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História Adventures In Alternate Universes! - A rota genocida...


Escrita por: lo_leite

Notas do Autor


Oi! Voltei!

Não, gente, a Frisk não vai matar ninguém, vocês vão entender o título quando lerem, então bora ler!

Capítulo 7 - A rota genocida...


Fanfic / Fanfiction Adventures In Alternate Universes! - A rota genocida...

   Eu entrei naquilo que parecia ser um "rasgo" no espaço tempo e fui sugada por ele. Dentro do portal, era tudo branco, então pensei que havia caído em outra AU, mas sentia que algo mais me esperava do outro lado...

   Logo avistei um chão alaranjado e brilhante por causa da luz radiante do Sol que penetrava o local.

   - Que lugar é esse...? Aaaaaahhh!!!!! - eu dizia, mas comecei a gritar quando vi que iria atingir o chão com tudo, e foi o que aconteceu.

   Caí com força e de cara no chão, o que me fez sentir uma dor terrível. Como eu queria que fosse um canteiro de flores como antes! Mas, espere um minuto! Sans! Ele estava bem ali à minha frente! Poderia me dizer onde estou!

   - Sans! Que bom que você está aqui! Eu... - infelizmente fui interrompida pelo esqueleto antes que pudesse terminar minha frase.

   - Como consegue? - perguntou ele. O ódio e a tristeza estavam totalmente estampados em seus olhos.

   - Co-como assim, Sans?

   - Como consegue ser tão falsa e cruel!?

   Eu não conseguia acreditar no que ele estava dizendo. Sans não era meu amigo? Ele não parecia estar feliz em me ver, pois, como eu havia notado antes, seus olhos e sua expressão facial estavam totalmente preenchidos por ódio, tristeza e até mesmo por dor.

   Parei para pensar um pouco e notei que a faixa de Papyrus estava amarrada em si, e ela estava coberta de um pó estranho.

   - Responda!! - gritou Sans.

   - E-eu não sei o que está a-acontecendo! - insisti em dizer-lhe, mas ele não me escutou.

   - Sabe, Frisk... está um belo dia lá fora... pássaros cantando... flores desabrochando... em dias como esse... crianças como você... deviam queimar no INFERNO!!!

   - Não! Sans, por favor! - eu não pude conter as lágrimas que caíam de meu rosto. Por que Sans estava dizendo aquilo com tanta frieza? Eu já não entendia mais nada...

   A órbita de Sans que antes estava amarela, tornou-se azul. Quando o esqueleto levantou seu braço, uma cara de animal em forma de crânio apareceu com olhos azuis brilhantes e assustadores e presas incrivelmente grandes.

   Sem que Sans precisasse dizer mais nada, o crânio abriu sua enorme boca, carregou um raio branco azulado e disparou-o na minha direção.

   - Sans!! - eu gritei, mas ele não interrompeu o ataque.

   Quando vi que não teria jeito, me joguei para o lado na esperança de não ser atingida, o que, para minha sorte, funcionou.

   Ao levantar minha cabeça, vi uma faca extremamente afiada e cheia de pó. Eu não tinha escolha naquele momento, pois Sans lançou vários ossos em minha direção, então peguei a faça e a usei para me defender a atirar os ossos para longe.

   - Você vai pagar por ter matado Papyrus! Por ter matado o meu irmão!!! - Sans disse isso enquanto lágrimas escorriam de seus "olhos".

   Aquelas palavras de Sans... era como se aquilo tivesse atravessado meu peito e espedaçado meu coração...

   - S-Sans... por favor... pa-pare... eu nunca fiz... nada disso...! - eu disse, me jogando no chão e chorando.

   Eu então decidi poupar Sans. Abri meus braços e dei o sorriso mais forçado e sincero que já havia dado em toda a minha vida, mas...

   - Acha que pode pensar que irá me poupar!? Você não poupou meu irmão e agora vai pagar!!!! - gritou Sans, enguendo seu braço esquelético direito enquanto seu olho brilhava intensamente.

   De repente, minha alma vermelha e cheia de determinação apareceu em minha frente, mas logo ficou azul e eu comecei a flutuar no ar!

   - Agora... você já era!! - gritou Sans, deixando que uma lágrima caísse.

   Sans tinha razão, agora seria o meu fim. Ele criou três ossos e os lançou na minha direção sem dó nem piedade... e sem nem pensar duas vezes.

   Eu, sem mais esperanças, fechei meus olhos para não ver meu fim e... desisti. Após um enorme e forte clarão, abri meus olhos e dei um grito.

   - Aaaaahh!!!! - foi o que saiu da minha boca. - Seu idiota!! Quer me matar do coração!!?? Se bem que eu acho que já estou morta, porque está tudo branco!

   Por impulso do susto, ergui meu braço e desferi um forte tapa na cara da figura negra que eu conheci à pouco tempo, o qual ficou com a bochecha num tom de magenta.

   - Aiii!!! Não precisa me bater!! A culpa é sua por ter ido lá! - disse PaperJam.

   - PaperJam!? Poxa, foi mal aí! Eu pensei que fosse o Error. - confessei.

   - Tudo bem, mas o que foi que ouve? Por que está chorando tanto? Senti que precisava de ajuda e que bom que acertei!

   - Sim... obrigada, PJ. E-eu entrei em um "rasgo" no espaço tempo, pois pensei que era um portal, mas caí em uma sala onde Sans estava e... e... ele tentou me matar! Dizendo que eu havia matado o irmão dele! Eu nunca mataria ninguém e muito menos Papyrus! Ele foi tão gentil comigo! - eu dizia, confusa e chorando.

   PaperJam então passou a mão pela minha bochecha e enxugou minhas lágrimas, o que me deixou mais tranquila, eu acho.

   - Ei, tá tudo bem, Frisk. - disse ele.

   - O-obrigada. - eu agradeci. - Mas agora você me deve uma explicação!

   - Há, há, ok. Aquilo era sim uma abertura no espaço tempo e, assim que entrou, ela te mandou para a Rota Genocida, mesmo você não tendo matado nenhum monstro.

   - O quê?! Genocida?!

   - Sim. É que... todas as AUs tem um humano, você também é uma Frisk, então seu mundo também é uma AU, por isso precisa encontrar Undertale, pois é dessa dimensão que você veio! Tem três Rotas: Pacífica, Normal e Genocida. Você começou na Pacífica, mas foi teletransportada para a Genocida, onde acontece o Julgamento no Salão.

   - Acho que agora tudo ficou mais claro! Obrigada, Paper! Mas... Não vou ter que voltar pra lá, né?

   - Bom, eu posso tentar te ajudar! - disse o esqueleto de tinta preta, animado.

   Eu me levantei do chão, ainda com dores pelo corpo, e me pus ao lado dele, o qual fechou seus olhos, respirou fundo e se concentrou ao seu máximo para criar um portal no chão da "sala branca".

   - Vá! E ache Undertale para voltar pra casa! - disse PJ.

   Eu, sem hesitar, pulei dentro do portal e apenas esperei com paciência para ver aonde iria parar.

   - Ei, Frisk!! Tome cuidado com Chara! - alertou-me Paper.

   Eu não pude ouvir muito bem o último aviso, mas entendi que devia tomar cuidado com algo, então ficaria mais atenta desta vez, assim não cairia em armadilhas e nem em portais falsos.

   À medida em que eu ia caindo, minhas roupas ganhavam uma nova forma: meu sweater ficou com dois tons de roxo, um mais claro e outro mais escuro, meu short também ficou roxo escuro. No lugar de sapatos, agora eu usava botas num tom de azul marinho e um colete sem mangas e da mesma cor também surgiu, além de uma faixa também azul marinha em minha testa. E para completar o visual, ganhei uma meia calça de nillon preta que cobria toda a extensão de minhas pernas.

   Logo avistei o chão, o qual estava coberto novamente pelas flores douradas e... espera! Não tinham flores! Só um monte de neve e...

   - Aaaaaahh!!!! - gritei. Já gritei várias vezes hoje.

   Eu caí de cara na neve e... mais um Save Point!

   "Cair de cara na neve duas vezes e quase morrer acabam com sua DETERMINAÇÃO...!"


Notas Finais


Acabei mais um capítulo! Espero mesmo que tenham gostado! Eu realmente me esforcei, pois estou um pouco sem criatividade. ;-;

Então aqui vai a dica: o Sans dessa nova AU pode viajar pelas outras AUs de acordo com sua vontade e tem a parte "fofinha" de sua jaqueta maior que si próprio (Papyrus também).
Acho que não vão conseguir adivinhar! ;)


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