História (EM REVISÃO) Acima de Tudo - (Sparia) - Beijos,do seu amor.

POV SPENCER

--E aí?.- pergunto a Emily.

    Ela respira fundo e fecha os olhos com força:

--Ent…- ela è interrompida.

--FALA LOGO FIELDS!.- Amy exclama sem paciencia.

--Certo meninas. Seguinte. Fizemos tudo,cirurgia atrás de cirurgia. Perdeu mais um pouco de sangue…- se a Emily fizer mais uma pausa,eu dou uma voadora nela -Só que graças a Deus,deu tudo certo.

--Quer dizer que…

--Sim,a nossa anã não vai nos deixar tão cedo.- ela sorri juntamente comigo e Amy.

    Não consigo descrever a tamanha felicidade que esse frase me fez. Aria está bem,está viva:

--EU TE AMO!.- Amy pula na Emily quase a derrubando.

--Se Alison ver isso…- brinco as fazendo rir.

--A minha irmãzinha chata tá bem!!! Posso vê-la?.

--Calma aí ceguinha.- Emily brinca e Amy revira os olhos,enquanto eu ria -Aria está internada ainda,ela conseguiu fazer as cirurgias e tudo mais,agora precisamos ver se ela reagirá bem,há alguns riscos ainda.

    Sabe aquele sorriso? Praticamente morreu:

--O que…- não conseguia formular uma frase.

--Ela ainda está na UTI,o estado não è mais tão grave,só que mesmo assim…Ela pode não reagir bem e...- Emily limpa uma lágrima que escorria por seu rosto.

--Qual a porcentagem?.- Amy pergunta.

--Oi?.

--A porcentagem Em.

--Oito porcento...

    Eu não havia entendido. Até agora. Essa era a porcentagem,a chance,que a Aria teria de reagir bem as cirurgias que fez.

    Isso me quebrou? Com certeza. O pior è saber que se ela não se sair bem,não tem como resolver,não tem o que fazer. E dói,dói saber que ela está a beira da morte de novo:

--Quando podemos visita-la?.- pergunto tentando segurar as lágrimas.

--Talvez amanhã.

    Assenti. Meu celular começou a vibrar:

--Licença.- atendo saindo de perto das meninas -Oi Alex.

--Oi meu bem. Como tá aí?.- ele pergunta com uma voz doce.

--Eu realmente não sei…- era verdade.

--Descança um pouco,vai pra casa toma um banho e dorme. Você está precisando meu amor.

--Eu acho que vou aceitar essa ideia.

--Não acha nada,você vai.

--Tudo bem.

--Me liga quando chegar,eu te amo.

--Pode deixar. Tambem te amo,tchau.

    Desligo o celular e vou atè as meninas avisar sobre a minha saída:

--Hey. Eu vou pra casa,descançar um pouco.

--Te cuida.- Emily afaga minha costa.

--Não se preocupe. Eu vou ficar,pode ir descançar em paz Hastings. Em partes isso tambem è minha culpa.- Amy sorri fraco,porèm sincera.

    Assenti e sai dali.

POV AMY

    Tanto Emily,quanto Spencer,já tinham ido para suas casas. Enquanto eu,fiquei largada na sala de espera de novo,na mesma cadeira,na mesma fileira,na mesma posição,desde que Aria sofreu esse acidente.

    Estava quase cochilando,quando escuto uma voz familiar,abro os olhos lentamente:

--Tá bom Travis,obrigada,beijo.- ela dá um selinho no homem alto a sua frente.

--Te amo.- ele sussurra.

--Tambem te amo.- ela sorri.

    O meu sorriso,o que me pertencia,estava sendo dado a outra pessoa,a ele. Talvez ele merece,ou não. Mas pelo jeito que Hanna o olha,só por esse olhar e esse sorriso...Já dá para saber. Ele merece,ela gosta dele. Gosta...Dele.

    Parece bobo. Mas è como um tiro. Acerta em cheio no coração,só que ao invès de matar na mesma hora,ele demora,è lento e doloroso,a cicatriz tenta se fechar mas a maldita bala não permite isso.

    O pior è quanto tu sabe,que o motivo do tiro foi porque tu quis. Eu a afastei de mim,eu a deixei ir. Eu cometi meu propio suicidio.

    Respiro fundo. "Lembre-se Amy,da sua irmã,o foco è ela". Dizia a mim mesma.

    Hanna se despede do loiro e nota,tanto a minha presença quanto o meu olhar,ela sabia que eu tinha visto,e seus olhos se arregalaram ao mesmo tempo:

--Amy…- ela fala baixinho e tinha a expressão de desespero,misturado com medo,sei lá.

--Oi Hanna.- sorri fraco e voltei a encarar o nada em minha frente -Vejo que tinha uma òtima companhia e compromisso.

--Amy…

--Sabia que sua amiga passou por seis cirurgias.

--Amy…

--Foram bem sucedidas. Só que tinha um porèm…

-Am…

--Sempre tem a droga de um porèm!.- lágrimas escorriam pelo meu rosto.

--A...

--ELA AINDA PODE MORRER. AINDA ESTÁ INTERNADA NESSA DROGA DE UTI E MESMO A CIRURGUA SENDO BEM SUCEDIDA,ELA AINDA CORRE RISCOS!.- exclamo -São oito porcento,oito porcento de chance de eu ver minha irmã sorrir de novo.

--Amy.

--PARA! DROGA HANNA,JÁ BASTOU NÃO BASTOU?!.- me levanto e ela tambem.

--Desculpa.

--Não peça a droga dessa desculpa…Isso está me atormentando.- as lágrimas desciam com mais violencia.

--Como assim?.

--Ela ligou pra mim. Muitas,muitas vezes. E eu simplesmente não atendi,porque tinha sido uma inutil de novo e havia bebido. Se eu tivesse atendido,ela não estaria aqui.

--Por que bebeu?.- ela pergunta preocupada.

--Porque eu te beijei.

--Se arrependeu? Por iss foi beber?.

--Me arrependi.- vi sua expressão se tornar triste -Me arrependi de ter fugido,de acabado com aquele beijo.

    Seus olhos brilharam e um sorriso se formou involuntariamente em seus lábios:

--Só que agora eu sei que não adiantaria de nada ter continuado aquele beijo ou não.- suspirei -Percebi que seria covarde do mesmo jeito.

--Sinceramente,eu não to entendendo.- ela brinca.

--Eu não voltaria atrás,e muito menos mudaria o que fiz.- seu humor foi embora,rápidamente -Se aquele cara te faz sorrir daquele jeito,è porque tu gosta de verdade dele. E ao contrário de mim,ele não te machuca.

    Ela me olhou. Olhou bem no fundo. Olhou dentro dos meus olhos. Minha alma. Mas não conseguiu,ninguem nunca conseguia. Se eu era um misterio pra mim mesma,como não serei para outra pessoa?. Hanna desviou seu olhar e começou a fitar o nada como eu a alguns minutos atrás:

--Você è uma completa idiota.

POV SPENCER

    Ao acordar percebi que já havia amanhecido. Cheguei em casa,tomei um banho e simplesmente faleci na cama. Nem sequer me lembrei de ligar para o Alex.

    Desci as escadas,"revigorada",estava mais calma,mais tranquila.

    Ao chegar a cozinha,me deparo com um bilhete em cima da bancada.

    "Descobri onde mora. Deixar a porta aberta pode ser perigoso Hastings. Queria te encontrar acordada e terminar o que eu tentei começar no hospital,só que aquela repugnante atrapalhou. Volntando. È è uma pena que estivesse dormindo. Sim eu te observei dormir,como nos velhos tempos. Sem querer te deixar euforica de tanta felicidade,mas…Eu estou quase conseguindo o meu regime semi-aberto! Sim isso mesmo! Nos veremos todos os dias meu amor,e sim,encontrei um advogado copetente para fazer isso.

              Beijos,do seu amor. Toby"