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História After all, I love you – NAMJIN - Pai


Escrita por: Dih175

Notas do Autor


Ooooooooooi amores, querem um capítulo extra? Um capítulo onde mostra o quê aconteceu antes de Jin chegar à casa de Namjoon, e um no final, onde mostre como eles ficaram depois do final? Conta aí, e boa leitura ❤ desculpe os erros se acontecer❤

~~~~~~~~~~~

oioi! esqueçam oq falei a cima, foi quando eu postei esse capítulo, logo no início, então descartem agora.
a história já está completa e toda explicadinha. obrigada pela compreensão (:
até 😚


23/05/17

Capítulo 4 - Pai


– Eu não vou te machucar. – assegurei.

– Não fale esse tipo de coisa quando  eu não posso te beijar. – sorriu ele.

Retribui o sorriso. Era um show de sorrisos apaixonados trocados.

– Você que está sendo todo romântico.

*

A mãe de Namjoon nos convidou para jantar, e para não fazer desfeita, aceitei.  Pedi a ela que servisse pouco, pois eu não estava com fome.

O senhor Kwan não apareceu para  o jantar, de maneira que fiquei mais tranquilo. Ele parece trazer a tensão do dia nas costas, e mesmo não falando nada, ele compartilhava isso com todos.

– Onde está o pai? – perguntou Namjoon, no meio do jantar.

– Ele teve que ir para a empresa resolver algumas coisas de última hora. – explicou ela.

Comemos e ajudamos a senhor Yang Mi com a louça. Ela lavava, eu secava e Namjoon guardava.

A mãe do mesmo parecia contente de eu estar ali, ao que parecia.

Fiz o certo em aceitar o jantar, porque ela ficou contente com isso. Namjoon já tinha me contado que ela ficava meia cabisbaixa quando o pai dele não comia em casa.

A senhora Yang Mi nos deu boa noite e subiu para dormir.

Fizemos o mesmo.

Peguei meu pijama na mochila, e pedi uma toalha de banho ao Nam, indo tomar  um banho no banheiro que havia no quarto do mesmo.

Tirei a roupa e entrei no chuveiro. Eu não tranquei a porta na esperança de ele entrar ali, mas isso não aconteceu. 

Terminei meu banho e me vesti.

– Fiquei tentado a entrar lá. – falou ele, assim que saí.

– E por que não entrou? 

– Eu podia? Droga. – praguejo ele.

Dessa vez, podia. Eu estava te esperando.

– Podia ter me chamado, eu iria. 

– E qual seria a graça? – sorri entretido, já que o garoto ficou se segurando em vão. 

– Você é malvado comigo. – reclamou ele, balbuciando feito uma criança.

– Sou, é? Você vai ver quem é malvado. 

– O quê você vai fazer? – ele sorriu malicioso.

– É o quê eu não vou fazer. 

– Ah, fala sério! – Namjoonie se levantou vindo até mim.

– Estou falando mais que sério. – o afastei. – Vá tomar seu banho.

– Ah, não faça isso, Jin – falou com a voz embargada, beijando-me no pescoço.

Eu insistia em o afastar, o que não estava funcionando.

– Você que começou. – falei o afastando.

– Me desculpe... – ele voltou a tentar.

Ele deu um chupão cruacial no meu pescoço. Este que me arrepiou todo e fez eu virar-me de frente para o garoto e beija-lo. 

– Você tem sorte que eu amo você. – comentei, olhando nos seus olhos, e beijando seu pescoço.

– Eu que tenho sorte. – disse tão fofo que eu não esperava que ele fosse me prensar contra a parede com tal brutalidade.

Foi inesperado e doeu, fazendo-me gemer. Mas ao mesmo tempo foi gostoso. Foi como se ele tivesse domínio sobre mim naquele momento. Me senti desejado, melhor dizendo.

Ele sorriu e abocanhou o meu pescoço, que com certeza ficaria marcado. Eu queria me importar e dizer para ele não fazer aquilo, mas não consegui ambas as coisas.

Namjoonie beijou minha boca ferozmente, aqueles beijos de tirar o fôlego, e tirou minha camisa. O garoto lambeu meus mamilos rapidamente e beijou meu abdômen, indo até o fecho de minha calça. 

Se ele queria me enlouquecer, é óbvio que ele conseguiu. Namjoon se ajoelhou e ficou alguns míseros – mas que para mim fora longos – segundos ali, encarando o meu membro. Até que ele teve a genial ideia de colocar sua mão nele como se fosse uma coisa pela qual ele tinha curiosidade, de tão delicado que foi, me faz ter de segurar o gemido, inclinando a cabeça levemente para trás e agarrando os seus fios de cabelo.

Namjoonie abriu o fecho devagar. Um passo de cada vez, ele parecia pensar, de tão lento que era o processo.

Quando ele finalmente me livrou daquela calça e daquela cueca incomodativas, Namjoon tirou a sua própria roupa num piscar de olhos e puxou-me para a cama. 

Era óbvio que nada daquilo era uma novidade para ele, e ele não estava querendo ser gentil, Namjoonie queria me provocar. Esse é o intuito dele nisso tudo. Tanto é que agora ele abriu um sorriso safado de quem irá​ me fazer "sofrer" nesse processo.

O garoto me deu os dedos para chupar e eu o fiz. 

Namjoonie olhava-me de uma maneira tão... fofa? Eu não sei qual palavra usar para definir o seu sentimento no olhar. Parecia que ele sempre me quis ali, na sua cama, na sua vida, e que eu era um boneco de porcelana no qual ele tinha que cuidar. Que ele tinha que proteger a todo o custo. E eu fiquei feliz com aquilo. Me senti especial. 

E isso foi tão inesperado, porque há segundos ele estava olhando-me como se fosse me foder até não conseguir andar, e foi apenas eu o olhar nos olhos por alguns instantes que parece que ele viu algo ali. 

Não que não estivesse antes, mas que só tivesse vindo átona naquele momento. Coisas assim as vezes vem do nada. E é especial – eu li isso em algum lugar, não lembro onde. E é verdade. Me senti tão amado.

Namjoonie tirou seus dedos devagar de minha boca e colocou o primeiro dedo, bem de leve, acariciando-me. Logo colocou o segundo, continuando com o processo. Gemi baixinho, levemente inclinando-me para trás. Logo foi o terceiro e eu queria ele dentro de mim o mais rápido possível. 

Então Namjoonie tirou seus dedos de mim e colocou sua camisinha – que eu não vi de onde surgiu –, dando sua primeira estocada.

O precesso foi tão devagar e tão prazeroso ao mesmo tempo. Foi o tipo de sexo que eu sempre quis ter, por mais que eu nunca tivesse imaginado que o queria antes de acontecer. Mas eu apenas senti que queria quando aconteceu. 

Foi uma conexão de toques, gemidas e estocas lentas e gostosas, que eu e ele saímos de nós é nos encontramos. Até que gozamos e ele sorriu para mim.

Deitei em seu peito pouco suado e fiquei ali, descansando. 

– Eu descobri que você é a pessoa certa; a pessoa na qual eu quero viver, Jin. Eu sei que é inusitado, mas eu apenas senti. – falou ele, depois de um tempo e passando seu indicador levemente por minhas costas, fazendo linhas. – Não se sinta na obr-

– Eu também senti. – cortei-o, falando baixinho e com certo sentimento.

Então eu o ouvi sorrir.

– Isso é ótimo, não é? 

– Claro. – levantei meu tronco para o fitar.

Ele estava sorrindo contente e me fitando também.

Selei nossos lábios e contei baixinho que o amava e ele respondeu que também me amava. Deitei-me novamente em seu peito e fiquei pensando na vida, me perguntando se tudo isso valia realmente a pena. 

Eu gosto dele, sinto que gosto muito. E eu sinto que ele gosta de mim também, e  por mim, isso vale muito a pena. Mas a minha mãe também vale, só que depois do que ela fez irá ser difícil nos aproximarmos novamente, com ou sem Namjoon. Então não é uma questão de estar com ele, e sim de ela aceitar-me como sou.

*

Acordei com beijos quentes e carinhosos em minha face. Abri os olhos e lá estava Namjoonie sorrindo.

– Bom dia. – saldou-me com um beijo na boca.

Como ele acorda de bom humor?

– B-bom dia. – me espreguiço.

– Estava em dúvida entre te beijar, ou te observar dormir, e na dúvida eu fiz os dois.

Sorri de olhos fechados, dominado pelo sono. Vez ou outra eu abria os olhos para observar Namjoon me beijar e sorrir. Mas acho que peguei no sono novamente, pois quando abri os olhos, senti ter sonhado algo, mas não lembrava o quê, e Namjoon também não estava mais ao meu lado.

Senti uma dorzinha no peito, mas nada demais, apenas queria ter beijado ele e ter ficado acordado. Eu queria ter retribuído o carinho.

Levantei-me e peguei uma roupa, direcionando-me ao banheiro.

Eu não queria me "livrar" da noite passada, queria poder ficar com os beijos e o nosso "amor" em meu corpo por mais tempo. Tranquei-me no banheiro e fiquei em frente ao espelho sorrindo feito um bobo e me lembrando detalhadamente da noite passada.

Nossos beijos, nossas carícias e o nosso amor. 

Não havia marcas em meu corpo que minha camisa não escondesse, exceto aquele chupão, mas eu dou um jeito nele com uma camisa polo. Meio informal para a ocasião? Sim, mas está meio calor e um cachecol seria suspeito, tanto quanto uma camisa polo. Mas fazer o quê, não é?

Entrei para o box – não conseguindo tirar a noite passada da cabeça –, e tomei meu banho.

Me vesti e saí, deparando-me com a cama já arrumada e com Namjoon sentado já de banho tomado. 

– Desculpe, o sono me dominou. – desculpem-me.

– Sem problemas, eu não queria te acordar, apenas tive vontade de te beijar antes de tomar banho, só que você acordou – explicou-se. – e então voltou a dormir. – o mesmo riu.

Revirei os olhos.

– Inacreditável, você, hein, Kim Namjoon? Que horas são? Você me acordou muito cedo! 

– Faz 40 minutos que eu te acordei, e agora são... – ele olhou a tela de seu celular. – 11:11.

Arregalei os olhos.

– Por que não me acordou de novo? – comecei a jogar meu pijama que estava no chão, dentro da mochila, e a ajeitar meus fios com os dedos. – Você não sabe que tenho de encontrar meu pai?

– Me desculpa! Você parecia um anjo dormindo, nem parece que vive para me xingar!

Aquilo fez meu coração doer.

Fui até o garoto com um beicinho nos lábios e depoisitei um beijo ali.

– Não foi minha intenção. – me desculpei.

– Vou me fazer de cachorrinho solitário mais vezes. – ele sorriu contente.

– Ah, seu idiota! – o dei um tapa no braço.

Ele continuou sorrindo.

Peguei meu celular e carteira no criado mudo e saindo do quarto.

Não esbarrei em ninguém, pois a mãe de Namjoon trabalha ao dia, e o pai também. Mas acontecem exceções de quando ocorre problemas na empresa e ele tem de ir até lá à noite.

– Seokjin! – repreendeu-me Namjoon.

– O quê foi, Namjoon? – Imitei o mesmo colocando ênfase no nome dele, fazendo a coisa ficar engraçada.

– Onde você pensa que vai? E sem se despedir? – falava ele sério, só que brincando também.

– Encontar o meu pai? 

– E você não quer que eu te leve?

Eu estava me sentindo muito dependente de Namjoon. Não que eu não gostasse de andar em seu carro, eu apenas não gosto de depender das pessoas. Só quero ir onde quero, quando eu quiser, sem depender de ninguém.

– Vou andando, é perto daqui.

– Eu fiz algumas coisa, ou você só está sendo independente como costuma ser?

Ele me conhece bem.

– Apenas estou sendo "independente".

– Vamos, te acompanho.

– Andando?

– Andando.

Caminhamos lado a lado pelas ruas, mas sem as mãos dadas. Eu não queria encrenca para Namjoon caso alguém nos visse.

Chegamos cedo, meu pai ainda não se encontrava no estabelecimento. Eram 11:45 AM. Eu tinha 15 minutos para ficar ali com Namjoon, pois meu pai é muito pontual.

– O mesmo de sempre? – perguntou Sarah com seu bloquinho de sempre em mãos.

– Sim, Sarah. Obrigado. – sorri.

Ela anotou algo no bloquinho e se voltou ao Namjoon.

– O mesmo de sempre? 

Ele assentiu e agradeceu.

Sarah estuda em nossa escola, nas férias trabalha nesse café e junta dinheiro para fazer suas coisas durante o ano. Seus pais a desprezam, mas não sei o por quê, já que ela é muito gentil e generosa. Quem sabe porque os mesmos são esnobes e ela não.

Eles dão dinheiro a ela para gastar, mas a mesma guarda para sua faculdade, ela diz que nunca se sabe o dia de amanhã, e a garota está certa.

– Kookie disse que alguém pode ter entregado à minha mãe. – comentei.

– Mas quem? – ele segurava o sal que havia em cima da mesa, mas com os olhos fixos em mim.

– Ele sugeriu o Taehyung. Mas por quê ele faria isso? Por que ele perderia se tempo com isso?

– Ele perde seu tempo com coisas mais banais que isso. Taehyung pode ter feito isso sim, esse garoto não tem salvação... – Sarah chegou com o lanche e Namjoon não terminou a frase.

Mudei de assunto.

– Pronta para voltar às aulas, Sarah? 

Ela assentiu e sorriu.

– Sim, já não aguento mais as férias.

Namjoon riu e cochichou para ela:

– Você não aguenta mais é trabalhar.

Ela arregalou os olhos, riu e balançou a cabeça em afirmativa repetidas vezes.

– Não é tão ruim assim, só é cansativo. Também estou com saudades de ver a carinha de vocês todos... – alguém estendeu a mão e a chamou. – Bom, preciso ir, até mais meninos. – e se retirou.

O meu pedido de sempre é: suco natural de laranja com uma torrada, que só eles sabem fazer. Sem comparação.

O pedido de Namjoon é: Café preto com biscoitos recheados com geléia à gosto. A de Namjoon era de goiaba.

Estávamos à mesa do lado da janela e vez ou outra olhavamos por ela para observar as pessoas que passavam.

– Olhe que moto linda. Aquela, do outro lado da rua. – disse Namjoon com os olhos brilhando.

Olhei pela janela, e lá estava a moto. Ela é bonita, mas não sei descrever.

– Ainda vou ter uma dessas. Só não tenho por que você sabe... minha mãe acha "perigoso".

Sorri daquilo, mas sem maldade.

– Você vai ter uma. – afirmei para ele.

– Vou? – o garoto se voltou a mim.

– Não é isso o quê você quer? – questionei.

– É!

– Então você vai ter. Pode demorar, assim como também não pode. Sonhos não envelhecem.

Ele sorriu, assentiu e terminou de comer. Fiz o mesmo.

Olhei a hora, eram 11:59.

No instante seguinte ouvi o sino da porta de entrada tilintar, mostrando que alguém entrava. Olhei para trás e lá estava  o meu pai nos procurando com os olhos. Estendi a mão e ele me viu.

– Olá, garotos. – disse ele quando chegou.

O mesmo pegou uma cadeira em outra mesa e se sentou na ponta da mesa. Meu pai gosta de olhar para todos da mesa, e de falar olhando nos olhos.

– Oi, pai. Como você está?

– Oi, senhor W. – meu pai gosta de ser chamado assim.

– Tudo bem. E vocês, como estão?

Fiquei quieto. Namjoon disse que estava bem e os olhares deles caíram sobre mim, esperando uma resposta.

– Estou bem. – falei por fim.

Meu pai sacou sua carteira no bolso e pegou o tal cartão.

Ele me alcançou o cartão.

– Você já sabe a senha. – declarou.

Assenti.

– Sobre a sua mãe, ela não sabe disso, então se ela perguntar como você está vivendo ou algo do tipo, diga que está trabalhando ou algo assim. – avisou ele.

– Sua mãe ligou lá para casa – falou para Namjoon – perguntando se estávamos cientes de que o Jin estava lá. Ela constatou que você disse que eu sabia, e que o Jin podia ficar lá sem problemas, ela só não queria confusão. – ele falava como se eu não estivesse ali. – Eu avisei que, como todo mundo está sabendo, o Jin teve problemas com a mãe e precisava ficar um pouco fora de casa. E ela falou que tudo bem.

Ele se voltou a mim.

– Jin, eu confio em você, não faça nenhuma bobagem. – e eu assenti. – Ajude a mãe de Namjoon com comida e alguma conta, não fique lá de graça. E não esqueça nunca que te amo, está bem, filho?

– Sim – algumas lágrimas escorreram. – Pai, por que ela está fazendo isso comigo? Eu sei que ela não é assim. Eu sei que não, pai.

– Jin, espere um tempo passar e volte para casa. Você vai saber o porquê. – ele pegou algum dinheiro em sua carteira, largou na mesa e veio até mim.

O mesmo secou minhas lágrimas e depositou um beijo no topo de minha cabeça. 

– Te amo, cuide-se. Obrigado Namjoon, cuide dele para mim.

– Sempre. – disse Namjoonie.

Meu pai assentiu, sorriu quadrado e foi embora.

Alguns dias depois ele ligou novamente para saber como eu estava; fui também ao mercado com Namjoon vez ou outra para comprar algumas coisas para a sua mãe. E assim os dias se sucederam.

– O quê mais tem na lista? – perguntei ao Namjoon.

– Hã... – ele conferiu. – 6 quilos de arroz.

Olhei as placas que haviam à cima dos corredores.

– Corredor 2. – anuciei e andamos até lá. – O quê mais tem aí?

– Detergente; 3 detergentes.

– Pegue o arroz que eu vou lá pegar o detergente.

Deixei o carinho com Namjoon e voltei alguns corredores para atrás.

Minha mãe.

Ela estava vendo o preço de alguma coisa na prateleira. A mesma o pegou, colocou o objeto no carrinho e levantou o olhar, dando de cara comigo. 

Voltei para o corredor 2 com os detergentes.

– O quê houve? Parece que viu uma assombração. – disse Namjoonie sério.

– Vi minha mãe. Ela virou o rosto e andou para longe.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Bjos, e me digam se querem os extras ;3

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até logo mais. beijos (: 😚

23/05/17


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