História Afinal, existe mesmo essa coisa, chamada amor! - E agora ele vai me beijar?

POV: Rukia

Renji morava em um lugar simples, pequeno e com excessão de seu quarto era bem bagunçado e fedia a álcool. Ele me explicou que era por causa de seu pai, um alcoólatra e ainda por cima viciado em cocaína. Ele parece sofrer muito com essa situação do pai, respirei profundamente e o gostoso cheiro de Renji invadiu minhas narinas, sim seu quarto tinha seu cheiro, principalmente em sua cama que era onde eu estava sentada nesse momento, ele está tomando banho, assumo tive que me segurar para não ir espiar ele no chuveiro, minha curiosidade estava aguçada e minha imaginação fértil estava me fazendo imaginar coisas.

"Que feio dona Rukia."Me repreendi.

" Feio nada, aquele ruivo pelado deve ser uma maravilha." Meus pensamentos me responderam.

" Você é uma safada sabia, nunca vimos um homem nu."

" Sou uma projeção sua! Não pode negar que é o que você quer. Nunca vimos um homem nu isso é verdade, mas porque não começar com Renji Abarai?"

- Está pensando no que? A voz de Renji surgiu, me tirando de minha discussão com meus pensamentos. Meus olhos automaticamente seguiram até o local de onde sua voz vinha.  Ele estava encostado na porta me olhando com um sorrisinho de canto, seu cabelo estava preso em um rabo perfeitamente arrumado com uma faixa branca cobrindo parcialmente suas tatuagens, desci mais os olhos para me deparar com seu belo peitoral, ele usava uma camisa de mangas compridas completamente aberta, seu peitoral parecia duro e firme tinha duas tribais nele, eu senti enorme vontade de passar meus dedos ali, desci mais meus olhos e me deparei com seu abdômen definido e mais algumas tatuagens. Meus olhos se arregalaram os quadradinhos eram perfeitamente equilibrados, ele não era o senhor musculoso, mas seu tanquinho... Pelos Deuses era maravilhoso, sua pele bronzeada o deixava mais maravilhoso, já vi muitos homens sem camisa mas nada nunca se comparou ou irá se comparar com aquela barriga. - Rukia você está bem? Está tão calada.  A voz de Renji surgiu leve e tranquila.

-  Eu estou ótima. Disse rindo alto feito uma boba, pois é isso que eu faço quando estou nervosa, rio e mais rio. É, eu sei, é muito idiota. Renji veio se aproximando em passos rápidos, até ficar centímetros do meu corpo, eu estava sentada e ele em pé, o que o fazia parecer uma muralha de tão grande, então de repente seu corpo se deitou sobre o meu, ele não olhava meu rosto, mas eu olhava o dele atentamente, ele estava tão próximo. Porque ele não me beija?  A pergunta pairou, eu me senti esquentar, eu continuava o olhando e ele não me olhava uma das mãos deles estava apoiada na cama ao lado de minha barriga, e a outra eu não estava vendo. E então tão repentinamente quanto se aproximou, se levantou e deu um quase grito. 

- Achei. Ele segurava um cinto, ele o passou na calça e eu pude sentir minhas bochechas esquentarem. Ele me olhou e soltou uma risadinha. - Você está meio vermelha, tem certeza que está bem? Comecei a agitar meus braços a cima da cabeça e rir feito uma hiena. Ele me olhou como se fosse louca e soltou uma risada linda. Corei mais ainda.

- Idiota. Disse após me levantar e caminhar até ele, estavamos muito próximos ele abaixou sua cabeça e olhava em meus olhos, um sorriso tamborilou por seus lábios,  um sorriso tímido dançou nos meus. E agora ele vai me beijar? Meu Deus que menino lento.

"Toma atitude morena." Meus pensamentos gritaram, o ignorei e esperei mais um pouco, ele então desfez o sorriso e me deu um beijo estalado na bochecha. A cara de decepção me foi inevitável, acredito que ele percebeu e então o calor de seu corpo foi para longe, não sei porque, mas eu lhe dei um chute na canela e gritei. - Idiota. Após o sangue esfriar senti meu pé ficar doce e formigar, segurei uma careta de dor. Mas que merda, esse menino é feito de que? Ferro? 

- O que eu fiz? Ele me olhou cheio de dúvidas, revirei os olhos e disse para fugir daquele assunto.

- Você não tinha que trabalhar? Ele olhou o relógio e começou a fechar a blusa rapidamente, e de seu peitoral e abdômen nada sobrou, tirando em minhas lembranças pois lá as imagens estavam muito bem vivas.

- Já estou atrasado, vamos então? Eu sou o cozinheiro não poderei te dar muita atenção, mas pro que quiser é só me chamar. Acinti com um sorriso forçado, e ele me puxou pela mão, e um pequeno arrepio passou por todo meu corpo. Não entendo porque esse menino mexe tanto comigo!