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História Acorrentados - Palavras


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


AVISOS IMPORTANTISSIMOS NAS NOTAS FINAIS

Vou responder os comentários desse e do anterior amanhã, comenta glr :3

Boa leitura e desculpem os erros <3

Capítulo 14 - Palavras


Fanfic / Fanfiction Acorrentados - Palavras

Fiquei um tempo parada, encarando Eren. Ele realmente parecia saber de tudo, isso me fez querer saber até onde ele sabia e quando ele descobriu.

- O que quer que eu diga?

- Pelo amor, Mikasa! - Ele levantou. - Me diz que está arrependida.

Eu não podia falar isso, talvez no começo eu poderia. Mas agora, eu não conseguia voltar atrás. Eu tinha concluído isso a tão pouco tempo que mal sabia como reagir.

- Desde quando sabe?

- Não desconverse.

- Eu quero saber desde quando você sabe! - Gritei e ele sentou novamente.

- Desde o lual. Fui atrás de você no banheiro e vi o comandante entrar lá. - Respirei fundo. - Depois eu notei suas ausências e ele também nunca estava... Foi até simples.

Fiquei surpresa, Eren sempre esteve ciente do que eu fazia, mas nunca me questionou ou me repreendeu, algo me dizia que ele cansou do silêncio.

- Isso termina aqui, Mikasa.

- Como?

- Essa loucura termina aqui. Você não percebe que isso é suicídio? Se a capitã atacar você novamente?

- Você... - Eu nem conseguia acreditar. - Você sabia que era a capitã?

- Sim.

- Eu não entendo.

- Eu peguei uma arma emperrada no treinamento e fui com ela pegar outra no inventário. Desconfiei quando ela pegou uma faca e apagou de lá. Falei que voltaria e ela disse que tinha algo para fazer.

- O que você fez?

- Quando ela pôs a faca no seu pescoço... Eu coloquei a arma na cabeça dela. Se ela te machucasse... Você tem noção do que aconteceria comigo?

- Eu não...

- Mikasa, o que você faz... As consequências nao refletem apenas em você! As pessoas que te amam e que se importam com você de verdade... Ele?!

- Sei o que parece...

- Parece que você está abrindo as pernas para um superior que vai te chutar, vai te magoar, vai fazer com que você desista do nosso sonho de entrar para o FBI juntos! - Ele levantou.

- Isso não vai acontecer... - Falei, sentindo-me péssima.

- Vai acontecer, Mikasa. - Desde que estávamos no orfanato, você sempre me falava para te escutar e eu o fazia. Quando fomos adotados você teve a ideia de usarmos cada um sobrenome dos nossos pais... Eu sempre te escutei e quero que você me escute. Acabe com isso.

- Não posso...

- Certo. Eu não queria ter que fazer isso, mas é para o seu próprio bem. Se continuar com isso esqueça que sou seu irmão, esqueça que um dia tivemos um sonho e esqueça que alguém se importou com você de verdade aqui dentro. O que o nosso pai diria?

- Eren, não faz isso. - Eu queria chorar. - Por favor, não.

- Eu? - Abriu a porta. - Quem está fazendo isso é você.

Ele saiu sem olhar para trás. Apertei o lençol daquela cama e me deitei novamente, abrançando meu travesseiro. Eu estava me sentindo pior do que o normal. Tantas coisas aconteceram naquele maldito dia.

(...)

Sem querer, acabei me afastando de Levi novamente. Eu não queria dar a razão para Eren, mesmo sabendo que ela já estava com ele.

Uma semana havia se passado e eu voltei ao treinamento com arma de fogo, eu estava mais focada do que nunca. Sob a supervisão da capitã eu já estava no ultimo estágio daquele treinamento.

Por mais que ela fosse obcecada pelo comandante ela era boa no que fazia. Sua instruções eram precisas e eu tinha facilidade para entender todas as suas indicações.

- Você tem um bom controle desse rifle. - Falou quando eu acertei o alvo á 100 metros. - Tente aumentar a inclinação do tiro, não levante os pés.

- Certo. - Olhei com calma para o alvo á 150 metros. - Qual parte do alvo, senhora?

- Peito esquerdo. - Olhou no binoculo novamente. - Um pouco acima da marca verde.

Respirei fundo, mirando no lugar indicado. O treinamento sem bipé era um pouco complicado, já que o recuo não era o único problema. A estabilidade era essencial para o acerto do alvo. Atirei.

- Bem... - Olhou mais uma vez. - Um pouco fora. Tente novamente.

- Capitã Ral. - Ouvi a voz do Cabo Zacharius. - Temos um problema no inventário.

- Um momento. Ackerman, faça uma pausa até eu voltar. - Assenti. - Beba água.

Sentei, tirando o boné e o tapa olho para treinamento. Fiquei observando os alvos, talvez aquela fosse a minha especialidade.

- Soldado Ackerman? - Vi a Sagento Hanji se aproximando. - Preciso da sua ajuda.

Levantei e a segui, estranhando seu pedido. Vi alguns outros fazerem o mesmo treinamento que eu, só que ainda nas primeiras partes. Segui ela até sua sala e vi a quantidade de armas espalhadas no chão.

- Algumas armas foram apagadas do inventário e nós estamos refazendo ele, só que dividindo por tipo e porte.

- Entendo.

- Você pode fazer isso por mim? Seu treinamento está bem mais avançado do que os outros, além de você ter um grande conhecimento de armas. Posso confiar isso a você?

- Claro. - Ela assentiu e saiu.

Comecei a fazer uma lista manual de todas elas, depois dividi elas em sub-categorias, de acordo com suas especificações. Abri o programa no computador e comecei a digitalizar tudo.

- Ackerman. - Olhei para frente e vi o comandante entrar na sala.

- Comandante Rivaille. - Fiz uma breve reverência e continuei o trabalho.

- Não a vejo há algum tempo. - Sentou na cadeira na minha frente.

- Ando ocupada.

- Isso não tem nada a ver com o que aconteceu na sala de -

- Por favor, estou ocupada. - Cortei qualquer intenção dele de tocar naquele assunto novamente.

- Ackerman, quero que fale tudo o que não falou até agora. - Disse de modo autoritário.

- Não há nada a ser dito, senhor.

E não havia mesmo. Ele deixou claro como se sentia e eu não queria mais me envolver naquilo, não importava o que acontecesse, Eren estava certo. Aquilo não havia sentido.

- Não quer falar nada, pirralha?

- O que eu quero falar não é o que o senhor quer ouvir. - Falei, ainda olhando na tela. - Pode me deixar em paz?

- Você sabia que toda a vez que você me pede para te deixar em paz é você mesma que vem atrás de mim? - Falou convencido.

- Certo, então, juro que não irei atrás de você. Pode me deixar em paz?

- Não.

- Céus! Você é inacreditável! - Desliguei o monitor do computador e olhei para ele. - Porquê não?!

- Porque eu não quero. - Ele levantou e deu a volta na mesa, antes que ele me interditasse desviei, indo para o outro lado da sala. - Pirralha...

- Saia daqui. - Abri a porta da sala. - Saia e não volte.

- Certo. - Veio em direção a mim e ficou de frente para. porta. - Essa foi a melhor decisão que tomamos juntos.

Assim que ele saiu e bati a porta, voltando para o meus afazeres. E se arrependimento matasse, não sei se eu ainda estaria aqui.

(...)
Dois dias passaram-se e eu já tinha terminado o trabalho do inventário novo. A sargento começou a me atribuir várias tarefas e eu comecei a ser a sua mão direita.

Empurrei a cadeira de volta para o lugar. A sala de reunião dos oficiais estava nova em folha. Fui até a parede de vidro e olhei a academia de cima, vendo o quão pouco nós estávamos nos tornando.

Toquei o vidro, tentando entender como eu tinha chegado a esse ponto. Eren não falava comigo, Annie havia ido embora, Sasha desistiu, Jean não me procurou e Levi... Estava tudo de cabeça para baixo.

- Ackerman. - Dei um pulo ao ver o comandante entrar na sala.

- Comandante Rivaille. - Peguei minhas coisas em cima da mesa retangular, indo para a saída. Ele derrubou tudo no chão e segurou meu braço. - Senhor.

- Pare de me irritar, pirralha. - Me virou, agarrando minha cintura. Arfei, mas me manti certa do que fazer. - Não fode.

- Não, comandante. - Passou a mão na minha barriga, sem separar minhas costas do seu corpo. - É errado.

- Sempre foi, pirralha. - Tirou meu cachecol. - Essa porra nunca foi certa.

- Talvez. - Suspirei ao sentir a mão fria em baixo da minha blusa.

- Talvez uma última vez? - Assenti. - Acho uma ótima ideia.

Ele me virou e nos beijamos. Puxei ele para trás, até sentir a mesa nas minhas costas. Sentei e puxei ele, tirando a parte de cima do seu uniforme.

Puxei sua camisa, voltando a beijá-lo com urgência. Passei a unha no seu abdômen, ouvindo ele suspirar. Toquei o volume na sua calça, sentindo fata daquele contato. Fiz menção de tirar seu cinto, mas ele segurou minha mão.

- Você está com roupa demais. - Puxou minha blusa, agarrando minhas costas. - Estou viciado em você.

Levantei, tirando minha roupa com pressa, vendo ele fazer o mesmo. Ele se aproximou, arrancando meu sutiã. Me empurrou sobre a mesa, puxou meu cabeli, fazendo com que eu o olhasse.

- Abra as pernas. - Obedeci. - Empina esse rabo para mim, pirralha.

Senti ele fazer pressão sobre a entrada, gemi com aquele simples contato. Ele entrou com força e eu gemi na mesa gelada, era um contraste delicioso.

Levi fazia movimentos precisos, com força e velocidade. Eu gemia e embassava o vidro da mesa devido a minha respiração quente contra o objeto. Tentei levantar o rosto, mas ele não deixou. Aproximou sua boca do me ouvido, sem perder o ritmo.

- Porquê quer levantar? Não gosta de ser fodida em cima da mesa?

Neguei, tentando falar que não importava onde. Se fosse ele, eu aceitaria ser fodida em qualquer lugar. Ele afastou ainda mais minhas pernas, entrando e saindo lentamente, me torturando a cada investida.

- Eu adoro ouvir seus gemidos. - Saiu. - Quando o meu pau. - Entrou. - Te fode.

- Ma - is rápido. - Cerrei os punhos, sem achar nada para me apoiar.

- Você pode fazer isso.

Ele se afastou, puxou uma cadeira e sentou. Levantei ofegante, vendo ele me chamar. Fez um sinal para que eu sentasse de costas e eu assim o fiz. Desci lentamente no seu pau, sentindo que eu iria explodir a qualquer momento. Ele gemeu, apertando meu peito.

- Rebola, pirralha. - Sussurou rouco.

Segurei seu braço, fazendo movimentos lentos. Ele segurou minha cintira, fazendo que eu fosse mais rápido. Encontrei uma forma de manter o ritmo, sem parar.

- Tem certeza de que é a última vez, pirralha. - Esticou a mão para o meu ponto mais sensível e me estimulou, eu gemi alto. - Tem certeza de que é a última vez que vai rebolar no meu pau?

- S - Sim. - Encostei meu corpo ao dele.

- É a última vez que vou te fazer gozar com meu pau fodendo sua boceta apertada? - Assenti. - É a última vez?

Segurei sua nuca, jogando minha cabeça para trás. Ele mordeu meu ombro e tampou minha boca, impedindo que os meus gemidoa fossem alto enquanto gozamos juntos.

Não esperei muito, assim que consegui o mínimo de forças eu levantei, juntando minhas roupas. Assim que eu estava vestida ele veio até mim, ainda sem abotoar a camisa.

- Quero falar com você.

- Não temos nada o que falar.

- Eu perdi toda a minha paciência. - Me empurrou contra a parede, me encarando com raiva. Socou o meu lado direito, irritado ao máximo.

- Fale. - Ordenou. Fiquei assustada.

- Não.

- Olha aqui, pirralha. - Se aproximou de mim, com um olhar assustador. - Eu quero ouvir tudo... Cada uma de suas palavras.

- Oh, certo. - Segurei a gola da sua camisa, invertendo as posições e o joguei contra a parede. - Você quer ouvir?

- Sim. - Sua expressão ficou calma e aquilo me irritou ainda mais.

- Você está fodendo tudo e não é no bom sentido. Veja se você tem a respostas para algumas dessas perguntas: Porquê eu levei um tiro e você foi a minha única preocupação?! Porquê eu fui atrás de você mesmo sabendo que não devia?! Porquê quase morri, mas não abri mão de você?! Porquê eu simplesmente não menti para a capitã falei que a iria me afastar de você?! Foda-se se eu não iria, mas aquilo poderia me salvar!

- Foi a Ral?!

- Porquê coloquei uma faca no pescoço dela quando ela usou a palavra que você me chama?! Porquê eu não resistir a você, mesmo sabendo que o meu irmão sabe de nós?! Porquê eu nem percebi que a minha melhor amiga estava grávida?! Porquê eu não estava perto para apoiar ela?!

- Ackerman...

- Porquê eu te perdoei por ter usado seus benefícios de agente para me comer?! Porquê eu continuo fingindo que não me importo com você?! Porquê você é a primeira coisa que penso assim quando eu acordo?! Porquê eu imagino que poderíamos ter uma vida perfeita juntos, mesmo sabendo que eu não posso ter filhos?! Porquê eu me pego imaginando qualquer saída para essa merda se podermos sempre ter uma última vez?! Porquê eu imagino situações que nos permitissem ficar juntos?! Você sabe me responder?!

- Mikasa... - Meu estômago revirou ao ouvir meu nome daquela forma.

- Se essas eram as palavras que você queria ouvir, está feito! E quer ouvir mais algumas?! Eu sei as respostas, Levi! Porque eu estou apaixonada por você!

Ele arregalou os olhos e eu continuei firme, após ter dito tudo o que estava entalado no fundo da minha garganta. Soltei sua camisa, puxando o cabelo para trás. Juntei todas as minhas coisas, indo para a porta.

- Ackerman, eu que -

- Não. - O cortei. - Você queria ouvir e eu falei, mas não quero ouvir mais nada que venha de você. Estou cansada das suas palavras.


Notas Finais


Gente, a fanfic terá 21 capítulos!

Agora, algo muito importante:
Vocês preferem outra história RivaMika ou uma segunda temporada dessa história?

Alguns pontos importantes:

- Se for uma nova história eu não garanto a mesma personalidade, a mesma atmosfera, os mesmos conflitos. Será uma história totalmente nova e eu posso dar a louca e colocar ficção científica no meio (adoro).

- Se for uma segunda temporada não terá a mesma pegada que o resto da fic vai ter. Vão ter hentais sim, mas não com tanta frequência e eu quero fazer uma quebra de tempo de um ou dois anos, partindo do final da história (que já está muito bem planejado). E o drama será bem maior, juntamente com ação!

Até eu terminar a outra fic, só podem escolher uma ou outra. É importante que vocês me deem sua opinião, pois se não quiserem nenhuma das duas irei fazer de outro casal ou outro anime, ainda não sei.

Então, respondam! Tenho que saber se preciso deixar pontas para uma segunda temporada, certo?

QUARTA TEM ESPECIAL! Até lá, delicias ;)


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