História After All - Hospital

Nayeon ficou 32 dias internada, fazendo o tratamento necessário sob os cuidados do Dr. Jeon, ele se apegou muito a menina, que também gostou muito do seu médico, pois Jeon Seokjin, com apenas 28 anos, era muito jovial e sabia muito bem agradar uma criança, fazendo com que se sentisse tranquila e segura.

Quando chegou o dia em que Nayeon recebeu alta do hospital, a Sra. Yuna foi busca-la de carro, mas a menina apesar de estar feliz porque veria seu primo de novo, após um mês, estava triste porque iria para longe da companhia e dos cuidados do seu querido Dr. Jeon Seokjin.  ー Tio Seokjin eu não quero ir ー dizia a menina aos prantos, o que partia o coração do doutor – mas você tem que ir meu amor, aqui é um lugar onde só as pessoas doentes podem ficar e você agora não está mais doente. ー Eu quero ficar com você ー dizia a pequena, já no colo do doutor que tentava acalmá-la e acalmar a si mesmo, porque estava quase chorando junto. Depois que ele prometeu que iria visita-la sempre no orfanato e que também queria conhecer seu primo de quem ela falava com tanto carinho, a menina se conformou um pouco, já cansada de tanto chorar e finalmente foi para o carro com a senhora Yuna.

Ao chegarem no orfanato, Jimin estava sentadinho na sala de espera, todo cheiroso e arrumadinho, a senhora Mina, o tinha arrumado e ajudado o pequeno a tomar banho, ele estava muito ansioso para ver a sua noona, sofreu muito com a ausência da prima, mas a senhora Mina, cuidou do pequeno como um filho, convencendo-o a continuar comendo e a ficar forte para cuidar bem da prima quando ela voltasse do hospital. O som da chave na porta foi ouvido e Jimin se levantou rápido, ficando a um metro de distância da porta, quando essa foi aberta pela senhora Yuna, logo Nayeon passou a frente e o menino pulou pra cima de sua prima num abraço apertado. ー Noona!!! ー disse, o menino, já quase chorando  ー eu pensei que você não ia mais voltar e ia me deixar aqui sozinho ー dizia todo choroso. ー Eu estou aqui agora Jiminie, o dr. Seokjin cuidou bem de mim e agora eu não estou mais doente. ー  disse a menina, abraçando o primo enquanto acariciava seus cabelos, para que ele ficasse mais calmo.

Seokjin chegou em casa naquela noite, estava visivelmente chateado, já havia contado sobre Nayeon para sua esposa Jihyun. desde que a menina chegou ao hospital, ela ouvia tudo que o marido contava sobre a pequena, e torceu muito pela melhora da menina, havia se compadecido com sua história. Jihyun sempre quis ter uma filha, mas após uma gravidez conturbada e um parto de risco do seu filho Jungkook, ela ficou muito doente, teve um problema no útero e precisou retirá-lo. Foi muito difícil aceitar que não poderiam mais ter filhos, mas estava agradecida por ter sobrevivido ao parto e por Jungkook ter nascido saudável. Ela era advogada, e trabalhava muito, então se dedicou mais ainda ao trabalho e a cuidar do seu filhinho para não pensar no que havia acontecido, ela já havia aceitado que não poderia realizar o seu sonho de ter uma menina. Jihyun viu como Seokjin havia se apegado a pequena Nayeon e então disse a ele que gostaria de conhece-la, ele concordou com a idéia e disse que havia prometido que iria visita-la em breve. Na quarta feira seguinte, em que ambos estavam de folga, deixaram Jungkook na escolinha após o meio dia, Seokjin já havia ligado avisando que faria uma visita e levaria sua esposa. Quando chegaram lá foram recebidos pela senhora Yuna, que cumprimentou o dr. Jeon e sua esposa e levando-os até a sala onde as crianças estavam pintando seus desenhos, quando Naeyeon viu Seokjin, saiu correndo para abraça-lo. ー Oi pequena, que saudade! ー disse o doutor se abaixando para abraça-la ー Essa aqui é a minha esposa Jihyung, ela queria muito conhecer você. ー disse o doutor, enquanto a menina ficou um pouco tímida ao olhar para a mulher ー Seokjin me falou muito bem de você e então eu quis vir pra te conhecer, como você está querida? ー Disse Jihyun com um sorriso doce ao olhar para a menina. ー Eu estou bem agora, o tio Seokjin cuidou muito bem de mim. ー disse sorrindo.

Enquanto conversavam, Jimin havia parado de pintar o desenho para assistir tudo, estava com uma carinha triste, vendo a prima conversar com o casal.

ー E quem é aquele garotinho alí, que está nos olhando desde que chegamos?  ー Perguntou Seokjin, vendo o menino observar a conversa parecendo bastante interessado. ー Ah tio Seokjin, esse meu primo Jimin. Vem aqui Jiminie! ー Nayeon chamou seu primo que se levantou, meio tímido e meio curioso e foi até eles. ー Oi Jimin, eu sou o dr. Seokjin, que cuidou da Nayeon esses dias que ela esteve no hospital e essa é minha esposa Jihyun. ー Tudo bem querido? ー Disse, Jihyun se abaixando e pegando na mãozinha do pequeno. ー Tudo tia. ー Disse com uma carinha meio triste. ー Porque a gente não sai para tomar um sorvete, nós quatro? ー Disse Seokjin, que já havia perguntado com antecedência se poderia sair com eles. ー Eu quero! ー Disse Naeyon animada. ー Então vamos, vamos né Jimin? ー disse Jihyun, e o menino apenar assentindo com a cabeça.

Então o casal saiu com as crianças, levando-as para uma sorveteria próxima a um parquinho, pediram os sorvetes e se sentaram. ー Então, vocês estão indo a escolinha? ー Perguntou Jihyun ー Não tia, a gente não foi mais, acho que não vamos mais ir. ー Disse Nayeon meio triste. ー  Ah mas vocês terão que ir em breve. ー Disse Seokjin, trocando um olhar com sua esposa, ambos preocupados com o futuro daquelas crianças.

Depois de acabarem seus sorvetes, eles foram até o parquinho e levaram os pequenos até os balanços, Seokjin empurrava o balanço para Nayeon, Jihyun empurrava o balanço de Jimin, esse que se soltou um pouco pois gostou muito dos adultos de estavam cuidando tão bem dele e de sua prima.

Voltando para o orfanato, o casal se despediu das crianças, prometendo que voltariam logo para vê-los. Já era quase cinco horas da tarde, quase no horário de buscar Jungkook na escolinha, quando Jihyun olha para seu marido dizendo: ー Achei que teríamos um pequeno problema, mas agora vi que teremos dois pequenos problemas. ー Disse enquanto olhavam um para o outro e acabaram sorrindo.