História Adolescente Florescendo - Finalmente Livre

 

 

 

Tudo é tão novo, e ao mesmo tempo estranho para mim, óbvio tudo que é novo tende a dar medo e a ser estranho. 

Alias já se passaram três anos... Três longos e incontáveis anos da minha vida, que perdi por um "impulso" que nem sei ao certo o porque de ter feito. 

E aqui estou eu, a um passo da liberdade, tudo parece tão calmo do lado de fora dessa porta que resolvi, sair... 

Pra que? Essa com certeza foi a pior ideia que eu já tive.

-Abram e-eu não estou pronta. - Aquele ar, a vegetação, não estou acostumada com nada disso, quero voltar para o lugar de onde eu nunca deveria ter saído - Pelo amor de Deus me tirem daqui!!

 

Gritar e espernear não adiantaram de nada eles não me deixam entrar, mais que diabos de centro de recuperação é esse, que não deixa o paciente entrar.

 Desesperada corro até a cabine telefônica mais próxima do centro de reabilitação, disco o único número que vem em minha mente.

 

Chamanda :

 

"Atende, atende, atende... "

"Alô? "

"Hannah, pelo amor de Deus me ajuda a voltar. E-eu não estou pronta, me ajuda por favor..."

"Sakura se acalma e presta atenção, no que vou lhe dizer. Você conseguiu algo que talvez eu ou qualquer um daqui de dentro não  vá conseguir, se eles te escolheram é porque eles sabem que você esta pronta pra sair. Então pelo amor de Deus, aproveita. Ah, eu não quero te ver mais com esse discurso ouviu, aproveita a vida, e vê se me conta tudo, eu quero saber de tudo que acontecer com você. Me promete isso."

"Uhum. "

"Okay, agora senta sua bunda no banco pra esperar sua mãe. "

"Tudo bem Hana - Aceno com a cabeça, mais para me convencer do que ela acabou de me dizer - Prometo lhe manter informada de tudo."

"Tchau Sakura "   "Boa sorte. "

"Tchau. "

 

Falar com a Hanabi sempre me deixava mais calma, não sei ao certo como explicar o "por que".

 Talvez seja o jeito dela falar? Sempre tão calmo e sereno, de alguma maneira isso me acalmava.

 Puxo o máximo de ar nos pulmões e finalmente me saio da cabine, esse ar ainda me incômoda, não estou acostumada com o "ar puro", afinal passei anos da minha vida sentindo o cheiro de produto de limpeza e álcool.

 Observo pela uma última o Centro e a Hannah na janela, acenando para mim, tentando de alguma maneira me incentivar, aceno de volta, minha mente da espaço ao seguinte pensamento "Aqui fora não deve ser tão ruim,né? ". 

Com certeza tem coisa pior, tipo minha mãe que desde que eu fui internada não me fez uma única visita se quer.

 Já se passaram duas horas e eu ainda estou há espera da abençoada da minha mãe, o exemplo de responsabilidade em pessoa.

 

-Oi honey! - Diz de dentro do carro com a maior cara de pau.

-Oi? Você não tem relógio não?

-Há para honey, eu só me atrasei um pouquinho.

-Um pouquinho? Mãe já faz duas horas que eu estou aqui te esperando.

-Há para de drama, eu to aqui não estou,- O humor dessa mulher muda da água para o vinho, uma hora ela estava doce que nem mel, na outra me mostrando essa cara que ate faria satanás correr- Entra logo e vamos pra casa.

 

Mesmo ainda estando indignada com o que ela havia dito, resolvo não brigar porque já estou cansada de tanto esperar a mesma. 

Entro no carro, o carro é simples não entendo muito de carros mas posso dizer que o carro da minha mãe se parece com um Chevette, do jeito que entendo de carros provavelmente é um Chevette e eu nem sei. 

Após a minha entrada ela da partida, o caminho até que estava sendo tranquilo, ainda estou emburrada sim, mas o jeito que minha mãe me trata sempre mexeu muito comigo, poxa, ela podia ser mais presente, sei lá, pelo menos mostrar uma preocupação mais com a única filha que tem.

O silêncio se estende, porém minha mãe resolve puxar assunto :

 

-Filha... Desculpa, é que durante esses meses minha vida ficou tão turbulenta.

O mesmo papinho de sempre, como ela não se cansa de repetir o mesmo papo sempre que nós discutimos, mas mesmo assim eu tento ser o mais compreensiva possível, ou pelo menos finjo para o assunto morrer de uma vez.

 

-Eu entendo, mas isso não é motivo pra senhora me esquecer, poxa, eu sou sua filha, não mereço um pouco mais de consideração não?

Viro a cara ao perceber que a resposta não viria, prefiro então tentar de alguma maneira me concentrar em outras coisas, olhando para a janela encaro o horizonte, a paisagem ainda tentando me acostumar com o ar puro, nunca pensei que sentiria tanta falta do cheiro do álcool, foram três anos da minha vida presa, sem ver rostos conhecidos, ainda tenho que me acostumar com a ideia de que o mundo parrou para mim.

Mas isso não quer dizer que aconteceu a mesma coisa para as pessoas a minha volta. 

Como as coisas haviam mudado durante esses anos... Um som alto de rock me tira de meus devaneios, não sei dizer qual a banda, obvio três anos sem contato com o mundo externo.

Osom vem de três motos, o que é obvio chamou minha atenção, infelizmente não da para ver os rostos dos motoristas e de quem estas de caronas por estarem de capacete, mas é nítido que os caronas são mulheres pois da para ver os cabelos longos de cada uma delas saindo pelo capacete, uma delas tem cabelos da altura média e  bem avermelhados, mais ou menos da altura do busto, a outra loira com cabelos longos - Muito longo mesmo - e uma morena, o cabelo dela bate na altura do cocs. 

Eles param no sinal, logo em seguida minha mãe também, as meninas tiraram os capacetes e finalmente  posso ver suas faces, reconheço uma delas, logo em seguida a própria ficou me encarando, tento virar o rosto desfarcadamete e me encolho o máximo que posso dentro do carro.

 

 

 

-Sakura? É você? 

É acho que não funcionou, para o meu azar ela me reconheceu, me escolhi mais ainda quase indo para baixo do carro, porém minhas  pernas não permitiram, passo as mãos no rosto da esperança de sei lá, de que ela desistisse e fosse embora, mas para o meu azar ela começou a esmurrar a janela do carro para chamar minha atenção, continuo fingindo que nem estou ouvido, mas esqueci de uma coisa, a minha mãe que ao reparar no que esta acontecendo logo abaixa o vidro do carro, me encarando com a cara de " Esta ouvindo não menina ?".

 

-Oi Karin, quanto tempo.

-Oi Sra. Haruno.

-Oi meu amor como vai? 

E lá vai minha mãe puxar assunto, isso já não esta constrangedor o bastante para ela não?

Será que ela não percebe que eu não estou afim de conversar com a Karin, ou esta apenas fingindo não entender a situação.

 

-Vou bem

-Esta tão crescida.

-Valeu - Vira novamente para mim - Cara realmente faz um tempão que não nos vemos, Sakura quando foi que você voltou da França?

-Hãm... Como assim França? 

Agora sim olho para ela com uma expressão completamente confusa, igual quando você resolver um daqueles quebra-cabeças de 1.000 peças, mas quando chega no final descobre que está faltando a última peça, então minha vida é  esse quebra-cabeças e a peça que está faltando é  está viagem que não sei da onde a Karin tirou isso.

-Você não foi pra França de férias. 

 Vire-me lentamente com os olhos ainda esbugalhados pela surpresa até encontra a face da minha mãe que estava com uma cara de " Menina é bom você mentir".

 Sim, mãe exemplar a minha, que me induz a mentir.

 

-HA! foi sim, eu acabei de voltar sabe... do aeroporto - Que constrangedor.

 

-Hã... O que você acha, de, quem sabe da uma volta com a gente? 

Encaro o grupo dela, pelo menos tento, porquê o Cara de cabelo espetado rouba minha atenção por inteiro, até que dei uma olhada para o lado, Santos ovários mais o que era aquilo, eles são todos lindos, me senti mal, Karin do céu  onde você achou esses Deuses?

 - Então topa?

-Uhum. 

Digo ainda com a boca aberta, a menina loira solta uma risadinha abafada, ela tentou esconder mas eu vi, os amigos dela devem estar achando que eu sou uma tapada, será que eu não canso de pagar mico não?

 

-Te vejo às 8:00 então, tchau Sakura, Sra.Haruno.

 

-Tchau Karin.

 Minha mãe não muda mesmo sempre intrometida, mas além de tudo que ideia é essa de férias na França? Fiquei a encarando.

 

-O que foi?

-França né.

-Você queria que eu tivesse dito o que, que minha filha foi internada por ser uma doida que fica se machucando sem motivos, eu quero uma filha e não uma doida suicida - Apenas gruim e voltei a olhar para a paisagem. Já estávamos perto da minha querida casa, quando mais uma vez. - Hã Sakura, eu queria que você soubesse que eu conheci alguém.

-Você está namorando.

-"Você" não, senhora, e sim estou mas ninguém pode saber.

-Por quê? - Perguntei como se fosse a coisa mais obvia.

-Porquê ele é um imigrante ilegal.

-Mãe, você é louca, ele pode ser perigosa e... - Ele deve ser traficante

-Sakura, você nem o conhece, depois que você conhecer ele eu aceito qualquer opinião que você tiver dele.- Traficante.

-Mãe não quero discutir com você... E também não quero falar com ele, pelo menos não agora.

 Porque ele deve ser um traficante, minha mãe gosta de se fazer de vivida, espertona, mas muitas das vezes ela é trouxa mesmo, esse é o mau de ser trouxa, você nunca sabe quando está sendo.

 

-Sakura!

 

Subi direto para o meu quarto, para minha surpresa ele está exatamente como havia o deixado antes de ser internada. 

Minha cama estampando os lenços floridos brancos e o fundo preto, as paredes, uma delas é cheias de posteres enquanto a outra tem um grande painel com várias fotos antigas minhas. 

Deito na cama e deixo o ar da nostálgia me levar a um leve sono. 

Ao acordar vi que já são 5:00 horas pego minha toalha e o meu creme de depilação porquê nunca se sabe né, ao termino abro a porta e dou de cara com um homem meio estranho ele usa uma máscara e cueca... Meu Deus ou ele é um pervertido ou um estuprador, eu devo ter deixado a porta aberta sem querer, ando lentamente para trás sem fazer movimentos bruscos - aprendi em Jurassic Park- enquanto ele só me observa quando sinto que estou perto da parede corro direto para meu quarto e me tranco lá. 

Coloco a primeira calcinha e sutiã, procuro uma roupa que eu havia separado e junto os lençóis do meu quarto para pular a janela, quando ouso batidas na porta.

 

 

 

-Sakura !!!

-Mãe?? - Abro a porta e a puxo para dentro,  já entregando o celular em sua mão.

-Pra onde a mocinha pensa que vai a essa hora ?

-Mãe não é hora de discutir isso, tem um estuprador aqui em casa.

-Ai meu Deus, isso e sério Sakura.

-E eu lá vou brincar com isso mãe... Ele esta aqui dentro de casa, acabei de vê-lo de cueca e máscara

-A Sakura esse e meu namorado...

-Oi? E ele não sabia que eu estava aqui não?

-Sabia.

-Então porque ele esta por ai desfilando de cueca e máscara, alguém tem que avisar pra ele que o pobrezinho nunca vai ser uma Angel.

-Menos Sakura, nós só estávamos nos divertido - Sério pra mim nenhum filho deveria sabe da vida sexual da mãe, eu nem consigo descrever como minha cara está neste exato momento, mas pensem em uma cara de nojo, e multiplique por 1000 que talvez chegue perto da cara que eu acabei de fazer. 

 

-Eca! Vocês não tem vergonha não?

-Não muda de assunto mocinha, pra onde você pensa que vai?

-Que nojo, tenho que desinfetar  meu cérebro, não vou conseguir viver com essa cena  na minha cabeça.

-Sakura - Brandou em tom de aviso.

- Eu vou sair com a Karin graças a você, valeu mãe - Debochada? Nem um pouco.

 

-Primeiramente senhora! Segundo não obriguei você a dizer sim, ou obriguei, e não estou lembrada.

-Vai empacar ou vai deixar?

-Vai, eu gosto da Karin. Juízo e vê se não chega muito tarde.

-Okay, okay

-Sakura é sério, não chega tarde, eu estou confiando em você.

-Tá, beijos - Digo já seguindo para o carro da Karin, que lá de cima deu para ver.

-E ai Sakura.

-Oi.

-Empolgada ?

-Olha "empolgada" não é a palavra que se encaixa no momento, eu usaria; com medo, tremendo, se cagando toda qualquer uma delas se encaixaria perfeitamente.

 

Exclamo gesticulando o máximo que posso, para no final de alguma maneira eu pudessa me conformar disso. 

Mas a mesma cagou para mim e já esta dando partida no carro.

 

-Sabe senti saudades desse seu humor - Disse rindo - Queria conversar com você melhor, senti tanto a sua falta, por que você foi sem avisar ninguém?

-Era uma oportunidade única, fiquei tão empolgada que esqueci. - Disse a primeira coisa que veio em minha mente. Valeu em mãe. 

-Hum... Valeu em.

-Desculpa.

-Tudo bem - Disse voltando a ri

 

Chegamos no bar ele tem um certo tom retrô ate uma máquina de Jukebox tem, suas paredes são cheias de recortes de jornais com fotos de famosos e bandas, as mesas redondas igual aos restaurantes de filmes antigos, que tinham garçonetes de patins, no canto duas mesas de Sinuca, achei o bar muito maneiro voltaria ali sem problemas, se não fosse por uma coisa, a minha mãe, a Benedita  não gosta que eu vá para bares, o discurso dela é do tipo "Lá é o centro da perdição" ou  "Não vai filha se você for e capas de voltar grávida" sabe apenas asneiras, depois de um tempinho avistei a mesa que o pessoal está.

 

- Sakura deixa eu te apresentar para o pessoal antes de você ir para mesa. O loiro é o Naruto, morena do lado dele é a Hinata, a loira é a Ino o moreno de cabelos baixos o Sai e o moreno gostoso ali do canto é o Sasuke, mas tira o olho que ele é meu okay, vamos pra mesa?

Merda, que nervoso, odeio apresentações, elas são tão constrangedoras. 

-oi gente essa é a Sakura.

-E ai Sakura eu sou o Naruto.

-Oi. - Serio Sakura? Tanto para falar e eu solto um "Oi", um mísero "Oi" sou uma tapada mesmo.

-Amei seu cabelo, ele é natural ou é mal pintado igual ao da Karin? - A loira me pergunta, provavelmente porque quer mexer com a Karin.

- Você está chamando meu cabelo de mal pintado?

-Ah! Desculpa não foi minha intensão te ofender. - Bem debocha ela em, gostei.

-Senta aqui Sakura, não se acanha não a Ino é assim mesmo.

Me convidou o moreno com os cabelos baixos. 

Como esse cara podia ser tão parecido com o  Moreno de cabelo arrepiado, me sentei entre a Hinata e o Naruto, já que o Naruto me pareceu o mais receptivo dele, a Karin se sentou ao lado do Moreno de cabelo arrepiado.

 

-Quer uma cerveja? - Ofereceu-me Naruto

-Não, eu não gosto de cerveja... Mas se você me trouxer uma tequila, eu vou te agradecer muito.

-É assim que se fala, já volto .- Pronto agora fiquei sozinha com a Hinata, nível de conversa 0%.

-V- Você veio mesmo da França?

-Uhum.

-Lá é tão bonito assim como falam? - Pronto, valeu mãe agora  vou ter que alimentar sua mentira pra vida toda.

-É sim.

-E os franceses são lindos como dizem? - A Ino já perguntou com uma certa euforia. Pelo o que reparei em tão pouco tempo, Ino é a mais, assanhadinha, gostei, quem sabe eu releve a historia do cabelo para que nós possamos interagir melhor.

-Alguns... Mais eu posso garantir que meus amigos eram pelo menos pegaveis.

-Ai sério, me passa os números.

-Ta depois eu passo. - Tomei *-*  legal

-E como que você vai se comunicar com eles Ino? 

-Minha cara Hinata, você ainda tem tanto pra aprender, simples Google Tradutor - Deus me ajude a fazer com que elas não descubram a verdade.

-Eu já morei por lá, onde foi que você ficou? - Brigadão em Sai você quer mesmo me ferrar 

-Cheguei!!! - Obrigado Naruto!!! Salva pelo gongo.

-Arg... Tão barulhento, já não basta essa música. -  Sasuke esta parecendo não ser tão sociável como imaginei. Essa era minha chance de impressionar eles.

-Deixa que eu mudo.

-Não pode deixar que eu vou.

-Sasuke né? Já disse que eu vou.

-Tanto faz. - Ele se sentou, com uma cara to nem ai mais estou, ignorei e fui até o Jukebox ache uma música que eu adoro (Arctic Monkeys R U Mine ?)

-EU ADORO ESSA MÚSICA !!

-Arg...Ino para de gritar.

-Ta com raiva porque a Sakura é melhor do que você pra escolher músicas ?

-Hum, ela só escolheu uma música eu já escolhi várias.

 

Bebemos até não poder mais, acho até que perdi meu fígado ou rin sei lá. 

Sabe de uma coisa a Hannah estava certa eu sou jovem, tenho que aproveitar.

 Mesmo parecendo uma iena tendo convulsão (quando fico bêbada perco a noção do ridículo), mas não paro de dançar, não consigo, o que posso fazer o álcool faz isso comigo, mesmo bêbada capeguenta, estou achando que estou arrasando, sendo  que a verdade é que devo estar pagando o maior mico da minha vida, quando menos espero sinto alguém me beijando, mas esto tão chapada que nem ligo, até torço pra que seja o Sai ou pelo menos um cara gato, o beijo estava tão quente, quando menos espero estou na porta do banheiro, sendo levada por ele - É HOJE - dava vontade de tirar a roupa ali mesmo e me entregar seja pra quem for, que seja bonito de preferência, a pegada dele é de outro mundo se é ele né?

 Porque quando eu estou bêbada não vejo cara só vejo boca, mais aquela pegada não parecia ser de uma garota, as mãos foram passeando da bunda ao meus seios seja lá quem for tentou até botar a mão dentro da minha calcinha, quem sabe se eu estivesse sóbria Gato. 

Mas você deve estar se perguntando, "Como você lembre dos detalhes mas não da cara do sujeito" Simples eu prestei atenção em tudo menos no rosto dele. 

Minha mente esta em um estado que ate a música, tudo em volta se move em câmera lenta. 

Abro os olhos me encontro em casa largada no sofá, sem um dos meus coturnos, tomara que eu não o tenha perdido pois ele foi os olhos da cara, e aquela dorzinha que qualquer um que bebe conhece bem, a famosa ressaca, tomo um café junto com um engov junto com um dorflex, espero que eu não morra por overdose.

 Acho que a pegada daquele cara foi muito violenta ou eu andei dando uns passeios no moedor de carne só pode, subo para o meu quarto, nunca pensei que sentiria tanto amor por uma cama como eu sinto agora.

 

-Sakura!!

-Arg... Não grita pelo amor de Deus.

-Pelo jeito a noite foi boa.

-Você não sabe quanto.

-HA, eu sei sim... Da para perceber por essas marcas roxas na sua pele.

-Ótimo agora me deixa dormir.

-Nem pensar, pode levantando da cama tomar um banho, preciso que você compre uma coisa pra mim.

-Que ???

-Vai logo Sakura.

-Mãezinha do meu coração, por favor me de pelo menos uma horinha de sono e depois disso eu sou toda sua.

-Okay.

-Valeu, te amo.

-Isso é que da fica enchendo a cara... - Ainda sou obrigada a ouvir isto.

 

Só consegui pregar os olhos quando não pude mais ouvir as reclamações de minha mãe, eu sei que ela esta certa mais é muito chato ouvir, sabe.