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História Adolescentes em Crise 4 - Segunda Geração - Ultimo Desafio


Escrita por: violetrevive

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 53 - Ultimo Desafio


Eu estava andando pelo corredor do colégio, ainda com sono. Estava prestes a subir a escada para o último andar, quando o Arthur surgiu me chamando de longe. Ele veio correndo até mim.

- Você precisa ver isso! Ou você já viu? – disse me mostrando a tela do celular. Meu sono me impediu de processar a imagem paralisada que estava diante de mim.
- Que vídeo?
- Do Matheus!
- Então ele conseguiu? – perguntei abrindo mais os olhos. Meu sono foi embora.
- Sim!
- Olha... – Noah disse alto saindo da sala dos gêmeos. – Eu nem lembro mais por que não gostava dele... Esse cara é foda!
- Tá ok... – falei um tanto surpresa com o que eu tinha acabado de ouvir. – Depois de o Noah ter dito essas coisas, eu estou realmente muito curiosa!

Arthur deu play no vídeo.

Maçã estava segurando o celular no alto com a mão esquerda, enquanto, até então, apenas andava pela fábrica. Ele ainda estava no térreo. O flash da câmera estava ligado, para que conseguíssemos vê-lo. Porém, tinha um som muito estranho de fundo. Lembrava o som de um metal sendo arrastado pelo chão...

Chegando ao primeiro andar, ele parou de andar. Ouvi um som de metal caindo, e logo ele tirou o skate debaixo do braço, e o soltou no chão. Abaixou-se para pegar alguma coisa, e deu uma pausa no vídeo. Quando voltou, o que funcionou como apenas um corte de vídeo para nós, estava tocando um rock bem pesado no celular dele, e estava no volume mais alto!

Nesse meio tempo, ouvi alguém descendo a escada em que eu estava, e pensei em dar passagem, mas logo vi que era a Bia.

- Ah, ok... Ela está vendo o vídeo. – comentou parando ao meu lado, e começou a assistir também.

“É agora que a bateria do meu celular acaba!”, Maçã comentou. Do celular estava saindo um rock bem daora... e eu conhecia a banda, só não estava lembrando o nome. Ele subiu no skate, e passou a remar. Assim que viu que conseguiria ficar um tempo sem precisar remar, ele ergueu uma barra de ferro, e começou a bater nas paredes. O barulho era de mais! Estava dando muito eco! E para ajudar, ele começou a gritar!

Cinco minutos mais tarde, já ouvimos sirenes de polícia ao fundo do vídeo. Ele continuou fazendo barulho.

- Percebeu que vocês têm pelo menos uma banda em comum? – Bia perguntou com ar de riso. A música que tocava agora era outra, mas da mesma banda.
- Eu não estou lembrando o nome... – respondi impaciente por isso. – Mas sei que só conheço por causa dos nossos pais.
- Vou deixar você mesma lembrar... – ela riu.

Maçã estava voltando todo o caminho.

Ele estava voltando para o térreo! Ele estava indo de encontro aos policiais!

- De onde ele tirou essa barra de ferro? – perguntei curiosa.
- Não faço ideia. – Bia disse.
- Deve ter sido de lá mesmo. – Noah disse. – Em lugares assim a gente encontra de tudo...

“Vou desligar a luz do flash agora, mas vocês ainda vão conseguir ver algumas coisas!”, disse antes de desligar o flash da câmera. Ele tinha feito isso só para não ser reconhecido de cara pelos policiais.

Maçã conseguiu chegar ao térreo antes dos policiais entrarem.

Logo consegui ver algumas luzes de lanternas sendo direcionadas para dentro. Ele ainda estava remando no skate.

- Devem ter achado que ele tem problema mental... – João comentou com ar de riso por causa do que estava por vir.

Maçã foi indo para perto das paredes, e voltou a bater a barra de metal nelas. Um dos policiais direcionou a lanterna bem na direção dele, mandando-o se render, e ele virou a cara para a parede.

O ângulo agora era de baixo para cima.

Imaginei que estivessem com armas apontadas para o Maçã, já que me lembrei de ter visto armas nas mãos do Gabriel e dos outros colegas de trabalho dele...

A agonia estava começando a me tomar por dentro.

Ele passou a se distanciar da parede e voltou a arrastar a barra de metal no chão.

Ele estava indo de encontro aos policiais...

Então, quando estava a poucos metros de distância... Maçã ergueu a barra de metal e arremessou na direção dos policiais!

- Ele é louco!? – falei alto. Eles riram de mim.

Maçã aproveitou os poucos segundos que tinha de vantagem, enquanto os policiais se esquivavam e gritavam, e saiu de cima do skate fazendo com que ele continuasse andando mais um pouco.

- Ai que agonia! Que agonia! Que agoniaaaa! – falei rapidamente enquanto o ouvia correr. A segunda música já estava acabando. – Calma! – falei me dando conta de que banda era. – Tem muito tempo que não ouço essa banda! É Metallica? – perguntei a quem quer que me respondesse.
- Sim. – Bia disse com ar de riso.
- Não acredito! – comentei surpresa.
- Ele não é foda? – Noah perguntou assim que Arthur tirou o celular da minha vista.
- O que é que acontece depois? – perguntei encarando o Arthur.
- Ele continua correndo. Tem mais policiais na rua. Tiros. Mas logo desistem dele.
- Caralho! Ele pode ser preso! Que nem eu fui... – comentei um tanto preocupada.
- Sim! – João disse com ar de riso. – Só que você pegou um pouco mais leve com os policiais, né...
- Nem me diga...
- E ainda quase que sobra pra gente... – Nathan me encarou.
- No fim, sobrou mesmo é para os nossos pais, que tiveram que pagar para que eu não ficasse presa. – falei.
- Sua delinquente... – disse me zoando, e logo riu.
- Isso porque quer ser policial ainda... – João me zoou.
- Adolescentes rebeldes deveriam ser ignorados. – falei séria. – Existem muitas coisas muito mais importantes para se preocupar que gente querendo ser rebelde por aí.
- Isso é verdade. – Bia concordou.

xx

Eu e a Bia estávamos para sair depois da aula, quando o Noah saiu da sala, ficando bem no meio do nosso caminho no corredor. Ficamos encarando-o, e ele apenas nos encarou de volta.

- Vai sair da frente ou não? – falei.
- Aonde vocês vão? – João disse ao terminar de subir as escadas. Arthur e Nathan estavam com ele.
- Para onde sempre vamos, ué. – Bia respondeu.
- Vão encontrar o namoradinho, é? – João disse ficando de frente para nós. Revirei meus olhos, cansada de ouvir aquela merda.
- Desde que você conheceu esse cara, nunca mais passou uma tarde que fosse com a gente. – Arthur disse.
- Ah, ok. – falei. – Já entendi a de vocês. Vocês estão com ciuminho, não é mesmo? Por isso ficam me zoando tanto com o Maçã. Certo. Então hoje vamos ficar aqui com vocês. Felizes?

Ninguém respondeu. Nós só ouvimos o barulho do meu irmão chutando a porta da biblioteca por estar com preguiça de usar as mãos para abri-la. Então deram as costas para nós e entraram.

- Você vai deixar o Maçã plantado lá na pizzaria? – Bia perguntou preocupada enquanto andávamos devagar até a biblioteca.
- Claro que não. Vou mandar mensagem para ele agora. – respondi já pegando o celular.

Conectei meu celular ao Wi-Fi do colégio, e mandei uma mensagem a ele avisando que eu iria ficar e o porquê.

- E então? O que vamos fazer? – Bia perguntou ao sentarmos à mesa. Ela estava ao meu lado direito, e ao meu lado esquerdo, estava o Noah. – Hm... Tem alguém muito cheiroso aqui.
- Nós sempre conversamos... Esqueceu? – Arthur a encarou.
- Deve ser o meu novo perfume. – João disse se sentindo o gostosão. Ela aproximou o nariz do braço dele.
- Não. Não é você. – disse ela.
- O que importa o perfume de quem aqui? – Nathan disse estressadinho.
- Nada... – ela respondeu baixo.
- Importa que ela iria querer a blusa de um de vocês. – falei com ar de riso. – Só para ficar sentindo o cheiro do perfume.
- Na verdade eu quero nomes. – disse ela, séria. – Quero comprar o mesmo perfume.
- E usar perfume de homem? – João a encarou com ar de riso.
- E o quê que tem? – encarei-o. – Às vezes eu pego o perfume do Nathan escondido...
- Ah, então é por isso que meu perfume está indo embora tão rápido! – ele disse me encarando. – Pede pra mãe comprar um daquele para você.
- Eu já pedi. E ela disse que já estou cheia de perfumes...
- Se quiser dar para mim... – Bia disse. – Estou aceitando.

Eu ri.

- Então... Sobre o que vamos conversar? – João disse apoiando os braços sobre a mesa.
- Mais tarde preciso que você vá à farmácia comigo. – cochichei com a Bia.

Senti meu celular vibrar no bolso da calça.

- Não sei... – Nathan disse pensativo.
- Por quê? Tá tudo bem? – respondeu no mesmo tom.
- Tá sim. Eu só não quero ir sozinha. – respondi. Mal sabia ela o que eu queria...
- Ok.

Encostei-me à cadeira, e tirei o celular do bolso.

- Acho que vou deixar minha barba crescer... – Noah fez um comentário beeem aleatório.
- Mas você já tem barba? – Bia perguntou curiosa.
- Até eu já tenho. – Arthur comentou.

Era uma mensagem do Maçã.

Deixei meu celular por baixo da mesa mesmo para que ninguém visse o que eu estava fazendo.

- Você? – Bia estranhou e eu soltei um risinho por isso.
- Por quê? – Arthur disse com ar de riso. – Achou que eu teria pele de bebê para sempre?
- Mas você tem pele de bebê!
- A lâmina que é muito boa. – Noah disse. – Provável que seja a mesma que eu uso.

“Tudo bem. Vou aproveitar e ir para o cursinho mais cedo então. Assim fico estudando por lá e tirando mais dúvidas, caso apareçam...”, Maçã tinha enviado. 
“Não fica triste não, tá? Amanhã ganho folga deles... :P”, mandei a mensagem tentando não rir para que não me perguntassem do que eu estava rindo.

- Nossa, essa lâmina é muito boa mesmo então, viu? – Bia disse surpresa. – Nem meu pai faz a barba tão bem assim...
- Raramente seu pai faz a barba, Bia. – eu disse com ar de riso.
- Ah, mas quando ele fizesse, bem que ele poderia caprichar, né. – disse ela, e eu ri mais uma vez.
- Mas e aí? – Noah disse se virando para nós com um sorrisinho de canto. – O que acham?
- Vai ficar com cara de velho. – respondi de imediato, e apoiei meus braços na mesa.
- Aaaah... Eu acho que iria ficar bonito. – Bia respondeu.
- Eu nem consigo imaginar ele de barba. – falei.
- E eu? – Arthur perguntou com ar de riso.
- Você de barba? – perguntei. Ele fez que sim com a cabeça. Olhei-o pensativa antes de responder. – Acho que por enquanto não...
- Meu pai já usou barba. – João comentou.
- Nós sabemos. – Bia e eu falamos juntas.
- Adulto com barba eu acho bonito. – falei. – Adolescente, não muito.

Meu celular vibrou mais uma vez, e voltei a me encostar à cadeira.

- Acho de verdade que vocês iriam ficar meio estranhos. – falei. – Mas a cara é de vocês. Vocês que sabem. – dei de ombros.

O celular vibrou mais outra vez. Tirei-o do bolso, e eles começaram a conversar sobre o que iriam fazer nas férias.

“Haha” 
“Eu nem disse que iria sentir sua falta... kkkk”
“Bons estudos kk”, respondi a ele.

- Julie? – Nathan me chamou, e logo levantei o olhar. Todos estavam olhando para mim.
- Por que você estava sorrindo? – Bia perguntou com ar de riso. Ela sabia o porquê. Por isso aquela cara dela.
- Eu não estava sorrindo. – respondi ficando séria. – Eu estava respondendo umas mensagens do Rick...
- Mensagens do Rick? – Noah disse desconfiado, passando a mão por baixo da mesa e agarrou meu celular, que ainda estava com a tela ligada, exibindo toda a minha conversa com o Maçã...
- Me devolve o meu celular! – falei ficando em pé na hora. A cadeira fez um barulhão ao ser empurrada para trás bruscamente.
- Deixa eu ver quem é que estava falando com você... – Noah estava prestes a virar a tela para ele.
- Não! – gritei ficando ao lado dele, tentando pegar meu celular de volta.

Ele trocou o celular de mão, e baixou a mão esquerda dele para que ficasse mais difícil de eu pegar. Não me importei em segurar no ombro dele com uma mão, e ficar por cima dele, tentando alcançar meu celular.

- Me devolve essa merda! – reclamei. Ele não parava de mexer o braço, e estava se divertindo muito com a minha cara. – O que você quer? – perguntei voltando a ficar de pé.
- Um beijo. – disse com sorrisinho malicioso.
- Se eu fizer isso e você não me devolver, você tá ferrado. – encarei-o.
- Eu juro que devolvo. – respondeu sorrindo. Dei um selinho rápido e logo me afastei.
- Anda, devolve.
- Mas isso nem foi um beijo... Eu mal senti sua boca...
- Você jurou que iria devolver. – falei estendendo a mão.
- Selinho não é beijo, Julie. – Noah insistiu me encarando.
- Tem contato labial, então é beijo sim. – encarei-o de volta. – Anda. Devolve. Ou vai querer que eu apele para o meu super chute – falei levantando o pé. – ou para a minha super meia? – falei erguendo a mochila do chão. – Você quem decide. – arqueei as sobrancelhas.

Encarou-me por mais alguns segundos e logo deixou o celular sobre a mesa. A luz da tela já estava apagada.

- Muito obrigada. – sorri voltando a me sentar. E peguei o celular de volta.
- Por nada. – respondeu meio emburrado.
- Ah... Que gracinha... – Bia começou a zoar. – Ele ficou puto porque não ganhou o beijo dos sonhos dele...

Noah a olhou como se pudesse matá-la apenas encarando-a.

- Nós não tínhamos que estudar para a prova de amanhã? – perguntei. – Amanhã é a última prova do bimestre.
- A última pra quem não vai ter prova de recuperação, né? – Bia me encarou.
- E você vai ter? – João perguntou.
- Sim. De matemática... – reclamou revirando os olhos.
- Se quiser, eu posso te ajudar... – João disse com sorrisinho de canto.
- Vá se foder, João! Você nunca deu a mínima para mim! – respondeu estressada. Eu amei a resposta dela! Todos ficaram surpresos pelo o que ela disse. – Prefiro a ajuda do Nick. Ele sempre tira no mínimo oito nessas coisas...
- Isso é verdade. – concordei quanto à parte do Nick ser um CDF.
- O que aconteceu com você? – João perguntou franzindo a testa.
- Eu mudei. – ela o encarou. – Ou você queria que eu fosse a mesma pessoa retraída para sempre? Eu cansei, João! Cansei! – disse estressada antes de pegar a mochila do chão e sair dali.

Houve silêncio por alguns segundos.

- O que aconteceu? – João perguntou sem entender.
- Até uns tempos atrás ela gostava de você. – respondi me levantando. – E você sempre foi um merda com ela. Aí agora que ela finalmente foi correspondida e está feliz com outra pessoa, você vai lá e diz uma coisa dessas com a cara de segundas intenções?
- Mas agora que ela está mais legal... – comentou.
- Se não gostou dela do jeito que ela era antes, perdeu. – falei pegando minha mochila e saí da biblioteca também.

Pensei em passar no banheiro para ver se a Bia estava por lá, mas logo a vi na porta da recepção, me esperando para ir embora.

- Achei que não iria descer...
- Ele perguntou por que você ficou daquele jeito. Eu só respondi. – falei com ar de riso.
- E ele? – disse parecendo interessada.
- Ficou pasmo.

Ela riu.

- Ainda bem que eu parei de gostar dele. Ele é um babaca.
- Espero que ele melhore um dia...

Nós pegamos um ônibus para a minha casa, e descemos no ponto que era de frente para uma farmácia que tinha na minha rua.

- O que você vai comprar? – Bia perguntou por perguntar.
- Você nem sabe... – falei ao tirar um papel do bolso da calça. Mostrei o nome para ela, que me olhou com os olhos arregalados.
- Anticoncepcional? – disse alto. Sorte que a farmácia não estava cheia.
- Cala a boca, Bia! Caralho...
- Julie, você já não é mais virgem e não me disse isso? – ela me encarou ainda sem acreditar no que estava acontecendo.
- Não é isso... Eu sei que o certo é tomar por uns dias, antes de coisas acontecerem...
- Julie, você está pensando em fazer sexo? – perguntou baixinho com ar de riso. Eu não respondi. Ainda não estava tão preparada assim para esse assunto... Mas sabia que a qualquer momento poderia acontecer com alguém... – Mas seu pai não vai descobrir que você anda comprando? Porque você usa o cartão dele...
- Eu vou comprar o mesmo que a minha mãe usa...
- Hmmmm... Espertinha.

Nós fomos até ao balcão, no fundo da farmácia, e entreguei o papelzinho à atendente.

- Você já tem alguém em mente? – Bia perguntou baixinho.
- Não quero fazer isso pela primeira vez com alguém que fique cheio de si depois, sabe? Eu ainda estou pensando...
- Quantos crushes você tem? – perguntou com ar de riso, e eu acabei rindo. A moça me entregou a caixinha com os remédios, e nós passamos a caminhar até o caixa, que ficava ao lado da porta de entrada e saída.
- Vários! – respondi com ar de riso.
- Seu ascendente deve ser em Libra. Aposto! – ela disse só para me zoar.
- Minha mãe diz isso de vez em quando. E diz que se ela ainda fosse viciada em signos como era na adolescência, ela já teria feito meu mapa astral há tempos! – nós duas rimos.

Paguei pelo anticoncepcional, e o coloquei na mochila antes de sairmos.

- Ah, Julie... – ela disse voltando a me olhar. – Você está pensando em fazer com o Maçã também? – perguntou me olhando um tanto pasma. Demorei alguns segundos para responder.
- Digamos que ele está na minha lista...
- Lista? – disse arqueando as sobrancelhas. – Meu Deus, Julie! Você tem uma lista?

Eu ri da reação dela.

- Tenho atração por alguns meninos, sabe? E às vezes tenho vontade de matar essas vontades...
- Caramba, Julie... – disse voltando a olhar para frente. – Não sabia que você tinha esse fogo não.

Eu ri de novo.

- Quem sabe se você não acabe sentindo essas coisas com o Nick? – falei com ar de riso. Ela me encarou.
- Tá louca? Mesmo que eu sinta, não tenho psicológico para ver nada não. Eu ainda evito ver essas coisas até nas apostilas de biologia...
- Ah é verdade... Esqueci que você ainda é uma criança... – falei zoando-a, e dei um abraço de lado nela. Ela me olhou com certo tédio, e eu ri mais uma vez.
- Só temos um ano de diferença. – disse me encarando.
- Se você soubesse o quanto muda a mente de um ano para o outro... Parece um pulo no tempo.
- Você falando assim parece uma velha de noventa anos.
- Ok. Ok. – eu disse com ar de riso. – Vou parar.
- Você sabe ao menos como funciona essa coisa? – perguntou se referindo aos anticoncepcionais.
- Sim. Minha mãe já me explicou uma vez...
- Ótimo.
- Ótimo.

Ela me encarou com ar de tédio por segundos. Mas logo riu, e acabei rindo com ela.


Notas Finais


Agradeço a quem não desiste da história e continua acompanhando mesmo depois de tanto tempo que comecei a postar <3 Sei que isso faz criar um climão do tipo "até parece que a fic tá acabando", mas, mores, a fic realmente está chegando a um ponto que, quando começar a correria com tanto acontecimento, é porque já vai estar bem perto do final </3


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