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História Acorrentados - Destino


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Cara, vocês não vão acreditar no que eu fiz kkkkjjkkjjj

Eu to lá, diva e maravilhosa, fazendo vários nada no meu sábado e vou revisar os capítulos das duas fics, certo?
Mas lembram que postei aqui na quarta? EU ESQUECI QUE NÃO TINHA ESCRITO O DE HOJE!

E tipo, eram 18h e eu não tinha nada para postar! Então, dei uma improvisada legal. Por isso, perdão se ele ficou massivo! Compensarei no próximo!


Aah, falando em próximo, têm avisos IMPORTANTES nas notas finais, leiam!

Desculpem os errps e boa leitura!

Capítulo 4 - Destino


Fanfic / Fanfiction Acorrentados - Destino

Algumas pessoas acreditam que o destino é feito por nossas escolhas, outras acreditam que tudo depende do nosso carma, mas eu acredito numa única coisa: o destino me detesta e faz questão de ferrar minha vida de todas as formas possíveis.

É claro, o meu corpo não cooperou ao reagir de maneira positiva a todas investidas daquele homem. E eu não fazia a mínima ideia de como mudar essa situação, nem sei se realmente queria mudá-la.

Quando ele falou que iria me colocar na linha, imaginei que faria da minha vida um inferno - não que ele não esteja fazendo - e não que ele me escolheria para sua própria diversão. Essa era a pior parte.

Aquele idiota era bem mais velho, atraente para um caralho, com técnicas sedutores bem eficazes - como será que sei disso? -, com um ótimo emprego e uma vida perfeita. Então, por quê uma pirralha de míseros vinte e um anos? Certo, não sou tão pirralha assim, mas vá lá corrigir aquele cara. Tenho amor a minha vida.

O que acontece é que eu me sentia uma pirralha perto dele, me sentia incapaz de dizer um basta quando sua mão me tocava, quando me olhava como um lobo faminto. E o pior era que eu estava a sua disposição para ser devorada.

Sacudi a cabeça, afastando esse tipo de pensamento. O tão esperado final de semana tinha chegado e nossos dias de folga estavam sendo gastos maravilhosamente: pleno descanso e paz. Continuei sentada embaixo da árvore, lendo um livro de ficção científica. 

Sasha dormia ao meu lado, Eren observava tudo ao seu redor, Annie e Armin falavam coisas aleatórias. Era só isso que eu precisava. Um tempo sem treinar, um tempo sem olhar na cara do comandante.

Tudo bem que o Cabo Zacharius insistia em dizer que eu não poderia sair do repouso, mas só de imaginar ficar lá e deixar ele fazer o que quiser comigo... Era melhor não imaginar.

- Espero que esse final de semana seja o suficiente para você perceber o suicídio profissional que você está causando a você mesma. - Olhei para Eren, não entendedo o que ele falou. - Quase não conseguimos entrar na mesma academia, mas, por sermos irmãos adotivos, conseguimos autorização. Você usando o sobrenome da mãe e eu do pai.

- Não é assim que as coisas funcionam, Eren. Estamos aqui para fazer o certo e não para nos deixar levar. Entende?

Levantou rapidamente, sem olhar para mim. Pegou as coisas espalhadas no chão do lanche que havíamos feito a alguns minutos atrás.

- Você nunca me escuta. - Falou antes de sair.

O mais difícil era admitir que ele estava certo. Desde que entramos na academia militar eu sempre fui a protetora e racional porém, na academia do FBI, ele assumiu esse papel.

Não queria nem imaginar como nossa mãe reagiria ao saber dessa minha mudança, tavez ela me mataria por sair da linha, mataria Eren por não me por na linha ou mataria os dois. Sim, é o mais provável.

Joguei meu livro na grama e corri atrás daquele idiota, jogando todo o meu orgulho e minha razão ali também. Avistei ele quase entrando no refeitório, quase pensei em desistir.

- Eren! - Gritei, fazendo ele parar e me olhar. - Espera!

- O que foi? - Perguntou assim que o alcancei, puxei o ar tentando controlar minha respiração. - Estou com pressa.

- Você tem razão. - Disse de uma única vez. - Eu estou arriscando demais.

- E? - Provocou.

- Eu devia ter te escutado. - Assumi.

- E?

- Sou burra e teimosa.

- E?

- Você estava certo o tempo todo.

Ridícula era pouco para descrever como eu estava me sentindo, eu apenas queria poder contar com o meu irmão sempre. Um grande sorriso apareceu no seu rosto, tocou meu ombro.

- Sei que as vezes é difícil, eu tenho o sangue quente também. Mas, desde o primeiro dia, o Comandante Rivaille provou que não tem receios de usar sua autoridade do modo em que lhe convém. - Ele ficou sério. - Você sabe o motivo de estarmos aqui. Só posso fazer isso se você estiver ao meu lado.

- Certo. - Falei, redendo-me de uma única vez. - Faremos isso juntos.

(...)

Depois da conversa que tive com Eren nos sentamos, comemos e nos despedimos. Teríamos um lual apenas para comemorar a primeira semana sobrevivida. 

Na volta para o meu dormitório encontrei Jean e ele me chamou para uma conversa em particular. Relutei, mas acabei aceitando. Encostei numa parede, enquanto ele ficou de frente para mim.

- Nem sei por onde começar. - Falou olhando para o lado.

- Pode começar pedindo desculpas. 

- Ah, qual é, Mikasa. - Puxou o cabelo para trás. - Eu sei que vacilei, mas não pensei que ele apareceria lá.

- Essa não é a questão, Jean. O problema é que eu sempre te falei que nossos sentimentos um pelo o outro eram diferentes e você nunca aceitou isso. - Queria mostrar o quão irritada eu estava. - Isso aqui é fruto do meu esforço e dedicação, não posso ter distrações desse tipo.

Senti que eu estava falando mais para mim do que para ele. Eu precisava de um choque de realidade, aquilo poderia ser o fim do início da minha vida militar.

- Não peço que você enfrente o comandante, eu mesma não farei mais isso. - Vi sua feição triste e o puxei para um abraço. - Me desculpa.

- Não é culpa sua. - Seus braços fortes rodearam minha cintura, me tirando um pouco de ar. Eu não queria perder a amizade dele. Nunca.

Assim que abri os olhos encontrei o comandante nos observando. Ele estava longe o bastante para eu não conseguir encará-lo perfeitamente, mas perto o suficiente para saber que ele não gostou nenhum pouco daquela cena.

Soltei Jean e pedi para que ele me acompanhasse até meu dormitório. Se eu não andasse sozinha por ai, ele não poderia fazer nada comigo. Eu estava decidida, aquilo teria um fim.

(...)

O dormitório estava movimentado, todas estavam animadas para o nosso lual. Claro, para conseguirmos autorização para fazermos, Krista precisou usar toda a sua delicadeza e educação com o comandante, que acabou por deixar.

Nunca ouvi tantas vozes de uma única vez. Sentei na minha cama, ajudando quem precisava. Hannah jogou pano no meu rosto, tagarelando sem parar.

- Esse vai ficar ótimo em você. - Falou dando pulinhos.

- Não! - Sasha surgiu. - Esse ficará melhor.

- Meninas, eu já tenho um vestido. - Acabei com suas expectativas. - Minha mãe fez para mim.

- Pega para podermos avaliar. - Fui até minhas coisas e procurei ele ali. Não achei.

Entrei em desespero, jogando algumas coisas no chão. Meu vestido não estava ali, minha mãe fez para mim e ele não estava ali. Quase surtei.

- Mas que droga. - Sentei no chão, pensando onde ele poderia estar.

- Talvez esteja com Eren. - Annie falou, despertando meus pensamentos. - Na academia anterior vocês lavavam as roupas juntos, certo?

- Isso! - Corri até a porta, mas lembrei do que eu já havia decidido. - Alguém pode ir comigo?

- Não quer ir na outra parte do prédio sozinha? Aconteceu algo, Mikasa?

Eu esqueci desse detalhe. Sempre adorei andar sozinha e, de repente, estou com medo de atravessar o prédio. Apenas seja como sempre foi, Mikasa.

- Não... - Sorri. - Estou indo.

(...)

Como Annie havia falo, o vestido realmete estava com Eren. Fora aguentar as piadinhas que ele sofreu, a pior parte era voltar para o quarto. Eu estava me sentindo uma intrusa.

A ida foi tranquila, pois os corredores estavam bem movimentados. Mas agora parecia que todos estavam se encondendo, apenas para deixar-me ainda mais apavorada. 

Olhei o mais longe possível, procurando o sinal de um certo alguém. Simplesmente nada. Soltei o ar dos pulmões, aliviando a tensão dos meus ombros.

Corri para o corredor do meu quarto, quase comemorei pelo sucesso da missão. Lembram do que eu falei sobre o destino? Aquilo mais uma vez foi provado assim quem senti meu corpo ser puxado para o quartinho de limpeza.

- Qual é a merda do seu problema? - Falou raivoso no meu ouvido. Tentei esticar a mão até o interruptor da luz, mas ele não deixou. - Responda.

- Eu não - 

- Me responda, hoje é o dia em que eu não estou com paciência para rodeios. Fale, Ackerman.

- Do que está falando, senhor? - Perguntei confusa.

- Ah, então você não sabe? - Perguntou soando irônico. - Eu devo estar vendo coisas.

- Se me der licença, eu estou atrasada. - Falei confiante.

- Como?

- Estou atrasada e exijo que o senhor me solte. Sei que o senhor pode simplesmente... - Engoli o seco para falar. - Simplesmente mexer com o meu corpo, me causar coisas que eu não posso controlar. Mas isso não fará de você o homem que eu quero para mim.

Um silêncio pertubador se alojou ali. Devido ao escuro, não conseguir ver sua face, mas senti seu corpo se aproximando. Entrei em desespero, se o plano de falar a verdade não funcionasse eu teria que executar o plano reserva: ativar o foda-se e abrir as pernas.

Seu peitoral encostou no meu, suas mãos agarraram minha cintura. Senti sua respiração se mesclar com a minha. Eu fiquei paralisada.

- Certo, então vá. - Encostou a boca no meu ouvido. - Mas você vai voltar e pedir para que eu nunca mais pare, talvez você perceba que isso seja algo que não pode acontecer, mas não pode controlar. Você, Ackerman, vai perceber que não faço isso para te forçar e sim porque você também quer. Você vai querer que eu seja o homem a quem você reage, vai querer gemer meu nome, vai querer que eu te foda. Então vá.

Meu cu trincou.

Saí dali sem pensar duas vezes, agarrando meu vestido para tentar evitar a tremeideira das minhas pernas e a vontade de voltar lá e me entregar de vez para ele.

(...)

O lual foi divertido no começo, mas agora a minha mente criava várias situações com o mesmo resultado: eu sempre acabava transando com o comandante. 

Tentar evitar pensar nisso? Pensei mais do que tudo. Ainda participei dos jogos, das brincadeiras, das conversas. Mas nada conseguia apagar suas palavras da minha mente.

"Pedir para que eu nunca mais pare.". Ele nem tinha começado e eu cogitava já pular para essa parte.

De longe eu conseguia ver alguns dos nossos superiores ali, conversando entre eles. Mas o comandante não estava ali, era aquilo que me irritava. Eu queria saber como ele reagiria depois daquela cena.

Jean me chamou para dançar uma música lenta. Aceitei, pensando que aquilo poderia me distrair. Fomos até um lugar mais afastado, pôs a mão na minha cintura e eu encostei minha cabeça no seu peito. Eu adorava sua companhia.

- Você está linda. - Sussurou.

- Você também está pegável. - Brinquei.

- Isso é um convite? - Me encarou com um olhar malicioso.

- Não, não é. - Rimos um pouco, deixando nossos corpos dançar conforme a música. Por um momento, eu o vi com outros olhos e eu esqueci do homem que fazia questão de não me deixar esquecê-lo.

(...)

Um pouco antes da meia-noite fomos ordenados a acabar com a festa. Mesmo que ela fosse curta, foi uma das melhores noites de toda a minha vida.

Esqueci de todas as coisas que aconteceram naquela semana, entretanto, faltava algo. Eu sabia exatamente o que faltava.

Arrumamos rapidamente a parte externa que havíamos usado. Não deu muito trabalho, afinal, éramos cinquenta pessoas.

Antes de voltar para o dormitório fui até o banheiro externo, era tanto lixo que acreditei que foi mais uma obra do destino. Assim que joguei tudo no lixo, olhei minha imagem no espelho. Lá estava ele, encostado a porta com braços cruzados e com uma expressão serena.

- Comandante? - Falei assustada. Ele me olhou de cima a baixo, desisteressado. Até me senti um pouco ofendida, mas pretendia vencer isso. - Com licença, senhor.

Toquei a maçaneta e ele segurou meu pulso, me empurrando até a pia. Sem nenhuma dificuldade me levantou e colocou-me sobre a pia. Ficou no meio das minhas pernas.

Não fez nada além de me encarar. Seus ollhos pareciam ser um abismo, sua mão apertava minha cintura e sua expressão calma. Observei seu rosto, como nunca tinha feito.

O cabelo perfeitamente arrumado, o nariz perfeitamente alinhado com o rosto. Dava para ver a barba recém feita e sentir a droga do seu perfume. Só que eu fiz algo que eu me arrependeria, observei sua boca. Numa linha reta ela estava levemente rosada, fazendo com que o meu corpo agisse espontâneamente.

Toquei seu rosto, sentindo cada traço do mesmo. Encostei minha boca a dele, torcendo para que ele não fizesse o que prometeu. Ele não fez.

Sua língua entrou na minha boca, ocupando o espaço pequeno. Apertou minha coxa, enquanto eu puxei sua nuca. Era um beijo deliciosamente lento, agradeci por estar sentada para o que viria depois.

Descobri que ele era de outra dimensão quando seu polegar me acariciou por cima do vestido e da calcinha, fazendo-me arqueaar as costas como se fosse um contato direto. Ele não precisava fazer qualquer esforço.

Fazia movimentos de círculo, deixando meu corpo entrar em colapso. Sua boca, sua mão e seu dedo. Foi isso que ele usou para que eu me rendesse totalmente.

Mordeu minha orelha, enquanto intensificava o movimento. Puxei a gola da sua camisa, tentando abafar meus gemidos sobre sua língua. Sua mão desocupada massageava minha bunda, acabando com qualquer resíduo de juízo restante dentro de mim.

- Opa. - Ele parou, fazendo com que eu me desequilibrasse. - Eu esqueci que você não pediu.

Saiu do banheiro num piscar de olhos, me deixando ali sentada sem conseguir digerir cada palavra sua. Olhei para baixo, vendo o quão burra eu fui. Eu estava lá, molhada, com as pernas abertas e sem o maldito para terminar o que ele começou. Ele fez o que prometeu.

E então, será que o destino realmente decidiu me foder? Pois o baixinho decidiu que não faria.

Estar fodida pela vida e não pelo baixinho, ótimo presente de reconhecimento.


Notas Finais


AVISO: o próximo vai ser especial, pois vou aproveitar o embalo do de especial na minha outra fic. Vamos saber como o Levi se sente e pensa sobre essa loucura que escrevo pros cês :D

RECADO IMPORTANTE

Gente, estou chamando a atenção de vocês para falar sobre o futuro e tão esperado (Já estou escrevendo :v) Hentai RivaMika. Eu preciso achar um modo de encaixá-lo na história.
Sei que ninguém gosta de enrolação, mas não posso postar o hentai agora. Ele vai ser o primeiro de muitos, então quero explicar o que eu penso e como planejo fazer.
"Ah, Tia Saura, por quê não agora?"
Estou fazendo o possível para preservar a personalidade do mangá/anime dos protagonistas nessa história - acho que encaixou perfeitamente - e quero fazer valer o que os dois são.
"Como assim, Tia Saura?"
Bem, um é um comandante exemplar e a outra a melhor soldado do enredo, eu não posso fazer com que os dois ignorem o sacríficio e esforço próprio para chegarem onde estão por um desejo carnal. Eles tem grandes princípios e um forte modo de agir.
Quero que aconteça, mas que eles arrisquem por algo que vale mesmo a pena (prazer é bom, mas preciso de outra forma de força para fazê-los chegar a esse ponto).
Estou tentando criar esse tipo de conflito interno para os dois (Isso poderá ser mostrado no capítulo especial do Levi, então tudo vai ficar mais claro), de querer e não poder, do poder e não querer.
Enfim, espero que vocês entendam e curtam o desenrolar da história. Não vou deixar a fanfic esfriar, ela continuará tendo o desenvolvimento que vocês tanto gostam. Agradeço desde já e peço perdão se isso não agradar a todos.

Obrigado, desnecelindas <3

Comentem o que acharam do capítulo e das novidades! Me adc, preciso de abiguinhos! Até o próximo, beijão! <3


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