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História Acorrentados - Resistência


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olô!

Ceis tão bein?

Não tenho muitos avisos pra essa capítulo, mas tem uma leitora que quer me matar :v

Boa leitura e desculpem os erros!

Escrever pelo cel dá trabalho u.u

Capítulo 12 - Resistência


Fanfic / Fanfiction Acorrentados - Resistência

Eu deveria ter resistido.

Era a única coisa que eu conseguia pensar depois que ele saiu da minha casa sem questionar. Mais uma prova de que eu fui uma grande trouxa.

Assim que acordei senti um ótimo cheiro vindo da cozinha, eu queria realmente ver se era o que eu estava pensando. Desci as escadas com calma, pegando minha roupa e vestindo. Vi algumas peças da sua roupa e resolvi tirar do caminho. Mas o celular dele caiu do bolso da calça.

O aparelho tinha várias mensagens não abertas, mas minha atenção foi atraida pela conversa com o meu antigo superior, eu tive que ler.

E o que eu encontro lá? Eles conversando sobre onde minha mãe iria, sobre tirar o meu irmão de casa, sobre eu estar sozinha durante o final de semana. A minha raiva foi tanta que tive que ler as mensagens antigas, tendo certeza daquela grande merda.

Eu queria cuspir tanta coisa na sua cara, falar tantas coisas entaladas lá no fundo. Só que eu senti que ele não merecia todo esse esforço. Agora que ele tinha alcançado seu objetivo, tudo voltaria ao normal.

O que me deixava arrasada era eu ter me permitido me iludir em relação a ele e sobre seu interesse mais profundo na nossa merda de envolvimento. Mais uma grande ilusão da minha visão limitada do mundo.

A noite anterior ele fez com que eu me sentisse especial, sentisse que as merdas das suas palavras eram reais. Ponto para o teatro nota dez.

Comecei a arrumar toda a mimha casa, com o desejo de tirar tudo o que lembrasse Levi. Usei tantos produtos de limpeza que fiquei tonta com o cheiro forte. Joguei os lençóis da minha cama no lixo, colocando um jogo recém comprado.

O meu banho foi um dos mais longos da minha vida, esfreguei meu corpo com a esponja, usando toda a minha força, chegando até machucar um pouco. Fiquei ali, deixando que a água esquentasse um pouco do meu coração, que só conseguia odiar cada célula que permitia sua existência.

Ele usou o seu poder para me pegar sozinha, isso explicava a calma e despreocupação desmonstradas na noite que passou. E aquila não era a pior parte.

Desde o início foi planejado, ele estava me testando desde o "incidente" com o meu cachecol, mas em algum ponto eu virei um desafio e ele não sossegou até atingir o objetivo principal que nunca fez questão de esconder: me comer. Ótimo.

Eren chegou no fim da tarde, admirando a limpeza da casa. Eu já estava com tudo pronto para voltarmos, fiquei esperando ele se organizar e logo depois voltamos para a tortura.

(...)

O comandante estava agindo com naturalidade, sem demonstrar nenhum pingo de ressentimento. Estávamos no segundo estágio do treinamento, começando a utilizar armas de fogo.

Uma das primeiras atividades foi teste de conhecimento e manuseio de uma pistola, visando intimidade e controle da arma escolhida por nós mesmos.

Escolhi uma G18, ela era leve e também atirava em rajada, tinha um bom cartucho e um alcance aceitável. Sua estabilidade dependia muito de como era segurada, mas eu adorava seu recuo.

Já na frente do meu alvo eu esperei a ordem da Sargento Hanji ao dizer meu número, enquanto o Comandante passava para arrumar nossa postura.

Senti ele do meu lado, observando como eu segurava a arma. Fez menção de tocar meu braço, mas eu desviei. Ficou me encarando e eu continuei fixa ao meu alvo.

- Soldado Ackerman, seu braço está desalinhado. - Falou sério.

- Não está, tenho maior controle da minha arma desse modo, comandante.

- Não estou falando sobre isso. - Ele ficou onde eu pudesse o encarar. - Estou ordenando que você alinhe o seu braço.

- Não posso fazer isso, senhor.

- Porquê não, soldado?

Dei um sorriso sínico, levantando a arma. Dei vários tiros, acertando exatamente onde eu queria. Todos ficaram me encarando, descarregando todo o cartucho. Travei a arma e dei para o comandante.

- Porque nessa posição eu consigo acertar todos os órgãos vitais, partes que permitam que o alvo viva, que permitam que o alvo ande ou não, que permitam que o alvo mexa os braços ou não.

- Soldado Mikasa Ackerman, espero você na minha sala ao final do treinamento. Fique no seu dormitório até lá! - A sargento ordenou e eu dei os ombros.

- Sim, senhora. - Sai de lá com vontade de descarregar tudo nele.

(...)

Aquele dormitório parecia sem vida alguma, já que das quinze meninas que ainda sobraram, apenas sete dormiam aqui. Fiquei olhando alguns livros na estante, esperando o tempo passar.

A porta abriu e o comandante entrou, olhei para ele e depois voltei ao livro. Estava sentada no chão e ele ficou de frente para mim, me olhando com tédio.

- O que foi aquilo, Ackerman?

- Um treinamento em que eu fui expulsa. - Dei os ombros. - Além de falso, é cego?

- Olhe aqui, pirralha. - Ajoelhou e ficou tentando me intimidar. - Não importa o que você acha, aqui, você não vai faltar com respeito a mim ou a qualquer outro superior. Entendeu?

- Sim, senhor. - Dei os ombros. - Pode sair? É um dormitório reservado a mulheres, mesmo que isso não importe muito para você. - Ele arqueou uma sombrancelha. - Para o senhor.

- Não finja que não tem culpa, garota.

- Não vai me chamar de soldado, senhor? - Dei ênfase a última palavra.

- Não.

- Então admita que foi planejado. - Desafiei.

- Faz diferença?

- Para mim? - Concordou. - Muita.

- Certo. - Ele sentou no chão, dobrando um joelho. - Eu e Smith estávamos escolhendo os soldados em potenciais para uma futura equipe especial, perdi a minha a algum tempo. - Fiquei curiosa sobre a história completa. - Admito que, no início, eu queria te chutar do programa. Não acreditei que você daria conta, mas provou que eu estava errado. Sim, na última noite eu me antecipei e talvez ser do FBI me permitiu ter aquele momento com você.

Fiquei um tempo digerindo toda a verdade. Eu nunca pensei que ele falaria a verdade, mesmo que eu quisesse ouvir. Levantei, já indo até a porta.

- Ackerman. - Olhei para trás e vi ele se aproximar. - Quer dizer alguma coisa?

- Vou falar com a sargento, fique longe.

- Por quê?

- Você. - Respirei fundo. - Está fodendo a minha vida.

Eu não conseguia mais me manter longe, beijei ele sem delicadeza alguma. Sua mão veio direto para a minha bunda, suspirei e me afastei dele. As coisas não são tão fáceis assim.

- Aqui não. - Ele me puxou pelo cachecol, me trazendo para perto. - Levi.

- Puta que pariu. - Puxou meu cabelo para trás. - Fala de novo, pirralha.

- Levi... - Espalmei a mão no seu peito. - Já falei.

- E eu estou pouco me fodendo, estou louco para te comer nesse chão. - Colocou a mão na minha calça e eu gemi. - Você já esqueceu do que eu disse?

- N - Não. - Falei ao sentir sua mão na minha calcinha. - Melhor nós... Oh, hum...

- Sua boca só aumenta a vontade de te comer em todas as posições possíveis. - Enfiou o dedo. - Você está toda molhada, não vamos demorar.

- Podem ouvir. - Encostei a cabeça no seu ombro, puxando ele para usar como apoio.

- Você geme apenas para mim. Ninguém precisa ver sua cara enquanto goza, apenas eu. - Aumentou a velocidade. - Vamos logo, pirralha.

Tentei raciocinar um pouco, mas foi impossível. Era incrível sentir seu dedo dentro de mim sem desconforto algum, era divino. Mas agora que eu tinha experimentado o seu pau, era bem mais convidativo.

- Céus, vamos logo. - Assim que eu falei, ele parou. Puxou minha cintura contra seu corpo, eu fiquei perdida.

- Isso é para você ver, Ackerman, eu não te forço a nada, apenas mostro que você não faz nada que não quer. - Puxou minha nuca. - Espero que você saiba tocar umazinha, pois não vou te comer até aprender a perguntar antes de agir.

Certo, pela segunda vez, eu devia ter resistido.

(...)

Demorei alguns segundos para entender que ele realmente tinha me deixado toda molhada, pronta para abrir as pernas e com um tesão enorme entre as pernas. Ainda sugeriu que eu buscasse alívio comigo mesma. Filho de uma puta mal lavada.

Ainda revoltada, fui para a sala da Sarjeto Hanji e ouvi durante uma hora que a minha conduta não seria tolerada, alguns castigos e fui privada de armas de fogo durante uma semana.

Mas esse não era o maior problema e sim a coragem que ele teve ao me deixar daquela forma sozinha. Pensei em diversas maneiras de vingança, encontrei uma perfeita no final.

Entrei na sua sala e tranquei a porta logo depois. Olhei para o ser, que me encarava como se eu fosse louca. Talvez eu fosse. Empurrei tudo que tinha na sua mesa direto para o chão, inclusive o jornal da sua mão.

- Mais um chilique, Ackerman?

- Não. - Sorri tranquila. - Uma diversão.

- O que você vai fazer, pirralha?

- Relaxa, Levi. - Tirei minha calça e deixei no chão. - Você vai adorar.

Subi em cima da mesa, exatamente na sua frente, e abri as pernas. Ele olhou para baixo e cerrou os dentes, me observando. Tirei minha calcinha - jogando no seu colo -, dobrei os joelhos e respirei fundo. Eu estava me sentindo uma puta, mas não iria voltar atrás.

Levei minha mão até lá e comecei a fazer movimentos leves. Sim, eu ainda estava excitada desde o seu deboche no dormitório. Fechei os olhos, lembrando que cada toque seu e aumentei o ritmo no meu ponto mais sensível.

Abri um pouco os olhos e vi sua cara amarrada, enquanto quase arrancava os braços da cadeira que segurava com força. Sentindo o gosto do próprio veneno.

Meio incerta, enfiei o dedo e gemi alto. Não era como ele fazia, mas não deixava de ser bom. Fiz mais algumas vezes e senti que eu não demoraria muito a gozar.

Me desfiz na minha própria mão, gemendo baixinho só para ele ouvir. Assim que abri os olhos vi o grande volume na sua calça e imaginei o que poderíamos fazer naquela sala. Passei a língua nos lábios, encerrando meu show.

- Como pode ver, Comandante Rivaille, eu sei sim tocar 'umazinha' e não preciso que o senhor resolva os meus problemas por mim. - Levantei e comecei a me vestir, ele não mexeu um único músculo. - E se o senhor me desafiar mais uma única vez, eu arranjo alguém que realmente... Dê conta do recado.

Andei até a porta com uma grande incerteza e medo, já que ele não dava conta apenas do recado, mas sim de todas as formas de contato possíveis. Toquei a maçaneta e ouvi sua voz gelada.

- Se você sair dessa sala sem retirar cada uma das suas palavras... Ackerman, não saia. Estou falando sério.

Respirei fundo e saí, ele estava merecendo isso e um pouco mais. Comecei a andar, até um pouco amedrontada dele me alcançar. Senti uma mão no meu braço, mas não era ele.

A capitã Ral me encarava com certa raiva e apertou meu braço, fazendo-me ficar encostada na parede, eu ficava olhando confusa para ela.

- Você não entende o que é ficar longe?

- Eu já te falei, capitã, não me importo com seus problemas pessoais, mas não vou aceitar ameaças de nenhum superior. - Tentei andar e ela não me soltou.

- E se eu falar que isso pode acabar com a careira dele, Ackerman? - Fiquei tensa. - Se alguém ver ou ouvir... Ele seria preso, julgado e condenado. Vocês não podem ficar juntos, você sabe muito bem disso. Apenas se afaste.

- Eu não posso fazer isso. - Soltei meu braço. - Com licença.

Comecei a andar, só que senti sua mão na minha boca. Uma lâmina gelada encostou no meu pescoço e sua voz soou bem certa do que ela pretendia fazer.

- Então, acho que eu vou ter que fazer as coisas do jeito mais simples.

Eu só pensei numa única coisa: eu deveria ter resistido.


Notas Finais


Comenta essa bagaça aí, pessoal ;) Ainda to sem net em casa e to me esforçando para cumprir as datas e.e

Não me ameacem, monamour's, se eu morrer vcs não vão saber o final da história.

Raiai, viu? Beijão e até lá ;)


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