Yuri não se incomodava muito com a perspectiva de o sol ser engolido. De o mundo ser destruído e todas as pessoas nele, naquele campo de batalha, serem feitas vítimas. Se alguma coisa, ele estava grato por aquilo tudo finalmente ter fim.
O céu estava rubro, ele via construções em chamas e ouvia gritos aqui e ali. Mas não se abalava por aquilo.
Seus olhos buscaram a figura que ele mais queria ver cair, aquele que o traíra. Uma lágrima de raiva escorreu pelo seu rosto, e foi a única emoção que demonstrou. Mas, naquele emaranhado caótico de destruição, não o viu.
O lorde de cabelos prateados, o mais novo deles, surgiu ao seu lado.
– Yurio – ele chamou, e Yuri odiou ouvir aquilo – não vai tomar nenhum partido mesmo?
Yuri fez uma careta e olhou para ele com desprezo. Quem ele pensava que era para lhe dirigir a palavra assim, como se fosse superior?
– Eu não pertenço a nenhuma dessas facções. – Ele afirmou. – E eu não tenho a menor vontade de me aliar a uma delas.
O lorde deu um riso meio decepcionado. Yuri voltou a encarar a batalha. Ele era algo diferente. Não seria nada mais que um expectador.
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