História Adotada por vampiros - Capitulo II

Acordo-me num quarto escuro e frio, minhas mãos e meu corpo estão igualmente gelados sinto como se não tivesse corpo ou até alma estava desacordada mas uma força descomunal me veio e eu consegui finalmente me mexer me levantei mas ao andar alguns passos fui ao chão fraca eu estava, onde estava? Mal eu me sentia naquele lugar, precisava sair daquele lugar, aquilo sugava minhas energias e me sentia a cada minuto vigiada, é quando vejo uma fresta de luz surgir da porta, ela se abre totalmente, e vejo uma silhueta, é como a luz bate de trás da silhueta consigo ver seus cabelos loiros, é aquele menino, e como um flash a imagem dele no orfanato me vem a cabeça, ele liga a luz e naquele momento meus olhos pesam ele fala “Esta tentando fugir?” eu tento me afastar dele mas ele me pega no colo e fala “Volta pra cama nossa serviçal vira te dar um banho” ele me coloca na cama e eu fico olhando pra ele mesmo não vendo seu rosto perfeito, ele leva a mão gelada feito pedra ao meu rosto e eu sinto um choque no meu corpo inteiro, ele vê como reagi a seu toque e fala “Não precisa ter medo nunca irei lhe machucar quero seu bem pois te amo” e nisso sinto como se tivesse apago de vez e não me lembro mais de nada, mas aquelas palavras ficam ecoando em minha mente, me acordo com uma pessoa no quarto mexendo no guarda roupas de madeira envelhecida eu me levanto e ela se vira é uma mulher alta, de cabelos negros, com vestido vermelho e avental  seu cabelo esta preso num coque e ela levanta uma sobrancelha e pergunta “Você deve ser a Pietra não é?” eu não consigo balançar a cabeça, mas ela fala “Não precisa falar nada fique em silencio darei o silencio como um sim” e ela fala “Vou te ajudar a levantar para levar-lhe ao banheiro, pois já preparei a banheira para a senhorita” ela me pega na mão, sua mão é quente e meu corpo se descongela como se eu derrete-se minhas mãos tremiam e suavam ela me leva até a porta abre a porta e nós passamos por um corredor escuro, frio e sombrio , havia quadros pelas paredes e muitas fotografias é quando chegamos na frente de uma porta de madeira com uma maçaneta dourada ela abre aquela porta e um clarão sai de dentro, eu pisco por vezes e vejo um banheiro lindo todo de azulejos brancos, com enfeites dourados e no centro daquele enorme banheiro uma banheira toda branca com uma torneira dourada, envolta dela havia várias velas brancas, e de dentro da banheira saia vapor a agua estava quentinha e quando me aproximei da banheira vi dentro dela agua transparente com pétalas de rosas boiando dentro,  a moça de negro pergunta “Consegues falar?” eu balanço a cabeça positivamente e falo gaguejando “S-sim m-mas n-não m-muito” ela fala “Acalme-se meu nome é Filomena prazer” eu falo “P-prazer” e ela pergunta “Posso tirar sua camisola?” e penso (CAMISOLA?) olho pro meu corpo e estou com uma camisola branca de seda com renda na barra eu falo “S-sim c-claro” ela tira e me ajuda  a entrar nua na banheira a agua realmente estava quentinha e o choque do frio com o quente me fez quase derreter-me, eu saio do banho e aquela moça de cabelos negros já não estava mais ali comigo me senti vigiada novamente pego a toalha e me envolvo nela abro a porta do banheiro e caminho de volta para aquele quarto, entro nele, e quando abro a porta solto um grito ao ver aquele guri dos cabelos loiros em cima da minha cama, ele fala “Uou uou uou calma” eu falo “Sai daqui seu pervertido” ele fala “Só vim trazer seu vestido, vai descer para comer?” eu balanço a cabeça negando ele fala “Vamos até que aqui nem é tão ruim assim né não?” eu falo “Aii deixa-me trocar” ele fala “Ok” e simplesmente desaparece sinto um calafrio percorrer meu corpo e fecho a porta e me visto coloco minhas sapatilhas e saio do quarto, indo pelo corredor escuro e frio percebo os quadros são todos de lua cheia coisas estranhas devem acontecer nessa casa, continuo andando, a cada passo sinto um  calafrio, é horrível aquele lugar, continuo até chegar numa escadaria de parece ter uns 7 lances ela é toda negra com o corrimão dourado e em formato caracol, começo a descer elas até que chego no salão onde tem um monte de janelas gigantescas e enormes cortinas vermelhas, o piso é todo preto e branco, e tem um lustre de diamantes bem no meio, ando por aquele salão até que alguém chama meu nome “Pietra” percebo que é a voz do menino loiro e me viro e ele esta perto de mim ele fala “Desculpe-me” eu falo “Não não tudo bem ainda não se apresentou, qual seu nome?” ele parece estar nervoso passa as mãos no cabelo e fala “Aron” eu dou um sorriso e ele me devolve eu falo “Lindo o nome porém a personalidade por sua vez é uma merda” reviro os olhos e saio andando mas ele me puxa tão rápido e ficamos cara a cara eu sinto sua respiração seu a lito de menta ele chega perto mas eu falo “Não para” ele me solta e fala “Tudo bem” eu ando e ele vem atrás eu ando mais e ele anda mais rápido e fala “Pietra vem cá por favor desculpa” eu falo “Para de me seguir Aron que droga” até que sinto sua mão na minha cintura que me joga contra a parede e chega mais perto subindo a saia do meu vestido eu falo “Aron se eu fosse você parava com isso” e ele sai de perto e sai andando eu me arrependo do que falei mas não corro atrás desço pelas outras escadas e chego na cozinha é cheia de  cristaleiras e uma mesa gigantesca, pratos de porcelana com detalhes lindos,  taças lindas parecem ser de cristal, ou até de diamante de tanto que brilham na estante, eu chego perto da geladeira e abro pego uma coisa vermelha numa jarra que mais parece sangue mas penso que é suco e coloco numa daquelas taças quando dou o primeiro gole cuspo tudo é sangue que nojo e sinto que vou vomitar tudo que tinha comido no almoço, e sinto um calafrio de novo eu ouso o Aron chamar meu nome mas uma raiva me percorre e meu sangue praticamente ferve mas quando me viro pra ele faço um movimento com a mão e jogo ele na parede sendo que ele estava longe de mim olho pra minhas mãos e dou um grito e corro até ele e pergunto “Estas bem? Não sei o que eu fiz acho que estou enlouquecendo” ele arregala os olhos e fala “Você esta bem Pietra?” eu falo “Não acho que não” ele ve minha boca vermelha suja de sangue e fala “Você bebeu aquela coisa?” eu balanço a cabeça e ele arregala os olhos e fala “Meu deus vem comigo” e me pega forte no braço me puxando eu falo “Aí aí ta doendo para me solta” e faço de novo aquilo e ele é jogado no chão e solta gemidos horríveis como se estivesse com muita muita dor eu dou um grito e caio no choro é quando ele para de gemer e se levanta e me abraça e fala “Calma minha pequena eu vou te falar a verdade venha comigo você não ira sofrer nunca mais ao meu lado” ele me leva até uma sala pequena com várias estantes de livros e me senta num sofá vermelho sangue, tranca a porta e liga a lareira sinto o quentinho de longe e ele senta na minha frente e fala mas sinto o nervoso na sua voz “Bom Pietra a muitos anos eu fui prometido a uma menina linda que iria nascer eu tinha 7 anos mas não sabia que estava sendo prometido a uma bruxa, ela era tão linda ela tinha 3 aninhos e tinha cabelos cacheados pretos, olhos grandes e pretos, pele morena, uma boca linda, sorriso mais lindo ainda, me cativava cuidava dela pois pelas nossas famílias quando ela crescesse nós seriamos noivos e íamos nos casar, mas os pais dela morreram e ela fugiu quando tinha 12 anos ela encontrou um orfanato porém ela nunca soube do seu poder pois os pais nunca contaram, foi ai que meus pais resolveram tentar encontrar essa menina para nos casarmos pois havia se passado muitos anos e eu não podia casar com outra pessoa pois tinha me apaixonado por ela, e o nome dela era Maria Helena mas no orfanato mudaram seu nome e esconderam ela pois sabiam ou perceberam que ela era uma bruxa poderosa queriam ela lá para protege-la até que nós a encontrássemos foi ai que eu te encontrei é você Pietra você voltou minha amada” e ele pega na minha mão eu congelo e fico olhando pros olhos azuis e ele chega perto e coloca uma mão no meu rosto e encosta os lábios dele nos meus e eu sinto um choque no meu corpo ele me beija, e meu corpo se incendeia, eu falo “Para Aron” ele para e se afasta e fala “Desculpa Pietra não queria fazer o que você não quer” e eu dou um meio sorriso e falo “História maluca não consigo entender e o que era aquilo naquela jarra?” ele parece nervoso quando falo isso e fala “Não somos o que você pensa que somos” eu penso (como assim?) e pergunto “Como assim?” e percebo que ele esta realmente nervoso em ter que me contar aquilo e fala “Não somos humanos” eu arregalo meus olhos e pensando nas histórias de vampiros que já vi eu falo em voz alta “VOCES SÃO VAMPIROS?” ele arregala os olhos e franze a testa e fala “Até que foi rápido ein” eu dou um riso e as lágrimas caem e ele fala limpando minhas lágrimas “Não chora não comemos carne humana” eu falo “Não é por isso que to chorando” e ele franze a testa novamente (gente ele fica tão lindo franzindo a testa) e fala “Então por que esta chorando?” eu limpo meu rosto e falo “É por que nunca ninguém tinha dito que me amava antes” ele fica me olhando e fala “Pois eu te amo” beija minha mão e fala “Minha pequena” eu dou uma risada e nisso batem na porta ele fala “Quem é?” e ouso a voz de uma criancinha “Sou eu mano a  Mandy” e ele revira os olhos e fala “Agora não Mandy vai lá com a Filomena” ela da um grito e eu dou um pulo no sofá o Aron ri e fala “Tá bom maninha entra” ela abre a porta e me vê e arregala os olhos e fala “Nossa que moça bonita mano é aquela do Orfanato?” ele balança a cabeça e ela vem ate mim e sobe no sofá e começa a mexer nos meus cabelos e fala “Cabelos lindos moça cacheados” eu dou um sorriso e Aron pega minhas mãos e beija elas eu falo “Então o que eu vou comer hoje?” o Aron fala “Eu sei cozinhar vou cozinhar pra você” eu dou uma risada e falo “Ei mocinha seu irmão cozinha bem?” ela balança a cabeça e eu dou um beijinho na bochecha dela e ela fala “Meu nome é Amanda mas pode me chamar de Mandy” eu dou um sorriso e ela fala “Sorriso lindo moça” eu falo “Brigada amor” e o Aron fala “Vamos comer?  Que ta tarde e a Pietra pode estar cansada do dia que foi longo e duro pra ela” a Mandy me olha com os olhinhos verdes e pergunta “Posso dormir com ela mano?” ele fala “Não não eu durmo com ela maninha não precisa se preocupar” ela fala “Ahhh OK” ela desce do sofá e eu pego na mãozinha dela e o Aron vem atrás, chegando novamente na cozinha tem um prato com bife, batata frita, arroz, e um copo de suco de laranja ele fala “Senta” e puxa a cadeira pra mim sentar, me sento e falo “Quando fez isso?” ele fala “Hoje cedo” eu dou um sorriso e começo a comer ele senta do meu lado e fica me olhando eu falo “Para de me olhar não gosto que me olhem comer” ele da risada e desvia o olhar para Mandy que esta sentada na sala olhando tv ele fala “Nossos pais foram viajar então só estamos eu você Mandy e a Filomena” eu termino de comer e tomo meu suco e falo “Uhum vou deitar posso?” ele fala “Pode só espera vem ca” e me da um beijo na boca e eu falo “Droga para Aron” ele da risada e eu subo pro meu quarto, a Filomena bate na porta e trás roupas de cama e uma camisola eu falo “Obrigada” e ela se retira, eu tiro meu vestido e desprendo meu cabelo, visto me e arrumo a cama, escovo os dentes e passo um creme nas pernas e desligo a luz e me deito, no começo não sinto sono apenas cansaço mas depois os meus olhos ficam pesados e acabo adormecendo.