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História Adolescentes em Crise 5 - Terceirão: O Ano da Zoeira - O Maior Troll de Todos os Tempos


Escrita por: violetrevive

Notas do Autor


Só pelo título já dá pra ter uma ideia do que pode acontecer, não é mesmo? kkk
Bem, boa leitura p vcs <3

Capítulo 40 - O Maior Troll de Todos os Tempos


Kevin, Rodrigo, Thomas, Freddie, Billy e eu, concordamos em ficar até tarde na rua de terça-feira para quarta-feira. Na verdade, eu e os meninos iríamos fazer uma “comemoração” especial com o Billy, já que depois da meia-noite seria dia 8 de outubro: logo, o aniversário dele.

Assim que deu meia-noite, o despertador do meu celular começou a tocar uma música do System Of a Down. O Billy, eu e os meninos estávamos na rua, não muito longe do condomínio em que eles moravam.

Logo que a música começou, o Billy olhou para trás, se perguntando de quem era o celular. E eu gritei avisando que já era meia-noite. Então o Freddie foi o primeiro que pulou em cima do Billy, fazendo-o cair na calçada. Em seguida, os outros pularam em cima deles também, gritando “MONTINHOO”, e eu pulei por último.

- Meu Deus, Val! Como você está pesada! – Kevin reclamou enquanto nos levantávamos.
- Claro que não... – eu disse com ar de riso. – É só impressão de vocês.
- Ah claro... – Rodrigo me encarou.
- De quem foi a ideia? – Billy perguntou se virando para nós. Ele estava com a mão na têmpora, e quando a tirou, checando se tinha sangue, vi que ele tinha se machucado ao cair no chão. – Hem? – disse nos encarando, pois o machucado estava sangrando.
- Foi minha. – eu disse com ar de riso.
- Feliz aniversário, Billy! – os meninos disseram juntos, e depois riram da cara dele.
- É este o presente que você me dá de aniversário? – Billy me encarou.
- Ah... Mas ainda foi ao som da sua banda e música favorita... – eu ri. Ele continuou me encarando, enquanto andava até mim.
- E o que eu faço com isso agora? Vão achar que levei um soco! – disse revoltado.
- Nossa, desculpa, mas a pessoa que te deu um soco então tem superpoderes, né? Pra conseguir deixar seu rosto esfolado... – falei. Os meninos riram disso.
- Tá sangrando esta merda, e você fica me zoando!? – disse ele, irritadinho. Sorri, e fiquei na ponta dos pés para alcançar a boca dele e beijá-lo. Ele só ficou me encarando, colocando as mãos nos bolsos da calça, enquanto eu dava uns beijinhos nos lábios dele. Parei para encará-lo. Ele deu um sorrisinho de canto, e se inclinou para mim. Nos beijamos.
- Iiiiiih... Já vi que isso vai demorar. – Thomas disse, e nós rimos. Passei meus braços ao redor do pescoço do Billy e continuamos a nos beijar.
- Pior que tem cara de que vai demorar mesmo, hem. – Kevin concordou. Eu e o Billy rimos de novo. Ele passou os braços pela minha cintura, e nos abraçamos.
- Certo, vamos embora. – falei.
- Mas já? – Thomas reclamou. – Não iríamos continuar andando?
- Todos nós temos aula amanhã cedo. – falei começando a andar ao lado do Billy. – Na verdade hoje. E eu e o Billy ainda temos que andar para caralho, já que ninguém tem carro, e já não passa mais ônibus para o nosso bairro neste horário.
- Verdade. – Freddie concordou. – Sinto em concordar.

Mais ou menos depois de quase duas horas, chegamos a minha casa. O Billy acabou dormindo na minha casa sem que meus pais soubessem, já que entramos no meu quarto pela árvore.

Depois ele só teve que acordar meia hora antes para que ele fosse à casa dele se arrumar para ir ao colégio.

xx

Durante a tarde, fiquei estudando na biblioteca do colégio enquanto o Billy fazia a aula de vôlei.

Eu ficava olhando no relógio toda hora para ver que hora que era. Afinal, fazia muito tempo que eu não aprontava com ele. E hoje era dia disso.

Quando finalmente deu 16h, saí da biblioteca deixando meu material em cima da mesa mesmo, já que eu ainda voltaria para estudar mais um pouco. Recebi uma mensagem da Mônica, dizendo que ela já estava no colégio, e que o Billy tinha acabado de entrar no vestiário masculino.

Ele sempre tomava banho no vestiário quando fazia aula de vôlei.

No pátio, vi que tinha algumas meninas do ensino médio todo. Inclusive a querida Lucy.

A Mônica saiu debaixo da escada para falar comigo:

- Você acha que ele vai querer sair de lá mesmo estando um pouco frio? – disse baixo para que o nosso alvo não ouvisse.
- Eu não duvido que ele saia não. – respondi.
- Certo. – disse ela. – Acredito que ele já entrou para o banho.

Aproximamo-nos do vestiário e pudemos ouvir o som do chuveiro ligado.

Sorrimos uma para a outra, e então entrei no vestiário.

O Billy estava sozinho ali, então deixou a chave na tranca do armário mesmo, acreditando que ninguém mexeria. Talvez ele nunca mais queira tomar banho na escola depois dessa. Pensei comigo. Abri o armário e peguei a roupa que ele iria vestir. Tranquei o armário novamente, e voltei ao pátio.

Pedi para que todas as meninas que estivam lá começassem a filmar quando o Billy saísse do vestiário, e que se quisessem compartilhar os vídeos depois, poderiam até. Isto seria a critério delas. Todas pareceram curiosas para saber o que iria acontecer.

Fui à porta do vestiário e fiquei o ouvindo desligar o chuveiro. Depois, ouvi-o sair do box, e abrir o armário. Logo, ouvi as reclamações sobre “Cadê minhas roupas?”, e foi aí que abri a porta do vestiário, ainda segurando as roupas dele. Rapidamente ele virou o rosto para ver quem tinha aberto a porta, e assim que me viu, olhou-me com os olhos semicerrados. Eu ri.

- Devolve as minhas roupas! – disse apontando para mim.
- Não. – respondi com ar de riso.
- Devolve logo, Valentina! – disse caminhando na minha direção.
- Então vem buscar! – eu disse me virando para correr dali, e comecei a rir.

Parei ao lado da escada, bem no fim dos degraus. Ele veio atrás de mim, mas parou a uns dois metros de distância. Mônica continuou embaixo da escada, onde ele não conseguia vê-la, a menos que resolvesse olhar para o lado direito dele.

Vi algumas meninas pegando seus celulares para filmar tudo aquilo que estava para acontecer, enquanto outras começaram a zoar com ele.

- Hmmmmm... Olha esse Billy! Só de toalha aqui para a gente... – Caroline disse com sorriso malicioso, e depois riu. – Que privilégio, hem!?

Billy a olhou com certo tédio, projetando o maxilar para o lado direito e depois esquerdo, e me encarou.

- Valentina, devolve a minha roupa! – ele insistiu. Eu ri antes de responder.
- Ah, qual é, Billy! Fazia tanto tempo que eu não aprontava com você...
- É! Fazia mesmo! Agora chega, Valentina, tá frio!

Apenas fiz que não com a cabeça enquanto me segurava para não rir. Mônica saiu debaixo da escada com cuidado para que não fizesse barulho e ele a visse, e puxou a toalha do quadril dele.

Enquanto Mônica, eu e algumas garotas caíamos na gargalhada, outras pareceram constrangidas. No momento em que Mônica arrancou a toalha do quadril dele, ele arregalou os olhos, e em seguida cobriu as partes dele com as mãos. Muitas meninas ficaram assoviando para ele, o zoando.

- Hm, Billy! – Caroline voltou a falar. Ele me encarou de uma forma, que parecia que ele queria rir de si mesmo, apesar de estar muito bravo comigo. – Mostra esse pacote aí pra gente...
- É, Billy, o quê que tem? – uma garota do segundo ano disse, e começou a rir. Então ele inclinou a cabeça ligeiramente para trás, e deu um sorrisinho de canto.
- Pensando bem... – disse ele, com um sorrisinho sacana. – Parece que é isso que você quer, não é mesmo? – fez uma pequena pausa. – Então por que não? – disse um sorriso enorme, colocando as mãos no quadril.

Ao mesmo tempo em que ouvi umas meninas batendo palmas para ele, e assoviando mais uma vez, virei o mais rápido possível, ficando de costas para ele. Fechei até os olhos, mesmo estando de costas. Fiquei muito envergonhada! Eu estava rindo ainda, mas era de vergonha!

- Olha só, Billy... – ouvi a Mônica dizer. – Nada mal esse pacote aí, hem.
- Até que dá pro gasto, hem. – querida Lucy disse. Até ela tinha coragem de olhar, e eu não!

Eu quis morrer. Estava até sentindo meu rosto queimar, e provavelmente eu estava MUITO vermelha.

- Você é louca, Valentina. – ouvi-o dizer perto de mim, e dei um mini pulo de susto por isso.
- Sai de perto de mim! – falei. Eu estava muito constrangida. Nem quando eu fazia merda em festas e no dia seguinte assistia vídeos feitos de mim eu ficava tão constrangida assim.
- Então fala para a sua amiguinha me devolver a toalha. – disse sério. Ele parecia estar muito sério.
- Mônica, devolve a toalha para ele, pelo amor de Deus! – falei.

Ficou um certo tempo de silêncio, o que me deu a entender que ele estava se enrolando na toalha de novo.

- Já pode olhar. – disse ele, perto de mim novamente. Abri um olho de cada vez, e vi pelo canto dos olhos, um pedaço da toalha ao redor do quadril dele. Então me virei, arqueando as sobrancelhas. – Agora devolve as minhas roupas. – disse sério. Ele estava realmente muito sério. Pensei em devolver, mas antes que eu entregasse, ele disse: – Ah, quer saber? Foda-se!

Ele me tirou do chão, me pegando pelo quadril.

- Me solta, moleque! – reclamei.
- Hmmmmmm. Será que é hoje? – Caroline disse nos zoando, enquanto ele me levava para o vestiário masculino. – Acho que hoje tem, hem!
- Avisa pra Ludmila que é hoje! – querida Lucy disse.
- Tira essas mãos nojentas de mim! – praticamente gritei.
- Qual é... Eu tomei banho direitinho. – Billy disse me colocando no chão novamente, e nos trancou dentro do vestiário. Deixou-me contra a porta, e apoiou as mãos dele também na porta, me deixando praticamente encurralada. Usei a camiseta dele para cobrir meu rosto até às bochechas, que eu ainda sentia ardendo. – Por que você fez isso? – perguntou sério.
- Era para ser engraçado... – respondi.
- E foi! Porque pode ter certeza que amanhã já vai ter garota te zoando por isso. Pode ser que elas te zoem pelas costas, mas tenho quase certeza que elas vão fazer isso. Porque, mano... – ele pareceu indignado. – Onde já se viu alguém aprontar com outra pessoa e ter uma reação dessas? – encarou-me. – Vai dizer que você não imaginava que eu fizesse isso que fiz?
- Não... Imaginei que você ficaria muito puto, apenas. Eu iria jogar as roupas para a Mônica, e depois de um tempinho ela iria devolver para você. – respondi. Ele baixou a cabeça, revirou os olhos e bufou.
- Se você quer saber, só tirei as mãos da frente do... – olhou para baixo, e voltou a olhar para mim. –... pacote, como disseram as meninas, porque pensei que você iria me zoar que nem a Mônica fez. Eu jamais imaginaria que com esse seu jeitão você iria reagir daquele jeito! Você ficou vermelha igual a um tomate!
- Desculpa... – eu disse baixo, voltando a cobrir meu rosto com a camiseta dele.
- Você não tem que pedir desculpas! – pareceu irritado. Pegou as roupas das minhas mãos, e caminhou até o armário dele. – Você só é mais pura do que eu pensava. – murmurou. Puxei as mangas do meu moletom para cobrir minhas mãos também, e voltei a cobrir minhas bochechas. – Se não se importa, vou colocar minha roupa. – disse sério.
- Vou te esperar na biblioteca. – falei enquanto destrancava a porta.
- Ok. – respondeu baixo.

Quando saí do vestiário, as meninas me olharam. A Mônica ainda estava sentada na cadeira, com os pés sobre a mesa, como se estivesse me esperando.

- Não acredito que você reagiu daquele jeito, Valentina! – ela disse com ar de riso. – Pareceu uma criança! – ela riu.
- Eu sei, mas é que... – pensei em me explicar, e acabei desistindo. – Ah! Esquece. – falei me apressando para ir à biblioteca.
- Ei, calma aí! – ela disse se levantando, e veio atrás de mim. – Você é virgem ainda? – Parei de subir a escada para encará-la. Ela estava me olhando com ar de riso.
- Qual o problema? – continuei encarando-a.
- Nenhum... – deu de ombros e riu. – Mas cara, do jeito que você age às vezes, imaginei que já tinha feito sexo algumas vezes.
- Não. Nunca fiz. – respondi. – Pronto? Já posso ir?
- Tá... Calma. – disse arregalando os olhos. – Pode ir sim.
- Obrigada. – respondi, e voltei a subir as escadas, já imaginando que ela ficaria no pátio por mais um tempo, só para contar aquilo para o resto das meninas.

Se existisse um botãozinho que você apertasse e sua cabeça explodisse, eu teria o apertado naquele momento, de tão na merda que eu estava me sentindo.

Não demorou muito para que o Billy chegasse à biblioteca com as coisas dele. Puxou a cadeira que estava do outro lado da mesa e sentou ao meu lado. Ele viu meus cadernos e apostilas abertos pela mesa, e largou a mochila no chão.

- Não tô a fim de estudar hoje não... – reclamou.
- Ah, não! – encarei-o. – Você vai estudar sim.
- Mas só por uma hora? É o tempo de eu abrir meu caderno e a minha apostila, ler um exercício, e na hora que começar a gostar de verdade de estudar, já estar na hora de sair daqui. – me encarou. Revirei meus olhos.
- Tá bom... Mas você tem que prometer que vai estudar na sua casa. – eu disse estendendo meu dedo mindinho para ele. Ele me olhou com certo tédio.
- Tá... – disse agarrando o mindinho dele no meu, e eu ri. – Prometo.

Guardei meu material, já que não usaria mais nada, e o encarei.

- O quê? – disse me encarando de volta. – Eu vou ficar aqui só pelo aquecedor. – disse enquanto tirava o celular do bolso da calça.

Debrucei-me sobre a mesa, ainda querendo me matar pela vergonha que eu tinha passado. Fiquei um tempinho desse jeito, até que o Billy me chamou, quando eu estava quase dormindo.

- Você tá assim pelo o que aconteceu no pátio? – perguntou. Apenas voltei a me sentar na cadeira, e olhei-o arqueando as sobrancelhas. – Acho melhor você saber disfarçar o que aconteceu, porque se alguém resolver olhar as gravações das câmeras, nós podemos ser até expulsos. – disse baixo, apesar de que nós estávamos completamente sozinhos.
- Desculpa... – falei de novo.
- Para de pedir desculpas! – me encarou. – Quem deveria pedir desculpas sou eu. – disse desviando o olhar, e começou a batucar na mesa. – Já tá ficando tarde. Acho melhor a gente ir.
- Ok. – respondi.

Pegamos nossas mochilas, e saímos. Mas antes de irmos embora do colégio, resolvi que eu iria dar o presente que eu tinha comprado para ele.

Ele já estava quase saindo, quando falei para ele esperar um pouco, e coloquei minha mochila no sofá da recepção.

- O que foi agora? – disse me encarando. – Tá ficando cada vez mais frio...
- Calma... – respondi nervosa. Abri a mochila e fiquei revirando a embalagem do presente, só para dar a impressão de que eu procurava algo. Então tirei minha mão vazia, e mostrei o dedo do meio para ele.
- Valentina, eu te odeio, garota! – disse estressado, vindo até mim. – Para de enrolar, já ultrapassou o limite de zoar comigo hoje. – encarou-me.
- Como assim a Valentina voltou a te zoar? – o guardinha perguntou com ar de riso.
- É só porque hoje é meu aniversário. – Billy respondeu a ele. – Só por isso.
- Ela te ama. – o guardinha disse com ar de riso.
- Não sei não, viu. – Billy disse parecendo desacreditado.
- Agora é sério. – falei, e ele me encarou. Tirei a embalagem de dentro da mochila e entreguei a ele.
- O que é isso? – perguntou curioso. – Bem... Só sei que é do Batman.
- É uma camisa social do Batman. – respondi sorrindo. Ele me olhou surpreso. A camisa era repleta do símbolo do Batman em amarelo com o fundo preto.
- Cara, eu nem vou abrir aqui, porque não quero amassar, mas... – ele olhou para a camisa e depois para mim. – Ah... Muito obrigado, Val... – ele disse sorrindo e me abraçou. Você tem noção da felicidade do cara? Ele até me abraçou! – Eu nunca uso camisa social, mas esta... – disse balançando-a. – Pode ter certeza que vou usar por muito tempo. – ele disse sorrindo. Fiquei tão feliz por ele ter gostado.
- Aposto que você vai usar isso até para vir à escola. – o guardinha disse com ar de riso.
- Pode ter certeza! – Billy disse e riu, enquanto guardava a camisa na mochila dele.



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