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História After all, I love you – NAMJIN - Posso mesmo te chamar de mãe?


Escrita por: Dih175

Notas do Autor


Indico a lerem ouvindo Butterfly.
Desculpem os erros se acontecer e boa leitura 🤗❤


~~~~~~~~~~

heeey! tudo bom? espero que sim. até as notas finais amoras (ou amores). ♥

23/05/17

Capítulo 6 - Posso mesmo te chamar de mãe?


– Tenho certeza que ela te aceitará – ele me encorajava –, pode não ser agora, mas ela aceitará você do jeitinho que você é. – ele tinha convicção na voz.

Estou tentando aproveitar ao máximo esse pequeno momento por dois motivos: 1) Pode ser a última vez que eu abrace Namjoon do nosso jeito, com nós dois tendo algo; com ele não estando machucado. 2) Porquê sei que no momento em que eu entrar lá, eu vou chorar e/ou talvez sofrer.

– Você me dá forças para continuar. – balbuciei o abraçando mais forte e respirando o seu perfume pela última vez antes de o soltar. – Eu te amo, Namjoon. 

– Também amo você – respondeu ele. –, meu amorzinho.

Eu quis chorar. Ele me olhou assustado.

– O quê foi? Eu fiz algo errado?

Neguei fechando os olhos; as lágrimas escorreram e passei a mão pelo rosto.

– Apenas... – respirei fundo. – Apenas me espere aqui, pode ser? 

– Jin, o quê foi? Por que está chorando?

Eu queria tanto o beijar. Beijar ele antes de tudo. Quem sabe eu não o beijasse mais, e eu queria o fazer pela última vez.

Todavia estamos na frente da minha casa e aqui os vizinhos comentam sobre tudo, e em menos de um dia a rua toda ficaria sabendo. E se minha mãe estiver mesmo doente, ou algo do tipo, isso só estragaria tudo... e o pai de Namjoon? O quê diria...?

– Dependendo do que acontecer lá dentro nós não iremos mais nos encontrar para ficarmos juntos. – contei com dificuldade.

– Ela vai te aceitar, eu acredito nisso...

– Vou entrar lá para ver o quê é.

Ele assentiu e eu atravessei a rua. Eu queria que ele pegasse o meu punho, me puxasse e me desse um beijo "inesperado". Mas claro, isso não aconteceu.

Peguei a chave no bolso e abri a porta.
Minha mãe e meu pai estão sentados no sofá olhando para a televisão desligada. Fechei a porta.

– Jin – disse minha mãe.

Ela não tinha desprezo na voz, ela tinha... alívio?

A mesma levantou-se do sofá e veio até mim, me abraçando. Fiquei parado igual uma estátua.

O quê está havendo?

– Senti tanto sua falta... – falou ela, ainda me abraçando.

Continuei com a mesma expressão, porque eu não sei o quê estou sentindo, se é alívio ou preocupação.

– Tsugumi, explique para ele, o Jin não está entendendo nada. – falou meu pai, leve feito uma pena.

– Vem, filho. – ela pegou meu punho, me levando até o sofá.

Sentei-me e esperei ela começar a falar. Não chore, está tudo bem.

– Me desculpe, eu não queria te bater... eu sempre soube que você é homossexual e que gosta do Namjoon. – meu coração disparou loucamente no peito. – Você sempre falava tanto dele... mais do que dos outros, e sempre bem. Eu sempre desconfiei, mas nunca soube se era verdade.

"– Jin, me desculpe... – ela olhou para as mãos."

Ela não parece quem me bateu há um mês atrás. Não parece. Minha garganta embolou.

– Sempre soube? – consegui dizer.

– Sim – ela levantou o olhar aos meus. –, eu desconfiava, só não perguntei por que se você não fosse iria se ofenderia, e eu não queria isso; eu queria que você viesse me contar.

– Por que me bateu? – senti as lágrimas se fazerem presentes. Minha visão ficou embaçada. – Você me chamou de viadinho de merda!

– Jin – disse meu pai calmo –, não se exalte. Deixe a sua mãe se explicar. 

Ela olhava para as mãos e mexia nos dedos.

– Me desculpe... eu...

– Você está doente? 

Os olhares deles caíram sobre mim.

Meu pai me olhava com o semblante de "de onde tirou isso?" E logo olhou para minha mãe, esperando a sua resposta.

Minha mãe me olhava. Ela parecia escolher as palavras.

– Não estou. Eu fiz tudo isso para você escolher o quê quer para sua vida, mesmo quem sabe, eu te "odiando".

"– Jin, as pessoas são más. Elas vão pisar em você sem dó nem piedade. Eu fiz tudo isso para você sentir como é, e ver se você iria até o fim."

"– Me desculpe, mas foi preciso. Depois do ocorrido fiquei pensando em você; em como você estaria, e eu ficava mal com isso. Muito mesmo, doía fazer isso. Comecei a rever todos nossos momentos juntos, e percebi que você olhava diferente para os meninos. Seu pai disse que nunca percebeu nada, só achava você mais sensível do que um menino é."

"– Não temos problemas com isso, Jin, não temos mesmo, mas foi preciso fazer aquelas coisas. Eu jamais destrataria um homossexual na minha vida toda... – ela chorava."

Eu tinha lágrimas novas prestes a cair e explorar meu rosto.

Assenti de leve.

– Você sabia disso? – perguntei ao meu pai, mesmo sabendo da sua provável resposta.

Ele assentiu de leve e suspirou.

Eu tinha um bolo em minha garganta e só conseguia chorar. 

Não chore, diga.

Como você foi capaz? Isso tudo dói bem aqui – bati no meu peito com raiva. – A opinião de vocês é a única que importa, a de mais ninguém...! Eu pensei que você me odiasse, e que você não fosse nunca mais, na sua vida, fosse me chamar de filho! E que  me olharia com desprezo para sempre!

"– Fui ao parque com Namjoon e ouvi xingamentos, só que eles foram ouvidos e descartados completamente. Mas os seus me atingiram por completo. Nossa, mãe, você me machucou completamente..."

– Desculpe, Jin. Eu amo você mais que tudo na minha vida... 

– Apenas não estou pronto para te perdoar. – levantei-me e subi as escadas. 

Mesmo do meu quarto eu ouvia algumas palavras, mesmo não querendo  as ouvir. Palavras como "ele nunca vai...", "Eu sou horrível...", "Oh, por quê?..." 

Peguei minha mochila de aula, coloquei meus cadernos e livros dentro dela e coloquei meus óculos. 

Olhei pela janela e Namjoon andava de um lado para o outro, e vez ou outra olhava para a porta de entrada, até que ele se sentou no meio-fio da rua e me viu na janela. Seu semblante me questionava: "o quê você está fazendo aí?"

Desci ao primeiro andar e me direcionei à porta.

– Você não vai ficar? – minha mãe perguntou chorosa, vendo a mochila.

Meu pai a abraçava.

– Não.

– Onde você vai? – quis saber a mesma.

– Para casa de Namjoon, e, por favor, não vão até lá. 

Saí pela porta a fechando atrás de mim.

Ouvi minha mãe chorar mais ainda, todavia continuei andando.

– O quê aconteceu? – perguntou Namjoon, já em pé.

– Minha mãe fez tudo aquilo para eu me assumir. Ela disse que as pessoas iriam pisar em mim e que isso era uma amostra do que eu iria sofrer. Para eu ver se eu iria mesmo aguentar e "continuar sendo" homossexual. – respirei fundo. – Posso ficar na sua casa? Não vou conseguir dormir lá dentro por enquanto. 

– Claro. Mas quanto a sua mãe, ela poderia ter conversado com você, ela não precisava de tudo isso.

– Foi o quê eu pensei, mas ela o fez e agora já está feito. Apenas acho que por ora não quero dormir no mesmo teto que o dela, porque eu não suportaria dormir e ter de acordar amanhã e dar de cara com ela, e  automaticamente lembrar de tudo isso.

"– Que pesadelo... – murmurei, passando a mão por meus fios."

– Você pode ficar lá o tempo que precisar ficar. – e ele passou sua mão por meus fios. 

Ele sabe que não pode me abraçar aqui, já que são um bando de fofoqueiros, é essa foi a sua maneira de me "aconchegar em seus braços". Funcionou.

Assenti de leve.

– Você ainda acha que alguém te entregou a ela? – perguntou Namjoon.

– Acho. Alguma coisa me diz que alguém contou. Minha mãe nunca foi de duvidar de mim, e por que logo nesse bar? Logo nesse que beijei um garoto? 

Namjoon ponderou. 

– É, pode ser. – ponderou ele.

– Vamos, daqui a pouco vai escurecer e temos que acordar cedo amanhã.

Andamos pelas ruas sem as mãos dadas, então e contei a Namjoon palavra por palavra do que aconteceu, e ele apenas me ouviu. E quando terminei de contar falei que eu já estava cansado e não queria falar sobre aquilo por ora. Ele disse que tudo bem.


Notas Finais


Próximo capítulo aparece o TaeTae e o Hoseok ❤ bjos ❤

~~~~~~~

desculpe se mesmo depois da revisão teve algum erro.
bjos e até (: 😚

23/05/17


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