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História After all, I love you – NAMJIN - Não deixe a sua felicidade esperando


Escrita por: Dih175

Notas do Autor


heeeeeeeeeeeey ugefsdgf voltei um dia antes e vou postar dois capítulos AEEEEEEEEE SIM EIN

n pera, daí a ff acaba mais rápido omg triste

ela já está completa e vou postando. Mesmo postando dois capítulos hoje, semana que vem tem atualização novamente (viram como sou do bem?)

eu quero pegar um tempinho da vida de vocês para fazer um ps. Quero agradecer por vocês estarem sempre ao meu lado e me apoiando... eu não tenho como explicar... eu me senti tão amada no capítulo "mais um aviso" que eu não sei como agradecer por vocês continuarem por aqui e me amar (ou gostar) além de amar(ou gostar) (d)essa ff. Me senti tão amada que tirei print dos comentários antes de excluir o capítulo. Obrigada por tudo meus amores.

Já chega, vamos ao capítulo. Desculpe os erros se acontecer e boa leitura, nos vemos nas notas finais szszsz

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30/5/17

Capítulo 36 - Não deixe a sua felicidade esperando


Fanfic / Fanfiction After all, I love you – NAMJIN - Não deixe a sua felicidade esperando

Yoongi 

O Hobi quis falar comigo logo que saímos do quarto do Jimin, mas eu não conseguia falar. Simplesmente não conseguia. Eu ainda estava nervoso demais para isso e ele também, contudo o garoto quis saber como estávamos.

– Hoseok, cale a boca. – ordenei, mais impaciente comigo mesmo do que com ele.

Ele se calou no mesmo instante, surpreso pela maneira em que falei.

Estou de saco cheio de tudo, e quem pode nos livrar disso é apenas e exclusivamente o Jin. Mas se eu falar para ele o Jimin vem atrás de nós três e seríamos três corpos mortos.

Mas se eu não contar, o Jin é um rapaz morto, literalmente. Sua vida social não existiria e ele pegaria uma depressão fodida, na melhor das hipóteses.

Tudo é a droga de uma reação em cadeia.

Contudo parece que o Jimin é ignorante no assunto namoro do Jin com o Nam. Todavia se ele descobrir é mais uma vida social morta.

Eu não imaginei o meu futuro assim quando criança. Eu pensava que ser adolescente seria emocionante; pensava que seria voltar para casa depois das onze, beijar muito na boca, curtir e estudar o necessário para que minha mãe deixasse eu fazer as coisas anteriores.

Obrigado, Jimin. Obrigado por foder os planos de todo mundo. 

– Ei – disse Hoseok, pegando o meu braço e fazendo-me abraça-lo a força –, eu sei que é difícil, meu açúcar, mas não chore.

– Me solta – choraminguei, empurrando-o. Todavia não funcionou.

– Yoongi, lembra do que eu disse quando você quis terminar comigo? – perguntou, forçando o abraço e fazendo-me ceder, no final das contas, deixando-o me envolver em seus braços.

Assenti manhoso.

– Então não faça isso, Yoongi. Eu te amo e vamos dar um jeito, apenas não desista da gente.

– Eu não desisti. – murmurei.

– Ótimo, porque eu não vou desistir de você, Yoongi-ah. E se for preciso, eu encararei sua mãe para pedir você em namoro. Apenas tenha calma. – ele suspirou. – Chegou a hora. Eu vou falar com os meus pais hoje.

– M-mas... 

– Faz tempo que estou adiando por medo, mas não dá mais. Estou cansado de fugir das coisas.

Assenti no seu peito e ele sorriu fraco.

– Por que não me conta qual é a sensação de dar um murro na cara do Jimin?

Sorri fraco.

– Indico. – brinquei.

* * *

Jin

Levantei-me sonolento, mas melhor que ontem pela manhã.

Ontem a noite Namjoon me trouxe de carro e minha mãe fez questão que ele jantasse conosco (eu sei que ele também fazia questão.) Namjoonie ligou para sua mãe, na qual disse que tudo bem ele ficar, mas que voltasse antes das onze por causa da sua aula amanhã. O que não seria um problema, já que vou deitar cedo e também tenho aula.

Fiquei tímido de leva-lo para o meu quarto pelo que provavelmente minha mãe pensaria que estivéssemos fazendo, então o convidei para ficarmos na sala vendo algum filme enquanto ela preparava o jantar com a ajuda de meu pai.

– Você teve notícias do Jungkook? – perguntou Namjoonie, fazendo desenhos em minha mão com a ponta do dedo.

– Tive, sim. Ele me ligou à tarde dizendo que estava voltando para casa e que iria dormir o resto da tarde, e depois estudar, para ocupar a mente.
"Mais tarde eu vou ligar para saber como ele está. – informei, o observando fazer um coraçãozinho no meio das costas da minha mão."

– Entendi... e como você está? – ele parou com os desenhos para olhar nos meus olhos.

– Estou bem. Ter você aqui é legal.
"Eu simplesmente não sei explicar."

Ele sorriu, destacando suas covinhas naquelas bochechas fartas.

– É que eu não fico aqui à noite, então hoje se tornou uma exceção.

– Uma exceção linda. – comentei.

Ele sorriu mais uma vez e colocou sua mão em minha nuca, pronto para me beijar, mas alguém pigarreou fazendo nós nos afastarmos e nos ajeitarmos no sofá.

– O jantar está pronto. – avisou meu pai.

Minhas bochechas queimaram e Namjoon ficou sem jeito, fazendo as suas bochechas ficarem rubras também.

Conversamos à mesa sobre várias coisas, e meus pais falavam também. O triste é que não demorou muito e ele teve que ir embora. Tirei a mesa e o acompanhei até a porta, após ele se despedir de meus pais e agradecer o jantar.

– Você está lindo hoje. – comentou enquanto íamos até a porta.

– Hoje? – brinquei com o semblante sério.

– Você sabe que está lindo todos os dias, mas hoje... eu não sei. Não reclame do meu elogio. – xingou-me, fazendo um biquinho.

Eu ri disso.

– Ok, ok, obrigado. – agradeci.

– Te amo, foi ótimo jantar com você. 

– Também te amo, e estamos aí.
"Te vejo amanhã?"

– Sempre. – respondeu ele com um sorriso suave no rosto.

Corespondi o sorriso e ele chegou mais perto, cochichando:

– Agora vai – brincou antes de beijar meus lábios. Quando ele parou, beijou a ponta do meu nariz, o que me fez sorrir, e acariciou meus fios.

Namjoon me lançou um olhar tão suave que eu percebi que não tinha tido um dia tão calmo e maravilhoso quanto esse há muito tempo. Mesmo nós não tendo saído, nem nada disso, foi especial e calmo, e para mim está ótimo assim. Eu poderia deitar-me ao seu lado e apenas querer beijar sua nuca até ambos caírem no sono um abraçado no outro. Para mim estaria ótimo. Mas ele abriu a porta e se foi.

Levantei-me com um sorriso bobo no rosto e me espreguicei. A preguiça tinha ido embora, e minha vontade de tomar um belo café só cresceu. Peguei uma toalha e fui tomar meu banho, não sem antes meu pai passar por mim me desejando um bom dia, que eu respondi sorrindo e me trancando no banheiro.

– Foi a presença de Namjoon aqui ontem a noite que te deixou assim, não foi? – perguntou meu pai, bebericando seu café.

– Assim como? – me senti confuso, tomando um bom gole do meu.

Ele sorriu quadrado.

– Feliz assim. – respondeu, gesticulando para mim.

– Ah, claro – sorri –, mas eu estou normal.

– Você não me engana – intrometeu-se minha mãe –, aquele cretino te deixa feliz. 

– Tsugumi... – disse meu pai com a voz embargada – já te pedi para não chamar o Namjoon de cretino...

Ri disso.

– Ele tem cara de cretino – afirmei, brincando. – Por mim tudo bem, mamãe.

– "Mamãe"? – arqueou as sobrancelhas. – Amor, ele está muito feliz! – ela riu. – Não me lembro quando foi a última vez que ele me chamou assim.

Meu pai sorriu para o café.

– Para você ver.

Revirei os olhos e sorri em seguida.

– Certo, certo, quem sabe eu esteja feliz. – assumi.

– Nós já sabemos. – disse ela.

Ouvi uma buzina vinda da rua.

– Olha aí! Sua felicidade acabou de chegar. – falou ela, brincalhona. – Vai logo. Vai, você não pode deixar a sua felicidade esperando!

– Só vocês mesmo. – sorri, levantando-me e beijando sua testa.

Beijei meu pai, peguei minha mochila e saí pela porta.

Dentro do carro de Namjoon, coloquei meu cinto e beijei-o nos lábios sem o mesmo ao menos pedir.

– Você está radiante hoje, amorzinho. – observou, girando a chave do carro.

Sorri.

– O que foi?

– "Amorzinho"? Fala sério! – brinquei.

Ele sorriu de lado, cuidando a rua.

– Tudo bem, então é Seokjin.

– Não, assim também não.

Ele sorriu contente por ter chegando onde queria chegar.

– Então não reclame, senhorzinho!

– Desculpe, então. – pedi, entretido e sorrindo.

– Não.

– Nossa.

Ele riu.

– Só desculpo com um porém.

– Qual? – falei, revirando os olhos e olhando pela janela.

– Transa comigo.

Olhei para ele no mesmo momento, então ele riu.

– Estou brincando. – e ficou sério: – Mas se você quiser, eu não estou.

O dei um tapa no braço.

– Louco! – e por fim, acabei rindo junto a ele.

Depois de alguns instantes conversando sobre filmes e séries, e sobre o filme de ontem principalmente, Yoongi adentrou o carro com cara de poucos amigos. Sayuri sentou no meio e tinha o olhar baixo, meio tristonho.

– Bom dia – arrisquei dizer.

– E aí?

Estremeci.

Quando ele era do lado "errado da força", ele andava com esse semblante e ao invés do bom dia era um "e aí?" Aquele "e aí?" que você sente medo de falar com a pessoa.

Eu e Namjoon nos entre olhamos.

– Bom dia, Jin – disse Sayuri, tão baixo que eu pude jurar que ela estava falando sozinha.

Ficamos em silêncio até a casa de Kookie, e eu ficava me perguntando o que eles tinham enquanto olhava para Yoongi e Sayuri do espelho de teto do carro.

Talvez o Yoongi tenha brigado com o Hoseok, pensei, é, talvez seja isso.

Mas e ela? Brigado com Kyungsoo? Os dois juntos se desentendendo com os namorados? Seria muita coincidência.

Será que a mãe deles brigou com eles? Eu não sei, mas não parece que foi os dois entre si.

– Bom dia – falei para o Kookie, que também estava com olheiras fundas como look do dia e com o semblante fechado de caimento.

– Só dia – resmungou, se escorando no banco e fitando a janela.

Suspirei.

Eu não gosto de ver meus amigos assim e eu quase chorei.

O carro foi lotando, e a cada passageiro novo mais o clima ficava pesado.

Estavam todos, menos o Nam e eu, com cara de enterro; com cara de que algo tinha acontecido.

– Certo, abram o bico. O que aconteceu que eu não estou sabendo?

Todos pararam de olhar para o nada e me olharam.

– Vão falar? – questionei novamente, já que ninguém se pronunciou.

Yoongi suspirou de saco cheio e tocou o foda-se, voltando a olhar para a janela.

– Por favor... – eu estava mal na situação em que nos encontramos.

– Dê um jeito no Jimin. – disse Taehyung, por fim.

Yoongi o olhou no mesmo instante e o xingou com o olhar. E Taehyung o respondeu: mas o que eu podia fazer?

– Jin – falou Yoongi –, é o seguinte, estou de saco cheio. Todos estamos. Ontem o Jimin só não matou o Hoseok porque ele acha que você não acreditou no que todos dizem dele.

– Quê?! – perguntei assustado virando-me para trás. – Como assim?! Eu vou falar com ele ag-

– Cale a boca e deixe eu falar – interferiu Yoongi, suando frio. 

Me calei assustado. Ele nunca havia falado assim comigo.

O Jimin está estragando tudo... Ele está mudando tudo de lugar, e eu tenho que parar esse garoto.

– Então fale... – falei baixinho o motivando a falar, já que o mesmo tinha se calado.

– Olha, Jin, me desculpe... eu não queria ter falado assim... é que ele virou tudo de cabeça para baixo...
"A minha mãe não está falando comigo por causa desse porra de garoto... e eu... eu não vou conseguir viver assim...
"Ontem eu não jantei apenas para não ter que olhar para ela... e... – ele estava com os olhos cheios de lágrimas. Era só ele mexer o olhar que elas cairiam. E assim foi. – Eu apenas estou cansado, Jin... acabe com isso..."

Namjoonie pisou no freio.

– Vamos conversar direito. – anunciou ele.

– Mas e a nossa aula? – ouvi alguém dizer.

Namjoon respondeu alguma coisa calando todo mundo e fazendo-nos descer do carro.

O que ele fez desta vez? Estava tudo bem. Estava tudo bem. Mas ele está estragando tudo mais uma vez, como sempre quando aparece. Já não basta ele estar estragando tudo na minha vida e na do Nam, agora está estragando também na vida dos meninos, e para mim isso basta. Não interessa o que ele fez, eu vou ter que arrumar um jeito de falar com ele.

Quando dei por mim, estávamos num parque próximo a escola, e se fossemos em linha reta rua a baixo, poderíamos parar na casa de Yoongi.

Sentamos todos na grama, e Yoongi chorava baixinho secando as lágrimas discretamente. Hoseok o dava um meio abraço e o dizia algumas coisas, fazendo ele assentir de cabeça baixa.

– Fale – consegui ler nos lábios de Hoseok.

– Jin... ontem, quando eu estava voltando para casa com o Hobi e com o Tae, minha mãe apareceu e viu o Hoseok com o braço nos meus ombros, e começou a gritar comigo... mas ela não tinha que estar ali... ela não tinha! – gritou com raiva fazendo mais lágrimas caírem. – Ela nem está em casa a essa hora!... então ela me xingou de coisas horríveis... – ele suspirou sentimental. – Ela também percebeu que Sayuri não estava comigo e ficou mais furiosa ainda, me puxando para ir encontrar com Sayuri aqui.
"Quando eu já estava em casa, percebi que minha mãe nunca vai me buscar na escola, mas por que logo desta vez?
"Quem me deduraria para ela? Quem, Jin, quem?"

– Mas nem tudo é culpa do Jimin. Talvez el-

– Não defende ele, porra! – gritou, fazendo cair mais lágrimas, e de repente me senti culpado por defender o Park.

– Não grite, amor... – Hoseok fez um carinho no braço de Yoongi, o apertando mais contra si. – Fique calmo, tudo bem? Respire fundo e continue.

Yoongi o fez, continuando:

– O Jimin nos deu o endereço e o número do quarto de hotel onde ele estava, para que se caso precisássemos, segundo ele, poderíamos o procurar. – falou rouco e baixo, e mais calmo. – Então eu pulei a janela do meu quarto e fui até lá. Logo que ele abriu a porta, eu o dei um soco na cara, fazendo ele cair – sorriu choroso de canto –, bati a porta atrás de mim e ele se fez de desentendido. Eu perguntei o porquê de ele ter feito aquilo, e ele se fez de louco. Falei para ele parar de se fazer de bonzinho – Yoongi riu igual um psicopata –, e então o nosso querido amigo escolar mostrou quem realmente é.
"Ele falou "já chega", tirando uma arma das costas e apontando para o meio da minha cara."

Meu estômago embrulhou e senti vontade de chorar. Parece que a minha fixa caiu só agora, porque eu senti vontade de chorar e as únicas coisas que eu queria fazer era poder proteger os meus amigos e me resolver com o Jimin. E "com me resolver com o Jimin" eu quero dizer, poder o dar uns bons socos se preciso.

A nossa infância; os nossos momentos juntos; nossas risadas; nossas masturbações; nossas brigas; nossas lutas para podermos dar certo, e, principalmente, e finalmente, a nossa amizade toda, passou como um raio pela minha mente, e tudo misturado me fez chorar. Chorar muito. Aqueles de soluçar e lutar contra você mesmo, em vão, para não gritar. Eu comecei a ver tudo como se fosse uma coisa errada pela qual eu me arrependo até hoje de ter deixado acontecer.

Foi tudo culpa minha. Tudo. Completamente e redondamente, culpa minha. Se eu não tivesse conhecido o Jimin naquele dia em que ele estava perdido pelos corredores da escola e eu quisesse o ajudar, nada disso teria acontecido. Se eu não fosse assim, nada disso estaria acontecendo agora. 

O Yoongi não estaria chorando igual a mim agora por causa de sua mãe e por causa do medo que passou ontem; Kookie não estaria choroso por medo de Taehyung estar só o usando; o Taehyung também não precisaria estar abraçado ao Kookie e o consolando, e a si próprio, de que tudo ficaria bem; o Hoseok também não precisaria estar secando as lágrimas de Yoongi e tentando ficar calmo para o passar confiança de que tudo ficaria bem; Sayuri não precisaria estar molhando suas calças na altura dos joelhos por estar abraçada as pernas e se lamentando baixinho; e Namjoon não precisaria estar me abraçando forte contra o seu peito e falando para eu me acalmar, que ele estaria ali para me proteger e que nós iríamos dar um jeito no Jimin, e que nada era culpa minha, após eu ter alegado que era, gritando.

Estaria tudo bem. Estaria.

 


Notas Finais


vocês por algum acaso querem saber em qual capítulo vai acabar? se não querem, não leiam a seguir.

39, capítulo 39. Estamos quase lá, estou chorando desde já.

Thanks por sempre estarem por aqui, até daqui a pouco sz

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30/5/17


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