1. Spirit Fanfics >
  2. After all, I love you – NAMJIN >
  3. When will I wake up?

História After all, I love you – NAMJIN - When will I wake up?


Escrita por: Dih175

Notas do Autor


Apareci mais cedo galero dsjknjsdf
espero que gostem e desculpem os erros se acontecer. Bom leitura

~~~~~~

que gostosinho esse capítulo

29/5/17

Capítulo 30 - When will I wake up?


Fanfic / Fanfiction After all, I love you – NAMJIN - When will I wake up?

– Eu gosto de você, Kookie – ele falou tão delicado que meu apelido nunca mais será o mesmo –, por isso terminei com minha ex.

– Mas... m-mas... – eu não sabia o que dizer. Não sei nem como consegui dizer algo.

Estou tão entorpecido que isso tudo não parece real. Estou esperando acordar a qualquer momento.

– Shh... – ele passou seu indicador por meus lábios.

Ele fitava-os como se estivesse em outro mundo.

– Não precisa falar, apenas confirme ou negue, ok? – assenti. – Você me desculpa? Eu não queria beija-la. Ela foi meu botão de escape para você.

Seu botão de escape? Quê? Mas assenti fraquinho para a pergunta, pois não posso negar que gosto dele. Então ele sorriu, ainda fitando meus lábios.

– Ótimo. – disse ele, ainda com o indicador em meus lábios, os fitando e falando devagar. – Você sente algo por mim que não seja ódio? – assenti. – Repulsa? – neguei. – Humm, vontade de bater? – pensei sobre e ponderei com a cabeça, fazendo-o sorrir. – Ok... Ahm... Você gosta de mim, Jeongguk?

Fiquei paralisado. E Taehyung esperava minha resposta.

Se ele me trouxe até aqui, isso significa algo, certo? Mas e se não significar nada para ele? Mas e se o meu gostar não significar nada para ele?

Assenti como se tivesse medo do que viesse a seguir, e então vi seus dentes, fazendo meu coração pular no peito. Ele sorria um sorriso terno.

– E eu posso experimentar os seus lábios para ver se eles são doces mesmo? – perguntou ele e dei uma lambidinha em meus lábios involuntariamente, e paralisei. E quando dei por mim, Taehyung estava me beijando.

Acho que meus instintos fizeram eu assentir, pois Taehyung não arriscaria assim. Ou arriscaria?

Talvez eu não tivesse pensado bem. Ele passou o rodo! Primeiro Sayuri e depois eu, no mesmo dia! Mas assim que ele pegou minha nuca e me beijou, esqueci de tudo, nada importava. Ele colocou sua outra mão em minha cintura e ficamos bem próximos.

Taehyung colocou sua língua em minha boca e explorava lá em uma dança de língua devagar e gostosa. Ele mordeu meus lábios algumas vezes e eu ficava louco com isso. Eu tinha minhas duas mãos nos dois lados de sua cintura, mas senti que Taehyung estava tão distante com a sua boca que coloquei minha mão direita em sua nuca, puxando-o mais para perto.

Senti mais de uma única vez as famosas borboletas no estômago.

– Definitivamente – disse ele, assim que paramos –, você não tem o gosto que eu imaginei. – fiquei meio triste. Quando saíssemos dali eu iria chorar. – Você tem o gosto melhor ainda. – completou.

E eu fiquei muito feliz, sentindo que ia voar ou sorrir maior do que minha boca poderia; sentindo que poderia sair por aí e não ver mal algum nas coisas; sentindo-me a pessoa mais completa de todo o mundo.

Então ele deu uma mordidinha em meu pescoço, dando um pequeno chupão ali. Não foi forte o suficiente para marcar, mas foi carinhoso o suficiente para eu ficar mais apaixonado ainda. Depois ele distribuiu beijos por meu pescoço e meus lábios, e eu segurava seus fios.

Espere, quer dizer que ele pensava no meu beijo? 

– Espere – disse eu, respirando forte. Taehyung tinha me beijado rápido demais. Ele me olhou e esperava a pergunta, vendo minhas bochechas ruborizadas –, você ficava imaginando o meu beijo?

– Isso é um problema? Porque se é, eu não ficava não.

Sorri e ele retribuiu o riso.

– Não é. 

– Eu ficava sim. – respondeu-me ainda sorrindo, fazendo-me encarar aquilo igual um bobo apaixonado. – Eu costumo passar algum tempo, grande parte dele, olhando para o teto do meu quarto, deitado na cama, pensando em você e em como seria maravilhoso te beijar. Apenas não imaginei que eu fosse machucar você, e eu realmente sinto muito... – ele escorou sua testa em meu ombro.

Aquilo apertou o meu peito, mas eu precisava perguntar:

– Eu devo confiar em você?

Ele levantou a cabeça devagar para me fitar.

– Isso fica a seu critério, Jeongguk. – disse leve.

– Como assim? Você não quer que eu acredite em você?

– Quero, mas não adianta eu dizer que "mudei" se você não vai acreditar.

– Tente. – dei de ombros.

Eu realmente queria ver o que ele iria falar; se ele é o Taehyung que me mostrou nesses últimos tempos.

– No primeiro dia de aula – ele relembrou, sorrindo – quando bati na bandeja de Seokjin e ele saiu do refeitório bravo e então Yoongi começou a gritar comigo. Lembro até hoje em como ele gritava me chamando de inconsequente e idiota, e eu tentava procurar o cara que Hoseok tanto falava. Mas lembro de não achar e começar a rir sei lá porquê, então Yoongi começou a gritar mais ainda e você dizia para ele parar porque estava todo mundo olhando, e que eu sabia que era um idiota. Então eu pensei que você seria um namorado melhor que ele, com certeza, e que você deveria ser mais calmo resolvendo as coisas. Quando você disse "ele sabe que é um idiota.", e me olhou com desdém, eu me senti um lixo. Eu simplesmente não sei o porquê, mas soube que precisava sair disso e convencer Hoseok a sair também, que nós daríamos outro jeito de comprar as alianças. Hoje eu sou o mais próximo de conseguir sair. Agradeço à você por isso.

Minha garganta embolou. Eu estou com muita vergonha: Quer dizer que ele pensa em mim desde aí? E que foi eu quem o motivou a sair disso? Eu não sabia. Eu fiz sem querer? Uau.

– Ah... obrigado, eu acho. – falei e então lembrei de uma coisa. – Mas lembro de Seokjin com ciúme de você, por causa do Namjoon. Dentro da sala da diretora quando você deu uma cantatinha nele.

Ele suspirou.

– Jimin mandou eu "gostar" de Namjoon, mas quando meu chefe descobriu, brigou com Jimin, fazendo isso ser descartado. Eu não podia não fazer. Achei melhor não arriscar... – explicou. 

– Hum... – assenti. – Mas por que o seu chefe não iria querer isso? – perguntei.

O assunto estava ficando interessante.

Ele voltou a se aproximar de mim e beijou meu pescoço.

– Sério que você quer falar disso? Poderíamos fazer tanta coisa... – ele falou murmurado, com sua voz rouca e me arrepiei. Ele passava suas mãos por meu corpo, e isso me enlouquece.

– Tudo bem... – disse eu, baixinho, colocando minha mão em seus fios.

Mas só então me perguntei: quantas pessoas ele já trouxe aqui?

– Você já trouxe mais alguém aqui? – perguntei, tentando não pirar.

– Não. – ele beijou minha mandíbula, ainda murmurando. – Você é o primeiro.

– Ah, qual é? – falei baixinho, levantando minha cabeça para o teto, agora com ele beijando meu pescoço. – Você não me engana.

Seus beijos estavam me derretendo e eu queria ser forte, mas eu não estava conseguindo.

– É verdade. – disse, agora dando chupõesinhos em meu pescoço.

Taehyung está me deixando excitado, o que é ruim. Agora estou mais louco ainda por ele.

Segurei firme seus fios e foi minha vez de o beijar com ferocidade. Taehyung pegou na minha bunda e nossos membros roçaram um no outro. Beijei seu pescoço e eu nunca quis tanto marcar alguém na minha vida.

– Vá em frente. – incentivou Tae.

Ele agarrou meus fios.

– Mas e a sua mãe?

– Ela sabe que eu ando com garotas e tal. – ele puxou meus fios para trás, fazendo minha boca ficar para cima, beijando-a. – Ela acha que beijo todas elas, quando na verdade nem olho para seus corpos.

Senti uma pitada de ciúmes de alguém que nem é meu. Imaginar Taehyung com garotas não foi uma visão agradável, apesar de serem "só amigas".

Ele não precisou falar duas vezes, pois eu queria muito fazer aquilo. E também que é uma boa oportunidade eu o marcar, porque vai mostra para quem quer que for que existe alguém. Se é que eu vou me tornar alguém para ele.

Fiz o chupão mais forte que consegui e Taehyung puxou meus fios, não para eu parar, apenas puxou. Doeu, mas eu gostei. Quando terminei, observei meu trabalho.

Bem, podia ter ficado maior, mas está de bom tamanho.

– E aí? – perguntou.

– Bom. – respondi.

– Ótimo, minha vez. – disse ele, me beijando.

Taehyung veio para cima de mim e me levou para trás, fazendo-me ficar contra a parede.

Meus cadernos me machucaram um pouco, mas não me importei.

– Sua vez? Não, eu não posso aparecer com marcas em casa, Taehyung.

– Então tire a camisa. – sugeriu. – Ou então vou fazer vários chupões em sua garganta.

Fiz um O com a boca.

– Você não seria capaz!

– Ah, não? – perguntou, com um sorriso nos lábios.

Ele veio na direção do meu pescoço.

– Ok, ok! – disse eu, o afastando. – Eu tiro, mas não me julgue pois eu não malho.

Taehyung riu.

– Tudo bem. – foi o que ele disse.

Tirei minha mochila. Fiquei meio hesitante, mas tirei minha camisa, a jogando em cima da mochila no chão. Taehyung olhou.

– Hã... – disse eu. – Hã... e então?

– Me diz o segredo de não malhar e ter um corpo lindo. – disse ele, ainda me olhando. – Você é muito lindo, sabia? – disse, agora olhando nos meus olhos.

Se ele olhasse para o meu peito, com certeza veria meu coração batendo forte ali.

Corei.

Taehyung viu minha vergonha e se aproximou mais uma vez, beijando minha bochecha que eu tenho certeza que ainda está avermelhada.

– Não sei quantas vezes eu sonhei com isso. – cochichou próximo ao meu ouvido.

Taehyung passou suas mãos por meu peito e costas, e logo beijando meu pescoço e descendo até meu peito.

Taehyung fez um chupão próximo a onde ficaria a bainha da minha camisa, e tive medo que não escondesse mesmo de camisa, mas eu tentei não me importar.

Taehyung arranhou-me nas costas e foi uma dor gostosa. Queria ela mais vezes. Soltei uma gemidinha baixa e ele segurou minha cintura.

Agarrei os fios de Taehyung com as duas mãos enquanto ele beijava a região do meu abdômen. Senti arrepios e ele me arranhou novamente.

Quero o recompensar de alguma forma, mas ainda não sei como.

Taehyung arranhou-me novamente, ainda beijando a região do meu abdômen.

Taehyung parou de me arranhar e segurou minhas nádegas, ainda beijando-me. O mesmo iniciou um chupão há um palmo do meu umbigo, logo fazendo outro abaixo, e outro, outro e outro. Até que ele chegou ao meu zíper. Senti mais calor do que o esperado e um formigamento de tesão subiu minhas nádegas e percorreu meu corpo.

Eu quero o Taehyung.

Taehyung tirou suas mãos de minhas nádegas delicadamente e colocou-as em meu zíper, fazendo-me pirar e sentir mais tesão.

Ele abriu-o devagar, como se esperasse que eu negasse, mas óbvio que não o fiz.

Ele abaixou minha calça e logo em seguida minha cueca.

Meu Deus, que vergonha, é a única coisa que entoa na minha cabeça. Não vergonha de mim, mas da situação em que me encontro. 

Taehyung segurou meu membro e o colocou na boca. Minha boca, no mesmo instante, abriu em O em um grito mudo. Apertei seus fios muito forte entre meus dedos, com certeza o machucaria, mas ele aparentou gostar porque apertou minhas nádegas e se movimentou mais rápido. Empurrei mais sua cabeça contra meu membro.

Nunca imaginei que ser chupado era tão bom assim. Será que é Taehyung e não o fato de ser chupado? Já não sei, só sei que quero Taehyung só para mim. Não pelo fato de ele estar me chupando, mas pela maneira em que ele me conquistou. Não sei quando e nem como aconteceu, apenas lembro dele puxando assunto, sorrindo e prestando a atenção quando eu respondia. Eu pensava que deveria ser normal, afinal, eu era hétero. Fiquei com essa dúvida rondando minha mente até o dia em que estava deitado e comecei a "viajar na maionese" pensando em Taehyung e em tudo nele: Em como eu achei fofa a sua pintinha no nariz; em como o jeito no qual ele se movimenta é só dele, o que faz dele um cara charmoso do seu jeitinho; em como ele não vê maldade nas coisas, por mais que ele tenha feito coisas erradas.

E então eu peguei no sono e sonhei com nós dois.

Estávamos na rua da escola. Taehyung falou alguma coisa para mim – que no sonho fez sentido, mas agora não lembro – e fez com que meu coração disparasse. Ele queria me beijar. E eu queria ser beijado. Quando Taehyung estava bem próximo aos meus lábios, senti medo de alguém ver, mas eu queria tanto aquilo.

Mas ouvi um barulho de alguém batendo na porta e acordei. A raiva emanou na minha alma e foi então que percebi que eu gosto de Kim Taehyung.

Claro, as dúvidas rondaram a minha mente a todo o instante: Eu sou gay? Eu gosto de Kim Taehyung?, as perguntas que mais rondavam a minha mente, mas nunca tive a plena certeza de nenhum dos dois aspectos. Até hoje, onde me encontro sendo chupado por Kim Taehyung, onde me sinto realizado por ele ter mostrado seu afeto por mim.

Me sinto borbulhando amor.

Das poucas vezes em que nos falamos, ele mostrou um outro Taehyung. Um Taehyung carinhoso, fofo e atencioso.

Preenchi sua boca com meu prazer e ele ficou com o líquido na boca. 

– Eu sou virgem. – decidi falar, pensei que ajudaria, sei lá. 

Ele me olhou e hesitou. No fim, Taehyung engoliu e voltou a me beijar. Ele pegou minha nuca e me beijava como se fosse o último dia de vida no planeta Terra.

– Quero recompensar você. – falei, recuperando o ar.

– Não precisa. – disse ele, dando um beijo em minha testa.

– Mas eu quero. – falei.

Ele colocou suas mãos em meus quadris.

– Você sabe que pode fazer o quê quiser de mim. E quando quiser. – foi sua resposta.

Sorri e troquei de lugar com ele.

Levantei minha cueca e minha calça, fechando-a.

Ajoelhei-me e vi seu volume dentro das calças. Abri seu zíper e abaixei a sua calça, encarando seu membro.

É esquisito observar o órgão de outra pessoa, mas nunca quis tanto um membro quanto o dele, colocando-o na boca sem pensar demais, e ouvi Taehyung soltar um gemido que não pôde ser contido.

Taehyung colocou sua mão em minha cabeça, mas ele não me empurrou, fazendo-me decidir o provocar. Eu chupava seu membro, mas ia devagar para frente e para trás.

Apesar de eu nunca ter feito isso, eu parecia estar me saindo bem, pois Taehyung se contorcia e eu sentia que ele estava tentado a empurrar minha cabeça.

E eis o que ele fez: empurrou loucamente minha cabeça para frente que quase morri.

Sério, seu membro não é brincadeira não.

Taehyung decidiu parar de se fazer e começou a – finalmente – empurrar minha cabeça. Eu segurava seu quadril e ajudava na desenvoltura das coisas.

Então, quando eu menos esperava, ele preencheu-me com seu prazer.

Hesitei por um instante: eu devia engolir? Era a primeira vez que eu estava fazendo aquilo, mas não que fosse por isso. Medo de pegar algo.

– Pode engolir – disse. – Se quiser – acrescentou rapidamente. –, eu não tenho doenças. – assegurou.

Ele se abaixou para levantar suas calças. Taehyung me deu um beijo na testa.

Engoli com certa relutância, por causa do gosto, e levantei-me.

– Sua primeira vez, é? – perguntou ele, agora fechando seu zíper.

Assenti.

– Ah – disse ele. –, comigo também.

Ri.

– Por que está rindo? Você não acredita? – disse ele.

– Não. – respondi. – Difícil acreditar.

– Ah, obrigado pela parte em que me toca. – disse, brincando.

– Sério, não há como acreditar nisso. – disse eu.

– Bem... com um garoto é a primeira vez. – declarou.

Taehyung pegou minha camisa e me ajudou a vesti-la.

Senti algo apertar meu peito de novo. Ciúmes.

– Hum.

– Sinta-se especial. – disse ele.

– Pelo quê exatamente? – perguntei.

Taehyung pegou minha mochila e alcançou-me.

– Por ser o único cara na minha vida. – respondeu, ajudando-me a colocar a mochila, apesar de eu não precisar desse tipo de ajuda. Talvez ele quisesse encostar em mim.

– Mas eu não queria ser o único cara. – saiu sem querer.

– O que você quer? – perguntou, agora com as mãos nos bolsos da calça jeans. 

E relutei em dizer o que eu tinha em mente:

– Ser a única pessoa.

Ele sorriu fraquinho e meu coração parecia que ia explodir de tanta ansiedade e medo de sua resposta para isso.

– Você não acha que está indo rápido demais? – perguntou ele, olhando nos meus olhos. – Não que eu não goste de você, eu gosto muito, mas não é assim.

Talvez ele esteja certo, apesar de ter doído.

– Desculpe, é que de repente eu nunca tive tanta certeza de algo na vida. Talvez eu não devesse te falar isso, mas é como eu disse, nunca tive tanta certeza. Na verdade, estou inseguro com algumas coisas... mas eu sei que gosto de você.

Ele olhou nos meus olhos e pude jurar ver a sua alma.

– Entendo. – falou. – Comigo é a mesma coisa. Mas de qualquer maneira, vamos devagar, certo? 

– A-ham. – assenti.

Me senti um idiota: Eu não devia ter dito nada disso. Merda.

Taehyung olhou meus fios e deu uma penteadinha neles com seus dedos, arrumando-os.

– Meu cabelo está bom? – disse ele, abaixando a cabeça para eu ver.

Passei minha mão por ele, dando uma ajeitadinha e longo estava bom.

– Obrigado. – agradeceu e sorriu.

Olhei o chupão e me senti bem: pelo menos algo meu ia ficar nele.

E uma parte dele vai ficar em mim também, só que escondida. Ele fez uma linha de chupões e não quero que nunca saia dali.

Talvez eu seja um idiota, mas tudo bem, nunca me senti tão feliz.

Taehyung destrancou a porta e deu uma espiada no corredor antes de sair e dizer que eu podia sair também. Olhei para trás, me certificando de que não esqueci nada, antes de sair.

Taehyung trancou a porta e saímos daquele corredor.

– Desculpe, acho que não vai dar tempo de almoçar, Jeongguk. – desculpou-se ele.

– Está tudo bem. – assegurei.

Minha barriga comprimiu.

– Mas para compensar, levo você para tomar um café da tarde comigo, depois da aula. – falou. – Por minha conta.

– Eu não sei se-

– Isso foi ideia minha, então peço que você deixe pelo menos eu me redimir. – interferiu-me.

– Você fala como se o que a gente fez fosse ruim. – disse eu, com um pouco de vergonha.

– Não foi, mas você não está entendendo onde quero chegar: isso é uma desculpa esfarrapada para te levar para sair. Nada mais justo que você aceitar. – disse ele.

Olhei para Taehyung e tive de sorrir.

– Tudo bem, tudo bem. – disse eu, rindo. – Vou falar com a minha mãe depois.

– Ok. – sorriu ele. 

Taehyung soltou uma das alças de sua mochila e abriu-a, metendo a mão lá dentro.

Ele me estendeu uma barra de cereal.

– Para você. – disse.

– Pode ficar, você tem que comer.

– Não estou com fome, comi bem hoje pela manhã. – disse ele.

A barra me encara. A fome é tanta que  a peguei.

– Obrigado. – disse eu. – Taehyung!

Ele me olhou assutado:

– O que foi?! 

– Onde você colocou a outra chave? – perguntei, pensando em mil poréns.

Ele respirou fundo:

– Pelo amor de Deus, Jeongguk, não me assuste assim novamente. Eu coloquei no bolso. – disse.

– Confere. – falei.

– Mas-

– Confere. – insisti.

Ele revirou os olhos e colocou a mão no bolso, tirando de lá as duas chaves: viu? Eu disse. 

Assenti.

– Desculpe por isso, apenas tenho medo de algo acontecer.

– Está tudo bem, Jeongguk. 

E ele sorriu para mim.

Finalmente voltamos para a parte movimentada da escola e eu comia a barra de cereal.

Não sei porque, mas senti vontade de beijar Taehyung só mais uma vez. Sentir seus lábios macios mais uma vez. Mas isso não vai ser possível, o que dói.

Olhei a hora em meu celular e faltava menos de três minutos para soar o sinal.

Joguei o papel do cereal fora e fomos para o corredor de nossa sala.

Vi os meninos vindo da outra extremidade e todos conversavam sobre algo enquanto riam.

Jin nos viu e me observou, fechando o sorriso. Ele apenas queria saber o que aconteceu. Jin olhou para Taehyung e acho que ele viu o chupão, porque sorriu e desviou o olhar, voltando a falar.

Sayuri nos viu e não esperou o grupo vir, ela própria saiu em disparada para vir ao nosso encontro.

– Ah, Kookie, eu sinto muito. – disse ela.

– Sente muito? – me fiz de louco pela segunda fez no mesmo período de tempo.

– É, eu sei que você não gostou. E não venha blefar – disse ela –, conheço você.

– Ok, tudo bem. Já me entendi com Taehyung e está tudo bem. – disse eu.

– Hum, e você me desculpa? – perguntou.

– A-ham. – assenti.

Sayuri abriu um sorriso e me agarrou para um abraço.

Assim que ela me soltou, Taehyung disse:

– Desculpe, sem ressentimentos? Amigos?

– Ah! – exclamou ela, e depois sorriu. – Claro! Eu gosto de outro cara ai. – e a mesma estendeu a mão para Taehyung.

Me senti completamente maravilhado. Ele deu um pé fora em Sayuri e eu quero acreditar que foi por mim. E quem seria esse outro cara que ela gosta? Só espero que ela ainda não pense em mim.

Taehyung olhou a mão, mas abriu os braços e Sayuri achou o máximo, entrando neles. 

Ela cochichou algo para ele e o mesmo assentiu, depois ela o soltou e fez que sim com a cabeça. 

– Se resolveram? – perguntou o Jin, assim que chegou.

– É. – respondi.

– Vocês perderam o almoço! – reclamou ele. – Vocês compraram algo para comer? Digam que sim, por isso demoraram.

Neguei.

– Onde vocês estavam? – perguntou Yoongi.

Olhei para Taehyung, pois eu não responderia isso.

– Nos resolvendo. – falou.

Como Taehyung não deu abertura, ninguém questionou.

– E agora, Jungkook? Você vai comer o que? Pedra? – disse Jin.

– Depois da aula eu vou comer.

– Mas ainda falta muito. – disse ele.

– Não tem problema, não estou com fome. Taehyung me deu uma barra de cereais.

– Depois levo você para comer então. – disse Namjoon. – Levo todos.

– Pode descontar do quanto me deve. – disse Sayuri.

– Não, eu ainda vou pagar. – disse Namjoon.

Sayuri ficou em silêncio, mas eu sabia que ela queria negar.

O sinal soou.

– Aah, verdade! E o exame, Nam? – perguntou Jin.

– Está pronto, você quer ir buscar comigo? – perguntou Namjoon.

– Vou sim, mas quando?

– Hoje? Hoje depois do nosso café da tarde.

– Tudo bem.

E me veio a mente: e se tudo isso com Taehyung fosse apenas um jogo? E se ele tivesse me usado para algo? E se ele tivesse gravado o que fizemos? E se eu tivesse pego uma doença? E se ele não gostasse realmente de mim?

Calma, Jungkook, pensa.

Se ele gravou, eu terei de esperar, mas acho que se ele não quisesse nada disso, ele não teria me motivado a chupar seu pescoço e fazer uma marca forte. Ele saberia que chamaria a atenção.

Mas e se isso tudo for um jogo e isso estava nos seus planos?

Droga, vou ter que fazer um exame de HIV.

Calma, Jungkook, pensa.

* * *

Jin

Jeon Jungkook pensa que me engana.

Assim como eu não engano ele, ele não me engana.

Kookie se resolveu com Taehyung dando uns beijos nele que eu sei. A não ser que Taehyung estivesse com aquele chupão antes e eu não tenha percebido, o que é difícil pelo modo no qual aquilo chama a atenção. Mas de qualquer maneira, não vou questionar Kookie caso ele não vier falar comigo. Me senti mal quando ele questionou então não vou fazer igual.

Kookie está diferente, não sei, algo está diferente. Apenas não sei dizer o quê.

Talvez ele esteja mais feliz, assim como Yoongi ficava da noite para o dia e ninguém sabia o porquê. Yoongi transparecia isso sem dizer nada.

Kookie não está do mesmo jeito, mas está diferente. Parece um misto alegria e medo, não sei. Ele até passou a mão pelos fios, coisa que não fazia há muito tempo durante a escola. Ele mesmo disse que vinha para estudar e não para ser bonito, mas também está meio sério demais. Não sei o que está havendo.

Mas deve ser por causa do preconceito ou o da sua mãe, só que estou feliz por meus amigos estarem feliz, apesar de tudo. Procurei a felicidade de todo mundo e eles a acharam escondida num cantinho do coração, agora só falta eu achar a minha.

Quer dizer, não que Namjoon não seja minha felicidade, mas acontece que o Jimin, e seja lá quem esteja por fora, não estão ajudando. Só queria ficar em paz, mas isso está se tornando cada vez mais impossível.

Estava interessado fazendo meus exercícios de matemática, enquanto o professor passava mais, quando senti uma bolinha de papel me acertar nas costas. Achei esquisito, mas olhei para trás.

Hoseok me olhava e fez um sinal para eu olhar meu celular. Estranhei, mas me virei para frente, sentindo-o vibrar e tirei-o do bolso, enquanto cuidava o professor.

– Kookie, me ajuda. – cochichei.

– O que foi?

– Cuide o professor, tenho de ver uma coisa.

– Hyung, agora não é...

– Por favor. – pedi.

– Ok. – disse bufando. – Vai logo com isso.

Dei uma última olhadela para o professor e abri meu celular. Há uma mensagem de Hoseok.

Hoseok

Acabei de saber que o Jimin está aqui. Que ele chegou.

Meu coração parou.

– Jin...! – era Kookie. – O que foi? – perguntou cochichando. – O que aconteceu? Por que está parado e não responde?

Jungkook olhou para a tela e depois para trás.

– Responde. – disse.

– Ahm... – eu não sabia como agir.

– Cuide o professor que eu respondo. – disse ele, pegando meu celular e digitando.

Foi como um tapa no rosto. Quer dizer que Jimin está de volta e pelas ruas de Seul? Como seria? Tenho medo. Ele me avisou que chegaria hoje, mas a ideia de ele estar aqui é mais aterrorizante.

Cuidei o professor.

– Pronto. – disse, me entregando o aparelho.

Olhei as mensagens.

Eu

Ficou sabendo agora?

Hoseok

 Sim.

Eu

E onde ele está?

Hoseok

 Não sei, só sei que ele já chegou. Ele virá aqui, acredito eu. Ele disse para eu me preparar para agir se necessário. Só não sei como.

Eu

Obrigado por avisar.

Hoseok

 (sorriso quadrado)

– Prepare seu psicológico. – disse Kookie.

– Eu tento. – falei baixinho.

Quando soou o sinal para sairmos eu queria era fugir e não ir para casa.

Guardei meus materiais e ouvi as pessoas falarem, mas não distingui as palavras. Parecia que falavam embaixo d'água.

Saímos da sala.

–... Jin? – era Namjoon. – Fiquei sabendo. Quer um abraço?

Assenti e ele me abraçou. Namjoon é mais alto que eu, de maneira que minha cabeça se apóia em seu peito.

– Eu estarei aqui, tudo bem? Nada vai nos separar novamente.

– Eu tenho medo, Namjoon. – e eu senti o choro subir por minha garganta.

– Seokjin, se Namjoon está dizendo que nada vai separar vocês, é porquê não vai. – disse Kookie.

– É. – concordou Namjoon, me motivando.

Eu senti as lágrimas.

– Isso não é fácil. – falei. – Eu não sei quem está bolando isso e dói pensar que o garoto que um dia amei está fazendo parte disso. Tecnicamente ele está me destruindo achando que está ajudando. Ou está me destruindo por pura diversão. – Namjoon passou sua mão por meu rosto, secando minhas lágrimas.

– Jin, não importa quem é, nem o porquê, se você tiver certeza de que quer ficar comigo como eu quero ficar com você, nada e nem ninguém vai separar nós dois.

– Eu nunca tive tanta certeza na vida, Nam. – disse eu, choroso.

Ele me afastou e fitou meus olhos, passando suas mãos por meu rosto, secando as lágrimas.

– Seokjin, eu amo você. – disse. – Nada nem ninguém  – ele destacou o "ninguém" – vai nos separar. Mesmo que seja meu pai, como você sugere, nada vai mudar.

Eu sabia que mudaria sim, mas o que ele quis dizer é que seu sentimento por mim continuaria o mesmo.

Assenti.

Namjoon me deu um selinho, seguido de um beijo no topo da cabeça.

Seguimos para sair da escola.

Sayuri nos encontrou no meio do caminho. Ela me olhou e quis perguntar, mas achou melhor não e continuou andando enquanto falava. Hoseok a respondia.

– Você se daria bem com a Dawon. – disse Hoseok.

– Com quem? – perguntou ela.

– Minha irmã.

– Gostaria de conhecer ela. – comentou. – Nós ainda vamos tomar o tal café?

– Vamos. – assentiu Namjoon.

– Acho melhor nós ficarmos fora disso, Taehyung. Vamos embora. – disse Hoseok.

Taehyung parou e Hoseok também. Todos paramos no meio do corredor.

Taehyung olhou para Kookie e eles trocaram olhares.

Sabe quando seus pais querem discutir, mas não na sua frente e se olham, aquele olhar que você não entende nada? Foi exatamente assim.

– Certo, está certo. – disse Taehyung para Hoseok.

Taehyung então fez algo que ele nunca fez: Deu tchau um por um. 

Ele abraçou Sayuri, a lançando um sorriso amigável e ela correspondeu; me olhou com certo dó no semblante e seu abraço foi aconchegante; logo era Namjoon e Taehyung hesitou. Eles trocaram olhares e Namjoon sorriu, abrindo os braços para Taehyung. Taehyung entrou neles; depois foi a vez de Kookie, e eu pagaria para ver de camarote se não fosse de graça.

Taehyung olhou Kookie e o mesmo esperava pelo que Taehyung iria fazer. Eis o que Taehyung fez: abraçou Kookie, disse algo para ele, o soltou e beijou sua testa. Troca de olhares. Sorriso amigável (com uma pitada de outra coisa) pintou nos lábios de Taehyung e Kookie o olhava, parecendo se segurar para ser forte, mas o sorriso de Taehyung pareceu vencer, fazendo-o sorrir de volta.

Taehyung se voltou a Hoseok que estava com Yoongi.

Taehyung assentiu para Yoongi que assentiu de volta e se abraçaram. Depois, Taehyung olhou para todos nós, acenou e começou a andar. Hoseok deu olhada para os lados e deu um selinho em Yoongi, assentiu para nós e foi para junto de Taehyung, colocando seus braços nos ombros do mesmo que estava olhando para o chão.

– Ok, foi estranho. – falei.

– Completamente. – disse Yoongi e sorriu. – Vamos, Jin, ainda temos um café para tomar por conta do Nam. – e colocou seu braço a minha volta.

Nunca vi como eles tem mania de fazer isso.

Andamos para fora da escola e Sayuri ainda falava. Ficamos falando um pouco na frente da escola e Sayuri puxou um assunto interessante: de como eles se livrariam da expulsão.

Ela disse que andou fazendo umas pesquisas (ela chegou hoje, mas sabe mais do que eu saberia/sei em anos). Ela disse que falou com uns amigos que ela fez no refeitório que são da mesma turma dela. Eles estavam falando sobre a cobra e da suspensão, até que um garoto se pronunciou falando que já havia feito uma merda gigante na escola e a diretora ficou sabendo. Ele hesitou em ir falar que tinha sido ele com medo de ser expulso, até porque a mãe dele acabaria com ele. O garoto disse que descobririam igual, porque ele não cuidou as câmeras, então ele preferiu falar antes de ser descoberto porque talvez melhorasse a barra dele. Ele não disse para ninguém o que fez e nem que ia falar com a diretora.

No fim, ele foi sincero e ela deu alguns dias de suspensão para ele. A tal suspensão seria limpar as salas com as senhoras da limpeza por uma semana, todos os dias depois das aulas. Ele alegou ser melhor do que ser expulso e disse que na época haviam voluntários que limpavam por conta própria. Ele fingiu que havia entrado para isso e esse foi seu castigo. Ninguém nunca soube que foi ele.

Sayuri perguntou o que ele fez e ele não disse, apenas que era merda. Uma merda gigante. Ele disse que ela poderia pesquisar o quanto quisesse, mas que nunca saberia o que ele havia feito, porque foi há um tempo já e ninguém tem como provar nada, nem se o que ele diz é verdade.

– Bom, então fica a critério. – falei. – Ou arriscamos, ou daremos outro jeito.

Sayuri ponderou: é, quem sabe. E jogou a cabeça para o lado involuntariamente, para o nada.

– Quem é aquele garoto parado do outro lado da rua? – perguntou, ainda olhando para lá e espremendo os olhos.

Gelei.

– Ele está nos olhando. – continuou.

Eu olhava Sayuri atentamente, não querendo ter de tirar os olhos dela. Não queria ver quem estava do outro lado da rua.

– Jimin. – cochichou Yoongi para si mesmo, chocado.


Notas Finais


Jeon Jungkook, a confusão em pessoa. Espero que entendam sua desconfiança.

Bjooooo em cada um(a) de vocês, se cuidem e até

~~~~~

até meus amores sz ♥😚
meu twitter: @ e_yoonseok

29/5/17


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...