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História Across Time - Capitulo 10- o Lamento do escorpião


Escrita por: Scorpio_Desu

Notas do Autor


Olaa pessoal espero que não tenham ficado tão bravos XD
A noticia ruim e que ainda to cheia das tretas e pra ajudar meu note deu pau, a noticia boa??
Meu amado Camusu passou na facul di grátis e agora estou abandonada ao longo da semana yeehh, mas isso é bom? Tecnicamente não, mas tecnicamente sim, pq agora tenho mais tempo sozinha com o note dela então posso botar em pratica pelo menos 3 plots q tenho na cabeça, bom 2 deles já arrumei pra ser 2 caps cada e nada longo como across, e o 3 bom .... é uma brincadeira que to formulando como fazer XD pq seriam uma serie de contos hilários sem fim pq tecnicamente não tem começo.

Agora vamos ao cap que ninguém veio aqui pra saber da vida da scorpio_desu mas do outro escorpiaozinho sz
Sorry os erros pessoal XD o teclado do note ta avariado, mas ta melhor que o meu morto kk
Bjokas gatas e gatos

Capítulo 10 - Capitulo 10- o Lamento do escorpião


-Camus, ei Camus, Camus eiiii, ta me ouvindo?- ele continuava me chamando, contra partida eu continuava com os olhos fechados, mantendo minha farsa de que ainda estava dormindo- Camus eu sei que você ta acordado seu safado- sua risada era o som mais delicioso que já ouvi em toda minha vida- Ei para de me ignorar.

Abri meus olhos lentamente, a claridade do quarto me cegou momentaneamente, mesmo que seu corpo cobrisse a fonte de luz, tão vivo tão quente, tão colorido.

-Bom dia Flor do dia- ele me cumprimentou com um sorriso que brilhava mais que o sol, seu corpo nu era uma obra de arte a ser admirada, tão belo, tão perfeito – Camus, meus olhos ficam aqui em cima sabia?- sua risada cortou o ar.

-Bom dia milo- ele sorriu e então selou nossos lábios, como ele fazia todas as manhas.

-Bom dia meu Amor, Bem vindo a mais um dia maravilhoso da sua vida, ao lado do homem mais bonito da face da terra.

-Ahhh seu metido- comecei a rir, ele era perfeito, mas sabia como me fazer rir.

 

Senti meu corpo pesar uma tonelada, certo, eu preciso aprender como funciona essas viagens, quando tudo isso terminar preciso de um século de descanso, essas viagens estão me matando, em contra partida que sonho maravilhoso, aquelas primeiras semanas depois de nossa volta a vida, foram as melhores, o amor, o companheirismo, a amizade, tudo nos bastava, foi a calmaria pos tempestade, mesmo que para mim, de certa forma a tempestade sempre espreitasse, meus pensamentos.

Busquei com o olhar procurando me localizar, pretas, vigas, arquitetura grega antiga, certo eu voltara para o santuário, minha racionalidade não me permitira me enganar nem por um segundo, ao pensar que teria terminado minha jornada retornando ao inicio, eu devia estar em mais algum ponto do passado, mas agora resta saber qual, e qual a razão dessa jornada afinal de contas, porque não sou transportado para onde meu Milo esta nesse momento? Porque preciso viajar sem ao menos ter uma pista do real paradeiro dele ou qual a razão de tudo isso, de qualquer modo, como diria meu mestre “nenhum problema será solucionado, sem que você se mova e resolva”, então, mãos a obra.

Caminhei pelo santuário por alguns minutos, destruição e muita movimentação de soldados e servos, até que ouvi gritos, pelo tipo de sons era um treinamento, consegui identificar os sons de Milo, me dirigi para o campo de treinamento, e me pus a assistir.

Milo não estava em seu juízo perfeito, cometia erros pifeos, sua postura estava errada, e sua mira péssima, estranhei aquele péssimo desempenho, ele investia com força contra Aiolia, que desviava de seus golpes sem qualquer esforço, Milo suava em bicas, seu corpo transpirava e a falta de ar o atingia, e mesmo assim ele investia furiosamente contra o oponente, era uma situação lamentável.

-Chega deste Circo- a voz de Shaka se fez presente, encerrando o embate contra Milo e Aiolia- Quando pretende se empenhar verdadeiramente ao treino escorpião?

-Não sei do que esta falando Cavaleiro de virgem- Milo respondeu com rispidez, como se cuspisse as palavras, Milo estava irritado.

-Aconselho que tire a tarde para organizar seus pensamentos, Cavaleiro- respondeu Shaka de forma direta e impassível como lhe era característico.

-E quem lhe deu esse direito?- Milo já respondeu encarando o outro com animosidade.

-Ei cara que isso? – Aiolia tentou intervir para que não ocorresse um embate desnecessário.

-Eu dei esse direito Escorpião – a Voz de jovem Deusa se fez presente no recinto, a jovem Deusa que abrigava o coração de uma dama, se aproximou dos cavaleiros.

-Deusa – todos responderam e se ajoelharam perante a divindade.

-Por favor, levantem-se, não a razão para tal-  delicadamente ela tocou o ombro de Milo, lentamente ele levantou seu rosto e mirou a jovem- Milo, sei que uma tempestade se faz presente em seu peito, e vejo como ela lhe ter ferido meu nobre cavaleiro, peço que por favor, tire o dia de folga para descansar- Milo continuou fitando a Deusa enquanto ela com seu amor incondicional, se preocupava com seu cavaleiro, pois assim era a deusa, ela sofria e amava todos- Converse com seu coração Milo, e deixe que ele lhe mostre o caminho.

-Sim eu farei isso – Milo segurou a mão da jovem e beijou-lhe os nós dos dedos- agradeço imensamente Divina.

E assim Milo seguiu seu caminho, Camus continuou seguindo Milo sem entender ao certo qual o proposito da caminhada, cerca de 10 minutos de caminhada depois, fui perceber o caminho que seguíamos, era o caminho que levava ao cemitério de heróis, lar dos combatentes caídos em batalhas, era um lugar improvisado, mas não deixava de ter seu valor, nenhum Cavaleiro jamais foi esquecido, Athena faz questão de lembrar-se de todos eles, mas porque Milo iria para aquele lugar?

-Oi Cara, eu nem sei direito o que estou fazendo- Milo parou de frente de uma Lapide e se sentou em frente a ela- eu sinto sua falta sabia, há pareço um maluco aqui- ele continuava a falar com os mortos, me aproximei e então pude ver.

Meu coração falhou uma batida e me faltou ar nos pulmões, aquela era a minha lapide, eu era o cavaleiro caído que Milo viera visitar, então essa lembrança, foi após a minha morte.

-sabe, eu não poderia deixar de vir sabe- sua voz falhou e pude perceber seu esforço em continuar- eu estou perdido Camusu, não sei seguir sem você – meus olhos marejaram ao mesmo tempo em que nos de Milo as lagrimas rolaram- Mas juro que estou tentando, juro mesmo, sabe? Tentando manter o seu legado- estou treinando o Hyoga sabe- um soluço, seguido de silencio, seu corpo tremia- ele é realmente forte, você o ensinou bem- seguido de uma risada histérica, Milo meu Milo, não queria que você sofresse, não queria isso pra você, jamais quis te machucar, jamais.

-Ei Camus você sabe que dia é hoje?- seu sorriso bilhava entre as lagrimas- é Meu aniversario – ataque de choro, Escorpião sempre foi tão forte, com o proposito tão direto, mesmo que seu coração fosse brilhante, ele sempre sabia manter-se firme e serio quando necessário, e nesse momento, ele era por fora exatamente oque era por dentro, uma criança, e nesse momento, uma criança abandonada-bom eu, eu precisava vir aqui, só pra te mandar um oi- ele dizia enquanto enxugava o rosto- um oi, isso, apenas um oi, eu vou me retirar, bom tchau Camus- Milo mal se virou para ir embora que ele voltou a mirar a lapide, tão fria que agora abrigava seu amado, ela estava repleta de flores que todos os dias ele trazia, mas não importava o quanto chorasse, ou o quanto implorasse ninguém jamais lhe devolveria aquilo que lhe fora tirado, e pior ainda, a historia que não puderam viver.

-Amo você Camus, desde sempre e para sempre- dito isso ele rumou para longe daquele lugar.

Meus olhos arderam e me permiti chorar por meu amado, ele estava tão sozinho e sofria com minha falta, com meu coração em pedaços me pus a seguir meu amado, ele podia não me ver, mas eu estava ali do lado dele, jamais deixei de ama lo, nem por um instante sequer, meu coração pertence e sempre pertenceu a ele, Milo continuou seu caminho até chegar as escadarias das doze casas, seu caminho foi rápido, quando chegamos a escorpião imaginei que ele pararia ali, mas ele continuou, passamos por das as casas vazias, sagitário, capricórnio, até pararmos em minha própria casa, estava desolada, vigas destruídas e partes do chãos destruídas, em alguns lugares foi possível que, estavam reformando e consertados os quebrados, isso explicaria o fluxo intenso de servos, Milo passou para o hall de entrada e caminhou para os cômodos privativos, ele caminhou ate a entrada do quarto, mas não atravessou a porta, se pôs a olhar para dentro e continuou para o próximo cômodo, entrou na biblioteca, e ficou alguns instantes olhando depois continuou sua jornada, Milo passava por cada cômodo se lembrasse de momentos ali, ou como se estivesse imaginando um futuro que não mais aconteceria, a cada passo, aquela aura maligna que o perseguia desde o nascimento crescia mais e mais, os olhos de Milo não podiam perceber ou sentir, mas Camus observava horrorizado aquela energia cada vez mais densa ao redor do amado, era como se ela intensificasse seu luto, sua dor.

Depois de seu caminho por aquário Milo voltou ao hall de entrada, e se pôs a observar a grandiosidade do local.

-foi aqui que te perdi- seu olhos estavam cinzentos e opacos, joelhos se dobraram e ele se virou para a armadura montada de aquário – foi exatamente aqui- seus olhos escorriam lagrimas grossas, seu corpo estava exausto, sua alma dilacerada.

Aquela aura maligna girava cada vez com mais força ao redor de Milo, sua alma era tomada por uma corrente de tristeza, que nem mesmo Athena poderia lhe tirar daquele abismo.

-MILO- Gritei tentando acorda-lo daquele torpor, ele não podia se deixar abater pela dor, pela perda, como cavaleiros essa era a nossa realidade, podíamos perder qualquer um a qualquer momento- MILO

No meio de seu peito a mancha escura começou a se espalhar, sua alma sendo corrompida por aquela energia, seu Milo estava caindo no maior grau de uma queda de um guerreiro, ele estava corrompendo sua alma ao máximo, perdendo sua alma, seu proposito, sua armadura, seu ser.

-MILO, NÂO- me atirei o abracei, estranhamente seu corpo segurou meu peso e eu não o atravessei, lagrimas banhavam nossas faces- não se perca meu amor, não se perca.

Ao mesmo tempo em que Camus o abraçava, Milo sentiu a presença de seu amado e sua armadura começara a brilhar, e grossas lagrimas escorriam da marcara de sua armadura, sua armadura chorava por Milo.

-Camus- O brilho dos olhos de Milo retornara e o ponto negro retrocedera, ao mesmo tempo em que a barreira de Milo se quebrara, explodindo em um grito tão alto e tão doido, que poderia se assemelhar a um animal ferido, sua alma estava finalmente libertando toda a dor guardada no peito, toda angustia, todo o choro pelo amor perdido, pelo futuro perdido, pela perda de metade de sua carne.

 

 

-Ahh vejo que temos um intruso e meu reino- ele podia sentir que algo estava intervindo em seus planos, sentiu que alguém tocara algo que não devia estar ali, sentia cada fibra da vida de Milo- Va Alnitak, cuide de nosso intruso.

-sim senhor- sem demora a figura negra desapareceu no vórtice temporal.

-vejamos quem ousa mexer nos meus brinquedos, agora podemos continuar- um grito agudo de pura agonia, cortou o ar- temos todo o tempo do mundo, Oh grande escorpião.

O choro de Milo havia sido longo e sofrido, mas la, em aquário ele finalmente deixou com que seu luto finalmente saísse, deixou que o sofrimento lhe escapasse os lábios, depois de algumas horas em aquário, Milo retornou para escorpião agora com um leve sorriso no rosto, Milo beijara a fronte da armadura de aquário, Camus pode sentir o amor que ele queria passar, o amor deles não seria vencido pela morte, Milo esperaria o dia certo para que pudessem se encontrar novamente e partiu.

Estava parado em aquário, tentando absorver tudo o que tinha presenciado, havia sido difícil ver seu amado sofrer tanto, por vezes achou que Milo realmente tinha uma ferida aberta no peito, tamanha a força que ele apertava seu externo e mesmo assim Milo conseguiu se manter em pé, mais uma vez mostrando que era digno de trajar a armadura sagrada de escorpião.

-O que faz aqui?

Camus se virou rapidamente para interceptar seu interlocutor, e ficou embasbacado com oque viu, seus olhos se arregalaram em supressa a se deparar com aquela figura, Milo com 7 anos sujo e machucado, como nas lembranças de antes do vale, de quando seu mestre lhe abusara e machucara e o deixara pra morrer no buraco.

-eu perguntei oque faz aqui?- os olhos da criança brilhavam vermelhos em pura fúria

Por traz do garoto pode enxergar a manifestação do cosmo, um gritante escorpião negro.

 

Restam 8 estrelas

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eaiii amiguetes sz valeu a espera? XD espero não ter perdido o pouco jeito que tenho hehe
Gente quero mandar um beijo mais que especial para minhas amadas ynari, camieroux, DisukiDragon, alicia_ice do spirit minhas gatinhas mais lindas do universo que eu amo de paixão
E para as Margareth, suh Domingues, e Júpiter jung minhas princesas do Nyah *--- * não sei o que seria de mim sem um time tão lindo e maravilhoso sz
Serio gente, sem vcs essa fic não existiria, mt obrigado por não desacredirem de across msm quando eu estava perdida, vcs foram o farol em meio a neblina pra mim e talvez não consiga dizer o quanto vcs me tiraram do buraco, fico mt feliz por ter vcs ao meu lado.
E vc leitor fanstasminha sz n esqueci não sz vc tbm tem um pedaço de bolo desse meu coração maluco sz mil beijos pessoal sz agora vou att com mais frequência, mas confesso que vou tentar fazer outros projetos pra não acabar across em apenas uma semana XD ou talvez eu confidencie a fic para alguém postar nas datas pra mim ehehe Bjks pessoal
Ahhh dissertem sobre oq acharam, *---* adoro


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