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História AFFAIR - Capítulo 08


Escrita por: LanaPetrova1

Capítulo 8 - Capítulo 08


Fanfic / Fanfiction AFFAIR - Capítulo 08

☁ Yoongi ☁

Estava perto de socar a cara do Tae quando voltei a festa e ele estava para lá de bêbado gritando e dançando em cima da mesa.

— temos que ir embora desce - ele apenas riu da minha cara, tirando o casaco e jogando em mim — eu mandei você descer dessa porra!

— fique calmo, ele só está se divertindo - um dos amigos dele veio tentar amenizar a situação, mas o que sinto é mais raiva, eu estava fedendo a vômito e com o meu irmão menor de idade bêbado, como iria explicar ao nosso pai isso? Sendo que ele pensa que estamos num cinema.

— Taehyung! - ele apenas me olha rindo e volta a dançar, chuto a mesa e ele cai em cima do amigo dele, acho que é o Jimin — vamos embora - saio da festa o puxando pela camisa que vem reclamando.

— você é um velho rabugento! - solto um sorriso fraco e o jogo dentro do táxi, dou a volta e me sento no banco ao lado dele — eu estava arrasando - sorrindo torto e quando chegamos em casa e continuava tagarelando.

— cala essa boca, se acordar alguém eu mesmo faço questão de te matar - ele tampa a boca com as mãos mas continuava rindo, abro a porta e quando entramos ele tropeça no sofá e começa uma crise de risos, tampo a sua boca com a minha mão e o carrego escada acima.

Na segunda feira assim que chego no colégio sinto que o meu celular não parava de vibrar, o pego e verifico as mensagens e em todas estava uma foto da Júlia nua, bufo e vou para a sala de aula, nem ela e nem a Georgina estavam lá e não apareceram o resto da manhã.

Não tive a última aula, o professor de geometria estava doente, passo uma mensagem para o Tae o avisando que irei o esperar no parquinho ao lado do colégio, não iria suportar ficar no pátio com toda aqueles idiotas me enchendo o saco. Quando chego no parque entro na casinha de madeira e me deito ouvindo músicas no fone de ouvido até que um sai do ouvido.

— amanhã eles já terão esquecido, ainda não entendo por que você não bloqueou esses filhos da puta nas suas redes sociais ainda - era a Georgina, abaixo o som a música.

— você não precisava passar a manhã toda aqui comigo - a Júlia falava um pouco baixo e quando me virei para ouvir melhor uma tábua do chão da casinha soltou e caiu entre elas, maldito parque.

— ah não acredito que é você! - a Georgina estava surpresa e com raiva — a quanto tempo está aí nos escutando?

— você acha mesmo que eu iria perder o meu tempo ouvindo as merdas que vocês falam? - ela rolou os olhos e ergueu as sobrancelhas — acabei de chegar e estava ouvindo música - mostro o meu fone a ela e me sento com as pernas para fora da casinha.

— vamos Júlia, aqui não está mais tão agradável - ela diz se abaixando e pegando a mochila do chão.

— ah e muito obrigado por ter vomitado em mim no sábado - a vejo engolir o seco pálida e dou um sorrisinho torto.

— eu iria me desculpar por isso, mas como por sua causa eu estou de castigo por um mês e vendo essa sua cara de arrogante eu passo - sorrio e a mesma nega com a cabeça rindo fraco — sem falar que eu me lembro muito bem que você se aproveitou da situação - gargalhei ela estava me culpando por um beijo que ela havia correspondido.

— eu diria o contrário - digo descendo da casa de madeira e me aproximando dela — foi você quem se aproveitou de mim - ela rir sarcasticamente, se ela pensou que eu era um peão no seu tabuleiro de xadrez tá muito enganada, eu sou o cara que está jogando no outro lado do tabuleiro, apenas esperando o momento de dar o xeque mate.

— não irei perder o meu tempo com você - diz agarrando o braço da Júlia tentando arrumar a mochila nas costas e tropeça nos próprios pés quando sai da área de areia, tentei conter a risada, mas ela xingou e acabei rindo alto o que a fez mostrar o dedo do meio para mim de costas.

Fiquei por mais um tempo no parquinho e o meu irmão chega com um sorriso largo no rosto, ela não parava quieto dentro da casa de madeira.

— fala logo - ela me olha sorrindo e me passa o celular dele tinha uma mensagem de uma garota querendo se encontrar com ele, mas não tinha foto.

— você ao menos tem noção de quem ela é? - ele negou com a cabeça, mas continuava rindo — e se ela for feia? Estranha? Um alienígena querendo te abduzir e te levar pro planeta dela - ele fez uma careta e eu rir.

— se ela for bonita e mesmo assim ser uma alienígena - ele diz pensativo e dou um tapa na cabeça dele — o que foi?

— pare de pensar merda - ele sorrir e acabo sorrindo junto — marque com ela, mas fique escondido quando ela aparecer se for bonita você fala com ela.

— e se não for? - ele ergue as sobrancelhas meio preocupado.

— você vai embora - digo descendo da casinha e ele desce logo atrás pegando a minha mochila e a dele.

— mas isso é errado - ele estava meio triste me entregando a mochila.

— então se você quiser ir falar com ela, fale só cuidado para ela não te levar para o planeta dela - ele rola os olhos e sabia que estava prestes a me bater, então saio correndo.

— pode correr, mas um soco você leva - ele correu atrás de mim até o ponto de ônibus onde parei apoiando as mãos nos joelhos e caio no chão ao receber um soco dele nas costas.

— precisava ser tão forte assim? - ele concorda com a cabeça e eu me levanto rindo.

— você não pode julgar as meninas apenas pela aparência, a Gisele é bonita mas é insuportável - dou de ombros ao comentário dele e o nosso ônibus chega minutos depois.



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