Era engraçado que duas criaturas como aquelas tivessem se encontrado. Mas, bem, quando se é “imortal”, isso é um pouco esperado, não, que eventualmente encontrem uns aos outros?
No entanto, os pensamentos de Yakov estavam era no porquê de se terem separado. Ele e aquela mulher viveram juntos por um tempo que seria julgado bastante impressionante para os padrões humanos. Agora, ele era apenas um homem sozinho com suas lembranças.
Bem, não inteiramente sozinho. Ele tinha aqueles garotos, seus possíveis herdeiros. Quantos eram, uns dois ou três? Se bem que há alguns dias ele não tinha notícias do mais velho...
Ele levantou-se e foi até a janela. A neve russa caía do lado de fora. Ali nevava o tempo todo... Não que o frio o incomodasse, mas, em todo caso, bebeu um gole da bebida avermelhada em seu copo.
O que teria acontecido com aquela mulher, ele se perguntava. Não por melancolia ou saudade, mais como curiosidade mesmo. Ela era uma artista, como ele um dia fora. E era perfeccionista, então tudo o que ela fazia era de prender os olhos.
Quem sabe... Talvez o vento frio a trouxesse de volta, não para seus braços, mas para um reencontro interessante.
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