História (EM REVISÃO) Acima de Tudo - (Sparia) - Perdida.

POV SPENCER

Entro no carro rumo aos lugares em que eu tenho memorias,em queAria me fez ter memórias.

Após alguns minutos começo a andar pela estrada da vez em que nos perdemos,enquanto estavamos indo para a festa do Noel.

Lembro que o carro parou bruscamente,fazendo Aria ter um corte minimo no supercilio,descemos do carro,e eu me desesperei quando lembre que eu não fazia ideia de como fazer ele pegar de novo. Por sorte tinha um chalè mais a frente,e fomos empurrando o carro atè lá em cima,onde o chalè se encontrava (risos).

Em meio lembranças eu chego no chalè. Sorrio com as coisas que aconteceram aqui.

Quando tinhamos terminado de empurrar o carro atè aqui,estavamos exaustas,alugamos um quarto e Aria lembrou que tinha esquecido o seu celular no carro,estava ameaçando chover,mas como ele è teimosa,foi do mesmo jeito. Não deu nem dois minutos e começou a chover forte,lembro-me dela entrando no quarto,completamente enxarcada e eu me segurando para não rir daquela fofura e teimosia em pessoa.

Entro no chalè e peço a chave do quarto em que ficamos. Esse quarto…Foi a deixa para eu me tornar dependente do beijo dela e dela.

Após ela sair do banheiro,Aria veioe se deitou ao meu lado e eu a abracei,começamos a conversar,atè entrar no assunto do nosso primeiro beijo em sua casa.

" --Spencer precisamos conversar.

--Concordo.

--Sobre o que aconteceu conosco na minha casa antes de ontem.- ela fala suspirando.

--Eu estou confusa,e acho que vocé tambem está.- digo e ela apenas assente -E você estava em um momento de fraquesa e...

--Você agiu por impulso.- ela me interrompe -Você me beijou porque eu estava carente,porque eu estava em um momento de fraquesa.

--Aria...- falo quando vejo uma lágrima escorrendo pelo seu rosto -Eu nunca agiria por impulso,eu nunca te beijaria sem ter algum sentimento por trás,eu nunca faria isso só porque você estava carente.

--Como posso ter certeza disso?.- ela pergunta limpando uma lágrima rebelde que escorria pelo seu rosto.

--Assim."

E eu a beijei.

Tambem foi aqui que dissemos nosso primeiro "Eu te amo".

"--Eu te amo Hastings.

--Eu te amo Montgomery."

Nosso primeiro amasso foi aqui tambem. Mas como sempre,fomos interrompidas (risos).

Olho cada canto desse quarto,não mudou nada.

(…)

Saí do chalè e fui atè um outro lugar em que temos boas lembranças. A casa de campo dos avós de Aria.

E mais uma vez,lembraças vieram a tona.

Nossa primeira vez juntas.

Quando matamos a saudade uma da outra.

Nossos beijos.

Nossos sorrisos.

Nossas risadas.

Nossos abraços.

Brigas.

Provocações.

Reconciliação.

Nossos Eu te amo.

Eu preciso de menina.

Eu…

Eu amo.

Eu A amo.

Onde eu estava com a cabeça quando fui deixa-la ir embora,por Deus!.

O que eu fiz?.

Eu preciso dela,Eu amo,Aria Montgomery…

(…)

Ao chegar no hospital,vou direro falar com o Wren:

--Wren!.

--Spencer,como vai?.

--Isso só depende de você.

--Como assim?.

--Me deixa entrar para ver a Aria.

--Spencer è proibido visitas na UTI.

--Por favor,Wren.- imploro quase chorando.

--Tudo bem. Vem.

Ele me leva escondida atè o quarto,onde supostamente Aria se encontrava:

--Dez minutos.

--Obrigada.

Entro no quarto. E lá estava ela. Dormindo,parece um anjo. Tem alguns machucados pelo corpo,um braço engessado,mas…Continua linda.

Me aproximo da cama. Seguro sua mão,gelada:

--Hey.- sussurro -Lembro que prometi a mim mesma,que nunca mais deixaria você se machucar de novo,que nunca mais te veria nesse estado…Parece que eu não consegui,não è?.

Meus olhos já estavam marejados:

--Me desculpa…Me desculpa por tudo,pelas coisas que eu disse e fiz. Pode ter certeza que eu me arrependo plenamente de todas as vezes que eu te machuquei ou te fiz chorar. Passaram-se anos. Meses. Semanas. Dias. Horas. Minutos. Segundos. E mesmo,mesmo tendo se passado tanto tempo,eu ainda não consigo.- limpo uma lágrima que já escorria -Não consigo esquecer a sua risada,o seu sorriso,o seu abraço,o seu beijo,o seu cheiro,simplesmente não consigo te esquecer. Droga Aria! È confuso e certeiro ao mesmo tempo. Erramos tanto…

Aperto a sua mão com cuidado,tentando conter em vão as diversas lágrimas que caiam descontroladas de meus olhos:

--Se tivesse dado certo. Se tivessemos feito as ecolhas certas. Estariamos juntas? Eu me pergunto isso todo santo dia,desde que você foi,desde que você chegou. Eu não te mereço.- desabo -E isso me machuca. Porque…Porque. Eu te amo. Eu te amo. E eu sempre perco aquilo que amo. Eu não posso te perder de novo. Fica…Por favor,fica. E eu te prometo,que eu farei de tudo,tudo e mais um pouco,pra ver esse seu sorriso lindo todos os dias.

Me aproximo de seu rosto:

--Eu te amo baixinha. Eu preciso de você.- deposito um beijo em sua testa.

Deito minha cabela em seu peito e me afogo em lágrimas,

Ela,

A pequena grande Aria.

Era ela,

E só ela,podia

e pode.

Me fazer feliz.

(…)

Alguèm bate na porta. Provavelmente era o Wren:

--O tempo acabou,Spencer.

--Obrigada.- lhe abraço.

--Não há de que minha cunhadinha.- ele brinca afagando meus cabelos.

Sigo atè o estacionamento do hospital,onde havia deixado o meu carro. Noto de longe uma silhueta. Um homem. Bonito. Cabisbaixo. Alex?.

È ele:

--Alex?.

--Spencer.- ele sorri torto -Podemos ir pra casa?.

--Está aqui a quanto tempo?.- pergunto lhe abraçando,mesmo não sendo correspondida.

--O suficiente.

--Suficiente para o que?.

--Para conversarmos.

--Sobre?.

--Apenas diriga.

E eu o fiz.

Dirigi atè a minha casa. Minha casa. A que eu sempre sonhei…Engraçado.

Abri a porta principal dando passagem para Alex,ele entrou e eu fui logo atrás:

--E então…?.- deposuti as chaves na bancada.

--Eu estava lá.

--Lá,onde?.

--No hospital.

--Eu sei que estava,veio de carona com…

--Para de ser idiota Spencer.- me assusto com seu modo de falar -Eu estava lá,desde de que você foi visitar a sua amiga.

--Oi?.

--Fui lá pra ver a minha tia. Vi você lá,e scabei ficando curioso e te segui…Você deixou a porta entre aberta,o suficiente para eu ver e escutar tudo com clareza.- gelei.

--Alex…

--Eu escutei tudo,Spencer. E confesso que estou em choque.

--E-eu posso ex-explica-car.

--Você falou que a amava,olhando nos olhos,mesmo os dela estando fechados.

--E qual o problema,ela è minha amiga,è normal.- não,não è.

--Você nunca olhou nos meus olhos.- seus olhos estavam marejados.

--Alex…Eu…Desculpa…

--Não se desculpe,Spencer. Não escolhemos quem amar.- ele se aproxima -Muito menos se vai ser reciproco.

Ele fecha os olhos com força,nós dois choravamos:

--E meu coração fez a burrada de te escolher. Eu que peço desculpas,Spencer pelo o que eu vou falar agora,mas eu tenho nojo de você.- quebrada mais uma vez -Nojo das coisas que você fez. Você me usou,me usou para esquece-la! Fui uma distração,um porto para você se sentir estavel. Você nunca me amou,e se já me amou um dia,foi por milesimos de segundos.

Ele tira o anel que eu o dei de seu dedo:

--Eu odeio admitir isso. Mas você a ama,seu coração pertence a ela. Não posso te prender a mim,quando eu sei que nunca vou te ter,como ela tem.- Alex deposita o anel na bancada,ao lado das chaves -Espero,do fundo do coração que você seja feliz. Porque eu sei que comigo não vai ser. Acabou,Spencer.

--Alex,espera.

--Passar bem.

Ele me olha uma ultima vez e sai.

E è mais um.

Mais uma pessoa,

que vai embora.

E que è especial pra mim.

Ainda em choque,sou desperta pelo som da porta se chocando com o batente.

Lágrimas são inevitaveis. Olho para o anel de brilhante em meu dedo,tiro o mesmo e coloco ao lado do outro em cima da bancada.

E meu sofá novamente è alvo de uma enchente,de dor e repugna. De novo.

Agora sim,eu posso dizer:

"Não è Confusa. Essa não è a palavra certa. Perdida. Sim,è essa."