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História Adventures In Alternate Universes! - Sugartale


Escrita por: lo_leite

Notas do Autor


Prontinho, meus amores! Capítulo novo que acabou de sair do forno junto com os biscoitos de chocolate! Kkkk!

*Dou biscoitos para todos vocês*

Aproveitem para pegar mais um copo de leite, pois o capítulo está "delicioso"! Kkkkk!

Boa leitura! ^3^

Capítulo 14 - Sugartale


Fanfic / Fanfiction Adventures In Alternate Universes! - Sugartale

Minha queda, diferente das outras vezes, não fora doída, mas sim macia. Aterrisei no que parecia ser um chão feito de maria-mole, muito difícil de se andar.

   Sem conseguir me equilibrar, tive a brilhante ideia de pular até onde o chão se fazia duro e cor-de-rosa; devo admitir: tudo aqui parece ser muito grudento.

   Era estranho, mas o chão cor-de-rosa parecia ser feito também de doces e tinha um delicioso cheiro de morango que me fez lembrar que estava com fome.

   - Isso é chiclete - ouvi uma voz masculina dizer à mim. Deveria ser Sans.

   - C-chiclete? - me espantei. - Q-quem está aí? É você, Sans?

   - Sim. Como sabe meu nome, humana?

   - Bem... digamos que nós já nos conhecemos... várias vezes.

   - Hehe - ele riu. - Você é estranha, mas engraçada. Bem, venha comigo, maria-mole não é pula-pula.

   Eu não pude conter uma pequena risada enquanto levantava-me do chão de chiclete e começava a seguir Sans conforme ele andava.

   Logo reconheci que estávamos indo para Snowdin, cidade onde Sans morava, onde ficava sua casa. Mas o caminho tomou um rumo diferente: seguimos por uma trilha de chocolate bem curiosa.

   - Onde vamos? - perguntei sem medo.

   - Achei que ia gostar de ver uma coisa - ele me respondeu, enigmático. - Ah, e à propósito, gostei da roupa, criança.

   Foi só quando Sans disse isso que lembrei-me da troca de roupas sempre que eu caía em uma AU diferente. Desta vez, estava usando um vestido colorido com um coração de chiclete cor-de-rosa bem no centro; realmente era uma fofura. O esqueleto também estava vestido de forma curiosa: sua jaqueta azul era cheia de confetes coloridos e tinha um capuz de doces fofos e macios, além de algo que parecia uma pintura facial de teias e um coração azul em seu rosto.

   - Chegamos, err, qual seu nome? - questionou-me Sans.

   - Ah, meu nome é Frisk - respondi, gentil.

   - Pois bem, Frisk, pode abrir os olhos!

   - Mas não estavam fechados! Hahaha!

   Eu então olhei para frente e tive uma grande, ou melhor, uma deliciosa surpresa: a neve de Snowdin era feita de... sorvete! E de muitos sabores!

   Sans então me deu um forte empurrão e eu, com o desequilíbrio, acabei caindo de cara em uma bola de sorvete que se encontrava bem na minha frente.

   - Ei! Hahahaha! - eu não consegui conter as gargalhadas. - Hum, pedacinho do céu! Adoro esse sabor!

   Sans também riu. Aproveitando seu momento de distração, juntei as mãos com um pouco de sorvete e o modelei em forma de bola, atirando uma que acertou em seu braço e o derrubou de costas no chão.

   - Ora, sua...! - ele disse em meio aos risos. - Agora é guerra! Foi você quem pediu, sua pestinha!

   - Só quero ver! - eu o desafiei, já preparando outra bola.

   - Guerra de bola de sorvete!!! - nós dois gritamos em uníssono.

   Começamos a modelar bolas de sorvete de vários tamanhos e sabores e a jogá-las um no outro. Eu já havia brincado na neve antes, mas nunca em uma neve feita de sorvete! Estava adorando aquilo tudo, pena que precisava continuar minha jornada e que aquilo iria acabar.

   Chacoelhei minha cabeça para sumir com aquele pensamento, vendo "flocos de sorvete" caírem do meu cabelo. Realmente teria de ir embora, mas primeiro aproveitaria o quanto pudesse.

   Logo tive uma grande surpresa: um cachorrinho veio correndo em minha direção e pulou em meu colo, lambendo meu rosto freneticamente.

   - Ei! Pet! - exclamou Sans, divertido. - Frisk não é feita de açúcar! Vá lamber  bengalas doces por aí!

   - Ele vai ficar com a língua presa - brinquei, afastando o cãozinho do meu rosto e o segurando com firmeza para que não fugisse.

   - SAAAANS!!!! - ouvi um grito extremamente alto de uma voz engraçada que conhecia bem: Papyrus, mas ele parecia furioso.

   - A-ah, oi mano - disse Sans, um pouco sem graça. - Frisk, esse é Papyrus, meu irmão mais novo.

   Fingi não conhecer Papyrus, afinal, se saber o nome de Sans antes que ele pudesse apresentar-se para mim já o deixara assustado, saber o nome de seu irmão e também que era o mais novo o deixaria espantado em um alto nível. 

- O-olá, Papyrus! - disse ao esqueleto magricela qua se aproximava de mim, Sans e Pet.

   Ele também usava roupas extremamente fofas e "doces": possuía uma capa com cores vivas, caudas de doces derretendo sobre seus ombros e em outros locais da fantasia que sempre usava e também uma pintura facial exótica.

   - Um humano, Sans! Por que não me avisou!? - questionou ele, bravo, ao irmão mais velho que parecia tranquilo.

   - Porque não tem humano nenhum aqui - respondeu Sans, calmo e dando de ombros às palavras do irmão.

   - Ah, é? Mas e este aqui!? - Papyrus então apontou para mim, que me recolhi um pouco e abracei Pet com mais força, mas ele sequer tirava os olhos de Sans.

   - Ah, isso? Não é um humano. É um cachorro, está vendo?

   Papyrus enfureceu-se: - Não o cachorro!!! É quem está segurando ele, Sans, seu preguiçoso!!

   - Ah, entendi - disse Sans. - Humana, corre, você está com problemas.

   - Mas... - tentei retrucar, mas vi Sans usando seus poderes para atirar uma bola de sorvete em Papyrus, fazendo com que este se enfurecesse completamente.

   Rapidamente coloquei Pet no chão e saí correndo, tomando cuidado ao olhar por onde pisava, é claro.

   Enxerguei ao longe o bar do Grillby, mas Papyrus sem dúvida alguma procuraria por lá, pois era o lugar favorito de Sans, e ele podia muito bem esconder um humano lá dentro.

   Vi também a casinha onde Doggo morava, então lembrei-me da primeira e última vez que me vi da cara com ele. Não fora nada agradável, certamente não passaria por lá novamente.

   Entrei na floresta e vi que iria me perder logo na entrada, mas, por sorte, reconheci um caminho mais adiante, a única diferença era que ele parecia ser feito de doces, assim como tudo naquele mundo, é claro.

   Segui em frente e, quando cheguei naquela familiar trilha, senti um cheirinho muito bom e agradável, descobrindo, assim, que o chão era todo feito com balas de menta enfileiradas que levavam a um lugar mais familiar ainda: um portão roxo e enorme.

   - Conheço esse lugar... - comentei comigo mesma. - Ah, me lembrei! É o portão das Ruínas! - exclamei.

   Ouvi então um barulho e uma voz familiar ecoarem do outro lado do portão. Algo ou alguém estava cantando uma doce, suave e calma melodia.

   - O-oh! Sans? - a voz, que era feminina, parou de cantar e disse. - É você, Sans?

   - N-não... - respondi, um pouco hesitante.

   - Oh, então, por favor, me diga q-quem é. - A voz parecia trêmula e com medo.

   - S-sou eu, Toriel, Frisk, a humana.

   - C-criança? Oh, mais que ótimo! Você está bem! Oh, fiquei tão preocupada quando saiu das Ruínas! Você está bem?

   - Sim, estou, obrigada. Conheci Sans, o esqueleto. Ha, ele é engraçado!

   Pude ouvir a doce risada de Toriel, enquanto a mesma afirmava que sim. Ela parecia estar relembrando dele. Deviam ser grandes amigos.

   Mas nosso momento de lembranças logo fora interrompido, pois eu consegui distinguir o som de passos pesados caminhando na neve de sorvete dentro da floresta.

   - T-Toriel - comecei a dizer. -, vem vindo alguém!

   - N-não se preocupe, minha criança - disse ela. - Deve ser só...


Notas Finais


É isso, minha gente! ^^/

Espero que tenham gostado desse "capítulo açucarado" tanto quanto eu!

Realmente seria um sonho! :')

Obrigada por lerem!


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