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História Addictive Life - Bechloe - Capitulo 19 Colapso Decisivo


Escrita por: itsbechloe

Notas do Autor


Vocês só querem marotona né U_U acostumei mal ahahhaha
Vamos fazer o seguinte....Faltam alguns capitulos pras duas ficarem....ér....juntas, então se tiver bastante comentários (das leitoras fantasmas tbm) eu posto 3 capitulos seguidos das cenas hots quando chegar o caputlo.

É no capitulo 24, então tem tempo pra todos comentarem ahsduhasuhd

O que acham? trato feito?

Se não vou demorar pra postar ~aquelas
brinks, mas vão ter que esperar mais ashduahsud

E ai vai um dos meus capitulos preferidos ♥

Capítulo 19 - Capitulo 19 Colapso Decisivo


Imobilizei o corpo perante o súbito tranco apertando o volante com força.

            — Não foi nada, só paramos porque chegamos.

            — Você poderia dar um aviso prévio – relaxei – levei um susto.

Ela riu baixinho afastando-se de mim deixando um buraco frio em minhas costas, já tinha me acostumado com o encaixe de seu corpo no meu. Vi-a mexer em alguns comandos e voltar-se em seguida lançando o típico olhar que me desarmava.

            — Vamos lá pra fora? O mar aqui é incrível! – sorriu.

Segui-a até o sol bater em meu rosto. Olhei o mar e quase não acreditei que sua coloração tivesse mudado tanto. Podia enxergar o fundo sem dificuldade tanta era a transparência da agua que adquiria um tom esmeralda.  

            — Isso é tão...lindo – falei baixo olhando hipnotizada.

            — Bom é estar dentro dele – olhou pra mim se aproximando – Vamos aproveitar!

Várias coisas aconteceram depois disso. Vi Chloe retirar a camisa e ficar de biquini, mostrando seu abdômen definido. Aquilo chamou minha atenção de todos os sentidos, mas não durou muito tempo. Em um segundo estava nos braços dela gritando pra não me jogar e em seguida senti meu corpo afundar na água morna até os cabelos. Emergi firme em seus braços paralisada do susto e quando raciocinei tive vontade de matá-la.  

            — Chloe! – reclamei – Porque fez isso? Você é louca! Quer me matar afogada ou de susto?

Quando pensei em socá-la me dei conta que minhas mãos começavam a arder proveniente da água que penetrou o curativo. Fiz uma careta fechando os olhos tentando manter as mãos fora d’água. Droga! Estava ardendo e doía ainda mais quando o vento batia sobre mim, não contive um gemido dolorido quando afundei as mãos sem querer.

            — Beca me desculpe! – falou Chloe desesperada olhando minhas mãos – eu não pensei nisso... foi um impulso – começou a me levar para a lancha – ... por favor desculpa.

Perto de um suporte próprio pra nado, Chloe me impulsionou colocando-me sentada na borda com os pés pendentes na agua. Logo ela estava ao meu lado olhando-me preocupada.

            — Eu sou uma idiota mesmo! – falou com raiva pegando minhas mãos para examina-las – Me desculpa, eu juro que não tive intenção...foi um impulso, eu sou uma idiota...podia ter acontecido algo...eu juro que não farei mais idiotices, você pode me bater se quiser...eu...

            — Chloe! – calei-a.

Ela me olhou no mesmo momento. Falava tão rápido que fiquei tonta com tantas desculpas.

            — Desculpe, juro que não tive a intenção de...

            — Quer calar a boca? – cortei-a de novo.

Ela calou soltando minhas mãos com cuidado. O ardume parecia aumentar dando uma sensação de coceira, precisava tirar aquelas ataduras antes que me matasse de agonia. Tentei remove-las por conta própria, mas não ia adiantar muita coisa. Quando olhei Chloe percebi-a calada. Droga!

            — Hey – chamei-a – Chloe! – novamente. – Ruiva... – quase gritei na terceira vez até que ela me olhasse.

Mas ela não olhou. O que me faz pensar o quanto ficou chateada pela minha grosseria ou pelo simples fato de ter me jogado na agua, aquilo não era grave.

            — Você vai mesmo fazer birra por isso? – coloquei desse modo – Sabe não foi nada demais!

Por intuição levei minhas mãos até seu rosto, obriguei-a virar-se pra mim. Sua expressão não mudou, mas aos poucos seus olhos foram encontrando os meus.

            — Chlo eu não gosto do seu silencio... – tentei forçá-la a dizer algo – ...Estou bem sério – sorri sincera para convence-la disso. – ...Uma vez você me disse que meu sorriso era lindo, o que eu não te falei é que eu adoro ver o seu...

Acho que tinha ido longe demais expondo parte de um sentimento inexplicável. Apesar disso não me arrependi ao ver sua face abrir-se. Seus olhos pareceram adquirir o tom normal de calma. Não entendi porque ela se preocupou tanto pelo fato da brincadeira.

            — Você nunca disse isso! – me falou com a voz calma.

            — Você nunca perguntou – respondi marota – agora deixa esse bico e sorria pra mim – acariciei suas bochechas devagar – depois disso me ajude a tirar essas ataduras, elas coçam!

Chloe abriu um pequeno sorriso sem dentes, logo após estendi as mãos a ela para que me ajudasse.

            — Me desculpe, eu sou uma idiota mesmo – desculpou-se mais uma vez desfazendo-se do curativo esquerdo – Não sei o que me deu na cabeça fazer o que fiz, mas...

Ela vacilou.

            — Mas o que? – instiguei – Espero receber a verdade se não terá que conviver com o remorso – brinquei.

A fiz sorrir pelo menos.

            — Você pareceu tão diferente olhando o mar, tão incrivelmente linda que eu não resisti... Porque suas palavras sempre me deixavam confusa? Porque seu olhar quando dizia essas coisas era tão intenso? Foi a minha vez de não querer encará-la, por vergonha que ela lesse o quanto eu gostei que ela dissesse aquilo. Por sorte ela ocupou-se em libertar minhas mãos.

            — Diferente como? – perguntei sem me conter.

            — Mais alegre – respondeu de imediato sem tirar os olhos da mão direita – como se o resto do mundo e dos problemas não existisse te dando a liberdade de sorrir.

Droga! Como ela me conhecia tão bem? Sentia-me um espelho refletindo qualquer emoção que passasse por minha cabeça.

            — Obrigado – agradeci quando me livrara das ataduras.

Senti as mãos leves e o ardume pareceu diminuir. Juntas olhamos os cortes com aspecto gosmento. Não sei o que me aconteceu, mas senti uma vontade imensa de mergulhar as mãos na agua.

            — Agora eu quero vê-la sorrir! – disse ela.

            — Só quando souber uma maneira de me vingar – disse sorrindo automaticamente.

Chloe inclinou-se pra frente e vi ali uma grande oportunidade de vingança. Com um esforço dos braços empurrei-a para agua. Quando ela emergiu com os cabelos grudados no rosto segurei-me para não gargalhar, mas não evitei rir dela.

            — Estamos kits!

            — Acho justo – disse aproximando-se da borda novamente.

            — Venha aqui – estendi minha mão para puxá-la entre minhas pernas – seu cabelo está engraçado.

            — Acho que está comprido demais – nadou até minha frente.

Suas mãos seguraram-se nas bordas dividindo-se ao lado das minhas pernas.

            — Eu gosto assim – falei levando a ponta dos dedos começando a afastar as mechas – Parece que vai pegar fogo.

            — É essa impressão que tem de mim? – sorriu boba.

            — Na verdade depende o momento – disse penteando seus cabelos pra trás tomando o cuidado de usar a parte não machucada das mãos.

            — E neste momento o que eu sou pra você? – trocou o sentido da frase.

Se continuasse me olhando dessa maneira responderia que ela é meu porto seguro pra qualquer problema. Que a partir do momento que trocamos o primeiro olhar e nossos lábios se encontraram meus sentidos não foram mais os mesmos e ela era o desejo. Diria que quando ela falava meus ouvidos ouviam musica se tornando minha calma, ela era a pessoa que me fazia sorrir e perceber que os problemas não existiam. Ela era a pessoa por quem me apeguei e não tinha coragem suficiente para afastar-me. A questão é que nunca tinha parado pra pensar o que realmente Chloe é. Deslizei minhas mãos por seus traços transformando isso em um carinho, reparei cada detalhe e à medida que a acariciava a intensidade do olhar dela parecia crescer.

            — O que eu sou pra você Beca? – repetiu a pergunta ansiosa.

A resposta errada a magoaria, eu tinha certeza disso. Resolvi não mentir e mesmo se quisesse não conseguiria, não pra ela.

            — Você é meu anjo da guarda, que apareceu pra me mostrar às coisas boas da vida, tudo isso em tão pouco tempo e sem esforço algum...– Ela sorriu tão satisfeita que me intuiu a beijá-la – Você é uma boba rindo desse jeito.

            — Posso servir pra isso também – brincou – é como um vício!

Um vicio, a minha realidade. A simples palavra lembrou-me que existia uma vida fora daquele barco. Uma que eu não tinha controle e que consumia um vício. Há quanto tempo não ingeria química? Quase um. Era tempo demais pra meu corpo e eu sabia disso. A menção de pensar pareceu alertar meu corpo de repente, minhas mãos começaram a soar frio e um calafrio passou minha espinha sobre o tecido molhado das roupas. Precisava me distrair, esquecer, evitar, preocupar-me com outra coisa. Me segurei firme nos ombros de Chloe e pulei na agua em seguida como uma idéia desesperada. Rapidamente ela envolveu minha cintura com as mãos pensando que havia desequilibrado.

            — Deveria ter avisado que pularia!

            — Pra quem quase me matou por ter jogado na agua! – sorriu gostando da idéia de eu estar ali.

Aquilo me acalmou de certo modo, e estava agradável também, a agua estava afável apesar das roupas atrapalharem o processo. Chloe me segurava fortemente mantendo a segurança que eu precisava, segurava-me em seu pescoço dando alguma aproximação entre nossos corpos. Podia sentir seu tórax roçar meus seios dependendo como as pequenas ondas moviam-se por ali.

            — Mudei de idéia – disse com calma – acho que foi o susto que me deixou nervosa!

            — E suas mãos? – perguntou com receio.

Retirei uma mão da sua volta e mergulhei na agua. Por incrível que pareça não ardeu, senti uma sensação de alivio apoderar-se.

            — Seu curativo estava péssimo – brinquei – estou bem.

            — E não sabe nadar?

            — Nem um pouquinho – sorri.

            — Então você está proibida de me soltar! – disse com um olhar sapeca.

            — Acho que não conseguiria – mirei-a com os lábios suspensos.

            — Não tenha medo – falou mais calma apertando meu corpo ao seu lentamente.

Fazendo nossos seios colarem por completo, tornando comum arrepios por todo meu corpo e crescendo o desejo de tê-la em meus lábios. Droga!

            — Não estou falando disso – envolvi seu pescoço com mais proximidade não resistindo ao gesto.

Tinha quase certeza que ela também não estava. Por malicia meus olhos correram até seus lábios observando o contorno macio, estavam levemente abertos provocando o desejo de abocanhá-los. E isso era mais forte que tudo em mim, era estranho e ao mesmo tempo normal. Tudo nela parecia criar efeito, do rosto perfeito ao olhar penetrante. Droga! Nenhum homem tinha despertado aqueles sentimentos em mim, quem dirá outra mulher, mas Chloe era diferente.

Toquei sua bochecha com uma das mãos arrastando os dedos ali. Voltei a mirá-la e naquele momento percebendo seus olhos explodirem de luxuria totalmente fora do controle. Assim como os meus. Era fácil sentir-me presa em seus braços com aquele simples olhar.

            — Eu não quero cometer um erro! – disse terna com seu olhar sobre o meu.

            — Não será se você quiser tanto quanto eu quero! – segurei seu rosto entre as duas mãos.

Aos poucos movi minhas pernas em volta de seu corpo sentindo a leveza da agua me ajudar. Já não queria saber de consequências nem como seria o depois, queria-a tocando meus lábios com tanto desejo quanto me lembro que fez na boate. Apenas isso.

            — Se você não me beijar agora eu posso fazer isso por nós!

            — É uma escolha – aproximei ainda mais semicerrando os olhos.

Lentamente ela fechou os olhos e deslizou seu nariz sobre o meu devagar apreciando o momento de carinho. Senti sua respiração descompassar-se à medida que seus lábios se aproximavam dos meus. Queria beijá-la, mas parecia que ela brincava com minha força de vontade. Escorreguei minhas mãos até afundá-las em seus cabelos. Dando uma pausa entre os movimentos, alcancei seus lábios tocando-os. Molhei-os com os meus absorta com o sabor da sua boca. Afastei-me um milímetro e molhei-os de novo, mordiscando-os até guardar seu gosto só para depois invadir sua boca.

Nossas línguas encontraram-se com exatidão. Foi como um choque elétrico de prazer que percorreu o corpo todo. Minhas pernas fixaram-se ainda mais em volta dela enquanto suas mãos começavam percorrer minhas costas. À medida que minha boca se movimentava sobre a dela a fome por querer mais crescia em meu interior. A sensação que eu tinha era estar voando para cair em seus braços entorpecida. Não tive mais controle sobre mim depois disso, deixei as mãos andarem livre por seu rosto, arranhar-lhe o ombro e percorrerem seu corpo. Sentia o calor emaranhar dela, passando ao meu e aquecendo-me da mesma forma. À medida que nossas cabeças moviam-se o beijo ia se intensificando, meu corpo arqueou sobre ela no momento que senti suas mãos invadirem minha blusa. Os dedos macios acariciaram minha pele de baixo para cima, indo e voltando num movimento programado. A blusa começava me incomodar, queria tocá-la pele com pele pra sentir a maciez e o calor que ela tinha.

            — Tire! – pedi num intervalo rápido do beijo.

Suguei seu lábio inferior recuperando o ar que faltou enquanto suas mãos já trabalhavam com a blusa. Levantei os braços e ela a tirou rapidamente jogando-a sabe-se lá em que parte das águas deixando-me de sutiã. Paramos por um momento com os rostos próximos e as sensações ativas crescendo cada vez mais.

A respiração dela batia em meu rosto totalmente fora do ritmo assim como a minha. Deslizei as pernas um pouco abaixo da sua cintura quase nos joelhos, o movimento provocou um contato íntimo ao extremo. Não me movi dali sentindo seu ventre forçar-se ao meu. Aquilo era excitante, insaciável. A agua parecia aumentar a sensibilidade como se estivéssemos sem roupas me deixando cada vez mais tonta. Ela me tocou. Das costas a barriga evitando subir mais descendo em seguida as pernas, demorando seu olhar por cada parte do meu corpo que a água não cobria. Depois de traçar forte cada linha do meu corpo seus braços voltaram a rodear minhas costas por completo, abraçando-me com força mantendo nossos corpos unidos enquanto seu rosto aproximava-se do meu novamente.

            — Seu cheiro é tão doce – levou o nariz ao meu pescoço lentamente – sua pele – depositou um beijo ali – é tão macia...– seu rosto deslizou do meu pescoço até a mandíbula passando sua língua de leve por ali – seu sabor, seu toque – chegou ao meu ouvido sussurrando – você é tão perfeita!

            — Você não sabe o que diz – mal consegui falar deliciando-me com os beijos suaves que começou a aplicar pela extensão do pescoço.

Minha mão pressionava-lhe os cabelos apertando-a em minha pele enquanto a outra envovia-lhe os ombros trazendo-a pra mim.

            — Não são apenas palavras, estou sentindo tudo isso! – falou com uma voz totalmente sedutora continuando sua linha de beijos.

Não entendia o que acontecia comigo por estar tão entregue a ela, tão submissa as suas caricias, tudo nela me despertava desejo. Nunca acontecera antes, não com uma mulher. Quando ela alcançou meus lábios novamente passou a língua contornando-os e mordiscou de leve a parte inferior saboreando com calma. Chegava a ser alucinante tão agradável seus lábios me acariciavam. Beijou-me novamente, movendo a língua de encontro a minha, brincando com a barreira da sanidade. Tinha medo de onde aquilo poderia chegar. Não tenho certeza se quero mesmo quebrar a relação que tenho com ela agora. Não era grande coisa, mas mudaria se déssemos um passo. Quando rompi o beijo e abri os olhos encontrei os dela observando. Antes que pudesse dizer algo a abracei com força descansando minha cabeça em seu ombro. Suas mãos permaneceram em minha volta afundando os dedos em meus cabelos. Olhá-la, se tornaria perigoso. Não podia admitir a mim mesma que ela me fascinava, não queria laço com alguém que podia decepcionar. Foi assim com minha mãe, e olha o que acontecera com ela. Por mais que a amasse não fui capaz de mudar decepcionando a única pessoa que me dava valor por quem eu era.

Naquele momento sentia-me igual em relação a ela. Preferi manter o silencio por algum tempo analisando minhas escolhas. Senti-la perto enquanto nossas respirações acalmavam-se e criava a coragem para soltá-la.

            — Chloe? – chamei-a baixo sem mover-me.

            — Hm? – respondeu.

            — Vamos sair daqui!

Ela fez uma pausa.

            — Será igual lá em cima?

            — Igual à antes – decidi sem certeza.

Ela pareceu decepcionada fazendo-me sentir culpada. Em seguida puxou-minhas costas a fim de levar-nos de volta ao barco. Em pouco tempo estava sobre ele observando Chloe evitar a subida comigo.

            — Vá na frente, tome um banho se quiser! Podemos conversar depois! – disse sem me olhar.

Seus cabelos estavam jogados pra trás amarrotados nas pontas, como minhas mãos haviam deixado, o que me intuiu querer não sair dali até recebê-la nos braços. Droga! Havia coisas que não poderia mudar, de jeito nenhum, e foi por isso que dei as costas deixando-a ali: sozinha.


Notas Finais


Tá ai gente, um capitulo bem grande ♥


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