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História Acordos - Pedido.


Escrita por: PipocaSinger

Notas do Autor


Gente eu devo tá ficando louca e velha.
Achei que ainda tava no início da semana, quase que eu só postava lá pra semana que vem ashuahsau
Fui desconfiar agora que era dia de atualizar a fic :3
Atendendo a pedidos de um dos leitores, @ErickzinBrz, estou deixando um pequeno espaço para NejiTen na fic, então ta aí meio q a explicação do início do capítulo (embora nesse capítulo não tenha nada exatamente NejiTen ashua)
Como esse capítulo já o 17 e eu prometi que no 18 teríamos nossa grande revelação, aguentem só mais uma semana pq o próximo já é o segredo da Hina.

Olha eu dando spoiller da minha própria história ¬¬

Mas então, me desculpem se esse capítulo não for emocionante o suficiente, o próximo será. Eu espero.
Não se preocupem com atrasos, o capítulo 18 já tá prontinho, feitinho, bonitinho e finalizadinho.
Eu só atraso se acontecer alguma coisa muito "O MUNDO ESTÁ ACABANDO!!!"

De qualquer forma, espero que se divirtam lendo e que gostem do que escrevi.

Obrigada a todos que estão acompanhando e lendo a fic <3

Amo vocês >3

Boa leitura!

Capítulo 17 - Pedido.


Neji entrou no quarto de Hinata pela centésima vez aquele dia. Toda vez que atravessava a porta a via concentrada em algum papel e decidia voltar para trás, já tinha resolvido tudo o que havia para resolver sem a presença dela e, agora, voltava apenas pela curiosidade.

- Posso saber o que é que está te ocupando tanto assim? - Perguntou atrás dela sem mais conseguir se conter.

Hinata então se virou, notando-o pela primeira vez.

- Neji. - Sorriu. - Eu não ouvi você entrando.

- Agora ou das outras dezenas de vezes que eu vim aqui?

- Você veio aqui antes?

- Acho que isso responde minha pergunta.

- Desculpe, eu estava um pouco…

- Ocupada?

- É, mais ou menos.

- Pode me dizer o que é isso? Você ficou o dia todo no quarto, não participou de nenhuma das reuniões e eu tive que te representar alegando que sua Majestade não estava se sentindo bem. Acho que mereço ter minha curiosidade saciada.

- Estou tentando escrever uma carta para Naruto, mas simplesmente não consigo. Não sai nada realmente bom.

- Tenho certeza de que se você mandar um simples e sincero “amo você” ele já vai adorar.

- Ainda não é o bastante. Falta algo.

- Pedir para ele voltar?

- Não posso. Não ainda.

- Livre-se de seus medos de uma vez, Hinata. Eles estão te impedindo de ser feliz.

- O conselho também serve para você, primo.

- Pra mim? Não sei do que está falando.

- Posso lhe esclarecer então. Estou falando de Tenten.

- Eu não tenho medo dela.

- Não. Você tem medo do que as pessoas vão pensar se você ficar com ela, tem medo de não conseguir mantê-la sob controle, logo você, a pessoa mais controladora que conheço.

“Mas eu vou te dizer uma coisa, as pessoas vão julgar quem quer que você escolha para ser sua noiva, não se importe com elas. Eu já tive que abrir mão de muitas coisas pelo bem do nosso nome, você não precisa fazer o mesmo.”

“E quanto ao controle, posso garantir que você realmente nunca vai controlá-la. Tenten é uma mulher livre, independente, forte. É uma das pessoas mais divertidas e verdadeiras que conheci, ela não se priva das coisas apenas porque alguém lhe diz que ela deveria se privar. Mas eu te pergunto, não é isso o que a torna tão apaixonante?”

- Desde quando você se tornou perita nesses assuntos, Hinata?

- Desde que passei a confiar mais no meu coração. Confie mais no seu.

- Tem mais algum sábio conselho, senhora?

- Tenho. Vá logo atrás dela. Não sei se percebeu, mas ultimamente esse palácio está inundado de homens, centenas de bons soldados que não se importariam em tentar alguma coisa com ela. Aproveite enquanto ainda tem tempo.

O moreno suspirou.

- Sabe onde ela está?

- A deixei no meu escritório, ela está me ajudando com algumas coisas…

- Certo. Com sua licença, minha rainha. Vou deixá-la sozinha para terminar sua carta.

Hinata sorriu.

- Está dispensado.

Neji girou sobre os próprios pés e retomou pelo caminho que entrara. Antes de atravessar a porta, porém, correu até Hinata novamente.

- Já ia me esquecendo. Essas são as notícias que recebemos de Konoha, pensei que poderia querer ler. - Deixou então alguns papéis em cima da mesa dela. - Obrigado pelos conselhos. - Disse e beijou-lhe o topo da testa.

Hinata riu baixo vendo-o ir embora com passos rápidos. Suspirou e começou a ler as cartas que haviam recebido.

Uma delas estava no nome de Uchiha Itachi, o irmão de Sasuke, se não se enganava. A mensagem era curta, direta.

Apenas um nome.

O nome que todos queriam saber.

Um nome que a fez sentir o coração parar momentaneamente.

Já sabia o que escrever para Naruto.

 

 

 

Ventos vem e vão constantemente. Vem e não sabemos de onde, vão e não sabemos para onde.

O sol nasce e se põe todos os dias. É sempre o mesmo espetáculo, mas espetacularmente diferente.

A natureza tem seu próprio relógio, funciona à sua própria maneira e era com o transitar das luas que o coração de Naruto agoniava-se.

Desde a primeira carta que mandara para Hinata, sentiu-se confiante o suficiente para esclarecer melhor seus sentimentos pela morena através das palavras escritas, mas dia algum recebera alguma resposta, por mais ínfima e fria que pudesse ser. Hinata mantivera-se em silêncio e já se fazia um mês desde que partira.

Suas últimas notícias da esposa vinham dos relatórios de Sasuke, que por pedido do loiro, vez ou outra mencionava a respeito da Hyuuga e seu comportamento, aparentemente estranho, dos últimos dias.

- Majestade?

A voz feminina o fez se virar abruptamente, ficando de costas para a sacada de seu quarto.

- Desculpe-me, Shizune. Faz muito tempo que está aí?

- Não, acabei de chegar. Interrompo? - O sorriso da mulher era sínico, provocador, mas ele sequer se importou.

Quando Naruto ainda era uma criança Shizune fora acolhida como aia de sua tia, Tsunade, e criada no palácio junto com ele. Shizune era alguns anos mais velha, fato que não impediu que acabasse na cama do Uzumaki algumas vezes.

- Não. O que houve?

- Recebemos novas notícias de Mun. - Ela pareceu decepcionada com a evidente falta de interesse do loiro sobre si.

Naruto não surpreendeu-se com a notícia, a resposta rápida de Mun já era esperada. Nas últimas mensagens trocadas eles foram capazes de alertar sobre quem era o inimigo do reino, Itachi finalmente conseguira um nome.

- Essa carta é para o senhor. Sua mulher parece tê-lo respondido finalmente.

O tom diabólico não passou despercebido, mas novamente ela foi ignorada, isso sim havia o surpreendido. Uma carta de Hinata já não passava de uma esperança frágil que agora parecia reacender.

- Obrigado por seus serviços. - Disse tomando-lhe a carta das mãos. - Já pode ir.

- Tem certeza de que não posso fazer mais nada por sua Majestade?

- Pode. - Ele respondeu sorrindo.

- É só pedir meu rei. - Disse animando-se.

- Saia daqui correndo, o mais rápido possível, antes que eu enjoe ainda mais da sua cara.

A morena retomou a postura, contrariada, e saiu a passadas firmes do quarto enquanto Naruto revirava os olhos a cena.

- Patética. - Murmurou antes de voltar sua atenção para a carta em mãos.

Antes de lê-la, fechou a porta, procurando obter o máximo de privacidade que pudesse. As palavras de Hinata eram um tesouro, e ele não queria compartilhá-las de forma alguma.

Deitou-se folgadamente na cama e pôs-se a desdobrar o papel.

“Meu nobre rei, não desejo mares ou os oceanos que possa me dar, contento-me em partilhar uma taça de vinho com sua Majestade. Não desejo que grite meu nome em frente aos meus portões, grata ficaria eu se o sussurrasse em meus ouvidos. Não o quero beijando-me apenas por todas as noites, espero que possa fazer isso durante todas as horas do dia, pela eternidade que me prometeu.

Porém, para isso, devo entregar-lhe uma parte de mim que guardo há tanto tempo que mal sei como começar a abrir mão do que escondo. Todavia, estou disposta a tentar por você, e, se isso for suficiente, volte para mim, porque eu preciso de sua companhia ao meu lado novamente.

Também sinto sua falta.

Com amor e toda a saudade que eu sou capaz de sentir, Uzumaki Hinata.”

As palavras eram poucas, a carta, curta, mas não foi preciso mais do que aquilo para arrancar o maior sorriso de Naruto dos últimos dias.

Imediatamente levantou-se e pôs-se a arrumar algumas de suas coisas, providenciou para que Tsunade e Shikamaru fossem convocados e com um novo sorriso, pensou:

“Estou voltando para você, meu amor.”

 

 

 

- Pelo tempo que levou para vir de Konoha até aqui devo supor que você não tomou o mínimo de cuidado. Estou certo?

Sasuke perguntou assim que o soltou do abraço.

- Talvez um pouco. Mas eu estou bem e aqui, então não há motivos para me encher com suas reclamações.

- Sempre há motivos, Naruto. Você é a pessoa mais impulsiva que já vi.

- Sou? Não consigo imaginar o porque.

O moreno revirou os olhos.

- Percebo que está de bom humor.

- Ótimo humor. Hinata sabe que estou aqui?

- Ainda não, quer que eu a avise?

- De jeito algum, quero lhe fazer uma surpresa.

- Você quem decide, sua Graça.

- Onde ela está?

- No quarto, provavelmente dormindo.

- Eu não sabia o quanto queia vê-la até chegar aqui.

- Você está apaixonado, meu amigo.

- Não. Eu estou amando. - Corrigiu-o. 

 

 

 

Naruto abriu a porta do quarto silenciosamente, seus olhos percorreram o cômodo, indo primeiro em direção a cama. Surpreendeu-se ao ver que a morena não estava ali e, então, finalmente a encontrou de pé, na varanda, de costas, apenas observando o céu da noite.

Seu coração pareceu vacilar naquele momento, um sorriso maior do que seu rosto podia comportar surgiu em seus lábios e, imóvel, ele passou a admirá-la.

Vê-la ali, depois de tanto tempo, trazia-lhe uma sensação indescritível de alívio e felicidade, era algo que sequer poderia descrever e, quando a brisa noturna bateu mais forte que o normal, trazendo até ele o perfume da mulher que amava, não suportou ficar ali apenas olhando de tão longe.

Com passos silenciosos aproximou-se lentamente, sem que ela o visse, e sussurrou ao seu ouvido:

- As estrelas são quase tão belas quanto você.

Hinata não soube o que fazer imediatamente, aquela voz a fez perder toda a noção do espaço em que estava, ao virar-se seu rosto transformou-se em um misto de expressões envolvendo surpresa e felicidade.

- Naruto…

Um sorriso imenso tomou conta dos dois e finalmente abraçaram-se, Naruto a puxou com tanta força quanto pôde, sem machucá-la, eliminando qualquer distância que pudesse haver entre os dois e logo os lábios da rainha estavam colados aos seus.

O beijo foi cheio de urgência e paixão. Hinata o envolvia pelo pescoço enquanto sua cintura se perdia nos braços firmes do loiro. Afastaram-se em busca de ar, as testas coladas, olhos fechados.

- Você veio…

- Eu disse que viria assim que me chamasse.

- Senti sua falta, meu rei.

- E eu a sua, minha rainha.

Mais uma vez beijaram-se.


Notas Finais


Quanto ao NejiTen que eu falei, deve aparecer por aí daqui a pouco. Hoje foi meio que preparando o terreno para o negócio não ficar sem nexo e cês não ficarem perdidos se perguntando "Mas gente, quê que tá acontecendo?".

Sou uma pessoa legal, gosto das coisas bonitinha, com sentido. Consigo deixar tudo com sentido sempre? Não. Raramente. Mas tô ai tentando.

Meu Deus, tô aqui desabafando legal. Tô bem hoje não, é falta de café. :3

Desculpem eu não ser normal </3

Ser diferente é normal (notinha musical)

Enfim, obrigada a todos que leram até aqui <3
Vocês são muito especiais.

Bjos pipocantes <3


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