Eu caía e caía no que parecia uma imensidão branca e sem fim...
- O que é isso? - ouvi uma voz dizer.
Quanto mais eu caía, maior ficavam duas figuras pretas e borradas de colorido. O que seriam aquelas coisas? Será que eu havia mesmo enlouquecido?
Foi quando, de repente, uma das figuras saltou e me pegou antes que eu atingisse algo que parecia ser um chão, mas ainda sim era todo branco.
Sem olhar diretamente para a criatura, perguntei: - Q-quem é você?
- Está tudo bem, humana. Eu não lhe farei mal! - a mesma voz de antes respondeu-me.
- Mas eu s... - a outra figura preta dizia quando fora interrompida.
- Agora não! Meu nome é PaperJam. Qual é o seu, humana?
- Fri-Frisk... meu nome é Frisk. - eu disse. - O-o que são vocês...?
- Eu sou Error... e nós somos o seu pior pesadelo!! - o esqueleto de olhos vermelhos disse; sua voz era falhada me causava um frio na espinha.
- Para, pai! Não vamos fazer mal a ela! - disse PaperJam. - O papai disse para nos comportarmos, lembra!? Bom, humana, nós somos monstros esqueletos, mas está tudo bem,não há o que temer!
Error revirou os olhos e colocou as mãos nos bolsos da jaqueta preta, amarela, vermelha e azul que usava, bufando. Ele parecia pensativo,mas logo olhou para mim e sorriu de forma estranha.
- Você quer voltar pra casa, não quer? - ele perguntou e eu assenti.
Eu não sabia ao certo se queria mesmo voltar, mas estava com medo do que aqueles dois poderiam fazer comigo.
- Bom, então eu posso te ajudar! Afinal, Ink disse para eu ser bom. - ele disse e retirou as mais negras dos bolsos. - Mas primeiro vou ver uma coisinha. Eu já volto.
Então Error deixou PaperJam e eu sozinhos, mas este parecia ser bem mais simpático do que aquele. Então o silêncio logo foi quebrado pelo esqueleto:
- Então... ele até que é legal, né? Mas meios assustador.
- Sim. Ele é seu pai? V-você tem dois pais? - questionei.
- S-sim. Não é tão ruim. Eles combinaram seus poderes para me criar. Por quê?
- Por nada, afinal, o que importa é o amor, não? - eu disse e sorri para ele, o qual sorriu de volta, mas com dificuldade. - Sempre me disseram que eu era louca, mas... Você se parece muito com um monstro que vi quando era pequena.
- Você também não me é estranha. Seu sweter me fez lembrar de uma garotinha que eu vi quando também era pequeno!
- E se...! - dissemos juntos enquanto sorríamos um para o outro. - Será que era você!?
Quando disse aquilo, a órbita em forma de estrela de seu olhos direito lamentou de tamanho e brilhou. Eu iria perguntar como, mas logo Error voltou e abriu um portal para uma outra dimensão.
Ele me explicou sobre o que eram as AUs e disse que eu estava em uma, ou quase.
- Pule dentro deste portal que sairá em casa rapidinho! - disse Error.
Eu hesitei, pois estava desconfiada, assim como PaperJam, mas logo me enchi de determinação e pulei no portal.
Tudo estava girando, mas caí com força em cima do que pareciam ser flores estranhas a "falhadas".
"Aqui não é a minha casa!" Pensei, assustada.
Andei por um instante, pensando em tudo o que ocorreu durante as últimas horas, mas logo me deparei com uma flor estranha que parecia estar viva e sorria para mim de forma assustadora.
- Olá, humana! Eu sou Flowey! Flowey, a flor! Pelo visto é a sua primeira vez aqui! Então deixe-me mostrar a você como as coisas funcionam por aqui! - disse a flor assustadora de voz fina e rouca que sorria melancolicamente.
"O fato de querer descobrir se está acordada ou sonhando te enche de determinação!"
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