Eu saí pela cidade com Sans em meu colo à procura de algum lugar onde poderia ser o Show de Talentos ou, pelo menos algo que lembrasse um palco.
Fomos até o centro da cidade, o qual era todo cheio de lojas, lanchonetes e hotéis chiques; aquela cidade devia ser bem rica e popular, ou só aparentava.
- Mya! - miou Sans, lambendo minha mão e apontando para um homem bem vestido indo embora de uma cafeteria ali perto.
- Oh, obrigada, Sans! Vamos lá! - eu agradeci, afaguei sua cabeça e corri até o homem.
Ao me ver, o senhor cumprimentou-me e perguntou do que eu precisava, o que me deixou mais à vontade, pois ele era educado e parecia ser uma boa pessoa.
- Olá, senhor! Eu... am... queria saber o que o senhor faz? Tipo, trabalho. Argh! Não consegui formular uma frase. Calma. - eu disse, totalmente constrangida e procurando alguma palavra não específica (Autora: Sério, me fugiu a palavra, não estou brincando).
- Huhu, tudo bem. Eu sou dono de um Centro de Artes aqui perto. Poderia me dizer seu nome e o porquê queria saber? - perguntou o senhor. - E, à propósito, pode me chamar de Senhor Frédéric.
- Claro, Senhor Frédéric! O senhor disse, Centro de Artes? É exatamente o que eu precisava! Meu nome é Frisk e este fofucho aqui é o Sans!
- Ele é adorável! Está interessada no meu Centro?
Quando eu ia responder o senhor, passou um cachorro latindo na minha frente, o que assustou o pobre Sans! Ele xiou, arrepiando seus pelos, mostrando seus dentes e garras e pulando do meu colo, correndo pela cidade à fora.
Eu me desesperei e gritei várias vezes por seu nome, mas ele continuava correndo, sendo seguido pelo cão, que não parava de latir, bravo.
- Frisk, Sans é seu gato? - perguntou Senhor Frédéric.
- O pior é que não! - eu respondi. - Preciso ir! Eu sinto muito mesmo!
- Tudo bem. Pegue meu cartão e me ligue caso precise de algo.
- Obrigada, Senhor Frédéric! O senhor é um máximo!
Eu guardei o cartão do homem no bolso de meu avental marrom e sai correndo atrás de Sans, antes que o mesmo sumisse da minha vista. Mas acho que um gato branco e azul, gordinho, peludo e de jaqueta também azul, daria para se reconhecer de longe, não é mesmo?
Passei por várias lojas, até que vi os dois animais atravessando a rua correndo. É claro que eu não poderia esperar o sinal ficar vermelho, até mais porque iria demorar muito! Então, sem hesitar, saí correndo na frente dos carros, nos quais os motoristas buzinavam e brecavam furiosos.
- Desculpe! - eu dizia a eles. - Sinto muito! Meu gato fugiu! Sans!! Espere!!
Por mais que eu o chamasse, Sans não parava de correr. O pobrezinho estava muito assustado! Me deu um dó dele!
POV Cat Sans
Esse cachorro não para de me seguir! O que ele tem contra gatos bonitos e engraçados como eu?
- Eu vou te pegar! - dizia ele, em língua de cachorro, mas só animais podem entender uns aos outros, humanos não tem essa capacidade.
- Pelo visto, entramos em uma situação cabeluda! - eu disse. - Há! Entendeu essa? Pelo.
- Cala a boca e me paga logo! Você me deve cinquenta ............!
- Eu já disse que vou te pagar! Só preciso de mais tempo!
- Suas sete vidas vão acabar! Assim como o seu tempo!
- Ei! O único que pode fazer trocadilhos aqui sou eu!
Pobre humana! Deve ter ficado tão triste e desesperada por minha cauda! Digo, causa!
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