História (EM REVISÃO) Acima de Tudo - (Sparia) - Aula de literatura

POV ARIA

    Já se passaram 2 semanas desde o acontecido. Durante esse tempo não recebi muitas mensagens,eu meio que me distanciei um pouco de Spencer,nos vimos só quando todas as meninas estam reunidas,e isso me mata por dentro,è idiotice mas,eu queria a Spencer só pra mim.

    Eu estava andando no parque perto do centro quando eu esbarro em alguèm:

--Opa,me desculpa.- digo pegando os livros que tinham caido.

--Não se preocupe anã.- a pessoa falou,eu conheço essa voz.

--Para de ser idiota Spence.- digo rindo e a encarando.

--Não consigo me segurar.- ela ri e me da um abraço.

--O que estava fazendo aqui?.- perguntei lhe entregando seus livros.

--Indo para a casa,e você?.

--Pensando.- respondo.

--Sobre o que?.- ela pergunta me olhando nos olhos.

--Sobre a falta que isso me faz.- respondo lhe dando um beijo.

--Aria você está louca?! Podemos ser vistas.- ela fala separando nossos rostos e olhando em volta.

--Talvez eu esteja.- digo e volto a andar a deixando para trás.

--Ei Aria espera!.- Spencer grita correndo em minha direção.

--Spencer,me desculpa,mas eu tenho coisas a fazer.- falo desviando dela.

--Não,você não tem.- ela segura meu braço e vai me puxando.

--Onde você está me levando?.- pergunto tentando me soltar.

--Aria confia em mim,por favor.- Spencer pede começando a andar mais rápido.

--Eu confio em você,mas não quando esta sobre efeito do cafè.- falo e ela da uma risada.

    Não demorou muito atè chegarmos a um lugar que realmente tem muita historia. A pedra do beijo:

--Por que me trouxe aqui?.- pergunto confusa me sentando na pedra.

--Você que tomou a iniciativa.- ela responde se sentando ao meu lado e me dando um beijo.

    O beijo que eu estava com tanta saudade. Estava começando a ficar mais rápido e nescesario,Spencer já estava sem sua camiseta e começava a tirar a minha,estava tudo perfeito quando escuto um tiro,Spencer para de repente,ela estava palida e com seus olhos vazios,ela cai no chão coberta de sangue e atras dela tem uma pessoa de preto apontando uma arma pra mim,e o gatilho è puxado:

--NÃOO!.- grito acordando.

    Minha respiração estava acelerada,eu suava e tambem chorava. Eu não estou aguentando mais isso:

--Filha?!.- minha mãe entra correndo no quarto -Está tudo bem?.

--Tá sim mãe...foi só um pesadelo.- respondo baixinho.

--Aria,você está tendo esses pesadelos com muita frequencia. Por que não me conta o que te perturba?.- ela pergunta encostada no batente da porta.

--Não posso.- respondo e volto a deitar.

--Tudo bem.- ela suspirou e saiu do quarto.

    Eu não consigui dormir,fiquei acordada durante um bom tempo. Era 05:47 da manhã,resolvo desistir de dormir e começar a me arrumar para o colegio.

    Ás 06:30 eu já estava pronta e resolvi ir direto para o colègio,tinha que ajudar no mural do clube de musica.

    Chegando na escola fui direto para a sala onde seria minha primeira aula,deixei minha mochila lá e fui para a sala de artes.

    Estava ajudando na colagem atè um número desconhecido me ligar:

--Alô.- falo receosa.

--Oi Aria! Espero não ter te acordado.- a voz disse do outro lado da linha.

--Oi Samara. Magina eu estava acordada a um bom tempo já.- digo sorrindo ao telefone.

--Ah que bom.- ela falou aliviada -Mas,e ai,como está?.

--Otima! E realmente muito feliz de saber que hoje tirarei esse gesso.- falei animada fazendo ela rir.

--Tem tempo?.- ela pergunta.

--Sim.- respondo confusa.

--Vem aqui no hospital.

--Por que?.

--Para o que mais seria alèm de conversarmos e tirar esse gesso do seu braço?.- ela ri e eu tambem.

--5 minutos.- digo e vou correndo para o meu carro.

--Estou esperando.- ela desliga.

    Não demorou muito e eu já avistei a Samara na frente do hospital me esperando. Estaciono o carro e vou em sua direção com um sorriso:

--Você parece cansada.- ela fala preocupada.

--Impressão sua.- não,não era impressão dela.

--O.k.,então vamos?.- ela sorri.

--Preciso responder?.

    Ela dá risada e me leva atè a sala da ultima vez que eu vim:

--Pode sentar ai.- ela disse apontando para uma cadeira e pegando alguns instrumentos.

--Vai doer?.- pergunto com um sorriso preocupado.

--Nem um pouco.- ela dá risada.

    Samara termina de tirar o gesso e começa a examinar os dedos da minha mão:

--Consegue mexer todos?.- ela pergunta.

--Sim.- respondo e começo a mexe-los.

--Doi?.

--Não.- nego com a cabeça.

--Òtimo. Está tudo certo então.- ela sorri e se levanta.

--Samara.- seguro seu braço e ela me olha -Obrigada.

--Ao seu dispor Montgomery.- ela da uma piscadinha me fazendo rir.

POV SPENCER

    Não estou mais tão proxima da Aria,e isso me machuca bastante. Essas duas semanas foram uma porcaria! Troquei apenas duas palavras com ela: Oi-Tchau.

    Droga Spencer! Toma vergonha nessa cara e vai falar com ela!.

    Me levanto,tomo meu cafè e vou para o colègio.

    Chegando lá me deparo com uma cena não muito agradavel. A Aria estava na maior intimidade com aquela doutora,se eu não me engano o nome dela è...Samara! Isso Samara.

    Vou chegando mais perto e a Samara se retira:

--Oi.- falo.

--Oi.- Aria diz e ficamos nos olhando.

--Tchau.- digo sorrindo e vou andando atè sentir Aria segurar o meu braço.

--Chega.- ela vai me puxando atè a entrada da escola indo em direção a salinha do zelador.

    Aria olha para os lados,abre a porta e me puxa para dentro:

--Por que me trouxe aqui?.- sussurro.

--Porque eu te amo.- ela fala e acende a luz revelando seu rosto cheio de lágrimas.

--Aria...- a abraço e ela começa a soluçar.

--È reciproco Spencer?.- ela pergunta com a voz abafada por estar com a cabeça contra meu peito.

--Sempre foi.- sorrio e uma lágrima escorre pelo meu rosto.

    Ela levanta a cabeça e fica me encarando,leva uma de suas mãos para o meu rosto e começa a acariciar a minha bochecha,vou me aproximando de sua boca,quando nossas respirações já estam misturadas ela da um sorriso e me beija calmamente,parecendo guardar aquele momento,eu estava com saudades do gosto doce que seus lábios tem,da maneira como ela beija e do seu toque,aquilo me dava segurança.

    Encerramos o beijo com um selinho demorado:

--Vamos.- ela da um sorriso e segura minha mão me puxando para fora da salinha,o corredor estava meio vazio e com isso conseguimos sair sem sermos vistas.

    Aria me deu um beijinho no canto da boca e foi para a sua sala,me deixando parada no meio do corredor com um sorriso bobo estampado em meu rosto.

POV ARIA

    Agora sem duvida eu sou a pessoa mais feliz do mundo.

    Estou tão feliz de poder sentir seus lábios,o seu cheiro de novo. È maravilhoso.

    Entro na minha sala,na qual seria dada a aula de literatura,Ezra estava sentado em sua cadeira e da uma risadinha quando eu entro na sala toda sorridente:

--Bom Dia alunos.- ele diz se levantando.

--Bom dia.- todos respondemos em coro.

--Hoje falaremos sobre AMOR,um sentimento tão puro e inocente,e tambem um tanto perigoso.- ele fala e desenha um coração na lousa -Muitos imaginam que o amor não passa de uma sensação monotona,outros acham que o amor è a representação da dor só que escrita com outras letras. O que o amor è para vocês?.

    Alguns alunos levantam o braço:

--Evan.- Ezra disse e o aluno abaixou o braço.

--Eu acho o amor uma perda de tempo.- Evan um dos valentões diz debochando.

    No mesmo instante eu levanto o meu braço:

--Montgomery.- Ezra diz.

--Eu acho que a maioria das pessoas que dizem que o amor è banal ou que è uma perda de tempo,nunca realmente,sentiram o que o amor è de verdade.- falo e o Evan me olha irritado.

--Então o que è o amor para você Aria?.- Ezra pergunta sorrindo.

--O amor è o aconchego e a felicidade incorporados em apenas uma pessoa ou algo,è os melhores sentimentos juntos formando um só. O amor è a tristeza para muitos pois nunca foram amados,mas sim apenas amaram o outro ou outra.- respondo e vejo todos da sala prestando atenção em mim e sorrindo com a minha resposta.

--Preciso dizer mais alguma coisa?.- Ezra pergunta e todos riem.

--Sr.Fitz,a paixão è a mesma coisa que o amor não è?.- Emma a aluna que senta na primeira carteira pergunta.

--Otima pergunta Emma. Mas não,o amor è o oposto da paixão. O amor è saudavel muitas vezes,e a paixão è destruidora. A paixão e rápida,ou seja,acaba rapidamente e destroi tudo dentro de você,è como se fosse uma tsunami; Já o amor è outra historia,o amor è eterno e sincero,ele è a calma e a paz,ele não destroi corações,ele apenas diminui o espaço que a pessoa tinha dentro de você,abrindo nova vagas,o amor è como se fosse uma brisa leve e calma.- Ezra respodeu a pergunta.

--Alguma citação Sr.Fitz?.- perguntei e ele riu.

--Já estava me esquecendo.- ele responde -Tem uma de Shakespeare,que eu particularmente gosto bastante: "Amor è um marco eterno,dominante,que encara a tempestade com bravura; È astro que norteia a vela errante,cujo valor se ignora,la na altura. Amor não teme o tempo,muito embora seu alfanje não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora,antes se afirma para a eternidade."

    Ezra termina e olha para o seu relogio:

--Bom,a aula vai acabar daqui a pouco então,podem abrir seus cadernos e anotar o trabalho que vão me entregar semana que vem sobre esperança.- Ezra fala e começa a escrever na lousa.

    Deu tempo de todos anotarmos e o sinal logo tocou. Estavam todos saindo da sala,e como sempre,eu estava toda enrolada com o material e fiquei por ultima:

--Parecia estar muito feliz quando entrou na sala.- Ezra falou se aproximando.

--Eu realmente estou.- digo sorrindo e ele retribui.

--Me contaria o por quê?.- ele perguntou.

--Me acertei com uma pessoa.- respondi fechando a mochila.

--Essa pessoa seria uma tal de...Spencer Hastings.- ela fala e começa a rir da minha cara de espanto.

--C-como sabe?.- perguntei desesperada.

--Calma.- ela dava risada -E está na cara que vocês se amam.

    Eu ia falar mas ele me interrompe:

--Ah. E não se preocupe,segredo guardado a sete chaves. E Aria,eu apoio de corpo e alma essa relação,percebo que Spencer faz um bem danado a você.- ela diz e da uma piscadinha.

--Obrigada Ezra.