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História Acromante - Capítulo Nove


Escrita por: MathSou

Notas do Autor


I'm so sorry.
Sei que demorei muito para postar mais um capítulo, mas realmente tava difícil encontrar tempo, principalmente agora que se aproxima a data do ENEM e o fim do ano, não prometo postar com tanta frequência, mas tentarei por mais assim que possível.
Obrigado pela paciência.

Capítulo 9 - Capítulo Nove


Dormi do jeito que estava, sentado naquela cadeira, era isso ou ficar acordado a noite inteira. Acordo com o barulho de uma pessoa gritando do lado de fora da casa:

- A casa está cercada, vocês não tem pra onde ir.

Nesse exato momento vejo Bob e Oliver descendo a escada correndo, o Tyler não estava com eles, o que explicava de terem nos encontrado. Bob vem correndo até onde estou e me desamarra, o Oliver tirou um pedaço do chão do porão e vi que levava para um túnel, eles planejavam fugir e me levar com eles. Aproveito e dou um chute no meio das pernas dele e corro em direção à escada, Oliver vai atrás de mim e me pega no alto da escada e diz:

- Aonde você pensa que... – Vejo uma flecha atingindo a perna dele e quando olho tem um arqueiro dentro da casa, estava usando uma roupa toda preta e uma máscara no estilo de ninja.

- Chame os outros – Disse o arqueiro, com uma voz robótica.

Corro para o lado de fora e vejo a casa cercada por arqueiros e guerreiro entre eles está o Hektor. Quando me vê ele manda um grupo para dentro da casa e vem falar comigo.

- Thales, você está bem? – Pergunta Hektor.

- Estou com muita fome – Digo.

- Tragam alguma coisa para ele comer – Grita Hektor olhando em todas as direções.

Enquanto comia digo para ele tudo o que aconteceu, como me capturaram, como fugi da primeira vez, sobre o túnel no chão do porão e sobre o arqueiro.

- Arqueiro? – Pergunta Hektor, ele chama um guerreiro que estava passando por ele – Viram mais alguém quando entraram?

- Não senhor – Disse o guerreiro – Apenas os dois que estavam mantendo o garoto preso.

- Obrigado, pode ir.

- Ele não era um de vocês? – Pergunto.

- Não, não entramos lá antes de vermos você sair, como ele era?

- Não sei, ele estava usando uma máscara.

- Se não fosse esse arqueiro, eles teriam fugido com você.

- Onde está o Tyler?

- O prendemos ontem à noite, nos informaram de uma briga na rua e vimos que era ele e o Peter.

Eu assinto lembrando da briga de ontem.

- Eu acho que seria mais seguro se você decidisse agora – Continua Hektor – Quer ou não sua magia de volta?

- Mas eu ainda tenho dois dias – Digo.

- Eu sei, mas tudo o que aconteceu com você até agora, foi resultado do seu problema com a magia, é perigoso demais para você continuar assim.

- O Dylan conseguiu descobrir como fazer isso?

- Sim, dependendo do que você escolher, ele estará pronto para fazer, pense até o fim do dia, e nos encontre no templo.

Ele tem razão tudo o que aconteceu foi por causa da minha magia, eu ter desmaiado a primeira vez, ter feito o portal explodir, e até o Tyler ter me capturado foi para descobrir como isso era possível. Se não decidisse logo, talvez não sobre nada de mim para decidir depois, mas não é decisão fácil, e nem pensei sobre isso nos últimos dias.

Logo depois que terminaram de revistar a casa do Tyler o Hektor me entrega a minha adaga com a bainha que imediatamente prendo no cinto.

Depois disso voltei para a casa do Peter, mas ele já tinha ido trabalhar, então procuro pela Jessy, fomos para a mesma montanha que fomos em meu primeiro dia aqui, nos sentamos observando a cidade e conto a ela tudo o que aconteceu.

- Já pensou o que vai decidir? –Pergunta ela.

- Não – Digo – Não faço a mínima ideia.

- Pense bem, posso não ter gostado muito da ideia de você bloquear da primeira vez, mas a escolha é sua.

- Obrigado.

- Vamos – Continua ela se levantando e esticando a mão para mim – Você precisa treinar mais.

- Peter não disse que você não podia me treinar? – Pergunto segurando a mão dela e me levantando.

- Não, ela disse que eu não podia treina-lo a fazer magia.

- O que vamos fazer então?

Mas ela não responde apenas sai andando e eu a sigo.

Quando chegamos no local onde havia treinado na última semana ela diz:

- Um feiticeiro não basta apenas fazer magia, também é preciso saber lutar, vou te ensinar umas técnicas de luta, defesas e a manusear a adaga corretamente, pronto?

- Nunca estive tão pronto – Digo.

- Ótimo, primeiro, essa posição que você está – Disse ela enquanto anda em volta de mim – Ponha um dos seus pés na frente e o outro mais atrás, se não seu oponente pode facilmente derrubar você.

Faço o que ela falou, ela me mostra alguns movimentos básicos de luta, mas principalmente defesa, mostrando como se defender ou desviar de um ataque. Depois de duas horas arrisco uma luta com ela, que me vence.

Continuamos a treinar luta e defesa pelo resto da manhã até que saímos para almoçar no mesmo lugar onde Peter me levou da primeira vez.

- Vai me ensinar a usar a adaga depois? – Pergunto.

- Depois de tudo isso quer continuar treinando? – Pergunta ela também – Como você consegue eu estou exausta?

- Eu já fiz alguns tipos de luta antes, Capoeira, Karatê, Muay Thay, mas sempre parava.

- Por que parava?

- Não sei ao certo, não tinha vontade de continuar.

- Então sinto lhe informar que você não pode perder a vontade de ser um feiticeiro – Disse ela rindo, que me faz rir também.

Ficamos um tempo em silêncio, então resolvo perguntar:

- Nós estamos na Grécia, não é?

- Sim, por que?

- Por que todo mundo fala português?

- Nós escutamos os outros falarem português, por ser nossa língua nativa, mas aqui tem pessoas de todas as partes do mundo, a ilha possuí um feitiço que alinha os idiomas de todos que estão aqui, para nós, estão todos falando português, mas alguns podem nos ouvir falar italiano, francês, grego.

- Que legal! – Digo.

- Sabia que o Peter vem da Inglaterra?

- Antes de você me dizer, não sabia, e o Hektor?

- É grego.

- Você é brasileira, né?

- Sim, sou.

- Isso é muito legal.

Ela sorri, e eu sorrio também.

- Vamos continuar treinando? – Pergunta ela.

- Claro – Digo me levantando imediatamente.

Quando voltamos para a arena, ela pega uma das adagas que tem presa em um armário cheia de outras armas, e eu pego a minha também.

Ela me mostra a forma certa de se segurar, e alguns movimentos básicos pedindo para que eu os repita, quando começo a pegar o jeito ela começa a dificultar um pouco mais, fazendo-os mais rápido e misturando mais de um movimento, fazendo com que eu repita até fazer certo.

Depois resolvi aprender além da adaga, um pouco a usar espada e arco e flecha, descubro ter uma péssima mira, e acabo preferindo usar a adaga à espada.

- Você ainda não consegue lançar fogo sem se queimar, não é? – Perguntou Jessy.

- Não, ainda não.

- Tenho uma forma que talvez seja mais eficaz de te ensinar. Me dê seu braço.

Estico e ela coloca a mão da mesma forma que Peter. Sinto o mesmo calor de quando Peter fez.

- Não disse que seria diferente?

- E vai, não vou esquentar mais que isso, leva-lo ao extremo não é a única forma de aprender isso. Agora faça o que Peter disse, se concentre no calor, quando não sentir mais nada me diga, é quando vou deixar mais quente.

Fecho os olhos, respiro fundo, penso no calor emitido por ela, penso nisso se dissipando e eu não o sentindo mais, e consigo, é o que acontece, não sinto mais o calor.

- Não sinto mais nada – Digo a ela.

Nesse momento volto a sentir calor e continuo a fazer a mesma coisa. Repetimos esse processo várias vezes até em uma determinada hora ela começa a aumentar sucessivamente.

- Pronto – Disse ela – Você conseguiu.

- Fácil assim? – Pergunto.

- Peter disse que era um processo rápido, mas você não funciona sob pressão, ele estar te queimando não ajudou, fazendo você liberar essa habilidade a força não foi uma boa forma.

- Muito legal isso.

Ela faz dessa vez fogo em cima da palma da mão e coloca no meu braço, dou um salto, mas percebo que não está queimando.

- Incrível! – Exclamo.

- Que horas são? – Pergunta Jessy

- 19H33 – Respondo na hora sem precisar pensar muito.

- Como tem tanta certeza? – Ela apaga o fogo.

- Não sei, é uma habilidade que sempre tive, sempre sei que horas são, nunca me perco no tempo.

- Legal, eu acho, embora nunca vi ninguém com essa habilidade.

- Acho que precisamos ir – Digo – Quero tomar um banho antes de ir encontrar Hektor.

- Vamos então.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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