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História Afinal, existe mesmo essa coisa, chamada amor! - Dias de luta, parte 2. +Bônus Kenohana!


Escrita por: May_Abarai

Notas do Autor


Oloooo! Demorei, eu sei! Peço perdão, mas eu escrevi esse capítulo três vezes... E ainda não acho que alcancei um bom patamar, a luta de Ichigo ficou uma verdadeira barbaridade! Um de meus shippers de Bleach é Kenpachi e Unohana, acho que sou a única louca, mas prometi a mim mesma que faria um capitulo sobre, e para não atrasar essas lutas e chegar aos finalmentes que tanto quero e tenho certeza que vcs tbm... Rsrs! Bora ao capítulo então

Capítulo 10 - Dias de luta, parte 2. +Bônus Kenohana!


Fanfic / Fanfiction Afinal, existe mesmo essa coisa, chamada amor! - Dias de luta, parte 2. +Bônus Kenohana!

POV: Unohana

Quem era eu? Eu era só a médica mandona, com um amor não retribuído e um corte de cabelo estranho apenas para poder me sentir diferente.

O único olho a mostra de Zaraki brilhava, seus olhos não se desvencilhavam das lutas que ocorriam, era engraçado como ele se sentia feliz ao ver toda sua equipe de luta inferior sendo derrotada com um golpe ou dois, no máximo três.

Por mais que as lutas estivessem interessantes meus olhos só se fixavam em Zaraki, apesar de sempre lutar pelo que quero eu não tinha coragem de lutar por ele, primeiro por ele ser fiel a memória de Shizuka, segundo por que já fui grande amiga de Shizuka, terceiro ela me pediu isso...

Flashback: ON

Havia acabado de me formar para ser cirurgiã, estavamos em uma festa para comemorar meu maior feito, mas eu não estava feliz, na realidade eu estava com raiva, muita raiva. E essa raiva era causada pela minha melhor amiga, Shizuka, por qual motivo? Nenhum que ela soubesse que me machuvaca e me causava ódio, mas ela causava. Ela era apenas dois anos mais velha que eu, mas já tinha família formada, uma linda filha com sete anos e o amor da minha vida ao lado dela. Ela tinha tudo e eu nada, eu sei que era errado eu inveja-la mas a culpa não é minha, eu amava Kenpachi Zaraki antes de ela ao menos sonhar em estar casada com ele. Ela sempre jurou que ele não passava de mais um em suas conquistas, e por essas declarações eu havia me decidido contar para ela que o amava, mas como se ela adivinhasse sobre isso, contou-me antes mesmo que eu pudesse abrir minha boca que estava grávida de Yachiru e que eu seria madrinha, logo depois disso ela trancou a faculdade casou-se com Kenpachi Zaraki. Eu vi meus sonhos se ruirem, continuei a amizade claro, amo minha afilhada, já passou sete anos mas por mais que eu tente eu não o esqueço, até namorei por um bom tempo com Kurotsushi Mayuri... Mas Zaraki nunca saiu de minha cabeça, até quando estava transando era ele que minha vinha a cabeça.

Um grito me tirou de meus devaneios, era Shizuka ela gritava segurando a cabeça, Zaraki a segurava e tentava lhe acalmar, meus olhos se esbugalharam e eu fui até lá.

- O que esta acontecendo? Foi a voz dura, áspera e feroz que me respondeu.

- Eu não sei, ela vêm tendo muitas dores de cabeça... Mas eu nunca a vi dessa forma.

Depois dessa fala muitas coisas ocorreram eu chamei a ambulância e segui com meu carro atrás, ao chegar Yachiru chorava e quando me viu correu até mim me abraçando a peguei no colo e esperamos um diagnóstico.

- Kenpachi Zaraki? - Um doutor com cara de fuinha o chamou, Zaraki apenas se levantou e o encarou. - Eu sinto muito, sua esposa esta com um tumor na cabeça não operavel, eu aconselho a aproveitá-la, pois não dou mais de seis meses. - O Doutor disse com uma expressão fria e saiu andando, pela primeira vez em oito anos de convivência vi Kenpachi Zaraki ajoelhar ao chão e se derramar em lágrimas.

(*** Dois Meses Depois ***)

Estava deitada em minha cama, quando recebi uma ligação, era Yachiru. Ela chorava e pedia que eu fosse até sua casa, sua mãe havia se destabilizado e chamava-me.

Em menos de meia hora após a ligação estava sentada na ponta da cama de Shizuka segurando sua flácida, gelada e pálida mão.

- Saiam todos do quarto. Shizuka disse baixo, mas todos realizaram o que ela pediu em segundos.

- Minha amiga, o que você quer?

- Eu quero que você se afaste do meu Kenpachi! Unohana, eu vou morrer, mas eu não aceito você ficar com ele. Qualquer uma menos você! - Minhas lágrimas começaram a descer, ela dizia firme e isso me machucava como se tacassem sal em feridas abertas.

- Eu nunca pensei nisso Shizuka. - Ela riu, ela realmente riu. Não tinha forças para falar direito, mas sua risada debochada ela deu sem dificuldades.

- Unohana, nossas mães foram amigas! Nos duas fomos amigas desde o ventre de nossas mães, crescemos juntas, brincamos, fomos parceiras, mas um dia eu descobri que nos apaixonamos pela mesma pessoa, eu sabia disfarçar! Você não, você sempre foi doce, tímida e corava perto dele. E isso me machucava tanto, as vezes eu via ele te olhar! Então Aizen Sousuke, que era seu amigo mais próximo naquela época me contou que Zaraki ia te chamar para sair. Eu não podia aceitar isso, eu não podia. Eu sinto muito Unohana, mas você não é boa pro meu Kenpachi, você não tinha nada e ainda não tem nada melhor do que eu para tê-lo. E então eu fiz a coisa mais deplorável de toda face da terra, mas eu não me arrependo só quero que saiba. Ele estava indo até você, quando o cerquei juro que ele quase me bateu para tirar de seu caminho, mas eu não saí. O joguei em uma parede e o beijei, Deus é o melhor beijo que já recebi. Mesmo que ele não tivesse interesse romântico em mim, eu sou uma mulher bonita e ele um homem muito viril aliás. -Ela dizia de forma irônica e estava me machucando tanto, eu não estava aguentando aquela dor, e ela saía de mim em soluços e lágrimas muitas lágrimas! Ela tossiu e continuou seu relato.

- Eu era virgem naquela época, você bem sabia disso. Mas ele disse que ia fazer algo muito importante e só um beijo não iá pará-lo, e eu não podia te entregar de bandeja o homem que eu amava, então me entreguei a ele o procurava todos os dias, e fiz questão de não me proteger. Deus levou quase um mês inteiro para conseguir engravidar, e ele como um homem que é assumiu a mim e filha. Eu adorava te iludir falando que ele era só uma conquista, eu via brilho em seus olhos. Deus eu saboreava aquele brilho, já sabendo que eu nunca te daria espaço para investir no amor de minha vida. Quando te contei que estava grávida eu vi aquele brilho morrer, eu vi você mudar. Eu ouvia você chorar, eu me sentia culpada, mas me convencia que estava fazendo por amor, quando começou a namorar com Mayuri. Logo pensei ela o esqueceu e pude respirar aliviada, mas não você tinha que terminar. Tinha que me trazer riscos outras vez... Mas Unohona, com o tempo Kenpachi aprendeu a me amar, eu sou a única no coração dele, você não passou de um capricho eu sou a esposa.

- Shizuka, como você pode? - Ela piscou os olhos e deu uma leve balançada de ombros e disse.

- Você também faria, não me venha com esse moralismo. Nessa hora me vi irritada, levantei-me da cama e gritei.

- Tanto não faria, como não fiz. Shizuka você é baixa, sempre soube que eu o amava e que me machucava. Eu te odeio Shizuka, odeio.

- Agora é tarde para me odiar, eu vou morrer. Posso queimar no inferno, mas não me arrependo! Pelo menos ele me ama e vai amar pelo resto da vida dele, eu o marquei Unohana ele é meu! Eu o tenho. Eu fui feliz por cada segundo ao lado dele! - Shizuka, estava me mostrando um lado que eu não conhecia, um lado que ela sempre escondeu, minhas pernas não aguentavam o peso de meu corpo caí ajoelhada chorando, logo a voz de Shizuka rompeu o ar e chegou até meus ouvidos.

- Você não fez, porque te falta a coragem, coragem que eu tenho de sobra.

- Eu não fiz, porque valorizava sua amizade e felicidade. Grande foi meu erro!

- Não importa, Unohana você tem valores nunca negaria o ultimo pedido de um moribundo...

- Lá Lá Bizola, não estou te ouvindo. - Comecei a cantarolar como uma criança, com os ouvidos tapados pelas minhas mãos.

- Unohana, não seja infantil. Você tem 25 anos mulher. Me ouça, é meu último pedido.

- Fale logo...

- Quero que se afaste de Zaraki, quero que fique longe de minha família. Yachiru só precisa de você como a madrinha que sempre foi e não como uma mãe. Estamos entendidas? Prometa-me Unohana, prometa-me logo.

- Shizuka, eu lhe prometo...

Flashback: OFF

E no final ela tinha razão, meus valores sempre vêm antes de qualquer coisa. Maldita sua criação mamãe, tudo culpa sua. Senti as lágrimas quentes molharem meu pequeno decote e levei a mão ao rosto, secando as encheridas lágrimas. Quando tirei a mão do rosto vi que uma sombra me tampava, levantei um pouco os olhos e pude ver ele, o homem de minha vida.

- Pegou um ótimo lugar para ver as lutas, doutora. Mas o que não entendi é porque chora? A próxima luta será contra Madarame, duvido que ele perca tão facilmente.

- Zaraki. - Foi a única palavra que pude proferir.

- Claro mulher, está com algum problema? - Ele nem me olhava ao falar, mas eu me sentia nervosa, meu peito doía.

- Eu te amo! - Não sei porque disse aquilo, mas tapei a boca como se tivesse invocado o próprio Diabo, ele me olhou pela primeira vez e seu olho a mostra demostrava muitas coisas, surpresa, divertimento e até um pouco de raiva.

- Oras Doutora, acho que não está mesmo nada bem. Mas quando é a doutora que está com problemas mentais, a quem eu levo a doutora? - O olhei, não conseguia entender como ele podia brincar depois da declaração sorrasteira que me coração soltou, sem minha ordem.

- Como pode brincar Zaraki. Eu te amo, eu te amo desde da primeira vez que te olhei, eu te odiei por ter desistindo de mim, só por que Shizuka te propôs sexo, Kenpachi Zaraki, você foi o único homem que eu amei em toda minha vida.

- Unohana, pode parar. Fazem dezesseis anos que nos conhecemos e você nunca me disse nada do tipo. Eu não desiste da gente, não sei quem te contou que ja tive interesse em você, mas passou, eu tive, não tenho mais. Eu encontrei amor em outra pessoa. E ela era sua amiga a respeite! Suas palavras eram facas e ele já não olhava para mim, seus olhos estavam cravados na luta de Ichigo e Ikkaku, eles trocavam socos justos, ambos sangraram perto do olho. A essa distância facilmente percebi que haviam cortado o supercílio e precisavam de estancamento, trabalho meu, mas dessa vez nada virá antes de eu resolver isso nem meu trabalho e muito menos os valores que a mamãe me deu!

Juntei toda minha coragem e segurei seu rosto o fazendo olhar para mim, ele fechou o semblante que me deu calafrios, engoli seco e soltei as palavras sem soltar seu rosto.

- Kenpachi Zaraki, você conta dezesseis anos, eu conto desde a primeira vez que pus o pé na faculdade, você era um veterano e eu apenas uma caloura e você foi a primeira pessoa que eu vi, de cem mil pessoas eu vi você. No dia seguinte me esbarrei em você, caí com tudo ao chão, você me xingou e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Deus eu não levantei dalí por um bom tempo. Eu só conseguia pensar que meu corpo teve contato com o seu, mesmo que mínimo. Eu era uma garota tão boba! - Soltei o ar que segurava e o olhei, ele me olhava com atenção, com uma ousadia que não era minha acariciei seu rosto e o vi fechar o olho, vi isso como um incentivo para continuar. - Sinceramente, te observei desde então, fiz amizades que nos fizaram se aproximar e automaticamente fez Shizuka se aproximar também, mas nunca pensei que isso viria atrapalhar minha vida como veio. Foi em sua formatura que chorei pela primeira vez por sua causa, vi Shizuka lhe beijar e o pior você retribuir. Aquilo foi comentando para onde eu corresse, falavam que finalmente Kenpachi Zaraki, se ligou a alguém. Eu chorei por dias, doeu demais! - Ele me olhava e minhas lágrimas desciam sem minha ordem e para minha total surpresa em um gesto bruto ele secou minhas lágrimas.

- Unohana, você fala demais sabia! Nunca te imaginei como uma mulher tão fraca. Sempre te vi como uma mulher mandona, de língua solta e muito vaidosa. - Ouvi suas palavras com muita atenção, eu não sabia o que dizer, ele descrevia a Unohana da faculdade, quero dizer ainda sou a mesma mas minha vaidade morreu quando perdi minha perspectiva amorosa. Suas palavras eram brutas e com uma emoção que eu não sabia diferenciar se era fria ou irônica. Deus, porque eu tentei?

- Kenpachi... - começo a dizer mas ele me interrompi colocando os dedos em meus lábios, ele levou sua mão até o final de minha trança arrancou o elástico que a prendia com certa brutalidade. Desfez cada parte da trança com cuidado, ao chegar ao final, meus cabelos caíram sobre meus ombros como uma grande cascata negra, ele os jogou para trás e disse com um meio sorriso.

- Prefiro seu cabelo solto! - Um sorriso bobo escapou de meus lábios, senti sua mão em minha nuca e ele se aproximar antes que sua boca tocasse a minha ele diz. - Tira esse sorriso bobo do rosto, não combina com você! - Apenas reviro os olhos e mais uma vez tiro coragem não sei de onde e termino a aproximação juntando nossos lábios, ele não demorou para retribuir. Seu beijo como ele era bruto e maravilhoso, sua língua movia-se dentro de minha boca deliciosamente rápida, eu retribuia no mesmo fervor, era com certeza o melhor beijo que já recebi!

POV: Renji

As lutas foram incrivelmente fáceis, mas isso não dinuia meu cansaço e muito menos de Ichigo. Minha próxima luta seria com um dos caras da elite, então imagino que não seria tão fácil todos os campeonatos eram esses cinco que ganhavam.

Ichigo lutava com Ikkaku Madarame, já faziam exatos cinco minutos e ambos sangravam uma quantia considerável, Ikkaku trabalhava com as duas mãos de forma abil e veloz, tinha chutes impreviseis que no começo da luta sempre pegavam Ichigo despreparado, mas Ikkaku já está ficando sem estratégia o que ele fazia Ichigo defendia sem grandes dificuldades -pelo menos comparado ao início da luta- e dava um contra ataque que o derrubava, Ichigo já brincava e Ikkaku estava cada vez mais furioso.

Para minha surpresa e tenho certeza que a de todos, Ikkaku mostrou ainda ter energia e deu um bom soco no rosto de Ichigo que o fez cuspir sangue, um chute no estômago que o derrubou e chutes no estômago enquanto ele estava caído, coloquei a mão na boca em total surpresa pensando que Ichigo havia perdido a luta. Ichigo segurou o pé de Ikkaku e o empurrou o desequilibrando mas não a ponto de jogá-lo no chão, levantou-se e rápido como um gato e lhe acertou um soco em baixo do queixo em seguida um reto na ponta do nariz que o jogou ao chão desarcordado. O ginásio entrou em vaias, e vi Ichigo quase fraquejar os joelhos, corri até lá e o ajudei a se manter em pé.

- Grande luta abóbora, se não tivesse brincado no início não estava nessas condições! Sabe que tem mais uma luta idiota! - O xinguei zangado, ele apenas deu de ombros com um meio sorriso de tom avermelhado.

- E o vencedor é, chaminé Laranja. Luta vencida por nocaute, ele avança para próxima fase e última contra Toushiro Hitsugaya. E nessa condições, não acredito que será uma luta longa! A próxima luta será do nosso quatro olhos contra chaminé Vermelha!- Yachiru anuncia, de forma debochada, reviro os olhos e caminho com Ichigo para fora do tatame onde Orihime já o esperava de forma anciosa, balançando os braços em ansiedade.

- Meu abóbora, você está horrível! - Ela diz passando o braço dele por volta de seu ombro e puxando ele de mim caminhando para longe, rio e grito.

- Orihime, não quer ajuda? - Ela nem olha para trás e apenas grita de forma irônica.

- Se eu precisasse pedia!

- Ah cavalo! - Reclamo rindo e começo a fazer um aquecimento para luta, até ouvir uma doce voz, paro tudo e olho para mais bela pessoa de todo esse mundo.

- Renji? - Era a voz de Rukia, sua voz era tão doce e ao entrar em meus ouvidos cheguei a conclusão que era a mais bela voz que eu já tive o prazer de ouvir, os olhos dela me fitavam com intensidade e sua boca estava entreaberta como se quisesse falar algo mas as palavras não saiam, sua expressão demonstrava inocência mas era uma expressão totalmente excitante, não pude resistir e a puxei pela nuca, lhe dando um beijo desesperado cheio de paixão ela me puxou pela nuca aprofundando o beijo. Batalhavamos com a língua um do outro como se dependessemos daquilo para um ato simples como até o piscar! Nos separamos apenas quando o ar faltou.

- Maldito seja o ar. Profanei com um sorriso, ela estava um pouco corada o que me fez sorrir mais ainda.

- Eu também odeio esse maldito ar que necessitamos, se eu pudesse te beijava a vida inteirinha! - Ela dizia com um grande sorriso, mas sua bochecha estava em tom roseo quase vermelho. Senti um olhar pesado sobre mim e desviei os olhos dos de Rukia a procura desse pesado olhar, sem muita dificuldade encontrei era nada mais nada menos que Kuchiki Byakuya. O cumprimentei apenas para ele ver que eu sabia que ele me olhava, seus olhos me fitaram com ódio e o meus o fitaram com deboche. Senti a mão de Rukia em meu peito e a olhei de novo, sua boca se abriu deixando palavras trêmulas. - Renji, me promete que vai tomar cuidado! Uryl só parece ser insignificante ele é bom, muito bom e ágil tome cuidado com os braços dele, aqueles socos derrubam até elefante.

- Ei! Eu sou inconsequente, mas menosprezar um adversário? É verdade, sempre faço isso! - Mordo os lábios ao ouvir a risada dela ecoar pelo ar, mas logo seu tom sério tomou sua expressão outra vez.

- Renji, estou falando sério já vi muitas lutas da elite, se Ichigo me ouvisse ele teria vencido Ikkaku com facilidade! Então me escuta por favor? - A olhei, nunca em toda minha vida alguém me olhava tão seriamente quanto ela me olhava naquele momento, cocei a nuca meio sem graça com aquele olhar e disse.

- Nunca recebi dicas em uma luta, na verdade nunca participei de nada além de lutas na rua, com excessão de um campeonato de Muay Thay lutei apenas uma luta e fui eliminado por excesso de violência. Meu técnico me expulsou da academia logo após, nunca fui bom em ouvir. - A ouvi dizer receosa.

-Renji você tem que vencer, tem que vencer não apenas de Uryl mas tambem de Byakuya! Se vencer eu dou um jeito de ficarmos juntos para sempre. Sei que é cedo, mas eu...

- Não é cedo, nos conhecemos a pouco eu sei. Mas eu sinto aqui... - Paro de dizer e coloco a mão dela em meu coração apenas para continuar a frase. - No meu coração, que nascemos um para o outro, chame de jogo do Destino, ou brincadeira de cupido. Mas eu já te amo! A vi dar um sorriso de orelha a orelha com as maçãs coradas, e sua voz saiu da forma mais tímida que eu já havia visto.

- Vou lhe dar os conselhos, use-os se quiser, consegue dar quantos chutes antes de voltar a sua defesa?

- Três com facilidade, cinco se eu tiver certeza que não vou necessitar da defesa!

- Três já está de bom tamanho... - A vi me olhar com um sorriso e as palavras começarem a sair de seus lábios!

(***)

Estava no tatame, olhando o magrelo garoto retirar os óculos e substituir por lentes, ele se virou para mim e fez um formal cumprimento, apenas revirei os olhos e entrei em posição de luta, ele deu um singelo sorriso e veio até mim, seu primeiro soco me acertou em cheio o rosto, pude ver pouco de seu movimento, o segundo defendi, o terceiro um golpe de sorte, a partir do quarto já não conseguia nem contar se defendia ou não, só sabia que era pressionado para fora do tatame, ele me deixava pouco espaço para utilizar minhas pernas então tive que arriscar em uma cotovelada que o afastou para trás, lhe dei um chute giratório que lhe acertou o rosto, mas logo ele me pressionava outra vez com vários socos vindos em diferentes direções que eu só defendia por ter uma grande agilidade, mas minha agilidade usada em excesso e as outras lutas estavam me fazendo já ofegar e como uma luz a voz de Rukia invadiu minha mente.

"Uryl é muito bom com as mãos e muito ágil isso é verdade, mas ai acaba seus talentos em uma luta, seus movimentos com o pés são previsíveis, sua defesa é terrível, ele sabe bem disso por isso sempre deixa os desafiantes sem espaço, você é tão agil quanto ele, mas está mais cansado isso pode te atrapalhar. Então sua vitória está em suas pernas, consiga um espaço suficiente e lhe acterte com três de seus melhores chutes. Não vacile, ou ele te joga para fora do tatame e fim da luta."

Com um suspiro um plano me veio em mente, usei o resto de minha velocidade não para defender e sim para esquivar, sua surpresa foi tanta que ele não teve agilidade para se desviar de meu próximo golpe segurei em seu pescoço e lhe dei joelhadas seguidamente na costela o empurrei para uma distância considerável e corri até ele que se segurava em pé colocando o peso nos joelhos, um chute reto lhe atigindo a perna, um salto, um chute no rosto e para finalizar ainda no alto giro a perna esquerda o acertando no pescoço. Quando pousei no chão ele já havia caído. Era um golpe perigoso? Sim, mas idai, não é meu pescoço que vai ficar doendo, não utilizei força o suficiente para deslocar muito menos quebrar.

O ginásio estava em completo silêncio, Uryl havia caído como uma jaca madura e eu só esperava Yachiru dar o resultado.

- Oh para de babar e dá o resultado. - Era a voz de Orihime que gritava ferozmente, Yachiru balançou a cabeça nervosamente e anuncia.

- O vencerdor é, chaminé Vermelha! Luta também vencida por nacaute, um incrível nocaute. Ele avança para a última fase contra Kuchiki Byakuya. Em ótimas condições, teremos mais uma grande luta. - A olhei e me permiti descer do tatame, eu não estava em ótimas condições como ela disse, meu olho latejava pelo primeiro soco que levei, meu cansaço me deixava ofegante e a próxima luta não seria fácil para mim.

Ao chegar perto de Rukia ela pulou em meus braços me abraçando com firmeza, retribui o abraço com intensidade afundando meu nariz em seu cabelo, ela ficou na ponta do pé e disse timidamente perto de minha orelha.

- Eu também te amo!


Notas Finais


Rsrs espero que gostem, qualquer erro foi mal! Não esqueçam de alegrar o coração dessa autora rsrs, beijinhos!


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