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História After all, I love you – NAMJIN - Aliança


Escrita por: Dih175

Notas do Autor


VOLTEI. VOU VER SE VOLTO DPS DNV, PROVAVELMENTE SIM, MAS NÃO ESPEREM POR ISSO. AMANHÃ É CERTO QUE EU POSTE O PRÓXIMO.

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maluco, esse capítulo é fofis, nem parece que foi eu quem escreveu.

28/5/17

Capítulo 26 - Aliança


Fanfic / Fanfiction After all, I love you – NAMJIN - Aliança

– Acho que você tem que falar com ele. Ignora-lo não foi a melhor opção. – disse eu.

Sayuri e Kyungsoo estudam na mesma escola desde o pré. Sayuri estudou numa escolinha e lá conheceu o Kyungsoo. Eram amigos inseparáveis. Kyungsoo riscava o desenho dela, e ela o dele, e assim por diante. Nenhum dos dois se denunciava. Nunca vi alguém guardar segredos tão bem quanto esses dois. Aprenderam a mentir cedo.

Quando o ano no pré estava para acabar ela perguntou ao Kyungsoo se veria ele na escola e ele disse "com certeza." Fiquei sabendo que ele fez birra durante meses para a mãe o colocar na mesma escola de Sayuri. Talvez ele tenha apanhado uma vez ou outra por encher tanto o saco da mãe, mas lá estava ele, na mesma escola que a dela desde o primeiro ano.

Depois da pegação, Sayuri passou maquiagem para esconder as olheiras e um pouco de rímel, para quebrar o visual. Começou o ignorando, não respondendo nada, completamente nada. Ele falava e ela fingia não ouvir, e, juro, ela parece ser rude quando quer.

Quando isso aconteceu, os garotos começaram a reparar mais nela, afinal, um garoto bonito estava correndo atrás dela (apesar de todos saberem que ele era o melhor amigo dela.) E de maquiagem ela chama a atenção. Chama a atenção para melhor.

Desde então ela pisa nos garotos. Menos Kookie, o seu ocupa espaço.

– Vou fazer isso. – disse ela e achou graça de algo. – Você ainda não me respondeu.

Fiquei confuso.

– Respondi o quê?

– Se tenho chances com Kookie.

Suspirei.

– Sinceramente? – ela assentiu. – Não.

– Nossa – ela me soltou –, nem para mentir.

Sorri de canto.

– "Mais vale o tapa da verdade do que o beijo da mentira", como dizia o papai.

– Por que não tenho chances? – disse, se jogando na cama, abraçando seu ursinho que trouxera.

– Sei lá, ele não parece seu tipo. – dei de ombros, apesar de saber que ela não veria. 

Sayuri está de barriga para baixo na cama, de costas para mim.

Fui até a cama e me sentei por cima de uma perna.

– E qual é o tipo de Kookie? – perguntou, mexendo em seu ursinho. Ela parecia falar com ele, não comigo.

Taehyungveio diretamente em minha mente. Mas eu não diria, claro, afinal, eu não tenho certeza. Mas que eles trocam olhares, eles trocam.

– Sei lá- – não consegui terminar a frase, Sayuri me interrompeu.

– Quando você fala demais "sei lá" é porquê alguma coisa tem. – disse, olhando para mim. – O quê tem o Kookie?

Por quê, Deus, por quê?! Por que Sayuri tem de me conhecer tão bem?

– Sei lá- – e me toquei que havia repetido. – Não sei. Acho apenas que vocês não combinam.

– Hum... – falou desconfiada. – Ele tem outra, é isso?

Não é outra, é outro.

– Não é nada disso. – disse eu.

– Aish! – ela quase berrou. – Abre a droga do jogo, Yoongi!

– Acho que Jungkook está gostando de outra pessoa. – disse eu, replicando logo em seguida.

Sayuri deixou seu queixo cair alguns sentimentos e logo o fechou, engolindo em seco.

– Hã? – perguntou.

– Melhor você partir para outra porque isso parece estar longe de acabar. – disse eu.

Não que eu acredite que esteja longe de acabar realmente, apenas quero que Sayuri se foque no que é real e não no que talvez seja.

– Mas quem é? – perguntou.

Me levantei.

– Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe. – falei a expulsando juntamente de seu ursinho, da minha cama e do meu quarto.

– Grosso. – foi o que ela disse antes de eu bater com a porta na cara dela.

Tranquei a porta e ouvi ela bufar, indo a caminho de seu quarto. Eram quase 10:30 PM passada e eu já havia dado boa noite para mamãe, e Sayuri também.

Mamãe disse que podíamos conversar um pouco antes de dormir, mas para não gritar, porque ela iria se deitar. Não fiz muita questão de falar com Sayuri, tanto é que subi para escovar os dentes e ela que apareceu aqui. Disse que iria amanhã para a escola, que tudo já estava certo.

Me joguei na cama.

O que posso fazer nesse tempo que me resta? Estudar para a prova de amanhã? Não. Jogar no celular? Não. Fazer teorias sobre como será meu futuro? Chato, isso é um não. Ligar para Hoseok vir aqui e me explicar o que aconteceu mais cedo? Voto sim.

Olhei em volta e quase senti vontade de gritar para Sayuri pegar para mim, estava longe demais. Mas se eu gritar, mamãe me mata. Prefiro morrer de levantar para pegar, do que morrer com a fúria de uma mãe brava por ser acordada do seu sono de beleza.

Disquei o número de Hoseok e ele me atendeu logo em seguida como se esperasse que eu fosse ligar a qualquer momento.

– Caro, Yoongi hyung. – saudou-me.

– Não somos reis para você me atender assim. – falei.

– Boa noite para você também. – murmurou ele.

Quase senti dó.

– O que você está fazendo? Você pode dar uma passadinha aqui?

Hoseok pareceu se animar.

– Posso, você vai usar o presente que eu te dei, comigo? – perguntou.

Fiquei vermelho, com certeza mais que uma pimenta.

– Não! – quase gritei, meu rosto queimava muito. Que calor.

– Ah, que pena. – falou ele com voz triste, mas sorrindo.

– Pare de me constranger, senhor Jung Hoseok. – disse eu, com a voz brava.

– Isso não vai acontecer. – disse, rindo.

Ah, seu filho de uma...

– Você pode vir ou não? – perguntei, ficando bravo.

– Já disse que posso. Para de ficar irritadinho, já estou indo, poxa!

Sorri.

– Então vem logo.

– Já vou. – reconfirmou e desligou.

Me joguei na cama. Se ele demorasse muito, talvez eu pegasse no sono. Não posso me encostar por algum tempo e esperem que eu fique acordado.

"Posso, você vai usar o presente que te dei, comigo?" Hoseok, você é um completo cara de pau, mas confesso que eu queria usar. Não hoje, outra hora.

O "presente" que ele me deu está dentro de uma caixa abaixo de minha cama. Eu não consegui pensar em um lugar melhor. Se bem que ninguém mexe no meu quarto, só minha irmã e olhe lá. Ela dobra as roupas e larga em cima da minha cama. As vezes varre. Nada mais, nada menos.

Tomara que nenhuma delas veja aquela caixa e queira saber o que tem dentro, pelo amor de Deus.

Peguei meu celular e conectei meus fones nele. Fiquei olhando o YouTube, já que não queria estudar.

Três vídeos de dez minutos mais tarde, Hoseok bate com as costas de seus dedos em minha janela.

Saio do YouTube e largo meu celular no criado mudo, depois vou até ele na janela. Hoseok sorria e não entendi ao certo. Se bem que ele sempre está sorrindo, pensei comigo mesmo.

– Boa noite. – disse ele, entrando.

Fechei as persianas e a primeira coisa que ele fez foi me pegar pela cintura e me dar um beijo.

– Você não tem o direito de ser um ladrão! – disparei, dando-o um tapa no braço esquerdo. Sua esquerda, minha direita.

Ele ficou com um grande, gigante, ponto de interrogação na testa.

– Não pode chegar assim, roubando beijos e o meu coração. – disse eu.

Ele sorriu, um sorriso bobo.

– Desculpe, mas não prometo não fazer de novo.

– Foda-se, apenas sorri para mim de novo. – pedi e ele o fez. Foi tão natural que parece que nem foi pedido.

Beijei aquele sorriso com tanta ternura que senti o amor transbordar de nossos corpos e fazer nós flutuarmos ali mesmo.

Explorei sua boca com minha língua e  elas dançavam dentro da boca. Ocupamos um o espaço do outro, mas não era algo ruim, muito pelo contrário.

Eu tinha minhas mãos em sua face e ele as tinha em minha cintura. Parece aquelas cenas de baile de formatura, só que dentro do meu quarto.

Hoseok quis me levar para a cama, mas intervi.

– Não, hoje não. – disse eu, parando com o beijo.

Sua boca estava rosada, parecia que eu tinha o beijado vorazmente. Não sei se isso aconteceu, mas ele não estava assim antes.

Ele assentiu.

– Tudo bem. – disse e se sentou na cama. – Que falar sobre o que? – ele perguntou como se fosse a coisa mais natural do mundo. Como se conversar ao invés de transar fosse natural (e é). Gostei disso.

Sorri.

– Inacreditável. – soltei sem perceber.

Ele mostrou-me seus dentes, junto de suas covinhas: uma mistura incrível.

– O quê? – perguntou.

– Você. – mas percebi que estava sendo um doido apaixonado e parei. – Enfim, quero falar sobre mais cedo, Hobi. – sentei-me perto da cabeceira da cama.

– Hum. – ele pareceu pensar. – O que tem mais cedo?

– Me conte a verdade. – pedi. – Você e Namjoon não enganam nem uma mosca.

Hoseok suspirou.

– Quer mesmo falar sobre isso? – a pergunta era mais funda do que realmente parece. Foi como se ele estivesse preparado para falar tudo, mas estivesse me perguntando para ter certeza se eu queria que continuasse.

Assenti.

– Tudo bem. – pausa. Ele se virou para mim. – Lembra que eu implicava com o Jin desde o início do ano? – assenti. – Você lembra do primeiro dia, quando eu e Taehyung falamos para o Jin: "Você não come nem a fruta certa"? – assenti novamente. Talvez fossem perguntas retóricas. Mas, afinal, onde ele queria chegar? – Lembra do "esperem", que seria uma vingança? Pois então, amor, não era porque eu simplesmente queria.

– Espere. – o interferi. – Você mentiu para mim? Você disse que era porque tinha inveja do Jin! Hoseok, diga que você não mentiu para mim.

– Yoongi, calma.

– Calma o caralho, você mentiu ou não? E se não era porque você realmente queria, então era pelo quê?

Eu estou ficando confuso. Estou a confusão em pessoa, para ser mais exato.

– Deixe eu explicar e você replica o que você quiser, mas primeiro me escute antes de tirar decisões precipitadas.

– Não sei porque ainda não está explicando.

Não sei como Hoseok tem paciência comigo, nem eu me aguento as vezes.

Ele sorriu com o canto da boca, e continuou, desta vez sério.

– Como eu dizia, não era porque eu simplesmente queria, eu era pago para isso. – eu enchi os pulmões para perguntar se ele se drogava, se ele estava metido com drogas, porque eu não quero nenhum drogado. Eu queria  perguntar quem o pagava e o porquê, mas ele interveio, colocando o dedo na minha boca. – Deixe eu terminar. – pediu e fiquei em silêncio, mas com várias perguntas vagando em minha mente. – Alguém me paga, sim, ainda paga, mas já explico. Alguém me paga para separar o Jin do Namjoon. Por quê? Porque essa pessoa não os quer juntos. O porquê dele não querer eu já não sei, apenas não quer. Não posso dizer quem é, mas essa pessoa me paga. Ainda me paga porque não é tão fácil sair disso.

– Você está metido com drogas? – perguntei, queria tirar a dúvida.

– Não, não estou metido com drogas, é pior que isso. – disse Hoseok. – Esse cara não é brincadeira não.

– Por que você entrou nisso? Você tem problemas? Para que separar o Jin do Namjoon por dinheiro? Por que destruir a felicidade de alguém por dinheiro? Você tem o que na cabeça, Jung Hoseok?! Eu estou em perigo? E a minha família?! Cara, você é louco, só pode! Você não pensou nas consequências? Quem é essa pessoa e por que ele faria isso?

Hoseok ficou nervoso.

– Me responde, porra! – falei, num tom considerável. Era alto, mas não alto o suficiente para sair destas quatro paredes.

Hoseok pegou na minha mão.

– Tenha a mente aberta, tudo bem? Vou explicar melhor a você. – pausa. – Eu fui pago por essa pessoa porque essa pessoa sabia que eu implicava com o Jin no passado. Ele juntou o útil ao agradável. Eu só aceitei porque pensei que não daria em nada. Apenas umas brincadeiras, algumas pegadinhas e eu conseguiria o dinheiro. Nunca quis estragar a felicidade de ninguém.

Eu não acredito que comecei a namorar com esse cara. Ele só pensou no dinheiro até agora. Eu só me pergunto uma coisa: dinheiro para o que se não para drogas? Os pais de Hoseok não são pobres para não o dar o que ele quer.

– Você fez bullying com o Jin, Hoseok! Você estragou a felicidade dele sim, seu idiota!

Ele tinha os olhos marejados.

– Quer saber? Saia da minha casa. – disse eu, me levantando, tirando a mão dele da minha.

Ele negou como um cachorrinho perdido.

– Deixe eu acabar, Yoongi. – pediu. As lágrimas prontas para cair.

– Sai agora. – falei impaciente, não querendo ouvir mais uma palavra dele.

Meu coração aperta ao vê-lo assim, dá vontade de o abraçar, mas não importa, quem meche com meus amigos meche comigo. Não importa se fosse Deus no lugar de Hoseok, eu não deixaria barato. Meus amigos primeiro.

Hoseok fuçou no bolso, as lágrimas caiam e rolavam. O que ele procura? Me questionei. Até ele tirar de lá um anel... Uma aliança?

O quê? Estou mais confuso agora do que antes.

Hoseok chorava muito. O mesmo se ajoelhou à minha frente.

– Yoongi, eu só fiz isso para poder comprar isso para você. Eu te amo, não me mande embora. – ele chorava pra valer.

Primeiro fiquei sem reação, depois cai de amores, depois fiquei bravo de novo.

– Não jogue a droga da culpa em mim. Você continua sendo um idiota por machucar meu amigo, Jung.

– Não me chame assim...

– Eu chamo do jeito que eu quiser, e agora cale a boca que eu vou falar. Você foi a merda de um irresponsável. Agora todos nós corremos perigo e não sei nem de onde o tiro vem! Mas que merda, Hoseok! – sai da sua frente e comecei a andar pelo quarto, pensando. – Nós estamos em perigo? – perguntei.

Ele se levantou e se sentou na cama novamente, estava destruído. Acredite, também estou.

– Se alguém vai pagar por algo, esse alguém sou eu e ninguém mais. – falou rouco e passou sua mão no rosto, secando as lágrimas.

– Quem garante? – pergunta retórica. – Por que você não pode me contar quem é a pessoa? Você não confia em mim?

Hoseok se levantou.

– Não é questão de confiança. Se alguém souber, meu cu fica na reta, Yoongi. – falou, com a voz ainda rouca.

Eu andava em círculos.

Hoseok veio até mim e me parou.

– Me solte, eu... – mas fui interrompido por um beijo.

Fiquei molengo e não pensei em nada além do beijo.

Me afastei.

– Hoseok, pare. – falei.

Ele ficou quieto e me olhava nos olhos.

– Eu só aceitei isso para poder ser só seu e você só meu. – disse ele, baixinho, o que deixava a coisa romântica. – Eu juro para você que nunca quis machucar ninguém.

– Você podia esperar para comprar, não podia? – perguntei, agora mais calmo.

Ele deu de ombros.

– Não sou do tipo que espera, e a oferta surgiu no momento em que eu tinha certeza que a amava você. Mas eu não sabia se o que havia entre nós era sério... e também tinha o preconceito e tudo mais... – pequena pausa. – Quer dizer, eu ainda amo você e tenho essa certeza. – ele coçou a cabeça.

Quase sorri.

– O que o Jin disse disso tudo? – essa era a pergunta chave.

– Ele me desculpou, imaginei que fosse ao contrário. Que você me apoiaria e que ele pirasse. De qualquer maneira, eu estava pronto para essa reação. – sorriu fraco. – Bom, não tanto. Não imaginava você me xingando tanto. Imaginei um pouco, mas não pensei que ouvir você me xingando doesse tanto.

De repente me senti culpado. Mas a verdade é que eu não sou o culpado de fato, o culpado é quem está tramando tudo isso. Mas quem é?

– Hoseok, é o Jimin? – eu estava sério.

– Não. – respondeu. – Mas ele está nesse meio. – pequena pausa. – Yoongi, não quero você metido nisso, ok? Você não está entendo com quem estamos lidando.

Sorri de canto.

– Até parece que o cara vai matar por causa disso. – zombei.

– Não duvide, ele tem um guarda costas. Um guarda costas armado. – falou.

Então eu vi que era realmente sério.

– Hã?

– Pois é.

Senti vontade de guardar o Jin, o  Namjoon e o Hoseok (os mais necessitados) dentro de um potinho e protege-los de todo o mal.

Hoseok voltou a se ajoelhar:

– Posso ser o seu idiota? – perguntou.

Meu coração quase saiu pela boca e lágrimas brotaram nos meus olhos.

Apesar de Hoseok ter sido um idiota, foi tudo para poder nos comprar alianças. Provar que nosso amor era real.

Mas tanta coisa passou na minha cabeça como um raio.

E Hoseok? Esse guarda costas pode mata-lo? E o Jin? E Namjoon?

– Hoseok, esse cara pode matar alguém?

Hoseok negou.

– Não necessariamente, apenas em casos de emergência. Apenas se alguém quiser, falando dá forma bruta, matar o chefe.

Fiquei em silêncio. Um pergunta foi respondida, mas e as outras?

Minha mãe. Eu teria de falar com ela. Adiar é pedir para ser descoberto. E se ela dissesse não? E se mesmo que dissesse sim, ela ficaria muito em cima de mim de agora em diante. Difícil.

E a sociedade?

E seus pais? Eu teria de falar com eles?

Minha garganta embolou e só consegui fazer as lágrimas caírem e um sorriso brotar no meu rosto.

– Só meu idiota. – respondi.

Ele colocou a aliança no meu dedo e se levantou, secando minhas lágrimas.

– Não chore, estarei aqui e seremos felizes, você vai ver. Até nos momentos mais difíceis seremos felizes. – então ele me beijou e a sensação foi indescritível.

Foi uma mistura de amor, com medo, adrenalina e mais medo.

O que todos diriam?

– Eu amo você. – falei baixinho, tão baixo que pareceu que eu estava o contando um segredo.

 Talvez fosse um segredo. O mais lindo.

– Eu também te amo, meu amor. – e ele beijou a minha testa.

– Como faremos? Eu terei de contar logo para a minha mãe e...

– Não vamos pensar nisso e nem em nada agora. Nada que não seja nós dois, pode ser? – ele meteu a mão no bolso novamente e tirou de lá a outra aliança.

Hobi deu ela na minha mão e eu a encaixei no seu dedo. Depois dei um beijo ali.

Hoseok entrelaçou nossos dedos.

– Quer deitar de conchinha? – perguntou.

Ele acertou em cheio.

Assenti igual um bebezão. Hoseok sorriu e me deu um breve selar e fomos para a cama.

Deitei-me. Observei-o tirar os tênis e como quando a luz bate em seus cabelos e rosto, ele fica lindo. Se eu fosse fotógrafo guardaria essa foto para sempre.

Hobi caminhou até a porta, confirmou que estava trancada e apagou a luz. Virei-me para frente e coloquei uma de minhas mãos abaixo de meu rosto. Senti Hoseok se encaixar no meu corpo perfeitamente como se fosse um quebra-cabeças, e depois se afagar em minha nuca, depositando um beijo ali.

Nossas mãos se cruzaram e Hoseok ajeitou mais o braço para me abraçar mais contra seu corpo.

Me sinto bem, mas as perguntas ainda rondam minha cabeça. A única certeza que eu tenho é que eu quero Hoseok. Posso enfrentar algumas coisas por ele, não posso?

Sua respiração em meu pescoço faz eu me acalmar de certa forma. Sua presença me acalma.

– Boa noite. – cochichou tão baixo que se eu não tivesse afastado os pensamentos, talvez não tivesse ouvido.

– Boa noite. – ele me deu um último beijo e eu cai no sono.

* * *

– YOONGI! – gritou minha irmã, espancando a porta.

Que susto que eu levei, meu coração foi na boca.

– O QUE VOCÊ QUER, SAYURI?! – berrei de volta, com raiva presente na  voz.

– LEVANTA, JÁ É DE MANHÃ! – disse ela e saiu.

Aish!

Olhei em volta e, por sorte, ou talvez não, Hoseok já tinha ido.

Por sorte, que digo, é que quanto mais cedo ele sai daqui (de manhã no caso), mais chances ele tem de ser visto por alguém.

Se ele sai daqui ainda de madrugada, há menos chances de alguém o ver.

Senti sua falta.

Olhei para o lado e tinha uma folha de caderno em cima do criado mudo. A peguei e abri.

"Bom dia, meu amor. Foi tão bom dormir de conchinha com você, você parece um anjinho. Mas só parece mesmo." Imaginei ele rindo ao escrever isso. Mais tarde eu bateria nele por dizer que só pareço um anjinho. "Que você tenha um dia excelente. Beije aqui e sinta-se beijado por mim. Um bom dia para a pessoa mais especial do mundo."

Ele fez um círculo de onde era para eu beijar, com uma seta apontando para o círculo e logo abaixo estava escrito:

"Não esqueça de tirar a aliança. Se sua mãe ver vai dar ruim. Bom dia."

Eu sorria e logo que acabei de ler, beijei o meio do círculo.

– Amo você, imbecil. – cochichei para a folha.


Notas Finais


Bjos e até

meu twitter: @ e_yoonseok

obrigada a todos(as) que me acompanham! você não sabe o quanto são importantes! desde quem comenta até quem apenas favorita e lê as escondidas. Amo todos(as) vocês, e até

~~~~~~

eu já agradeci a cima. o agradecimento ainda vale, mas vou agradecer mais uma vez: Amo vocês do fundo do meu coração. vocês fizeram essa fanfic ser possível. Obrigada a todos, beijos e até logo (: ♥😚

28/5/17


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