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História After All - Capítulo III: A Caminho de Hogwarts


Escrita por: SnowCharming

Notas do Autor


Aeee! Eu disse que postaria hoje, sou uma garota de palavra! Muito obrigada pelos comentários e por todos os favs <3
Agora, bora capítulo, galerinha =* <3

Capítulo 4 - Capítulo III: A Caminho de Hogwarts


POV HERMIONE.

Depois de muitas risadas com Gina, me dei conta que faltava somente uma semana para a volta as aulas, e eu já estava n’A Toca há quinze dias; precisava ver meus pais antes de ir para Hogwarts.

— Gina, vou para casa — anunciei, sem delongas. — Avise a todos, okey? Volto no dia em que formos, estarei aqui bem cedinho.

Eu simplesmente peguei algumas coisas e as coloquei em uma mochila, então desci correndo, sem que ninguém me visse e, assim que estava fora da zona de segurança, aparatei para um beco escuro que havia próximo de casa.

Meus pais me receberam muito felizes e preocupados. Fizeram com que a semana que passamos juntas fosse ótima, mamãe me encheu de presentes e papai de conselhos

 No final da semana foi difícil deixá-los, eu sentiria tanto a falta deles! Dessa vez, eu, com certeza, voltaria para o natal, não importa o que acontecesse.

POV GINA

A semana se passou mais rápido do que o necessário. Parecia que o universo queria me ver infeliz e longe de quem eu amava. Não sei como faria longe de Harry. Porém Ronald ficou possesso, quando lhe contei sobre Hermione ter ido embora, passou a semana inteira reclamando disso, e seria um alivio não tê-lo por perto.

Era segunda feira, e, em breve, iríamos para a plataforma 9 ¾. Sem surpresa alguma, quando acordei Hermione já estava em casa e, após o café da manhã, fomos para o quarto nos arrumar. Passamos pelo quarto de Rony, onde os meninos conversavam, assim que viram a outra garota pararam tudo que faziam.

Hermione foi até meu irmão para cumprimentá-lo, mas ele não se deu ao trabalho de responder. A garota voltou para o meu lado, com uma cara infeliz, e continuamos nosso caminho.

Passaram-se 40 minutos até que estivéssemos prontas. Por fim, descemos, quando todos já nos esperavam, para sairmos rumo a King’s Cross. Saímos e aparatamos perto da estação. Rony estava realmente bravo, nem olhava direito para Hermione. Minha amiga lançava olhares magoados ao meu irmão.

Eu ainda não acreditava que os dois iriam se despedir assim brigados. Eram uns babuínos bobocas, pensei, enquanto via-os atravessando a parede entre as plataformas nove e dez. Em seguida eu e Harry atravessamos de mãos dadas. Pude ver em um canto a morena e o ruivo em um abraço apertado.

Harry me puxou para outro lado, e selou meus lábios com os seus, me fazendo esquecer os problemas alheios. Abracei-o com força, sem querer ir embora. Porém, o trem apitou. Hermione me chamou e saímos correndo para entrar.

Fomos em busca de uma cabine para nós, e em uma delas encontramos Luna sozinha, lendo ao O Pasquim. Entramos animadas, já jogando nossas malas no bagageiro. Lovegood abaixou a revista olhando para nós, com uma cara de curiosa. A loira estava diferente também, havia tirado os brincos de rabanetes e já não perdia tanto os seus sapatos.

— O que são essas roupas? — a corvina perguntou, em um falsete de interesse, para a morena que estava ao meu lado.

— Ideia de Gina. Ela é louca! — Hermione respondeu, enquanto eu ria.

— Eu gostei, te deixam linda! Eu nem sabia que você tinha curvas, Mione! — A grifinória corou com o elogio.

— Avisei que você estava gostosa! — eu praticamente gritei.

— Bom, vou deixar vocês aqui conversando sobre minha gostosura. Preciso procurar o Malfoy. — Luna fez cara de quem não entendeu, enquanto Mione falava — Ah, Luna, Gina te explica. — E a sabe-tudo saiu da cabine.

POV HERMIONE

Sai da cabine, ainda corada, e morrendo de vergonha quanto aos comentários das meninas sobre o meu corpo. O fato de eu ter passado sete anos grudada em Harry e Rony, com um convívio ralo com garotas, me tornou meio estranhas às brincadeiras entre meninas.

Mas realmente não sei de onde tiraram essa ideia. Eu continuava exatamente igual a antes. Talvez só com cara de mais velha, e agora eu usava um pouco de maquiagem, devido à grande influência de Gina, sem contar as roupas mais coladas. Enquanto pensava, passei em frente a uma cabine e olhei meu reflexo no vidro da porta, eu realmente estava mudada, e só havia reparado nisso agora.

Repentinamente alguém encostou em meu ombro e. quando olhei, não era ninguém mais, ninguém menos, que Draco Malfoy. O que me fez sentir envergonhada pela situação pessoal e constrangedora que ele havia presenciado.

— Atrapalhei alguma coisa, Granger? — o sonserino zombou, com um olhar meio cínico.

— Não — engasguei, mas logo me recompus. — Estava realmente te procurando, precisamos nos trocar e organizar os monitores, para verificarmos os corredores e cabines. Temos que verificar se ninguém está levando algum objeto das trevas, ou vomitilhas, ou qualquer item do kit mata-aula.

— Sobre os objetos das trevas, fique tranquila. Eu não trouxe nada disso — Malfoy esclareceu.

Mas eu não havia dito aquilo para atingi-lo. Estava prestes a me desculpar, quando ele voltou a falar:

— Agora, os Kits mata-aula, tenho certeza que vão ser impossíveis de conter. Acredito que todo aluno tenha, pelo menos, um item, e aquela sua amiga trai... Ruiva, então, deve carregar metade da loja do irmão na mochila.

O comentário sobre Gina me fez perder a compaixão que estava se formando, me fazendo voltar logo a dizer qualquer coisa, para não ter mais que aturar sua desagradável companhia sozinha.

— Vamos então atrás dos monitores, para começarmos a busca pela sua cabine.

Draco me olhou, com um olhar de compreensão, mas não pareceu se abalar. Talvez estivesse mesmo falando a verdade, sobre não ter trazido objetos das trevas. E eu sabia que todos tinham algo do kit, inclusive eu, mas eu não usaria! Era só para descobrir como detectar as poções usadas e poder obrigar aos alunos que os utilizassem a permanecer em aula.

Seguimos então até a cabine dos monitores, onde encontramos Dino Thomas e Gina, da Grifinória, Blásio Zabini e Astoria Greengrass, da Sonserina, Luna e Jeremy Stretton, da Corvinal, e Susana Bones e Zacharias Smith, da Lufa-lufa.

As meninas não haviam me contado que também seriam monitoras, mas fiquei muito feliz ao vê-las ali. E sem hesitar, comecei a distribuir ordens, separando-os em duplas para vasculhar as cabines. Gina e Zacharias, Luna e Zabini, Dino e Susana, Stretton e Astoria. Assim que todos saíram, fui com Malfoy para sua cabine.

Ao chegar, encontramos com Pansy Parkinson deitada em um dos bancos, com a maior cara de vadia e a menor roupa existente, no outro banco estavam Teodore Nott e Dafne Greengrass, esta, ao reparar que eu entrava junto com Malfoy, parou de falar e cumprimentou-me:

— Ola Hermione, tudo bem? As coisas estão melhorando, não é mesmo? — Dafne sempre foi muito educada.

            Quando ia cumprimentá-la de volta fui interrompida por uma vozinha irritante.

— Achei que aqui fossem proibidas sangues-ruins, Draco — Parkinson resmungou, fazendo careta.

— Cala a boca e sai, Pansy, Granger e eu vamos revistar a cabine. — Draco mandou, levando a garota a soltar um muxoxo. — Nott, Dafne, vocês podem ir para outro lugar, por favor?

— Claro, Draco, nos vemos mais tarde — os dois se despediram e saíram, seguidos por uma Pansy Parkinson irritada e frustrada.

— Pronto, Granger, pode procurar o que quiser, e onde quiser, agora — Malfoy informou, se sentando onde antes estava Pansy, cruzando suas pernas displicentemente e esperando.

Eu então me curvei para olhar embaixo dos bancos, sentindo o shorts que eu usava sob a capa colar ainda mais no meu corpo, o que me fez descurvar rapidamente.

— Encontrou algo? — o sonserino perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

— Ainda não — respondi, sem me virar completamente para ele.

Dessa vez me agachei com mais cuidado, quase deitando no chão, procurando qualquer coisa que não pertencesse àquele lugar. Peguei minha varinha e murmurei “lumus”, para tentar enxergar melhor os cantos escuros. Mas não havia nada visível suspeito, me afastei e usei o feitiço “aparecium” em toda a cabine, para que qualquer objeto que estivesse invisível fosse revelado. Apareceram dois kits mata-aula, que eu confisquei, olhando triunfante para Malfoy, que assistia a tudo despreocupado.

— Terminou, Sabe-tudo? — O garoto entediou-se.

— Estou só começando. Pegue as malas de todos. — Ele olhou-me, com cara de espanto — Vou revistar cada pedacinho dessa cabine, eu avisei.

— Tudo bem, mas é você quem está pedindo, não vá se arrepender. — Malfoy avisou, já pegando sua mala e as dos outros, enquanto um sorriso de lado se formava em seus lábios.

A mala de Greengrass estava ok, a de Nott tinha uns tantos kits mata-aula, as de Parkinson, além disso, tinha ingredientes para amortentia. Confisquei todas essas ilegalidades. Fui, por fim, para a mala de Malfoy e a abri com cuidado, sob as roupas havia duas garrafas de uísque de fogo, três maços de cigarro, uma dezena de camisinhas e umas duas revistas pornográficas; corei intensamente, o que levou Malfoy a gargalhar.

— Eu avisei, Granger — ele gabou-se.

Mas a verdade é que nada daquilo era proibido para um maior de idade na escola. Me recompus e, apontando a varinha para as quatro malas, utilizei o feitiço aparecium novamente. Porém, ele só revelou algumas lingeries sacanas na mala de Parkinson. Malfoy olhou para elas curioso, pegando uma com a mão levantou-a, dizendo:

— Você ficaria ótima nessa, sangue-ruim.

Levantei minha varinha e apontei para o pescoço dele, o empurrando em direção à parede da cabine.

— Nunca, nunca, me chame assim, comensal! — ameacei-o, apertando a varinha de encontro à sua jugular, e olhando em seus olhos — Você tem sorte de estar livre, mas não abuse dela. 

Afastei um pouco a varinha e respirei fundo.

— Se eu disser um “a”, Harry e Rony arrumam um jeito de te colocar em Azkaban. Então é melhor que se comporte — eu completei, ainda séria, já com a varinha abaixada.

Draco passava a mão no pescoço, estava ainda mais branco que o normal.

— Foi a força do hábito, me desculpe.

O garoto parecia realmente arrependido.

— Agora vamos ver como os monitores estão indo – mudei de assunto, saindo de sua cabine.

Malfoy me seguiu e fomos em busca de alguma das duplas. Encontramos Gina e Smith revistando uma cabine no final do corredor, pareciam estar terminando.

— Algo suspeito, Gina? — indaguei.

— Nada demais, Mione. — A ruiva levantou o polegar, em sinal de que estava tudo bem.

— Precisam de alguma ajuda? — Malfoy ofereceu, sendo deliberadamente ignorado por Gina.

 Zacharias porém respondeu que eles já estavam terminando. Seguimos adiante, Astoria e Stretton haviam encontrado um estoque absurdo de kits mata-aula, mas estavam se dando bem. Dino e Susana haviam apreendido uma quantidade considerável de livros proibidos, com detalhes sobre as Horcruxes.

Próximo ao final do trem achamos Luna e Blásio. Os dois conversavam animadamente, enquanto reviravam uma cabine; Luna falava sobre zonzóbulos e Zabini ria de tudo que ela dizia. O moreno aproveitava a distração de Luna para dar olhadelas indiscretas para seu corpo. Malfoy tossiu para avisar que chegamos e os dois se viraram para nós.

— Algo estranho, Luna? — questionei, encabulada por ter visto os olhares de Zabini para ela, que nem sequer se abalara.

— Ah, temos muitas vomitilhas e coisas do gênero, os zonzóbulos ajudam. — ela disse, voltando à sua busca e Zabini sorriu um sorriso bobo, fazendo Malfoy olhá-lo bravo e sair da cabine.

— Precisam de ajuda? — perguntei, mesmo imaginando a resposta.

— Você não vê os zonzóbulos, como ajudaria, Mione?? — Luna questionou, sorrindo para mim. — Vá comprar algo para comermos, e me espere na nossa cabine.

Sai acenando e encontrei Malfoy parado em frente à porta seguinte com um olhar bravo.

— O que houve, Malfoy? Me parece irritado. — perguntei curiosa.

— Não te interessa, san... Sabe-tudo — ele respondeu grosseiro, mas engolindo a palavra nojenta que ia dizer, o que o deixou com uma cara ainda mais amarga.

— Zabini sabe que não deveria andar com gente dessa laia. — disse mais para si mesmo do que para mim, mas alto o suficiente para que o amigo o ouvisse de dentro da cabine.

. — Você deveria lavar a sua boca antes de pensar em falar qualquer coisa sobre Luna. — aconselhei-o estressada.

Malfoy abaixou a cabeça reclamando consigo e se preparando para sair, me dizendo.

— Vou estar na minha cabine caso arrume mais alguma coisa para eu fazer

— Pode ir, mas passe em todos os vagões conferindo o andamento da busca e esteja na cabine dos monitores quando estivermos perto de Hogwarts.

— Sim, senhora.

E saiu andando cabisbaixo.

Pov Luna

A Hermione foi feita para essa função, mandar. Ela era uma fofa, e foi linda me defendendo do Malfoy. Em pensar que um dia ela também achou que eu fosse louca, talvez ela até ainda ache, mas é uma ótima amiga e jamais diria, ou deixaria alguém dizer, aquilo em voz alta.

Eu pensava, enquanto procurava por narguíles ou zonzóbulos espalhados pela cabine, eles com certeza estariam por perto se houvesse algo de obscuro na cabine, mas aquela parecia limpa, mesmo assim eu me abaixei para examinar em baixo dos bancos e vi o outro garoto, Zabumba eu acho, subindo em um dos bancos para examinar o bagageiro. Zabumba era um cara legal, era um nome engraçado. Deixei escapar uma risada e ele me olhou.

— Do que está rindo, Lovegood? — Zabumba questionou, arqueando a sobrancelha, e fazendo cara de quem estava muito curioso para saber o que se passava na minha mente.

— Você tem um nome divertido. — respondi, voltando a olhar a cabine.

— O que há de divertido com Zabini? — o moreno perguntou.

Eu então gargalhei com o meu esquecimento, o que fez com que ele me olhasse ainda mais curioso, provavelmente achando que eu ria por ele ter dito o nome.

— Eu jurava que era Zabumba — falei em meio aos risos, e ele se juntou a mim nas gargalhadas.

Enquanto ria, ainda sobre um dos bancos, Zabini acabou se desequilibrando e quase caiu, porém eu, rapidamente, peguei minha varinha e disse “Levicorpus”. Zabini ficou no ar de cabeça para baixo, ainda rindo, e com cara de quem estava admirado com o feitiço que eu havia feito.

Hermione havia me contado daquele feitiço há pouco tempo, que Snape o havia inventado, e que ela não sabia se havia alguma utilidade na vida real para ele. Anotação mental: “contar para Mione que o feitiço é útil”. Porém eu não conseguia me lembrar do contrafeitiço para trazê-lo ao chão em segurança, o que me fez voltar a rir.

— O que foi agora, corvina? Vai me deixar aqui levitando e rir disso? — ele perguntou, rindo da própria brincadeira.

— Não é bem isso — eu respondi, enquanto parava de rir e corava, envergonhada por não lembrar um feitiço, Hermione ficaria desapontada. – Bem, não fique bravo, mas... Eu não me lembro do contrafeitiço... – eu completei, abaixando a cabeça.

— Jamais ficaria bravo... – Zabini falou baixinho, sorrindo e piscando para mim.

Seu sorriso divertido o fez ter um rostinho ainda mais bonito, mesmo estando suspenso no ar. Eu pisquei afastando o pensamento e as ideias que vieram com ele (de o deixar ali no ar, para que eu pudesse somente admirar aquele sorriso bonitinho), e me pus a pensar em como faria para tirá-lo de lá.

— Luna, o que acha de chamar Hermione? Ela deve saber o contra feitiço. — o sonserino interrompeu meus pensamentos.

É óbvio, como não pensei nisso! Abri a boca para falar algo e levantei a cabeça, mas não emiti nenhum som, porque o sorrisinho ainda estava lá. O que fez todos os pensamentos maldosos voltarem pra minha cabeça, balancei-a rapidamente para espantá-los, e corri para o corredor na direção em que Hermione tinha ido quando saiu.

Finalmente cheguei à nossa cabine e lá estava uma Hermione pensativa, olhando para a janela distraída, no espaço ao seu lado havia uma porção de doces; até chegava a se parecer comigo assim.

— É.... Mione, preciso da sua ajuda. Vem comigo. — A puxei pela mão, antes que ela me pedisse explicações.

Seguimos em direção à cabine em que eu e Zabini estávamos antes. Ele continuava lá, pendurado de cabeça pra baixo.

Hermione me olhou confusa, despontada e estressada, tudo ao mesmo tempo.

— Rixa entre monitores, Luna? Eu esperava isso dos sonserinos. Mas não de você. Liberacorpus! — Ela agitou a varinha em direção a Zabini, que foi desvirado e caiu em cima do banco, mas sem se machucar.

— Não foi uma rixa, Granger. Eu ia cair do banco e ela usou o feitiço para que eu não caísse de cara no chão. — Zabini defendeu-nos.

— Oh! Me desculpe, Luna! — Hermione desculpou-se, me abraçando.

— Tudo bem, Mione. Agora vá atrás da mulher dos doces e me arrume um pudim! — eu pedi, sorrindo. E a monitora chefe saiu da cabine, em busca da mulher.

Zabini olhava para mim, o sorrisinho já não estava mais lá, o que fez com que eu conseguisse olhar para ele sem ter pensamentos sórdidos. Eu então disse:

— Para a próxima cabine, zabumba! — e sai dando risada.

Virei em direção a cabine à esquerda, que era a única que faltava, além da minha e das meninas é claro. Na nossa cabine eu sabia que encontraria somente uma porção de produtos da Gemialidades Weasley, contrabandeados por Gina, mas eu é que não iria tirar a felicidade de todos os alunos de Hogwarts.

Pov Zabini

Aquela loira esguia saiu na minha frente, e eu não pude deixar de olhar novamente para seu corpo, quando ela passou por mim. Um andar leve e despreocupado. Que mulher!

Zabumba, da onde ela havia tirado aquilo? Sempre disseram que ela era meio louca, mas, eu estava tão ocupada olhando para ela que, acho que nem me tocava que as coisas que ela falava não faziam sentido. Narguíles, zonzóbulos, testrálios, nunca havia ouvido falar de nada daquilo antes dela. Mas todo lugar em que ela dizia haver zonzóbulos ou narguíles, nós realmente encontrávamos coisas que não deviam estar ali.

Talvez ela não fosse tão louca assim. Ou talvez, eu estivesse hipnotizado por aquele rebolado natural que ela tinha quando andava, ou pelos cabelos dela, que eram tão belos quanto os de qualquer veela... Ou talvez fosse eu que estivesse pirando, pensei, balançando minha cabeça. O que me fez lembrar de como ela fez isso de um jeito bonitinho quando foi chamar Hermione. Acabei voltando a somente observá-la, sem pensar em nada.

Por mais que a guerra tivesse acabado, minha mãe era uma mulher difícil e meu atual padrasto trabalhava no Profeta Diário, sem contar, a minha história. Eu não deveria nem olhar para a filha do dono do O Pasquim. Eu sabia disso, mas não conseguia evitar. Também entendo o que Draco quis dizer para Granger. Mas ela era mais linda do que qualquer garota que já tivesse visto antes.

— Vai me ajudar ou vai só ficar parado ai olhando, Zabini? — Luna perguntou, sorrindo e colocando a mão na cintura.

— Foi mal, me distrai um pouco. — disse, subindo no banco para procurar por algo.

— Oh, quantos zonzóbulos! — Luna exclamou, chocada. — olhe isso Zabini!

Ela tinha nas mãos, sobre a capa, uma caixa escura com dizeres em runas, que eu não fazia ideia do que significavam, já que nunca havia feito essa matéria.

— Meu Merlin! Hermione vai endoidecer quando ver isso! Vamos logo levar isso pra ela. — a loira saiu andando pelo corredor, sem dizer mais nada.

Ela levava a caixa embrulhada em um pedaço de sua capa e não encostava nela. Depois de pensar um pouco, a segui.

 


Notas Finais


E aí??? O que acharam do capítulo?? Estão gostando da história?? É muuito triste quando temos que que nos despedir de quem amava? Eu adoro narrar com a Ginny <3 Constrangimento pouco é bobagem, não acham?? E força é com essa grifinória mesmo, não acham? E o que será que a Luna achou????
Amanhã tem mais, ou no máximo na quarta! muitos beijinhos pra vocês =* <3


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