1. Spirit Fanfics >
  2. Adolescentes no apocalipse : Apocalipse zumbi (Interativa) >
  3. "Começo do fim"

História Adolescentes no apocalipse : Apocalipse zumbi (Interativa) - "Começo do fim"


Escrita por: John_Pizza

Notas do Autor


CALMA GENTE
CALMA
EU JURO QUE VOU APRESENTAR O RESTO DO PESSOAL NO PRÓXIMO CAP
SORRY <3

Capítulo 2 - "Começo do fim"


 

Acordara com um barulho vindo de fora. Era meu pai, o homem que se casou com minha mãe faz anos; cortando a grama como todo domingo de manhã. Chequei meu celular, oito horas e vinte oito minutos. Me levantei e fui ao banheiro escovar os dentes.

Assim que sai do banheiro, ao abrir a porta um vulto passou correndo no corredor. Era o meu priminho, que veio passar o fim de semana por aqui.

-Heey Kevin. Já de pé? –Eu falei sorrindo.

-Claro! Sou um ninja! Ninjas não dormem. –Ele falou e saiu correndo.

-Sim, sei... –Eu falei descendo as escadas.

Me dirigi á cozinha e fiz um sanduíche na pequena bancada. Me sentei, comi e fiquei olhando os meus pais trabalharem no nosso incrível jardim. Assim que engoli o ultimo pedaço do meu delicioso sanduíche, recebi uma mensagem.

 

Isa: Tá a fim de sair hoje? Tomar um café ou algo assim por aí?

Eu pensava, e logo me veio a resposta em mente.

Eu: Foi mal, to cheio de coisa pra fazer, e queria ficar em casa por causa do meu primo, raramente vejo ele.

 Me sentei na confortante poltrona do meu pai na sala e liguei a televisão. Hora da sessão preguiça.

 Ficando lá por duas horas, depois de um breve cochilo o Kevin me acorda balançando minha cabeça.

-Acorda John! A tia me mandou aqui pra te acordar. Hora do almoço! –Ele falou se sentando no sofá ao lado.

-Arroz com curry! –Minha mãe gritou da cozinha.

-Fala pra ela que eu não vou comer, mesmo ela sendo a melhor cozinheira desse mundo to sem fome por agora.Valeu. –Falei dando um sorriso no final da fala.

-Ok então! –Ele disse correndo de volta pra cozinha.

Fiquei ali vendo televisão por mais uns quinze minutos e depois fui ao meu quarto fazer os meus temas, que eu deixo pra fazer de última hora.

Ficando lá por... não fazia ideia de quanto eu já tava naquele quarto, mas parecia muito pra mim. Descobri que havia um trabalho de geografia. Ferrou.

Quebrando minha cabeça com contas matemáticas minha mãe abre a porta do meu quarto.

-Filho.. Eu e seu pai já estamos indo levar o Kevin pra casa dele. Já é final de tarde e eu quero voltar cedo pra ver minha série. –Ela disse.

-Ok. Cuidado na estrada que é bem longe daqui.

-Tchauuuu primo! –Kevin abriu a porta, veio correndo me deu um abraço e um beijo.

Nunca vi criança tão adorável quanto aquele ninja. Os dois saíram do quarto e em poucos minutos eu ouvia o barulho do carro saindo do jardim.

 Decidi voltar para a sala e ver mais um pouco de tevê. Meu pai deve ter parado um pouco e ter assistido algo, pois estava no noticiário.

-Vírus desconhecido ataca o mundo inteiro. Todos devem permanecer em suas casas. Desligue as luzes a noite, uma ordem do presidente. Segue uma reportagem ao vivo com Jaren.

E então, um homem de terno apareceu na tela. Fiquei preocupado. Vírus? O que era isso? Me levantei e fui desligar as luzes e fechar as janelas, mas ainda sim não tirando os olhos da reportagem.

-Ao vivo do centro da cidade! Pessoas estão enlouquecendo e correndo para se prot- Desliguei a tevê. Era muita informação pra mim. Decidi ir me deitar. Pois eu havia um dia cheio amanhã.

 

 

 

Acordei com um barulho vindo da rua, fiquei assustado. Parecia que algo havia batido. Vesti uma roupa rapidamente e desci as escadas. Meus pais ainda não haviam chegado. Algo de errado está acontecendo. Olhei pela janela, dois carros haviam batido. Mas, assim que ia abrir a porta meu celular começou a vibrar. Hora de ir pra aula. Peguei minha mochila no quarto e sai de casa. O carro tava na frente da casa do vizinho. Haviam algumas pessoas em volta do carro.Vi que elas estavam com algo estranho. Cutuquei uma senhora, que ao virar estava com a boca vermelha de tanto sangue. Fiquei assustado, paralisado. Perguntei se ela estava bem, mas ela não respondeu.

Ela se aproximou de mim e... foi morta. Yui, o meu amigo arrancou a cabeça dela.

Naquele momento, me deu um enjoo forte. Fiquei paralisado.

-Vamos! Não fique parado ai seu besta! –Ele falou pegando minha mão e me puxando pra longe.

 

 Corremos até a cafeteria mais próxima. Chegando lá ele fechou a porta.

-Cara, o que está acontecendo? –Eu falei bufando.

-Você não viu as noticias não? –Ele falou olhando pela janela.

-Vi! Mas eu não me lembro muito bem..

-O vírus seu estúpido! Contaminou a cidade, e até todo o país. –Ele dizia, com cara de brabo.

Ficamos em silencio, olhando um pro outro até que:

-Cuidado! Atrás de você! –Ele disse.

Me virei e, havia uma moça, assim como a outra. Toda machucada e feia. Ela se rastejava em minha direção.

Yui se colocou na minha frente, e deu só um golpe no tronco.

-O- O que era isso? –Eu falei me sentando numa cadeira.

-Um deles. O tal vírus que fez isso. E, pelo o que eu sei, se um deles te morder, já era. –Ele falou se virando pra mim.

-Tem que matar todos que ver pela frente. –Ele continuou.

-Então me da licença. –Eu falei empurrando ele.

Pisei na cabeça daquela coisa, sem dó.

-Uh? –Yui disse.

-Ela estava prestes a pegar teu pé. Acho que agora ela está morta.

-Oh, valeu, eu acho. –Ele dizia. –Pelo o que eu vi até agora, o ponto fracos dele é o coração.

-Interessante... –Eu dizia olhando em volta. – Mas, e o resto da cidade?

-Eu não sei, mas.. eu estava sozinho até agora. Fiquei até um pouco feliz te de achar. –Ele disse soltando um sorriso no canto do rosto.

Olhei pra ele e sorri, mas assim que olhei pela janela entrei em desespero. Havia me lembrado dos meus pais e do meu primo. O que havia acontecido com eles? S-Será que está tudo bem? Suei frio. Yui logo notou, e, por educação perguntou se tava tudo bem. Claro, respondi que sim só para não piorar as coisas.

 Vasculhamos o lugar. Não achamos nada além de grãos de café, xícaras, talheres e máquinas. A única coisa que pegamos foi um armamento pra mim, uma simples faca de cozinha, aqueles maiores pra cortar carne. Não sei o que exatamente estava fazendo lá, mas tudo bem. Resolvemos sair novamente pela porta de entrada.

-Oh não... –Yui falou olhando pra fora, e quase que imediatamente fechou a porta novamente.

-Que houve?

-Mais que uma dúzia ali fora. –Ele disse segurando a porta. –Ajuda aqui!

Eu peguei uma cadeira e coloquei na porta, sabíamos que não tínhamos muito tempo pra sair dali.

-O que a gente faz? A gente vai morrer!

Ele pensou e, em alguns segundos começou a caminhar.

-Porta dos fundos. –Ele disse indo para atrás do balcão, e eu que não sou bobo fui atrás.

Fomos para a traseira da cafeteria, e lá, entre as máquinas cinzas estava a porta com uma linda plaquinha em cima dizendo “Exit”.

Eu ia todo feliz abrir aquela porta verde, mas, não abria.

-N-Não abre. –Eu dizia, tentando abrir.

-Que? Como assim não abre? –Ele disse puxando a porta mais forte ainda.

Nesse momento eu podia ouvir o barulho da cadeira que estava segurando a porta cair, e muitos barulhos estranhos.

-Argh, odeio esses barulhos...-Ele disse.

Imediatamente coloquei minha mão na boca dele e fiz um sinal com a outra pra ele ficar quieto. Demoraria um pouco até aqueles doentes virem até nós.

Procuramos naquele mini espaço, e não conseguimos nada.

-Aham..-Ele disse baixinho. –Eu tenho a chave. –Yui sorriu.

Ouvia passos enquanto ele colocava aquela maldita chave na tranca, até que finalmente aquele troço abriu. Saímos praticamente correndo, e fechei a porta.

-Tu tinha a chave esse tempo todo? Quase matou nós dois!

-He, zoeirinha. –Ele disse rindo. –Ok, vamos indo.

Andamos mais um pouco pelos cantos das ruas, evitando os doentes até que vi a minha escola. Nunca tinha percebido como aquele conjunto de quatro grandes edifícios era gigante.

-Minha escola. Será que tem alguém lá? –Eu perguntei, e me lembrei do trabalho. Ao menos não tinha que me preocupar mais com isso.

-Claro que deve, mas não sei se vale a pena olhar aquilo. É um campus gigante. –Ele dizia cruzando os braços

-..Qualé.

-Não. –Ele disse

-...Por favor?

-Eu já disse que não. –Ele repetiu.

-... Por favorzinho?

-..O diminutivo de por favor na- Eu interrompi.

-Então vamos. –Eu disse seguindo caminho para a escola.

 

 Chegando ao primeiro portão de entrada que passamos, entramos e nos enfiamos no primeiro grande prédio. O bom é que todos já são ligados. “Prédio Lagarta” era o seu nome, pois ali estudavam as crianças. O ao lado era o “Prédio Casulo”, o ensino fundamental e os outros dois eram conhecidos como “Prédio Borboleta” e “Prédio Borboleta II”.

O cheiro daquele lugar era horrível. Tudo era. Cheio de sangue, as salas, corredores e banheiros estavam banhados de sangue. Saímos daquele lugar mesmo antes de checar a terceira sala. Chegando no primeiro andar do Prédio Casulo, parecia tudo mais ou menos. As salas estavam em ordem, mas até seguir um rastro de sangue pelo chão, achamos um monte de corpos de crianças mortas, uma empilhada nas outras formando impossível passar pro outro lado, que seria o Prédio Borboleta II, já que os prédios são arrumados em um quadrado, com várias pontes entre eles. E havia uma menininha enforcada, uma morta viva com a seguinte frase num papel em seu peito. “Essa garotinha estava se afogando na piscina, então eu a estendi aqui para se secar”. Chocados com tal monstruosidade fomos para o Prédio Borboleta. Chegando lá, parecia estar tudo em ordem, tirando a bagunça. Tinham muitas classes no meio do corredor, armários caídos e alguns corpos mortos nas paredes. Fomos olhando de sala em sala, e eu, estava nas nuvens, pois procurava a minha sala. Queria ver se alguém estava lá, vivo; um sinal de esperança, um amigo que via quase todo dia. Podia ser qualquer um, até o professor de matemática. Cheguei lá, e abri a porta rapidamente com um sorriso.

 

Mas, infelizmente não havia uma alma viva ali, mas também nenhuma morta. Nesse ponto já tinha perdido total esperança de achar algum conhecido naquele inferno.

 Checamos sala por sala, banheiro por banheiro, até que chegando no final dos corredores eu ouvi algo. Não parecia um daqueles doentes lá fora, parecia uma risada, uma alma humana. Fiquei alguns passos a frente de Yui, que estava atrás de mim um pouco entediado daquilo, pois eu havia metido ele nisso. Virei o menor corredor que eu conhecia naquele lugar e abri a única porta que havia ali.

-..John? –Um coro de vozes disse.


Notas Finais


O título desse cap quer dizer o começo do final do mundo,
pra quem não entendeu
:3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...