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História Adolescentes no apocalipse : Apocalipse zumbi (Interativa) - Sala S-2


Escrita por: John_Pizza

Notas do Autor


HEY HEY HEY HEEEY
Mais um cap ai
:D

Capítulo 3 - Sala S-2


-John! –Gary, um colega e amigo meu se levantou de uma classe e me deu um abraço. –Pensei que estava morto!

-Gary... –Eu disse sorrindo. - O que vocês fazem aqui? –Eu disse olhando pra ele e para o resto das pessoas que estavam na sala.

-Passamos a noite aqui. Estávamos num pequeno mercado, e meio que ficou apertado lá, então viemos correndo pra cá. –Ele disse olhando pro lado.

-Bem, eu e o Yui podemos se juntar a vocês?

-Claro, claro! –Ele disse e deu uma pausa. –Fico feliz que ainda está vivo. –E sorriu.

Ele voltou e se sentou onde estava. Olhei e, pelo jeito tinham umas cinco pessoas na sala. No canto havia comidas e outros suprimentos. Eles já estavam bem preparados.

Sentei do lado do Gary, e Yui foi falar com uma garota.

-E então? Como tu tá? –Eu perguntei sorrindo.

-E-Eu? –Gary falou olhando pra mim.

-Sim ué.

-Tudo bem. –Ele disse.

Ficamos no silencio, até que eu resolvi falar algo pra quebrar aquele clima.

-...Pelo menos não precisamos mais nos preocupar com as aulas né?

-Talvez. –Ele disse rindo. –O governo com certeza vai acabar com tudo isso em breve.

-Acredita nisso?

-Claro. Ter fé é importante. –Ele disse sorrindo.

Ficamos em silencio novamente. Ele não estava feliz. Dava pra ver. O que será que aconteceu?

Ouvimos barulhos na porta. Todos pararam de falar e olharam para a porta.

Eis que entram Bendy, Isabely e Melly na sala conversando como se estivesse tudo normal. Transbordei de felicidade naquele momento. Quase todos meus amigos estavam ali, naquela pequena sala de aula.

-Que bom que voltaram! –Gary falou se levantando.

-Não achamos nada e ninguém nos prédios. Tudo limpo. –Melly falou colocando as mãos atrás da cabeça.

-Pois Gary achou. –Gary disse sorrindo.

-Uh? –Isabely disse. –Quem?

Ele me puxou até eles.

-Hey. –Eu disse.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! JOHN! –Melly disse correndo pra me abraçar, quase me sufocando.

-Ssh garota! –Os lá de fora podem ouvir. Abaixa o volume. –Uma garota disse.

-Estou feliz que está viva. Tinha me preocupado com você.

-..Tinha? –Ela disse corando.

-Claro. Eu me preocupo com meus amigos. –Sorri.

-Ah. Sim, claro. –Ela disse se sentando na mesa do professor.

-Hey John. –Bendy se aproximou com aquele sorriso que só ele tem.

-Hey...

-Não esperava mais de você. Ainda vivo. –Ele disse se sentando numa mesa.

Suspirei, e olhei pra cima com cara de bobo.

-Oi John! –Isabely disse sorrindo. –Fico feliz em te ver de novo. –Ela me deu um abraço.

-Heh, fico feliz em te ver também.

Todos se sentaram. Pequenas conversas. Até que eu me virei pro Bendy.

-O que vocês foram fazer?

-...Achar uma torta. –Ele disse sorrindo.

-..Eu to falando sério.

-Eu também. To com fome. –Ele falou.

-Ok. Eu pergunto pra Isabely.

-Não! Espera. Eu te falo. –Ele disse segurando meu pulso. –Fomos procurar a chave da porta da sala. Porque é um saco ter que ficar alternando quem fica de noite acordado pra olhar a porta. –Bendy disse um pouco sério.

-Bem, ao menos acharam?

-Negativo. –Ele disse.

-Eu posso procurar.

Yui, que estava ao lado ouviu e se intrometeu.

-Eu também posso. Se separar é uma opção? –Ele disse virando a cadeira dele para nós.

-Calma. Vamos nos arrumar.

 

 

 E assim foi. Do nada, todos estavam sentados nas mesas como se fosse uma aula. Ouvindo o que a Melly falava na frente da sala, enquanto fazia um plano no quadro. Ela fez um pequeno mapa do prédio.

-Ok, temos dois caminhos até a secretaria, onde as chaves deveriam ser guardadas. Vamos nos dividir em dois grupos. –Melly disse anotando no quadro “Grupo 1:” e “Grupo 2:”.

-Eu vou com John. –Bendy disse levantando a mão.

E então Melly anotou.

-Yui disse que iria. –Dedurei.

-Hey! –Ele falou olhando com cara de bravo pra mim.

-Então vamos Gary, Yui e Isabely. –Gary disse.

-Que? Eu não quero ir! Acabei de voltar. Eu fico. –Ela disse do fundo da sala com um bolinho na mão.

-Então está decidido. Grupo um: John e Bendy e grupo dois: Yui e Gary. –Melly falou terminando de anotar.

-Eu não quero ir com o Gary! –Yui disse e logo após se virou pra mim. –Eu não conheço esse cara.

Antes de eu conseguir falar qualquer coisa Melly disse da frente da sala:

-Já está decidido, querido.

Yui ficou vermelho.

-Não me chama assim, sua vadia. –Ele disse se levantando da classe.

-Melhor irmos agora! –Gary falou, se levantou e levou Yui pra fora da sala.

-Hm. Espero que eles se conheçam melhor. –Eu ri.

Me levantei, e o Bendy logo depois. Estávamos na porta quando a Melly me abraça.

-Tomem cuidado ai fora. Eu não tenho muita certeza se está tudo limpo e... –Ela disse.

-Vamos logo John. –Bendy falou saindo da sala.

-Amelia. Deixa eles irem. Sabem se cuidar sozinhos. –Isabely falou colocando as mãos nos ombros de Melly.

-Não me chama assim. Me lembra meu irmão bravo comigo... –Ela disse se afastando.

Sai da sala e fechei a porta. Bendy me esperava ao lado da escada.

-Vamos? –Eu perguntei sorrindo.

-Hm. –Ele disse em frente à escadaria. –Hey, cuidado com o degrau.

-Ham? –Eu disse descendo a escada, até que eu cai, porque alguém tinha colocado o pé na frente.

Cai no chão, tinha machucado meu pescoço.

-Ups. –Bendy falou descendo as escadas calmamente com um sorriso no rosto.

Não falei nada, mas na hora o meu desejo era gritar com ele até não ter mais voz.

 

 Paramos no saguão principal. Um grande corredor, podemos dizer.

-Ok... Nós precisamos ir para... –Eu falei olhando pros lados. –Lá.

Fui andando, e percebi que Bendy não estava me seguindo. Onde ele foi parar? Enfim, ele deve estar pregando uma peça em mim. Só segui meu caminho.

Chegando na secretária entrei e comecei a procurar nas gavetas. Mas não achei nada, apenas papeladas e mais papeladas.

-Não está aqui. –Bendy falou se levantando de atrás de uma mesa.

Levei um susto. Um tal susto que fiquei mais pálido que um vampiro. Suspirei e fiz um final para a gente sair.

Fomos para a cantina. Bendy procurou nas mesas e eu na cozinha. E, ao lado de vasouras achei a maldita chave. Lá estavam a chave da sala que estávamos e mais três.

-Achei. –Eu disse levantando o dedo com a chave.

-Ótimo. Vamos vazar. –Bendy disse.

-Calma. Vou pegar as facas. Sei que elas estão guardadas aqui em algum lugar.

Procurei, procurei e procurei nas gavetas daquela cozinha imunda, mas não achei nada além de facas sem pontas e garfos de plástico.

-Ah, o pessoal já pegou as facas. Agora me lembrei. –Ele falou de uma mesa.

Me virei lentamente para ele bufando, e fechei a gaveta.

-Vamos voltar. Já tá anoitecendo.

 

Caminhamos em silencio o caminho todo, até que ouvimos alguns barulhos estranhos. Viramos o corredor e demos de cara com um dos doentes. E eu reconheci aquele morto na hora. Era a menininha que estava enforcada no corredor. Ela olhou a gente, e nos ela. Até que ela começou a rastejar em nossa direção.

-Pega. –Bendy falou me dando uma faca que estava no bolso dele.

Peguei, e comecei a caminhar pra perto daquele monstro, que um dia já foi um humano normal. Derrubei ela no chão, e dei algumas facadas nas pernas e no coração. O suficiente pra ela realmente morrer.

Devolvi a faca pro Bendy, mas ele recusou e falou pra eu manter.

 

 Chegando no corredor da sala, abri a porta rapidamente. Todos se viraram pra gente.

-Voltaram. –Isabely falou num tom de alivio.

-Acharam a chave? Porque nós não achamos. –Yui falou se levantando.

Joguei a chave pra ele, que ficou um pouco mais calmo.

Fechei a porta e me sentei numa mesa.

-Acho que amanhã deveríamos sair daqui. Aqui é um lugar muito aperto.

-Sim. Eu concordo. Um enorme grupo deles se juntou lá fora na quadra. E, John, o que é isso no seu pescoço? –Isabely disse.

-Hm? Aonde?

-Aqui. –Ela pegou minha mão e colocou no lugar. Assim que encostei, doeu.

-Tá roxo. Tá tud- Isa foi interrompida.

-ISSO É UM CHUPÃO? –Melly gritou. –VOCÊS TAVAM SE PEGANDO?

-Meu... O que essa garota tem com gritar? –Bendy disse. –E não, a gente não tava se pegando.

-Eu não sei, mas também me incomoda. –Yui disse.

-Não. Eu cai da escada. Só isso.

-Ah. Bem, a gente tem uma caixa de primeiros socorros, se quiser colocar algo pra melhorar... –Isa disse.

-Não valeu, eu to bem.

Gary se aproximou com a caixinha na mão e pediu pra eu sentar numa cadeira. Eu sentei, e ele se sentou em outra atrás da minha.

-O que tá fazendo?

-Espera um pouco. –Ele disse abrindo a caixa.

Ele tirou de lá um spray e passou no roxo.

-Ai! –Eu disse quando ele colocou aquilo no meu pescoço. –É ardido!

Ele sorriu e colocou um curativo.

-Pronto, acho que não vai doer mais. –Gary disse guardando a caixa.

-Valeu.

 

 Ficamos conversando até a hora da “janta”, aonde todos mexeram as mesas e formaram uma mesa grande, podemos dizer. Já estava escuro, então usamos algumas velas que eu não sei da onde o pessoal tirou e cada um se sentou. Colocaram na mesa então, a comida. Barras de cereal, menos que uma dúzia de maçãs e duas garrafas de água. Não era exatamente o que eu pensava e muito menos o que eu desejava, mas não podia reclamar de nada.

Comi um só um pouco pra deixar pros outros. Continuei com fome, mas não importava.

 

 Depois disso conversamos mais um pouco e todos foram dormir. Tinham apenas as cadeiras e mesas, mas tudo bem pra mim. Falei que ficaria de vigia na porta de qualquer maneira, pois estava sem sono.

Coloquei uma cadeira do lado da porta e a tranquei. Me sentei e fiquei lá. Meu plano era ficar ali a noite toda.

 

 Depois de algumas horas ali sentado de braços cruzados, olhando a porta e todos descansando a Melly veio e se sentou na minha perna.

-O que tá fazendo?

-Eu to com frio... –Ela disse se encolhendo em mim e sorriu.

Eu sabia que era uma mentira, pois eu nunca vi aquela menina sentir frio, sempre calorenta, ao menos do jeito que eu conheço ela. Mas de qualquer forma deixei ela ficar ali do mesmo jeito.

Depois de mais ou menos uma hora, eu estava quase dormindo, até que eu ouvi passos do lado de fora da sala. Suei frio. Ali era um corredor sem saída. Apenas tinha a porta da sala. Escutei alguns grunhidos e então sabia que era um daqueles doentes. Mas, da onde seria? Os de lá de fora continuavam lá, pois eu escutava eles. Fiquei escutando aquilo por um cinco minutos, até que finalmente parou. Me virei pro lado pra ver se a Melly estava acordada, mas não estava. Olhei pra frente, e todos estavam mortinhos de sono. Eu não queria dormir, mas acabei fechando os olhos lentamente, até eu cair no sono.


Notas Finais


Foi mal se não tem muito contato com os zumbis ainda, mas não quero que a matança seja logo no inicio. Ficaria feio :v


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