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História Acima de tudo o amor - Feliz Aniversário!!!


Escrita por: ClaryStilinski

Notas do Autor


Espero que gostem!!

Capítulo 4 - Feliz Aniversário!!!


Fanfic / Fanfiction Acima de tudo o amor - Feliz Aniversário!!!

“Daqui a vinte anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez”

 

            Simon disse que pegaria Clary em meia hora e foi embora pulando de felicidade porque iria para sua primeira “balada universitária”. Simon sempre conseguia tirar uma risada da Clary, não importava qual a situação, ele a fazia muito bem. Clary se perguntava qual outra pessoa do mundo a conseguiria fazer sair de casa em plena segunda feira depois de uma viagem de praticamente 24 horas. “Só o Simon mesmo”, ela pensou com um sorriso no rosto enquanto balançava a cabeça negativamente, ele podia ser extremamente irritante quando queria algo. Além de Clary não fazer o tipo, louca por festas, ela não era muito boa em se entrosar, ficava pensando em como comemoraria seu aniversário se não conhecia ninguém na cidade. Apesar da pouca animação, lá no fundo, Clary queria sair para comemorar, ela tinha muitas coisas pelas quais festejar, estar naquela faculdade, seu melhor amigo estar com ela e ainda ter dado a sorte de no primeiro dia de aula ter conhecido um loiro muito gato, que por coincidência ou não, é primo da sua colega de quarto. Pois é, a tal Izzy, é a Isabelle Lightwood. O mundo é realmente bem pequeno.

Clary já estava no corredor do seu quarto quando vê a Isabelle, ou Izzy, como foi apresentada. Ela estava saindo do quarto delas, toda arrumada. Um vestido preto tomara que caia justo e curto, muitos detalhes em uma renda brilhosa, uma bota de cano longo batendo na coxa, um batom vermelho sangue, seguido de uma maquiagem perfeita, ela estava deslumbrante. Clary se perguntava como ela conseguia se vestir assim sem parecer vulgar. Na verdade, parecia mesmo era uma modela, recém-saída da passarela.

- Oi Clary, tchau Clary. – Ela falou, sorrindo enquanto seguia apressada em direção as escadas. Clary nem se deu ao trabalho de responder, apenas sorriu, também não queria parecer antipática, mas ela não estava prestando muita atenção mesmo. De repente o toque-toque do salto alto de Isabelle cessa e Clary a ouvi chamar bem na hora que ela bate à porta do quarto. A ruiva volta a abrir rapidamente respondendo com o sorri sem graça.

- Oi?

- Eu estou indo para uma balada numa boate aqui perto da faculdade, é tipo uma recepção dos novatos, a faculdade em peso estará lá, você não quer vir? Vai ser divertido... – Ela ficou olhando Clary por alguns instantes com um ar pensativo, depois completou com um sorriso irônico. – O Jace vai, se isso contar para alguma coisa.

A ruiva sentiu as bochechas arderam com o comentário e respondeu.

- Obrigada Izzy, - Clary falou com cuidado tentando não deixar transparecer nada na voz – Mas Simon me chamou para ir a uma festa também, provavelmente é a mesma né? Se for, a gente se encontra lá.

- Humm... o Simon vai? – A morena falou meio que para si. – Então, vejo vocês lá. – E saiu deixando seu perfume no ar.

***

Clary tomou um banho rápido e em vinte minutos já estava pronta. Não fazia o tipo vaidosa e nem achava que precisava ser, como toda mulher tinha seus dias de desentendimento com o espelho, mas na maioria deles ela se sentia bem consigo mesma. Achava seu cabelo lindo, cacheado, volumoso, cheio de vida e personalidade, ela não perdia tempo algum com ele porque sempre o deixava natural. A cor então, ela simplesmente amava, achava que era uma cor única, ou talvez fosse apenas seu lado de pintora falando, mas ela era muito atenta a todas as cores, conseguia perceber o menor dos detalhes. Ela acreditava que a cor dos seus cabelos realçavam ainda mais umas pequenas sardas em seu rosto e sua pele extremamente branca, fazia ela ter a sensação que qualquer tom de roupa lhe caía bem, ela se perguntava constantemente o porquê dessa mania que as pessoas tinham de pegar uma cor.

Para não se intitular perfeita ela sempre se chateava quando reparavam na sua altura, ou melhor na falta dela. Mas, como não era uma mulher de ficar choramingando ela resolvia esse problema com um belo salto. E ao ser ver, o que poderia ser um defeito, acaba sendo o bônus, porque não há sensação melhor do que na ponta dos pés para dar aquele beijo de tirar o fôlego. Ou ainda, romântica como era, achava vantagem poder dar um abraço e ouvir o coração de seu grande amor.

Clary suspirou enquanto se olhava no espelho, estava com um vestidinho pink de manguinhas, o cabelo preso em um rabo de cavalo, uma maquiagem leve, caprichando apenas no lápis de olho e no rímel, adorava chamar atenção para seus olhos, que são verdes. Um salto preto básico, não tinha muitas opções, afinal tinha indo para a faculdade estudar e não curtir a vida, logo, não levara muitas coisas. Faltava apenas colocar o perfume e esperar o Simon chegar...

Seu celular apita, ela olha para ele em cima da cama e ler uma nova mensagem. Se senta para ler a mensagem.

 

Número Desconhecido

Então quer dizer que você vai ter a oportunidade de me agarrar de novo daqui a pouco? Ansiosa Srta. Fairchild?

Jace

 

QUE CONVENCIDO! Ela pensa com um pouco de raiva mas com um sorriso no rosto. Como foi que ele conseguiu meu número? Se perguntava. Com o Simon é que não foi, com certeza. Ela digitava uma resposta a altura quando Simon ligou e a mensagem cancelou sozinha. Salvo pelo gongo Sr. Herondale, pensou ainda com um sorriso bobo nos lábios atendendo a ligação de Simon.

- Fala Simon.

- Pode descer aniversariante. – E desligou. Sem ao menos esperar uma resposta. Clary fica olhando para o celular indignada. O que há com os homens hoje? Fala em voz alta e sai do quarto.

***

Não foi difícil encontrar a tão falada boate, quer dizer, tão falada pelo Simon, porque Clary se quer fazia ideia de onde estava. Ele foi o caminho inteiro tagarelando de como iria ser bom, de como estava ansioso para fazer novas amizades, de como todo mundo era legal. Estava tão empolgado que chegava a ser engraçado. Clary só não entendia quem era esse “todo mundo”, foi o primeiro dia de aula, ninguém faz tantas amizades assim de cara. Ela olhava para ele e sorria satisfeita por poder passar esse dia especial com alguém que ama. Pensava em como ele havia mudado desde que terminaram. Passou de um garotinho inseguro viciado em games e se tornou um homem independente, todo seguro de si, um nerd estiloso por assim dizer. Clary admirava a forma como ele se vestia, de um jeito descolado e charmoso ao mesmo tempo, com 1,87 de altura, a pele branca, e doces olhos castanhos, Simon chamava atenção por onde passava. Hoje em especial estava ainda mais bonito, pensava Clary, ela adorava quando ele estava com a barba por fazer, dava a ele um ar mais maduro.

- Chegamos ao Pandemônio! – Falou Simon erguendo os braços, todo animado, e olhando para boate.

Aparentemente ela não tinha nada demais, como todas as outras tinha uma fila enorme, composta de garotas espremidas em vestidos que pareciam ser um número menor que o correto, em cima de saltos muito altos e com certeza desconfortáveis e extremamente maquiadas, aguardando para entrar, um letreiro com luzes neon azul piscando acima da porta de entrada, um segurança com cara de mal (ou pelo menos, tentando fazer uma), uma música eletrônica que dava para ouvir do lado de fora e o comum cheiro de bebida e cigarros. Clary da uma olhada na placa e pergunta:

- É para rir ou ter medo? Isso lá é nome de boate? Sei nem o que significa... – fala descendo do carro tendo a mão esquerda de Simon como apoio, enquanto com a outra ele segurava a porta.

- Pandemônio é a capital, imaginária lógico, dos infernos. Um neologismo criado pelo poeta inglês Mílton, em seu livro "O Paraíso Perdido", para designar o palácio de Satã. – Ele respondeu a pergunta da ruiva quase que automaticamente e como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Ao olhar para ela percebe a surpresa em seus olhos e completa sorrindo.

- Mas nesse caso, é apenas um sinônimo para confusão, mistura de coisas ou pessoas, um lugar de desordem, tumulto, barulho etc. – Fala revirando os olhos, demostrando desdém. E lá estava o familiar Simon, não importava o quanto parecesse diferente, no fundo, bem lá no fundo, Clary sempre o reconheceria, onde quer que estivesse, ou como estivesse. Ele fazia parte de quem ela era e isso nunca iria mudar.

Ele chegou perto do segurança e disse algo em seu ouvido, que no mesmo instante olhou para baixinha ruiva ao seu lado e os deixou entrar sem precisar enfrentar a fila.

- Mas... – Clary olha para Simon sem entender nada – O que foi que você disse a ele?

Simon só fez rir e continuou a puxando para dentro da boate. Apesar do lugar ser voltado para estudantes universitários, ou seja, um público que não se importa com nada além de beber e transar, ao entrar no lugar Clary se surpreende, era tudo bastante organizado, na verdade, organizado demais para ser uma boate. Assim que se cruza a porta do Pandemônio tem uma salinha com um balcão grande preto, com quatro moças na parte de dentro, cada uma de frente para um computador e de costas umas para as outras, com aqueles fones de ouvido, parecendo moças de telemarketing.

- Simon, o que diabos é isso? A gente está entrando em algum esconderijo secreto? – Fala olhando tudo ao redor que parecia moderno demais para seu gosto.

Dentro dessa salinha tinha várias portas. As paredes eram extremamente brancas e tinha alguns quadros com fotos de bandas que Clary não conhecia. Simon a afastou um pouco enquanto falava com uma das meninas. Clary não conseguia ouvir a conversar, a única coisa que conseguiu pegar era que eram várias boates em uma só. Cada porta levava a um ambiente diferente e todas logicamente, tinha uma atração ao vivo. Agora ela conseguia entender o que Simon quis dizer com desordem, era uma mistura de gostos e estilos musicais significativamente grande. Depois de um tempo, eles entraram na segunda porta a direita. Simon abriu a porta para que ela passasse na frente e assim que a ruiva colocou os pés lá, várias pessoas gritaram:

- FELIZ ANIVERSÁRIO CLARYYY!

Ela que estava de braços dados com Simon, o apertou um pouco e levou a outra mão a boca, devido a surpresa. De onde vieram aquelas pessoas? Ela se perguntava. Olhou para Simon sem entender nada, ele apenas sorriu e a empurrou para dentro enquanto todos cantavam parabéns. Aquele espaço da boate parecia ser um barzinho com Karaokê, tinha mesas espalhadas por todo lugar, mesas altas que não tinham cadeira, servia só de apoio para pôr os copos e bebidas. De um lado, havia duas portas que podiam ser identificadas sendo os banheiros, e do outro lado o bar, com uns três barmen e.… um bolo! Clary novamente se surpreendeu.

- Simon, o que significa tudo isso? Quem são essas pessoas? – Ele riu para ela se abaixou para falar em seu ouvido, porque todos tinham acabado de cantar os parabéns e tinha começado a tocar uma música alta.

- Parabéns minha ruivinha preferida! – Ela olha para ele sem entender nada e ainda esperando uma explicação.

- Ok, vou explicar sua chata. Essa é minha turma da faculdade. – Olhou ao redor parecendo se dar conta de algo. – Bom, pelo menos foi com eles que combinei a surpresa. Eles me disseram que aqui era um local bem eclético, toda a faculdade sempre se reuni aqui, porque tem música para todos os gostos. Então, comprei um bolo para você não perder a chance de assoprar as velinhas e fazer um pedido, - falou enquanto apontava para o bolo – espero que o pedido me envolva, – ele disse me fazendo rir – pedi para a galera cantar os parabéns para você, foi supertranquilo organizar essa surpresinha para você aqui. Espero que tenho gostado. – Ela olha para ele com os olhos marejados e depois para as pessoas que começavam a se aproximar, na intenção de desejar os parabéns e ficou sem saber o que dizer.

- Lógico que eu gostei, não foi uma surpresinha, foi uma baita surpresa, eu nunca imaginaria, Simon. – Fala abrindo os braços para ele. – Muito obrigada, te amo muito, muito, muito viu? – O enche de beijinhos no pescoço enquanto falava e o apertava num abraço de urso.

- Humm... isso é que é agradecimento. Não há de que ruivinha, também te amo muito, você sabe. Agora, vamos assoprar algumas velas que eu ainda tenho que tocar umas músicas ali. – Falou apontando para o palco.

- Sério que você vai tocar? – Ela pergunta sem acreditar.

- Uhum, esse foi o preço para que eles me ajudassem com a surpresa. De alguma forma descobriram que eu tinha uma banda em Nova York. Isso que dá estudar com hackers.

Clary dá uma risada gostosa e eles começam a caminhar em direção ao bolo. Apesar de não conhecer ninguém, muitas pessoas a pararam no caminho e desejaram felicidades e todas as coisas boas que se deseja em um aniversário. A ruiva se sentia radiante, quase como uma celebridade, com todos os holofotes voltados para ela.

Chegaram perto do bolo, que estava cheio de velinhas. Os dois se olharam trocando palavras que não precisavam ser ditas devido aos anos de convivência. E enquanto Simon sorria bobamente, Clary dá uma breve olhada no bolo, que estava muito lindo e fecha os olhos, se preparando para fazer o pedido e apagar as velas... e tudo que vinha em sua mente naquele momento, foi um lindo par de olhos dourados.


Notas Finais


Ps. Me desculpem a demora


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