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História Adotei a filha do Manager - Detalhes Desconhecidos


Escrita por: yixinglee_

Notas do Autor


Perdão por qualquer erro!

Boa leitura♡

Capítulo 4 - Detalhes Desconhecidos


– Dizem que quando focamos demais em algo, quer dizer que a saúde da nossa mente está em puro êxtase – disse. Mirei meus olhos nele curiosa. Namjoon era realmente sábio.


– Shyun autorizou vocês fazerem a adoção da Sook. – sorriu mostrando as pequenas covinhas em sua bochecha. Acabei por abracar-lhe e o agradecendo mil vezes. Por fim todos ficaram muito felizes pela resposta. Agora era apenas dar o primeiro passo, mas com muita cautela.


Choi Nayoung


Após aquela notícia mais do que animadora, Namjoon acrescentou que, eu e JungKook ficaríamos como os responsáveis pela Sook – o que já estava mais do que nítido e discutido na noite anterior –. Nós dois já estávamos unânimes sobre o assunto da guarda dela e que iríamos nos tornar os ''pais'' de Sook de agora, e diante.


– Muito obrigada! Ah, não posso acreditar que fomos autorizados a poder adotar ela. Obrigada de novo! – agradecia – quase – pulando de felicidade. Hoseok ria contente com minha animação. E todos estavam surpresos.


– Quantos sorrisos em plena dez horas da manhã. – Yoongi apareceu na cozinha coçando os olhos – provavelmente havia acabado de acordar –. Deverasmente fofo.


– Vamos adotar a Sook! – sorri correndo até ele, e o abracei. 


– Vamos ter uma criança? – perguntou confuso e com os olhos levemente arregalados. Concordei com a cabeça ainda sorrindo.


– Mas... Oh meus Deus! Vamos ter uma criança! – chocou-se mais ainda. Encarei sem entender alguma coisa. Os meninos ficaram sem compreender Yoongi.


– Como assim? – perguntei.


– Vamos ser pais, vamos cuidar de uma criança. Vamos viver com uma criança, comer com uma criança, assistir televisão com uma criança. Brincar com uma criança, ensinar uma criança oque é errado e oque é certo... – suas palavras foram até que... profundas. Sua expressão voltou a ser confusa.


– Quando irão adotar a Sook? – perguntou.


– Ainda iremos entrar com um processo de adoção. Fazer toda aquela burocracia... – Namjoon explicou. 


– Esqueci desse pequeno detalhe... – virei para Namjoon. – Contratar um advogado? – perguntei. 


– Oque é meio óbvio não é? – Taehyung riu. Revirei os olhos rindo em deboche. 


...


Três dias depois.


Oque era para ser dias de folga, se tornaram dias de trabalho. Contratamos um advogado para entrar com pedido de adoção de Sook. Segundo seu saber, pode demorar alguns meses para adotar ela. Seria cansativo? Mas é claro. 


Fomos para o orfanato onde Sook está morando, para conversar com a supervisora do local. Aquela conversa foi simplesmente desanimadora, ao invés de nos dar apoio, ficou a falar o quanto é difícil de adotar uma criança – principalmente quando se é uma celebridade conhecida mundialmente –.


Depois da longa e péssima conversa com a supervisora do orfanato, fomos direcionados para a sala da assistente social, iríamos debater o do porquê de querermos adotar Sook. Deu algumas dicas sobre o processo de adoção, além de ser super gentil conosco.


– Como já sabem, todo processo de adoção de qualquer criança, teremos que observar a afinidade e convivência de vocês com a Sook – explicou, entregou a mim e a JungKook dois par de contratos. 


– Vocês são casados? – indagou curiosa.


– Ah.. não. Somos apenas companheiros da mesma casa. – JungKook explicou incomodado com a pergunta da assistente.


– Não tem nenhum vínculo? Oh! Isso pode ser um problema e dos grandes... – suspirou desacreditada.


– Porque? – perguntei.


– Pode ser mais complicado do que já é. Se já é difícil de adotar alguém sendo casados, será mil vezes mais difícil de adotar sem ter algum vínculo judicial ou religioso. – concluiu. 


– Mas é possível, não é? – perguntei com medo.


– Sim, é possível, apenas tive um caso que deu certo... – disse. 


– Mas este processo tem que dar certo. Sook é muito especial para nós, ela é quase que uma filha para todos nós. – disse quase sem esperanças.


– Eu sei Nayoung, temos que ser cautelosos. Hoje vocês irão levar Sook para a casa, terão um momento somente de vocês. Amanhã de tarde passarei, para ver o desenvolvimento dela com os demais da casa. E depois será marcado o dia do julgamento. – falou levantando-se da cadeira. Eu e JungKook fomos atrás dela. 


Saimos em procura de Sook. Finalmente iríamos levar ela para casa – seria um dia experimental –. Durante a nossa conduta pelo corredor, somos abordados por muitas crianças. Era tão alegre aquele lugar, cheio de animação e pureza. Aquelas crianças mudava totalmente nosso ânimo e o ambiente com seus sorrisos.


– Park Sook! – a assistente chamou a menina que nos olhou e correu até nós. Sook grudou em minhas pernas com aquele sorriso estampado nos lábios pequenos. Peguei-a no colo e a abracei. A pequena abriu os bracinhos curtos em direção ao Jeon. 


– Percebemos que ela já os conhece... – a mulher sorriu cruzando os braços.


– Eu sabia que viam me buscar! – Sook sorriu abraçando o pescoço de JungKook. Fechei a boca tirando o sorriso que transmitia minha animação.


– Sook... Nós conversamos sobre isso, não é? – a mais velha dali disse a pequenininha.


– Eu sei unnie... – disse ainda grudada a JungKook. – Oppa, você me leva para ver o meu appa? 


– Seu appa? – JungKook perguntou transtornado, pela pergunta repentina.


– Sim, também quero ver minha halmeoni, ela faz o melhor kimchi! – sorriu sapeca.


– Oppa... – Sook chamou Jeon novamente. – a noona me disse que meu appa virou uma estrelinha e que ele está com a minha omma... – disse meio tristinha. Como a inocência de uma criança pode ser tão destruidora e de pura ilusão para um adulto. Um nó se fez na minha garganta, quis chorar, mas eu devo ser forte e não deixar aparecer minhas fraquezas na frente dela.


– Sim, seu appa virou uma estrelinha junto com sua omma. Eles devem estar mega felizes! – JungKook disse. E mais uma vez meu coração foi repartido em vários cacos.


...


Pensa na festa que esses meninos fizeram quando Sook chegou. Foi abraços e muitos beijinhos para a chegada da pequena. Jin havia arrumado o quarto para Sook, com alguns brinquedos, tudo que uma criança poderia ter. Taehyung literalmente mimou Sook, e brincou muito com a menininha. 


Observei que estava apenas nós sete ali. JungKook não estava ali sala com o resto do pessoal. Subi as escadas até o quarto dele com Hoseok. Bati na porta, ouvindo logo depois um entre. Abri a porta vendo Jeon deitado na cama.


– Oque houve? – perguntei escorada na porta. Não irei mentir, me senti um pouco constrangida e perdida. Nunca fui de conversar com ele, não seria agora que nos tornariamos melhores amigos.


– Estou um pouco exausto... E você? Oque está fazendo aqui? – indagou. Para ser sincera, não estava preparada para este tipo de pergunta.


– Pensei que iria ficar mais um pouco com nós. – respondi desviando meu foco para a janela. Senti o peso daqueles olhos me analisando, me senti confiscada por ele. 


– Pensou errado. Ainda está sendo confuso, ser pai... – suspirou. – será algo que nós iremos superar, não é? 


– Nós?


– Sim, nós. Eu não vou adotar ela sem alguém, você também vai adotar.  – sorriu divertindo-se com o meu nervossismo.


 – Entendi com oque diz... – olhei para chão, me coloquei a pensar. Nunca tivemos uma conversa longa como essa, seria um progresso? Bom... ele nem olha na minha cara, isso seria mais do que um progresso, seria uma aproximação? Chega! Quanta paranoia Nayoung.


– No que tanto pensa? – JungKook soou perto de mim. Levei um pequeno susto quando vi ele em minha frente. Simplesmente me olhava indagando algo.


– Ah... nada. Vou indo. – me virei e saí o mais rápido possível para o andar debaixo. Que confusão! Quanto tempo fiquei moscando' perto dele?


– Viu um fantasma?  – Jimin riu da minha cara de assustada. Ignorei o Park e segui para a cozinha. Beber água seria mais do que uma boa.


...


Depois daquela tarde animadora. Estava sentada na cadeira com os braços sob o balcão de mármore. Encarava o pequeno jardim dos fundos pela janela, como se aquilo fosse algo mais importante e interessante. Os meninos foram para o Studio para tratar do nosso novo álbum, ficou somente eu, Sook, Jimin e JungKook na casa.


Encarei pela décima vez aquelas folhas. Eram os questionários pessoais para serem preenchidos. Mas me restava somente uma questão para aquilo estar completo, e era a pergunta mais simples, e eu não tinha a resposta sobre aquilo.


''Qual é a sua convivência e afinidade com o seu companheiro que irá adotar a criança, juntamente com você?''


Eu não tinha nenhum conhecimento sobre Jeon JungKook. E não sabia se tinha alguma afinidade com ele, até porque mesmo, nunca conversei com ele para passar o tempo. Eu não sabia como responder aquilo.


– Ainda está nesta questão? – alguém apareceu na cozinha. O lápis que eu batucava no mármore foi cessada. Olhei para o meu lado direito e vi Jeon.


– Eu não sei o que responder. – expliquei empurrando as folhas junto com o lápis que usei. Desbrucei-me naquele balcão derrotada e sem algum ânimo. E a enorme vontade de chorar veio atona. Depois da morte de Jisung, me tornei sensível e sem persistência para qualquer coisa.


– Me sinto tão fraca... – engoli o choro. Me sinto tão insegura e vulnerável por tudo que faço. Senti JungKook encostar seu braço em meu ombro e me puxar. Acabou que nos abraçamos. Chorei ali, como um bebê. 


– A perda do hyung te afetou e tanto... – disse ainda me abraçando. Ainda sentia as lágrimas enfeitar minhas bochechas. 


– Eu não sei o que fazer– desfiz o abraço e tampei meu rosto. Certamente iria ficar inchado e vermelho.


– Seguir em frente será a nossa única opção. Vamos superar isso juntos. – concluiu pegando na minha mão e tirando do meu rosto.


– Não podemos ser abatidos. Vamos cuidar da Sook pelo nosso Jisung. Ela agora será a nossa filha. – me olhou ainda segurando a minha mão. Aquelas curtas palavras me acalmaram.


– Obrigada.  – sorri amarelo enxugando as lágrimas que ainda estavam a sair. Olhei JungKook pegar o lápis e escrever algo na folha.


– Fique bem. – soltou o lápis e me encarou. Sorriu antes de sair da cozinha e me deixar sozinha. Olhei a folha e peguei-a lendo.


''Somos ficantes. Talvez iremos começar um relacionamento mais sério.''


Encarei as tais palavras chocada. Seria apenas um teatro para tudo aquilo. Agora só faltava eu aceitar.


...


A noite havia tomado o céu. Os meninos haviam chegado da empresa. Alguns já foram direto para o quarto dormir, o dia deve ter sido corrido. Sook estava fazendo alguns desenhos com a ajuda de Hoseok. A televisão passava o jornal das nove da noite. Como sempre, nós éramos o foco, a reportagem que foi apresentada falava sobre a adoção de Sook. Tinha fotos de mim e de JungKook entrando no orfanato e logo após, saindo com a pequena no colo de JungKook. Me senti um pouco desconfortável com aquilo.


– Sook, vamos dormir. Está na hora. – chamei ela.


– Agora unnie? Estou desenhando junto à Hoseok-oppa. – suplicou pidona com o beicinho. 


– Na próxima você fica um pouquinho mais. Vamos dormir agora. Vem! – levantei estendendo a minha mão à Sook. Levei-a até o suposto quarto que poderia ser dela. Deitou na cama puxando as cobertas sob seu corpo.


– Unnie poderia me contar uma história? – perguntou sorrindo fofa. Assenti e levantei em busca de algum livro infantil naquele quarto. Observei que o cômodo foi bem planejado e enfeitado. Achei o livro da branca neve e dos setes anões. A porta do quarto foi aberta mostrando JungKook sorrindo para Sook.


– Oppa! – Sook se espreguiçou na cama e agindo super fofa. Jeon aproximou-se dela fazendo cócegas na barriga.


–Unnie! – pediu ajuda. Soltei o livro na beirada da cama e ataquei JungKook e Sook pulou em minhas costas me derrubando em cima do menino que ria.


– Ah! Chega! Aí a minha barriga. – abracei Sook puxando ela para cima e me retirando de cima do Jeon que se fingia de morto.


– Oppa, acorda! – Sook chamou JungKook rindo. 


– Vamos colocar Park Sook para dormir! – de repente JungKook levantou do chão tirando a pequena dos meus braços. Alcancei o livro abrindo e começando a ler. Sook prestava atenção na leitura e Jeon me encarava. Passou alguns minutos e Sook havia dormido nos braços dele. Fechei o livro e sorri olhando a criança adormecida. 


– Parece uma boba olhando! –  JungKook riu. Olhei sério para ele mas desmachei em riso.


– Para de rir! Me ajude a colocar ela na cama. – pediu ajuda e acabei por arrumar Sook na cama dela. Dormia tão serena. 


– Tão fofa! – exclamei sorrindo. Continuei a olhar a menininha. JungKook virou e me encarou sorrindo. 


– Você daria uma ótima mamãe. – falou e o olhei sem entender.


– Você é atenciosa com todos. Tem instinto maternal muito forte. – descreveu os meros detalhes que nem eu sabia.


– Nem eu sei disso, como sabe? – perguntei curiosa.


– Eu te observo. – respondeu sem pensar. Entortei minha cabeça sem entender. Jeon abaixou o rosto envergonhado.


– Você me observa Jeon? 




Notas Finais


aaaaaa eu tô chocada comigo mesma. Eu nunca escrevi tão rápido na minha vida!

Esse JungKook RISOS eu tô bem apaixonada na Sook, muito neném ela♡

Dicionário.: halmeoni, significa avó em coreano.

Espero que tenham gostado! Até sábado que vem♡


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