História After all, I love you – NAMJIN - "Passei mal"

Dei uma olhada rápida em sobre como estava a situação daquela cabine antes de Namjoon me atacar ferozmente de novo.

Ele passava suas mãos por meus quadris e apertava ali e minha bunda. Eu sentia calor e vontade de gemer.

Namjoon tirou minha mochila e a dele, largando-as em um canto qualquer da cabine. Depois ele tirou minha camisa. Eu ia impedir, mas foi mais forte que eu.

Namjoon beijou meu pescoço próximo a minha jugular e foi descendo. Ele lambeu e chupou meus mamilos e depositou um chupão por ali.

Depois continuou sua jornada de beijos, beijando meu abdômen (e quem sabe mordendo ali vez ou outra), até chegar a minha calça.

Ele deu uma olhadela no chão e se ajoelhou.

"Não gema." disse ele mudo, olhando para cima. Para mim.

Assenti, apesar de ser uma tarefa difícil.

Senti meu pênis pulsar por dentro da calça. Eu quase disse "vai logo com isso", mas deixei em suas mãos.

Ele abriu meu zíper devagar, com a menor pressa do mundo. Depois abaixou minhas calças, também com a menor pressa, e encarou minha cueca, com meu membro ressaltado dentro dela.

Namjoon deu um sorrisinho e abaixou minha cueca. Ele pegou meu membro e deu uma lambidinha descompromissada no início, o que me fez querer gemer alto. Fechei minhas mãos com muita força, como quem vai bater em alguém, e fechei forte minha boca e meus olhos.

Namjoon deu uma pausa. Ele queria me ver sofrer, só podia ser isso.

Abri minha mão direita e agarrei seus fios com força. Fiz ele ir contra meu membro, colocando-o todo na boca.

Se Namjoon pudesse dizer algo agora, ou fazer algo, ele sorriria, tenho certeza. Mas como ele se encontra não dá para fazer isso.

Namjoon apertou minhas nádegas e eu me controlava para não gemer, o que com o passar disso se tornava muito difícil. Dei umas gemidinhas muito baixas, baixas ao nível de nem mesmo eu ouvir direito.

Até eu gozar e preencher Namjoon com ele.

Ele se levantou e sorriu. Namjoon bateu em seus joelhos, limpando de alguma sujeira que tivesse ali.

O beijei.

– Amo você. – falei em algum momento, entre um beijo e outro.

– Também amo você. – respondeu ele.

Namjoon preenchia minha boca com sua língua, explorando toda ela.

Ele sorriu.

– Humm, você fica mais delicioso ainda com esse gosto de batata.

Sorri.

– Fique quietinho. – cochichei de volta.

Troquei de lugar com ele. Levantei minha cueca e minha calça.

"Minha vez." falei mudo.

E ele assentiu sorrindo para mim.

Me ajoelhei e observei por alguns instantes seu pênis destacado por dentro de sua calça. Me sinto bem em saber que o motivo sou eu. Assim como a minha excitação, que a razão é ele.

Comei a abrir seu zíper. Abaixei sua calça e logo em seguida levantei um pouco sua camisa, dando um chupãozinho abaixo de seu umbigo um pouco à direita.

Namjoon abaixou sua cueca por si próprio e colocou sua mão em meus fios. Se eu não quisesse o chupar, poderia se dizer que era um estupro. Mas só se dizer mesmo, porque nunca quis tanto fazer isso na vida.

Minha cabeça vinha e ia no ritmo de Namjoon. Ele se contorcia vindo e indo com o seu quadril sempre mais contra minha boca. Segurei sua cintura e me forcei a ir mais devagar só para provocar. Ele não protestou, me deixando o fazer como bem entendia.

Dava para perceber que Namjoon se segurava para não gemer porque as vezes ele apertava meus fios da cabeça com força.

Logo, ele me preencheu com seu gozo e eu engoli.

Namjoon soltou meus fios e eu direcionei meus olhos ao chão, dando um risinho. Levantei sua cueca e suas calças, e ele se ajeitou.

Peguei minha camisa e a vesti.

O dei um selar. Nam se aproximou de meu ouvido e cochichou:

– Vou sair, tudo bem? Você dá uns minutinhos e sai, lava as mãos e finja que nada aconteceu. – pequena pausa. – Se alguém perguntar, você teve algum problema estomacal e eu vim mijar e vi você mal.

Assenti.

– Você me perdoa? – perguntou ele, cochichando próximo ao meu ouvido.

– Pelo que? – eu estava confuso, perguntei de volta, em seu ouvido também.

– Por amar você demais.

Me distanciei para ver seus olhos e sorrir bobo para ele.

– Como assim?

– Eu amo você demais que acaba não cabendo no coração, aí eu faço esse tipo de coisa. – voltou a cochichar no meu ouvido.

Eu não sabia o que dizer.

– Se controle – cochichei, por fim. – Mas não sempre. 

– Estamos de volta, não é?

Assenti.

– Sim, agora vá. – peguei sua mochila e o expulsei da cabine.

Fechei a porta e peguei meu celular. Faltava pouco para bater.

Abri um joguinho. Depois de dois minutos o encerrei sem ao menos acabar a partida e sai da cabine.

Yoongi adentrou o banheiro enquanto eu lavava as mãos. Ele parecia preocupado.

– Como você está? – perguntou, se aproximando.

– Estou melhor. – acho que ele trombou com Namjoon no corredor, só pode.

– Mesmo? – perguntou atencioso. – Namjoon disse que você estava mal... e vocês sumiram!

– É, eu acho que foi a salada de batata.

– É, deve ser. – falou ele, meio indiferente. – Meu estômago ficou pesado.

Sequei minhas mãos e me segurei para não começar a rir. É engraçado enganar alguém na cara dura, mas foi necessário. Quanto mais pessoas acreditarem que é real melhor.

No corredor dos banheiros há câmeras, vai que alguém desconfie de nós dois por termos ficado um "tempão" dentro do banheiro?

Saímos e vi todos os garotos do lado de fora, na parede do outro lado. A namorada de Taehyung não estava e nem sinal de suas amigas.

Hoseok estava abraçando Taehyung e Kookie falava com o mesmo, que parecia cabisbaixo. Namjoon falava de vez enquanto e parecia preocupado.

– O que aconteceu? – perguntei para Yoongi.

– Você perdeu o escândalo do século. – ele deu um risinho, mas logo ficou sério. – Taehyung terminou com a namorada no meio do refeitório e ela fez um escândalo.

– Ah, que coisa ridícula de se fazer. – comentei.

– Não é?

– Mas por que ele fez isso? Ele disse?

– Disse que não gostava mais dela e coisa e tal. Disse que gostava só como amiga.

– E ela?

– Ela disse que nunca levava um fora, que ela que dava o fora, que ela não aceitava isso. E tal, e tal, e tal. – Yoongi revirou os olhos. – Depois disso ela começou a berrar. Foi o centro das atenções.

– Idiotice. – falei.

– Sem dúvida. – respondeu.

O sinal soou.

Taehyung soltou Hoseok dando um tapinha em seu peito do tipo: valeu, amigo.

Namjoon olhou para o lado e nos viu. Depois fez menção de vir até nós.

– Com licença. – pediu um garoto.

Yoongi foi para o lado e eu também. Vimos vários garotos entrarem. Era só um entrar que logo aparecia mais. – eles sempre deixam para a última hora.

– Você já está melhor? – perguntou Namjoon.

– Estou sim. Acho. – me fingi de enjoado, seja lá como se faz isso.

De qualquer maneira Yoongi pareceu acreditar e ficar mais preocupado ainda.

– Você não acha melhor ir embora? Vamos na enfermaria! – disse ele.

Neguei.

– Está tudo bem, aguento até o final. Se eu não me sentir bem, eu vou até a enfermaria e peço para ir embora. – falei.

– Tudo bem. – concordou, por fim.

Fomos até os garotos.

Eu não sabia se eu falava algo para Taehyung ou não. Na dúvida, fiquei quieto e vi até onde o papo fluía.

– Namjoon disse que você passou mal. Está tudo bem agora? – disse Kookie.

Taehyung, Hoseok e Kookie me olharam esperando uma resposta.

– Estou melhor. – falei.

– Sua obrigação é ficar de olho no Jin, Kookie. Se ele se sentir mal você o obriga a ir a enfermaria, ok? – disse Yoongi.

Yoongi sabe como sou birrento nisso de ir embora no meio da aula.

Kookie assentiu e deu um risinho de lado, fiquei confuso.

– Perdi algo? – perguntei, como quem não sabe de nada.

– Só o maior escândalo da década. – disse Taehyung, meio cabisbaixo, murmurado.

– Que escândalo? – perguntei.

– Terminei com a minha ex. – disse ele.

Eu fiquei sem saber o que fazer. Sinto vontade de o abraçar, uma vontade verdadeira, sem esperar nada em troca, mas seria o certo a se fazer? Eu não sei!

Quando dei por mim, estava próximo o suficiente para o tocar. Estendi os braços e o abracei.

Ele ficou parado, mas depois me abraçou.

– Se você não gostava dela, foi o certo a se fazer. –disse eu, baixinho. – Não há porque ficar assim.

– Ainda é recente, Jin. É difícil. – falou.

– É, imagino. – mas não, eu não imagino, eu sei.

Apesar de eu saber que não gostava mais do Jimin eu sofri igual. Sofri mesmo, tanto é que minha mãe não forçava. Ela me disse esses tempos que quando ela me obrigava a fazer algo naquela época, eu me entocava mais ainda dentro do quarto, do tipo de não sair nem para tomar banho.

Ela foi levando devagar e me convidando para fazer as coisas, e eu fui cedendo.

Depois disso, aí sim, eu comecei a sair mais, me divertir mais. E foi aí que fiquei sabendo que sem Jimin por perto eu era mais feliz.

Algo na minha mente falou nesse exato momento "curta enquanto ele não chega."

Sei que com Taehyung é diferente, porque 1) ela não vai se mudar de país. 2) ela não é amiga de infância de Taehyung; e 3) ela entrou recentemente na escola, e eles começaram a se falar só esse ano, pelo que vi.

– Você vai ficar bem. – continuei.

Ele assentiu.

– Agora vamos estudar, distrair essa sua cabeça. – falei, soltando-o

– Vou tentar. – disse ele, me lançando um sorriso quadrado.

* * *

Na aula, Kookie não falou comigo sobre meu estômago. Achei estranho. Ele havia suspeitado de algo? Kookie é daqueles que se preocupa o suficiente. Tipo assim: Você está internado. Ele é do tipo que se preocupa, mas é aquele que acalma ao invés de ser acalmado. Mesmo assim ele se preocupa, mas agora ele aparenta estar nem ai.

Kookie perguntou apenas uma vez sobre meu estômago e tive a impressão que foi ironia:

– Como está seu estômago? – mas não consegui identificar, fui pego de surpresa.

– Ah, está bem.

Depois disso, fizemos alguns exercícios e eu já estava incomodado porque ele não fala nada e estou tentado a perguntar se:

– Há algo de errado?

– Vocês acham que me enganam. – ele deu um risinho como quem diz "crianças" e revira os olhos.

– Hã? – me fiz de louco.

– Foi assim: Você saiu correndo para ir ao banheiro, até pensei que fosse caganeira, mas não vem ao caso. Depois Namjoon sai e vocês somem. Ninguém repara direito porque estão prestando a atenção na briga de Taehyung com sua ex. Depois Namjoon aparece no corredor e Yoongi pergunta o que aconteceu. Namjoon diz que você passou mal, que ele tinha visto quando foi mijar. – pequena pausa, ele cochichava. – Eu juro que até acreditaria como os outros, se não fosse por um único porém.

– Qual? – fiquei curioso, eu estava ruborizado. Me senti exposto.

– A calça de Namjoon. – cochichou tão baixo, mas tão baixo, que tive dificuldades de entender, mas me esforcei. – Nela, nos joelhos, tem pequenas marcas de sujeira de quem se ajoelhou no chão.

Eu juro, eu quis sair correndo e me esconder.

– Ah... – falei.

– Se fosse só nos seus, eu nem desconfiaria, afinal, você "estava passando mal." – ele fez aspas. Ele viu meu estado. – Mas não se preocupe, Namjoon parece ser o cara que faz isso. Não julgo e se alguém me perguntar, você estava de fato passando mal. – garantiu. – Apenas não mintam para mim.

Assenti. Você não quer que eu minta, mas mente para mim? Aplausos.

– E outra coisa, que é mais importante que tudo isso – ele deu um risinho, e eu sabia que vinha brincadeira por ai :– Faça um curso de teatro. Não sei como Yoongi ainda cai nisso.

Eu ri.

– Não sou tão ruim assim. – aleguei.

– Imagina. – falou ele, irônico.

– Aish. – falei rindo baixinho e o empurrei.

Depois dei tapinhas nos meus joelhos e não parei de pensar que me sinto muito exposto, como se estivessem me vendo nu. Ai, Deus, que vergonha.

Decidi que, apesar dele falar para eu não mentir para ele, mas ele fazer isso, eu não vou o interrogar. Apesar de eu saber que há algo rolando.

Talvez ele mesmo ainda não tenha digerido bem a ideia – de estar gostando de alguém – e não queira falar nada a ninguém sem ter essa ideia sólida.

Não sei, mas Xiumin entrou nos meus pensamentos enquanto eu os explorava em silêncio. Talvez eu devesse falar com ele. Mesmo ele tendo dito aquelas coisas ontem à noite, acostumei a tê-lo por perto, então não quero que ele saia assim.

O problema é: como eu vou entrar em contato com ele? Eu não tenho o número de Xiumin e não conheço ninguém que o conheça. Só o barman, mas acredito que ele não teria o número de Xiumin, certo?

De qualquer maneira, ele disse que voltaria. Mas quando?

O sinal soou e quase me levantei para ir embora, mas lembrei que ainda temos mais um período. Olhei de soslaio para a porta e lá estava a diretora. Ela adentrou a sala.

– Olá, peço um minuto da atenção de vocês. Quanto mais rápido eu acabar, mais rápido vocês vão para casa.

Hã? Todos ficaram confusos, inclusive eu.

– Sim, vocês vão para casa quando eu acabar... – todos iam falar, mas ela interveio – Mas tem de me deixar terminar! Estou cancelando as aulas extras. – falou rápido, para não ser interrompida.

Não teve como, todos ficaram felizes. Eu também, mas apenas sorri, não falei nada. Olhei para Kookie e ele parecia suar frio, então me lembrei do porém: Ela dará outro castigo para mostrar que não está brincado.

Jungkook olhava fixamente para ela, esperando que a mesma terminasse.

– Então vocês estão livres, mas vamos continuar investigando para saber da cobra. O castigo será menor se a própria pessoa for falar comigo. Caso isso não aconteça, o castigo será maior.

Não levante a mão; não levante a mão; não levante a mão, pelo amor de Deus. Isso é uma armadilha Jungkook.

Por sorte, ele ficou quieto e parado.

– Era só isso –  disse ela, depois de alguns instantes nos observando –, uma boa tarde. – e se retirou.

Kookie se voltou para mim no mesmo instante.

– Ai, que calor, meu Deus. – e começou a se abanar com as mãos. Logo, pegou um caderno.

Assoprei ele.

– Não se entregue, haja o que houver. Daremos um jeito. – cochichei.

Ele assentiu, ainda se abanando com um caderno.

Acho que Namjoon não deve ter se entregado. Namjoon deve ser melhor nisso do que Kookie. – em mentir.

Guardei meus cadernos enquanto toda a turma, e o professor, já tinham saído. Quando se fala em sair mais cedo eles se agilizam, agora fala em prova: andam igual umas lesmas.

Hoseok e Taehyung ainda estavam sentados no fundo da sala conversando. Taehyung ainda parecia meio mal, mas conversava bastante, como se não quisesse parar para pensar sobre.

Nesse mesmo momento, ele deu uma olhadela em Kookie e depois em mim. Ele percebeu que eu estava olhando e voltou a falar com Hoseok.

– Vamos, Kookie? – falei, me levantando.

– Vamos sim. – disse ele.

Kookie ainda estava com um caderno em mãos, se abanando.

– Isso é fogo em outro lugar.

Ele me olhou: Você pare. E logo sorriu.

– Você vai passar no seu armário? – perguntou, olhando meus livros em cima da mesa.

– Vou.

– Então vamos logo. – disse, pegando sua mochila.

Peguei meus livros e os abracei em apenas um braço. Peguei a mochila com o outro e joguei nas costas.

Dei uma olhadela para trás.

Hoseok e Taehyung ainda falavam, pareciam nem nos ver ali.

– Ei.

Eles pararam e me fitaram. Estavam com pontos de interrogação na testa.

– Vocês vem?

Certo que estou mantendo eles perto demais, mas algo me diz que o que Hoseok diz é verdade, e se for mesmo, quem melhor do que eles mesmos para desvendar esse mistério?

Eles continuaram sem entender.

– Vem? – perguntei de novo.

Hoseok tirou os pés de cima da cadeira, na qual eles estavam, e pegou sua mochila. Taehyung pegou sua mochila na cadeira ao lado.

Eles fizeram menção de vir, então dei as costas e vi Kookie me olhando: O que você está fazendo?

Passei por ele e saí da sala.

– Vou levar meus livros, já volto. – avisei alto para Namjoon e Yoongi, que estavam ao lado da porta de sua sala.

Me apressei. Fui até o corredor de armários e eu não esperava por isso, mas a diretora me parou.

– Ah, Jin, tudo bem?

– Tudo. – falei, confuso.

O que ela quer?

– É que você entrou no banheiro e demorou um tempão hoje mais cedo. – explicou ela.

– Ah, sim, sim. – falei, assentindo. – Acho que a salada não me fez bem.

– Hum. – falou ela, meia desconfiada. Qualquer deslize e eu sou expulso. – Mas e Namjoon?

– Ele foi fazer xixi e me viu vomitando. – falei.

– Ah, mas e por que você não foi a enfermaria?

Isso por acaso é interrogatório?

– Você sabe, não é? – dei um risinho. – Não gosto de ir embora no meio das aulas.

Ela ponderou, pensativa.

– Verdade, muito difícil você ir embora.

Assenti.

– Mas como a senhora sabe que eu demorei?

São muitas câmeras, muita burocracia. Por quê logo na câmera do banheiro?

– É meu dever saber o quê se passa na minha escola. Tem uma pessoa que cuida disso para mim e então ele me avisa.

– Ah. Posso ir levar meus livros?

– Claro, vá.

Passei por ela e fui levar meus livros.

Na hora que eu preciso ninguém aparece. Brincadeira, né? Essa foi por pouco.

Dei uma olhadela para trás, com medo de ela ainda estar ali e querer me interrogar de novo. Mas quando olho, ela já se foi.

Nossa, Namjoon, nunca mais também, né.