu pensava neles. Mas eles estavam seguros agora. Sung Keum fazia questão de controlar até mesmo o que eu assitia na TV. Eu estava proíbida de ver, falar ou ouvir qualquer coisa relacionada a MBLAQ. Ele era violento e descontrolado e isso me assusta.

- Não vai tomar seu café da manhã? - ele perguntou me encarando

- Estou sem fome. - respondi indiferente

- Eu tinha planos para você, mas vejo que mantê-la separada de seus amiguinho é muito mais torturante do que qualquer coisa. - ele debochou

- Idiota! - eu falei entre dentes

Ele segurou meu braço com força e me fez levantar. Meu pulso doeu de forma alucinante, mas eu me mantive firme. Nada doía mais do que meu coração.

- Eu tenho sido paciente com você,  mas isso está me irritando, não ouse falar comigo nesse tom novamente! - ele vociferou apertando meu braço. 

Ele me jogou na cadeira e sentou na sua.

- Vá se trocar, seu avô virá aqui hoje acertar os planos do casamento. 

Eu gelei em meu lugar e vi quando ele me fuzilou com olhar. 

Me levantei apressada e fui me trocar.

Depois de pronta esperei em meu quarto. 

- Senhora, o senhor Sung pediu para descer. - a empregada avisou

Reparei que meu pulso estava arroxeado e ainda doía muito.Coloquei um bracelete par tapá-lo e respirei fundo.

Eu desci e vi os dois pesadelos da minha vida parados bem ali na frente. 

- Então conseguiu convencê-la a casar-se com você? - Meu avô perguntou me encarando enigmático

- Só precisei persuadi-la da forma correta. - ele disse irônico me encarando

Se persuasão  quer dizer ameaça e tentativa de assassinato ele está correto. 

- Então vamos para o meu escritório, precisamos falar sobre o casamento. - Sung Keun falou sorridente

- Venha querida, você precisa dar suas opiniões. - ele disse em tom falso.

Eu caminhei relutante até eles. Sung Keum passou sus braços a minha volta me levando a seu escritório.

Eles pareciam falar a mesma língua. 

A dor me incomodava e assim eu não prestei atenção em nada.

Senti alguém tocar meu braço e gritei de dor. 

- O que houve eu apenas toquei em você. - meu avô falou um pouco assustado.

- Só me assustei, eu estava distraída. - menti tentando disfarçar a dor.

- Aish, essa garota não toma jeito. - meu avô falou rindo de mim.

Sung Keum me encarava de forma ameaçadora e eu me encolhi.

Depois de mais uma hora torturante, tudo foi acertado. Meu casamento seria daqui a uma semana. 

- Posso falar com minha neta, á sós por um momento? - ele falou nos surpreendendo.

Sung Keum o encarou emeu avô sorriu.

- Quero apenas passar algumas regras, não quero que ela faça nada errado. - ele explicou

Isso é realmente a sua cara. Me dar sermões. 

- Tudo bem. - Sung Keum falou saindo do escritório

Meu avô me encarou e caminhou até onde eu estava. 

Ele pegou minha mão e eu contorci de dor.

Ele me encarou assustado e retirou o bracelete.

Assim que viu meu pulso roxo ficou inexpressivo. 

- Ele fez isso? - ele perguntou

Eu não respondi. 

- Só preciso que aguente mais um tempo, vocês casarão com união de bens, preciso que passe por isso. Faça isso por seus pais. - ele falou

Eu fiquei realmente surpresa ao ouvir isso.

- Meu pais? - perguntei incrédula.

Ele suspirou e soltou meu pulso.

- Tudo a seu tempo. - ele falou 

- A propósito,como ele te convenceu? - ele perguntou curioso. 

Meu coração se apertou e senti uma dor aguda no estomago.

- Ele ameaçou meu amigos de morte. - sussurrei sentindo cada palavra me cortar.

- Ele é mais esperto do que eu imaginava. - meu avô falou rindo como se tivesse ouvido uma piada.

Depois que meu avô foi embora as coisas ficaram escuras. Sung Keum pegou meu pulso com força me fazendo gritar de dor e viu o roxo.

Ele sorriu e me encarou.

- Ele viu isso e te deixou aqui mesmo assim? - ele perguntou em tom de deboche

- Eu sei que ele quer e digamos que estou a pelo menos dez passos a sua frente. 

- Vou fazer um favor a você e esclarecer algumas coisas. 

Ele me sentou no sofá e andou de um lado para o outro. 

- Seu avô te culpa pela morte de seus pais,mas você não sabe que a culpa na verdade é dele. 

- Como assim? - perguntei

- Seu avô uma vez foi sócio de meu pai. Mas meu era esperto, e quando seu avô enfiou os pés pelas mãos meu pai quebrou a sociedade. Seu avô quase foi a falência por isso. E em uma bela noite eis que surge seu avô com toda sua soberania. Ele entrou em minha casa e matou meu pai. - Sung Keum parecia lembrar de cada detalhe 

- Seu avô achou que ninguém tinha visto, mas eu vi. Eu tinha 16 anos, você pode imaginar o que senti quando vi aquilo? - ele perguntou segurando meu rosto para que olhasse para ele. 

- Minha vida acabou ali. Mas isso não ficou assim. Minha mãe ficou louca depois que lhe contei o que vi. Ela passou um ano estudando sua família. Sabe seu avô realmente amava seu pai, e por isso minha mãe resolveu pagar na mesma moeda. Da mesma forma que tirou de nós quem mais amávamos nós tiramos dele quem ele mais amava. 

Aquilo foi como uma pancada me tirando de órbita. 

Eu podia sentir meu sangue fugir do meu corpo. Eu estava apavorada e não conseguia me mexer. 

- C-co-como? - eu gaguejei.

- Minha mãe era uma mulher criativa. Assim que entraram no restaurante ela mandou cortar o fio do carro do seu pai. Depois o motorista bêbado na contra mão. Ele ganhou muito dinheiro para isso. Foi tudo perfeito. Nada deu errado, exceto uma coisa. - ele falou com um tom sombrio

- Você ficou viva! - ele disse em tom ameaçador. 

- Depois disso minha mãe se matou. Ela queria se juntar ao meu pai. 

- Seu avô sabe de tudo isso, mas preferiu culpá-la a assumir a responsabilidade por seus atos.

Eu senti o ódio tomar conta de mim e me afastei dele.

- Torne-se minha aliada. Vamos juntos acabar com Sunhee Wook. 

Eu subi as escadas pisando duro sem olhar para trás e me tranquei no quarto. 

Lagrimas de ódio desciam pelo meu rosto. Eu queria matar SunHee Wook. Eu realmente queria isso.

Alguém bateu em minha porta e ouvi a empregada dizer que era um médico. 

Ele examinou meu pulso e permaneceu calado.

- Como foi isso? - ele perguntou

Sung Keum apenas me encarava.

- Eu me desequilibrei e cai na escada. - falei rapidamente 

O médico me encarou e pediu para Sung Keum sair.

- Senhorita, lamento informar, mas isso não é uma lesão para quem caiu da escada. 

- Eu desequilibrei do salto e caí, mas segurei no corrimão da escada enquanto rolava. - menti, menti e menti. 

O médico parecia não ter acreditado muito, mas não fez mais perguntas.  

- Só está torcido. 

Ele colocou no lugar me fazendo gritar de dor. Passou um anti-inflamatório e e disse que eu precisaria usar a tipóia por três ou quatro dias. 

Depois que o doutor saiu Sung Keum me encarou e sorriu olhando para meu braço imobilizado.

Assim que ele ele saiu o amaldiçoei e fechei a porta.

Violleta Pov.off

Thunder Pov.on

Eu liguei para Violleta durante horas. Ela não atendia. Então simplesmente fui a casa dela. Me sentia mal desde ontem quando saí de lá, precisava vê-la. Toquei a campainha, bati na porta, mas ninguém respondeu. Peguei a chave reserva em um pequeno patinho de planta e abri a porta. A casa estava vazia. Fui até seu quarto e vi que seu closet estava vazio. Ela havia me deixado. Minhas pernas fraquejaram e eu caí de joelhos. 

Era como se meu coração tivesse sido arrancado. Eu chorei por longos minutos e respirei fundo até me controlar. Olhei para a cama e outro golpe me acertou. tudo ali me trazia dor.

Corri para fora daquela casa e entrei em meu carro. Depois decidi caminhar um pouco. 

Cada pedaço daquelas ruas me lembravam dela. Eu andava sem rumo pelas ruas de Seul e antes que pudesse perceber estava parado em frente a loja de música. Eu relembrei do dia que a conheci, cada detalhe, cada gesto. Isso me matou por dentro.

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Eu estava morto. Fazia o que era pedido sem nenhuma emoção. Eu estava vazio. Meu amigos tentam me animar, mas é em vão. Apresentei minha nova música aos produtores essa semana e eles gostaram. Hoje eu a gravaria e estava tranquilo em relação a isso. Na verdade tranquilidade (se não, monotonia) define minha vida agora. Os únicos sentimentos que me restavam eram as lembranças que despejei naquela canção. Terminei de cantá-la e senti meu coração doer, mas já me acostumei a isso.

- Isso foi... Profundo. - um dos produtores disse

Eu agradeci e saí assim que pude.

Eu estava a mais de duas semana sem vê-la e me sentia cada vez pior. Eu ainda a procurava, os capangas da família Yang procuravam qualquer vestígio dela. Alguns homens foram até o Brasil em sua antiga casa, mas não havia ninguém lá. Estava ficando cada vez,mas estranho. 

G.o e Seungho insistiam que havia alguma coisa a mais do que uma simples briga de casal. E no fundo eu sabia disso, estava ficando cada vez mais preocupados. Segundo Seungho todos sofreram ataques, eu seria o ultimo da lista, mas depois que Violleta se foi nada aconteceu a mim ou a nenhum dos outros. Tudo voltou ao "normal" exceto eu.

Eu vou procurá-la até o fim de meus dias.

Thunder POv.off

Violleta Pov. on

E depois de tudo o que lutei lá estava eu em uma loja conceituadíssima em Seul com uma prima de Sung Keum, escolhendo meu vestido de noiva. Era para eu estar feliz, mas não estou. 

Meu único pensamento era CheonDung. Sinto tanto sua falta que esse sentimento    torna -se quase palpável. 

- Você está bem? - Sung Gae In perguntou

Ela parece ser uma boa pessoa. Ela respeita muito seu primo, mas ao mesmo tempo está preocupada com ele. Ela vive perguntando se há alguma coisa errada entre nós. Tem sim, tudo! Isso é o que eu queria responder, mas eu me contenho é apenas digo que é nervosismo pré-casamento. 

- Estou. - respondo olhando o belo vestido que ela mostra em um catalogo

- Não precisa ficar nervosa, ele vai gostar de qualquer coisa em você. - ela falou tentando me acalmar. 

- Você tem razão. - menti, comum meio sorriso de agradecimento.

Ela me olhou de forma estranha e sorriu.

- Sabe, fui convidada para um ir assistir gravação de um programa hoje e você vai comigo. - Ela falou autoritária.

Sinceramente não queria ir a lugar algum. 

O vestido foi escolhido e amanhã eu viria pegá-lo. Saímos da loja fomos para o programa. Tudo estava chato, eu observava e me forçava a sorrir com as piadas do apresentador. Sung Gae In me observava atentamente. E isso me incomodava. Ela estava curiosa sobre minha relação com Sung Keum. 

- Agora o momento mais especial do dia. Queria chamar ao palco o grupo MBLAQ. -O apresentador gritou.

Meu coração gelou. E eu soube que perdi a cor pela expressão no rosto de Sung Gae In.

- Violleta, você está bem? -ela perguntou preocupada

- E-esto-ou. - gaguejei. Eu fiquei paralisada no lugar olhando para eles. 

Assim que vi a expressão neutra no rosto de Thunder, me senti culpada. Seu sorriso não parecia o mesmo. Ele não parecia o mesmo. 

- Já sei, é fã deles. - ela disse sorrindo

Eu apenas assenti. 

- Eu posso falar com meu amigo que me convidou, para você falar com eles depois do programa. - ela sugeriu.

Eu me senti tentada, mas não podia. 

- Não precisa. - falei com um meio sorriso

Eles começaram sua apresentação e eu assisti atentamente. 

Assim que terminou percebi algo diferente. CheonDung estava com os olhos focados e parecia em conflito.

Ele estava olhando diretamente para mim!

- Não. - gemi frustrada 

- Aquele bonitinho está olhando para cá. - Gae In falou animada

Logo G.o e Joon olharam na mesma direção. 

Seungho e Mir continuavam falando animados com o apresentador. G.o cochichou algo no ouvido de Thunder e ele assentiu. 

- Falando em música nova, soubemos que CheonDung lançou seu novo solo. 

Ele assentiu. Deve ser linda. Eu amo sua voz.

- Que tal lançarmos aqui. - G.o falou animado

- Você nos daria a honra? - o apresentador gritou animado.

- Claro, mas gostaria de escolher uma fã para assistir bem de perto. - ele falou 

- Fique à vontade. 

Isso está saindo de controle. 

Ele subiu as escadas e a gritaria ficou ensurdecedora e veio até minha cadeira. Ele estendeu a mão para mim e Gae In vibrou de alegria. 

- Vai. - ela gritou

CheonDung me olhava de forma intensa e curiosa. 

Eu peguei sua mão e senti uma carga passar por mim. Como se algo se algo ligasse dentro de mim.

Mir, Joon e Seungho pareciam assustados.

Thunder me colocou sentada em um banco e as luzes abaixaram. As primeira notas junto com sua voz  doce soaram. Eu me arrepiei e senti uma lágrima descer pelo meu rosto. 

Essa rua está preenchida com nossas memórias
Nós compartilhamos tantas histórias nesse lugar
Parece o mesmo lugar que está em minhas memórias 
Mas a única coisa que mudou foi nós

Você se tornou meu tudo
Eu me tornei seu tudo
Eu pensei que iria durar para sempre
Eu ainda te amo

Oh, baby, baby. 
Hoje à noite você se foi 
Quando eu abrir meu olhos amanhã você estará fora 
Isso me deixa louco , você não está perto de mim mais 
Você se foi

Sempre que te chamava
Nossa música tocava
Mas aquela música
Sua voz Eu
não posso ouvir mais
Eu sinto falta disso

Seus olhos que olhavam para mim.
São agora olhos que estão cheios de ressentimentos
Suas mãos que calorosamente me tocaram
São agora mãos que me afastam

Refrão.

Em seu coração, eu vou embora.
Eu não posso ajudar, mas sinto sua falta
Sentir sua falta está me fazendo ficar cansado
Por favor, volte para mim

Em algum momento
Você está viva em todos os meus espaços e ações
Cartas escritas pela metade para você ainda permanecem na minha gaveta
Acordando cada pouco de dor no meu coração agora
Eu costumava gostar de me inclinar para o lado esquerdo
Então, eu inconscientemente olhava para você no lado direito
Eu costumava mudar por causa de você
Agora eu perdi o caminho que é você

Refrão

Nas minha memórias

Nós costumávamos ficar juntos
Mas agora nós fomos embora
Eu não posso te abraçar ou tocar você
Você não está mais do meu lado

Você se foi, volte para mim

 

Violleta Pov.on

Thunder POv.on

Enquanto cantava vi algumas lágrimas rolarem em seu rosto. Tive que lutar contra o impulso de querer abraçá-la e consolá-la. Ela estava li na minha frente. E essa canção era só dela, ela sabia disso. Podia ver sua confusão de emoções.

Meu coração batia de forma irregular. E eu só conseguia olhar para ela. A musica terminou e quase não ouvi os aplausos ou qualquer outra coisa. Via apenas aqueles olhos me fitando. 

Eu me aproximei e vi seu nervosismo. Segurei sua mão e passei meu braço em sua cintura,nós fizemos um breve agradecimento.

Eu virei para seu ouvido enquanto o apresentador encerrava o programa e sussurrei.

- Nunca mais tente fugir de mim. Eu não vou deixar. 


Notas Finais


Quando essa música saiu eu quase tive um mini infarto... Ela resumia muita coisa que planejava para a história. Parece que meu bias, leu meu pensamento.. rsrs Ouçam Cheondung 천둥 - Gone (없어) http://www.youtube.com/watch?v=PoMtPujN3o4


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