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História After All - Capítulo XII: No mundo dos pesadelos


Escrita por: SnowCharming

Notas do Autor


Oie! Bom humor continua aqui e o tempo continua fugindo =/
Desculpa a demora pra responder os comentários, quando eu estiver finalmente em casa, aí sim vou poder responder todo mundo <3
AVISO: Esse cap tem um dedinho do pé no yuri, mas é só um dedinho mesmo. Se você não gosta, pare na primeira fala em negrito e volte a ler no próximo parágrafo também destacado =) (Se você gosta, aproveite =p)
Agora, bora capítulo =* <3

Capítulo 13 - Capítulo XII: No mundo dos pesadelos


POV Gina.

Eu estava em uma campina próxima à Toca, o vento soprava de leve os meus cabelos, o Sol estava se pondo e eu o observava, sentada sobre um cobertor, ao longe eu ouvia meus irmãos jogando quadribol em nosso quintal, até que uma voz chamou minha atenção.

— Olívio é muito melhor que você, Rony, aceite – a voz dizia, enquanto uma risada se formava mais ao fundo. — Você não herdou o meu talento ou o de Jorge para o quadribol, nós somos os melhores batedores.

Era claramente a voz de Fred, senti lágrimas de felicidade se formarem em meus olhos e me levantei rapidamente, mas assim que o fiz, o sol se pôs e tudo ficou em um terrível breu. Belatriz Lestrange apareceu em minha frente com outros dois comensais flanqueando-a, procurei desesperada pela varinha em meus bolsos, mas não a encontrei. A lágrima de felicidade que havia se formado caiu, mas já não tinha nada de belo nela, somente dor e tristeza. A bruxa riu alto, sua risada cortou os céus como um raio e logo ela tinha sua varinha em mãos apontada para mim.

— Fred! Fred! — gritei transtornada, mas não houve resposta, o silêncio reinava na campina.

Mas então Fred apareceu, e antes que eu pudesse falar com ele ou o abraçar, o bruxo ao lado de Lestrange retirou sua varinha das vestes e apontou para meu irmão, que, sem qualquer reação, caiu como uma pedra, duro e frio; morto.

As lágrimas rolaram soltas pelo meu rosto e a bruxa riu ainda mais alto, puxou sua varinha para trás e gritou a maldição.

— Avada Kedav...

Mas antes que ela terminasse, eu estava em outro lugar, Largo Grimmauld, número 12, soube de imediato. Harry me abraçava, afagando meus cabelos. Ao sentir seus braços em torno do meu corpo, desabei. Meu amado me segurou e abraçou-me ainda mais forte.

— Era só um pesadelo, Ginny, já passou, eu estou aqui — ele repetia as frases como um mantra.

Suas palavras foram entrando em minha mente e eu finalmente parei de chorar, levantando o rosto para olhar diretamente em seus olhos verdes, assim que os focalizei me perdi em sua beleza e o beijei.

Os beijos nos sonhos não eram como na vida real, eu não o sentia de verdade. Parei e me afastei segurando em suas mãos.

— Ele não para de repetir, Harry — sussurrei.

— Vai passar um dia — Potter afirmou. — Eu sei que vai.

Ele me abraçou com força. Harry também tinha pesadelos, mas os dele deveriam ser piores que os meus. Eu retribui seu abraço, com ainda mais força.

— Promete me tirar desse pesadelo? — perguntei, com um resquício de medo na voz.

— Todos os dias — respondeu, em meio aos meus cabelos. — Ginny, eu preciso ir, Hermione está precisando de ajuda — meu namorado lamentou.

— Tudo bem... — murmurei, escondendo-me ainda mais em seu peito. — Te vejo amanhã?

— Todas as noites — ele prometeu, dando um beijo em meus cabelos. E então se foi.

E eu caí no sono, sem sonhos ou pesadelos.

POV Hermione

Eu estava sentada em uma sala branca, contendo somente duas cadeiras, uma na qual eu estava sentada. Desde que Malfoy me ouvira falando enquanto dormia, eu estava tomando cuidado com meus sonhos, e como Harry viria, eu havia me preparado. Estava me saindo bem no controle do sonho, o moreno, então, apareceu na cadeira em frente a minha.

Seu rosto estava cansado e triste, e seus ombros curvados, Harry poderia ter a aparência que quisesse em sonhos, mas comigo ele não usava máscaras, éramos melhores amigos e podíamos contar um com o outro, ser verdadeiros.

— Sinto tanto sua falta, Hermione — ele me cumprimentou, com um abraço.

— Eu também, Harry — falei, saindo de seu abraço. – Agora me diga, o que está havendo?

Harry estava claramente nervoso e antes de me responder sentou-se novamente na cadeira, bagunçando seu cabelo, que já era naturalmente despenteado.

— Meus pesadelos estão diferentes. É como se eu estivesse sendo enterrado vivo, acordo suando frio e com a cicatriz ardendo — o eleito contou, sem rodeios. — Tenho tanto medo de que ele volte.

Sua voz era em um tom receoso, não o ouvia tão inseguro desde a morte de Cedrico Diggory, quando meu amigo ainda era apenas uma criança, e não um homem, um auror.

— Não deve ser nada disso — disse-lhe, torcendo para que isso fosse verdade, mas sabendo que as esperanças eram pequenas. — Preste atenção nisso e me mantenha informada. Eu sempre vou estar aqui para você, Harry.

Potter manteve a cabeça abaixada, apoiada em suas mãos, eu acariciava seus cabelos. Ele realmente estava mal, mas eu precisava perguntar, precisava saber o que estava acontecendo com Ronald.

— Harry — chamei-o, delicadamente. — O que tem para me dizer sobre o Ron?

— Rony anda estranho — o moreno declarou, cuidadosamente, olhando em meus olhos. — Não tem ido trabalhar, não tem falado comigo e também não fica muito n’A Toca.

— Ele me disse que as coisas andavam corridas no trabalho. Por que ele mentiria? — questionei.

— Eu realmente não faço ideia, Mione — o garoto declarou, honestamente.

— Tome conta dele, Harry — pedi. — Agora vai, você deve estar cansado, esse feitiço exige muito esforço.

— Obrigado por tudo, Herms — ele agradeceu. — Te vejo sábado.

E então se foi; e eu estava sozinha novamente.

Uma luz se acendeu em um cômodo próximo e eu, como uma boa grifinória, curiosa e corajosa, não me contive, e fui até lá. Empurrei a porta que estava entreaberta e me deparei com Rony sentado em uma cadeira, como as que eu e Harry estávamos sentados segundos antes. Sua cara não era das melhores, fazia com que eu me lembrasse dos dias em que ele usava o medalhão de Slytherin e ficava extremamente transtornado, devido ao poder de um pequeno pedaço da alma de Voldemort.

— O que faz aqui Rony? — perguntei-lhe.

— Você deve perguntar isso a si mesma, sou uma criação da sua mente, diferente de Harry, que veio até aqui me trair — queixou-se.

— O que você anda fazendo, Ronald? — questionei, inutilmente, não levando em consideração o que ele havia acabado de dizer.

— Você é esperta demais pra não saber o que ando fazendo, Hermione. — o Weasley retrucou, em meio a uma risada sinistra, que não lhe pertencia.

O sonho então girou, girou e girou, até que eu caí e acordei suada em minha cama em meio a um grito de alívio.

Malfoy estava descendo as escadas correndo, com a varinha em punho, usando somente a calça do pijama, carregava a camisa sobre o ombro.

— O que houve, Granger? — ele indagou, enquanto vasculhava o quarto com os olhos.

— Foi só um pesadelo — respondi, envergonhada, me levantando.

Eu precisava de outro banho, para me libertar desse sonho ruim, e de comida, minha barriga fazia barulhos audíveis.

— Preciso de um banho — declarei.

— Eu vou até a cozinha pegar algo para você — o sonserino informou, ao ouvir os barulhos.

Ele então saiu do quarto, me deixando sem palavras para trás.

POV Draco

Aquela garota era um tanto quanto perturbada, desmaios, reclamações e agora, gritos noturnos.

Por Merlin, eu achei que eram comensais invadindo o quarto, alguém tentando matá-la ou sabe-se lá o que. A sorte da sangue-ruim é que estou tentando mudar, caso contrário, eu não teria movido um músculo. Fica difícil ser civilizado com ela dando uma de louca, Minerva colocou-a para me vigiar como mais uma forma de punição, só podia ser, a diretora já devia saber que ela era louca.

Dividir o quarto com uma sangue-ruim, se meu pai estivesse livre ele acabaria com essa idiotice.

 Andei até a escada mais próxima e comecei a descê-la, ainda reclamando mentalmente por ter sido tirado da cama, e me arrependendo de ter me oferecido para esse favor. Até que uma ideia genial brotou em minha mente, sexo. Sem pensar duas vezes desci as escadas, correndo até as masmorras, ia direto atrás de Pansy, afinal, ela sempre estava disposta para mim, mas estava quase chegando quando vi alguém entrando no salão comunal.

— Hey, quem está ai? Não fecha a porta não!

A sonserina parou e me olhou, era Dafne.

— O monitor vai me dedurar? — ela provocou-me, dando uma piscadela, e em seguida entrou no salão comunal, rebolando o máximo possível, e deixando a porta aberta.

Sorri, malicioso, e minha ideia de ir até Pansy saiu completamente de minha cabeça, sendo inundada por lembranças da primeira vez que eu havia saído com a Greengrass, a garota era selvagem e sem pudores. Entrei atrás dela e fechei a porta, Dafne estava sentada no sofá, as pernas cruzadas e dois botões da blusa já abertos.

— Não quer se sentar aqui comigo, Draco? — ela perguntou, com uma voz sensual, batendo a mão no lugar ao seu lado.

Sem responder eu fui até ela e sentei onde ela indicara, de frente para ela. Seus seios estavam quase pulando para fora da roupa, ela colocou a mão em meu braço e a escorregou por ele, até encontrar minha mão, pegou-a e pôs em seu seio, eu o apertei e então beijei-a.

Dafne era o tipo de mulher que sabe o que quer, ela parou o beijo, levantou-se e subiu em meu colo. Eu segurei sua cintura e a puxei para mais perto, fazendo-a sentar-se sobre mim, seus seios indo de encontro à minha boca, peguei um deles, passando minha língua em seu entorno, a garota deu um leve gemido em minha orelha e mordiscou-a levemente, desceu a mão pelo meu abdome, indo de encontro ao meu membro, senti-me enrijecer e ela apertou-me em sua mão.

Ouvimos um tossido ao longe, a loira levantou-se rapidamente e sentou-se ao meu lado, mas era somente Pansy que entrara no salão. A garota estava com a mão na cintura e batendo um dos pés no chão. Dafne gargalhou, voltou para meu colo, e eu voltei a beijar-lhe o pescoço.

— Não acredito que não me chamaram — a que havia acabado de chegar reclamou.

Pansy veio até o sofá, se sentou ao nosso lado, beijou meu pescoço, subindo até minha orelha. Tirei a boca do corpo de Dafne e beijei a outra garota, enquanto a primeira abaixou as mãos até a borda de minha camisa e a retirou, passando as unhas pelo meu abdome, deixando-me marcado. Eu gemi baixinho enquanto a loira descia beijos pelo meu tórax, até o cós da minha calça e a morena a seguia em direção ao meu membro que estava já aparente sob a roupa.

Ambas já tinham as mãos no cós da minha calça e me olhavam com sorrisos maliciosos nos lábios, coloquei uma mão na nuca de cada uma e aproximei seus rostos, virando-as de frente uma para a outra. Os lábios das duas se encontraram e elas se beijaram de modo selvagem, o que me deixou ainda mais excitado, elas, que mantiveram uma das mãos em minha calça, perceberam minha reação, e Pansy parou o beijo. Dafne sentou-se ao meu lado e se abaixou em direção a ele, colocando a boca sobre o tecido moletom de meu pijama que o cobria, senti-me latejar em resposta.

Quando a morena estava prestes a abaixar minha calça, ouvimos todos um grande barulho, alguém havia caído da escada. Levantei-me apressado colocando minha camisa enquanto já andava em direção à escada que levava aos dormitórios masculinos, de onde o barulho havia vindo.

Não havia nada na escada, muito estranho, nem sinal de qualquer aluno. Uma capa da invisibilidade talvez, pensei, explorando o espaço vazio com uma das mãos, não senti nada.

Mas a verdade é que a interrupção, além de me deixar extremamente irritado e frustrado, me fez lembrar de que eu havia saído de meu quarto por outro motivo. Passei as mãos em meus cabelos, me virando para o sofá em que eu estava sentada minutos atrás, as meninas haviam sentado e estavam de pernas cruzadas conversando, Dafne usava a saia do uniforme e a camisa já mais aberta do que antes e Pansy usava um pijama extremamente curto e transparente, eu me perdi em seus corpos antes de voltar a mim, lembrando de novo que a maldita Granger precisava de comida.

— Sinto decepcioná-las, mas preciso me retirar, garotas — despedi-me, caminhando em direção à porta, enquanto elas faziam um coro em decepção e depois riam.

Sai das masmorras já desanimado, e subi as escadas, em direção ao salão comunal da lufa-lufa. Cheguei até o quadro de frutas, que servia como passagem de entrada para a cozinha, e fiz cócegas na pera, em resposta a fruta se transformou em uma maçaneta, eu a girei e entrei no recinto. Alguns elfos lavavam o chão, outros já preparavam coisas para o café da manhã. Assim que um deles me viu, correu em minha direção.

— Boa noite Senhor Malfoy, o que deseja? — o elfo perguntou.

Enquanto isso, outro já vinha com uma garrafa de whisky de fogo, coisa que eu costumava pegar na cozinha nos outros anos, aceitei a bebida.

— Obrigada, Lousy — disse, com gratidão. — Eu gostaria de algo salgado e um copo de suco de abóbora, por favor — pedi à elfo que havia vindo em minha direção primeiramente.

Ela rapidamente voltou com o que eu pedira, eu agradeci e sai da cozinha carregando as coisas. A busca pelos alimentos para a sangue-ruim tinha demorado mais do que o previsto, ou melhor, a minha parada estratégica havia alongado o tempo, eu havia passado mais de meia hora fora do quarto.

Quando cheguei ao nosso quarto, Granger estava sentada em uma das cadeiras da mesa, de costas para a porta, lendo um livro, como sempre. Pude ver que ela usava um roupão de tecido delicado, seu cabelo estava molhado e despenteado. Entrei em silêncio e sentei-me na cadeira ao seu lado, colocando o suco de abobora e o lanche sobre a mesa.

— E ai? Está melhor? — indaguei-lhe, somente por educação.

A morena levantou os olhos e me encarou.

— Por que a demora, Malfoy? — ela interrogou-me, aborrecida, enquanto pegava o sanduiche que eu havia trazido.

— Passei no salão comunal da Sonserina para dar uma foda — contei, levantando as sobrancelhas, olhando-a em desafio.

A morena engasgou-se com o suco que tomava e, surpreendendo-me, riu.

— Achei que você fosse melhor nisso. Demorou o quê? Dez minutos? — ela zombou de mim.

Aquela sangue-ruim estava zombando de mim! Que mundo era esse? Estava pronto para repreendê-la por isso, quando percebi que nessa frase havia algo interessante.

— Então você sabe que sou bom de cama, Granger? — A morena engasgou com o suco novamente, dessa vez cuspindo-o de volta para o copo e eu ri vitorioso.

— Fique tranquila, eu fui atrapalhado, sou tão bom quanto você imagina. — Parei por um momento, ponderando. — Provavelmente mais.

A garota corou ainda mais e antes que ela pudesse argumentar, eu decidi mudar de assunto.

— Mas então, qual foi a do pesadelo?

Ela retomou a postura de sabe-tudo arrogante e respondeu-me rispidamente:

— Não te interessa, Malfoy.

— A partir do momento em que seus gritos me acordam, passa a me interessar — contestei, firmemente, e puxei minha cadeira para mais perto da dela.

A grifinória levantou-se estressada e empurrou a cadeira em direção à mesa, subindo pelas escadas, enquanto exclamava:

— Já disse que não te interessa, treva!

O que ela ia fazer em meu quarto? Tinha pirado de vez?

Eu me levantei rapidamente e corri escadas acima, a garota estava indo em direção ao banheiro. Ah, eu havia me esquecido do banheiro. Mas eu estava curioso agora, precisava saber o que fora aquilo. Andei rapidamente e a ultrapassei, me colocando entre ela e a porta do banheiro.

— Vamos lá, Granger. Me conte o que aconteceu... Por favor — pedi, tentando ser educado.

A garota, porém, bufou e tentou passar por baixo de um de meus braços, que estava apoiado à parede. Eu abaixei-o impedindo sua passagem e ela me olhou irritada, cruzando os braços. Eu arqueei minhas sobrancelhas e ela tentou pelo outro lado, frustrando-se novamente. Eu ri.

— Posso passar a noite toda aqui, Granger. Por que não me conta logo?

Me pegando desprevenido, por estar tagarelando, a sabe-tudo investiu novamente, dessa vez tentando empurrar-me para trás, mas, mesmo distraído, eu era mais forte e com isso consegui segurá-la.  Juntei seus pulsos e segurei-os com as duas mãos mantendo-a contra a parede.

— Só me diga — pedi. — E eu te deixo ir, não falo com você o dia inteiro, te deixo em paz amanhã.

Ponderei por um momento, dando alguns instantes para, se caso ela quisesse, respondesse, o que não aconteceu. Então prossegui.

— Se você não disser eu vou ficar no seu pé pelo resto da semana, eu vou trancar o banheiro, vou fechar a escada, vou rasgar o seu dever — falava tudo que me vinha à cabeça, mas a sangue-ruim parecia irredutível, até que tive uma ideia. — Eu vou trazer garotas para o quarto e vou transar com elas na sua cama, enquanto você olha.

Granger fez cara de ofendida e pensou por um instante, eu já me preparava para mais uma leva de ideias de como importuná-la, quando ela finalmente falou alguma coisa.

— Ok, ok — a grifinória cedeu. — Eu digo. Mas você estará ferrado se alguém souber!

Eu afrouxei o aperto em seus pulsos, porém sem soltá-los, e incentivei-a a prosseguir, com um aceno.

— É idiota. Era Ronald, mas não era bem ele. Ele estava diferente e ria como um maníaco. — Senti a pele dela se arrepiar com a lembrança. — Mas não era a risada dele. E então eu caí sem parar e acordei assustada, mas ao mesmo tempo aliviada — ela silenciou-se.

Soltei seus pulsos e lhe dei passagem.

A garota entrou no banheiro e eu fui para minha cama. Tirei a camisa, que havia colocado quando sai do quarto, não tinha o costume de dormir com a parte de cima do pijama, me sentia preso, sufocado; sentei e mexi meus ombros tentando relaxar, apoiei as mãos em meus joelhos e abaixei a cabeça.

Os olhos da caveira se encontraram com os meus, e senti nojo de mim mesmo. Como eu pude? Eles eram inocentes, cada um deles. Levantei o braço e esfreguei a marca, tentando fazê-la desaparecer, como eu costumava tentar no sexto ano, mas ela continuou não saindo, como no dia em que Dumbledore morrera.

Eu não ouvi o barulho da porta abrindo, mas quando tirei os olhos da marca negra, a grifinória estava a minha frente e me olhava curiosa.

— Posso ver de novo? — ela pediu, com a voz baixa, enquanto se agachava para alcançar minha altura sentado.

Eu concordei com a cabeça e ela segurou meu braço.

— Dói? — a garota perguntou, em um sussurro.

Eu neguei com a cabeça, mas assim que ela tocou a borda que havia enegrecido naquele dia, senti minha pele queimar e, antes que eu esboçasse qualquer reação, a garota afastou sua mão, rapidamente.

Granger se levantou me olhando, parecia ter um pouco de medo. Eu imediatamente levantei as mãos, como forma de rendição, na intenção de me mostrar inocente. Eu não sabia o que ela havia sentido, mas eu sentira dor.

— Desculpa — disse, sincero. — Eu não sabia que faria isso.

Ela balançou a cabeça e murmurou algo que não entendi, enquanto já andava para a escada. Logo, Granger já havia descido.

Eu não consegui dormir tão cedo, me peguei pensando no que aquilo significava. Teria alguma ligação com a caixa? Com seu sangue? Com o meu? Comigo? Eu não fazia a menor ideia, eu nunca havia deixado um sangue-ruim me tocar antes, talvez aquilo fosse normal.


Notas Finais


Eeeeta, quanta coisa!!! E ai?
Esse pesadelo da Ginny foi só um pouco triste, não é mesmo? Pra deixar claro, visitar o sonho da Gina e tirar ela do pesadelo faz parte da rotina diária do Harry =\
E o sonho da Hermione? O que será que está acontecendo com o Rony? Ele mentiu para ela sobre o trabalho? E o resto do sonho? Aquele papo esquisito entre os dois!?
E o Malfoy!!!!??? Eita Poxa! Ele não presta <3
Amanhã tem mais amoras, mil beijos framboesas =* <3


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