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História After All This Time - (Harmione) - Hogwarts


Escrita por: LanaGryffindor

Notas do Autor


Hey, Potterheads!
Como vocês estão? Tudo ótimo? Eu espero que sim :)
Ministério da Magia adverte: Deixar comentário é sempre bom e deixa a autora feliz. Aqueles que não deixarem seu comentário ganharão uma passagem só de ida à Azkaban. Boa leitura!

Capítulo 9 - Hogwarts


Na manhã do dia primeiro de setembro, Harry ainda não tinha acordado completamente quando começou a ouvir uma voz feminina ao longe. Por um segundo pensou ser Hermione, mas depois seu inconsciente lembrou que só veria a amiga no Expresso de Hogwarts naquele mesmo dia. Ouviu a voz novamente e abriu os olhos. Já tinha escutado aquela voz em algum lugar. Então ouviu uma segunda pessoa falando, e essa ele teve certeza de quem era, passou sete anos da sua vida a ouvindo. Levantou com um sorriso em tempo de ver a porta do quarto se abrindo.

- Harry! - Rony apareceu e Harry levantou dando um abraço no amigo – Sabia que você ainda estava aqui em cima dormindo.

- Ron! Que bom te ver.

- Oi, Harry. - uma garota de cabelos longos e loiros apareceu atrás do ruivo.

- Samantha. - Harry deu um abraço na garota também – O que faz aqui?

- Meu pai está fazendo parte da sua guarda.

- Estão todos lá embaixo. - Rony começou a explicar – Eu sei que é um saco, não é mesmo? Ainda ter que andar com guardas? Mas o Ministério não quer arriscar colocar você em perigo e mamãe concordou. Vem, vamos descer.

Ele realmente não gostava da ideia de ter uma guarda e passar por tudo novamente, mas estava tão feliz em ver rostos conhecidos, que se esqueceu de se queixar e desceu as escadas com os dois. Quando chegou no andar de baixo, sentiu alguém pulando em seus braços em um forte abraço, e fios de cabelos ruivos voaram para o rosto de Harry, o fazendo perceber quem era e a abraçando ainda mais forte.

- Gina. - ele sussurrou ainda sem a largar.

- Harry, querido! Como você está? - a Sra. Weasley se apressou em dizer após abraçá-lo, e o Sr. Weasley lhe deu palmadinhas nas costas quando Kingsley se aproximou.

- Harry Potter, meu rapaz. Tudo correu bem esses dias, presumo.

- Sim, Ministro. Tudo ótimo. - Harry respondeu com um sorriso para Kingsley.

- Este aqui é Pigneu Stwart, auror do Ministério. - Kingsley falou apontando para o homem no canto da sala – E este é Teodoro Turner, mas ele me contou que vocês já se conheceram. - dessa vez falou apontando para o pai da Samantha, Harry lhe lançou um sorriso e um aceno de cabeça – Todos vamos fazer parte da sua segurança e garantir que chegue bem à estação de King’s Cross. Suas coisas estão lá em cima? - Harry acenou mais uma vez com a cabeça – Pigneu? Você me ajuda? - e os dois sumiram pela escada.

- Sr. Weasley? - Harry virou para ele – Posso falar com o senhor um minuto antes de irmos?

- Mas é claro, Harry.

Os dois foram para a sala de visitas e Harry iniciou a conversa.

- Sr. Weasley, o Ministério tem os nomes de todos os Comensais da Morte, certo?

- Exato.

- Seria possível que um jogador do time Caerphilly Catapults estivesse nessa lista?

Arthur o olhou intrigado.

- O nome dele é Jacob Sawyer. - Harry falou lembando do nome que havia lido no jornal – É o apanhador do time. Tive informações que ele poderia estar ligado à Voldemort.

- Harry, essa é uma acusação grave. Temos todos os nomes e, nunca, nem nada apontou se quer alguma suspeita para qualquer coisa ligada a este nome. Que informação foi essa que você teve?

- É uma história longa, mas Monstro já esteve na presença de Voldemort uma vez, e ele me contou que viu este homem lá, ao lado dele.

O sr. Weasley o fitou por um momento.

- Vou colocar o nome nas investigações, Harry, mas não acho que vamos achar alguma coisa. Monstro já é um elfo bastante velho, pode ter se confundido.

- Não acho que se confundiu.

- De qualquer forma, deixe que o Ministério cuidará disso. Passarei as informações, não se preocupe, está bem?

O garoto assentiu e eles voltaram a sala de estar onde todos os esperavam, e seu malão e a gaiola com Leonard já estavam perto da porta.

- Todos prontos? - Kingsley perguntou.

- Como iremos? - Harry pensou na pergunta pela primeira vez.

- Carros do Ministério. - o Sr. Turner respondeu abrindo a porta e dois carros pretos se encontravam parados na rua.

Todos se dividiram em dois grupos e quando Harry passou pela porta do carro, sua boca se entreabriu. Não importa quanto tempo passasse, a magia sempre o surpreendia. Havia espaço suficiente para um Fofo, o cão de três cabeças, entrar ali. O caminho se passou tranquilamente, os carros andavam lado a lado e Harry via pela janela que de vez em quando postes e lixeiras na rua se afastavam para eles passarem, mas nenhum trouxa percebia nada.

Logo a Estação King’s Cross foi avistada e eles desceram do carro levando malões e gaiolas até a parede entre a plataforma nove e dez.

- É essa parede que temos que atravessar? Legal! - Samantha perguntou com sorriso entusiasmado.

- É sim, querida. Se estiver nervosa, o meu filho Rony pode ir primeiro para… - mas não deu tempo da Sra. Weasley terminar e a garota já havia corrido e atravessado a parede.

- Eu posso ser o próximo. - Harry falou e, segurando seu malão e Leonard na gaiola, ele correu em direção a parede aparentemente sólida. Antes que desse conta já estava expirando o vapor que saia do grande trem vermelho, e o barulho das pessoas conversando e das corujas piando ao redor só aumentou, quando começaram a perceber a sua presença e cochichar uns para os outros que Harry Potter acabara de chegar à Plataforma nove três quartos.

Ele se aproximou de onde Samantha olhava tudo.

- Uau! - ela exclamou e sorriu – Vejo você por aí, Harry. - então se despediu e saiu empurrando seu carrinho com o malão e uma coruja preta.

Quando a loira se afastou, Harry pôde ver quem estava bem diante dele, a poucos metros de distância, conversando com Neville. Ele andou rapidamente em direção a ela, que se virou olhando para o amigo e dando um grande sorriso quando se abraçaram.

- Hermione! Neville! - deu um abraço no amigo também – Como vocês estão? - Harry falava com um grande sorriso no rosto.

- Ótimos! Muito bom ver você, Harry. - Neville falava vibrante de alegria.

- Hermione! Neville! - Rony e Gina se aproximaram também abraçando os dois.

- Meninos, o trem vai partir em cinco minutos, se apressem, se apressem. - a Sra. Weasley falou quando se aproximou.

- Não esqueçam de mandar cartas, crianças. - O Sr. Weasley completou – E Harry, qualquer coisa, eu mando notícias também. - ele piscou o olho e Harry assentiu.

Antes de entrarem no trem, um grupo de amigas da Gina do sexto ano a chamaram, e meio contrariada, ela as acompanhou. Rony e Neville foram para o vagão dos monitores. Após Hermione enviar uma carta à Escola, como disse que faria, dizendo que não queria mais o cargo, Neville foi chamado para ficar no lugar dela.

- Quando terminarmos de fazer nosso trabalho, iremos procurar vocês nas cabines do trem. - Rony falou acenando quando ele e Neville se afastaram.

Hermione e Harry entraram no trem e mal tinham avançado alguns passos quando Harry parou abruptamente, fazendo Hermione, que estava distraída, colidir com ele, e a pessoa a sua frente parou bruscamente também. Harry encarou os olhos assustados de Draco Malfoy, que por um momento agiu como se não soubesse o que fazer, depois desviou o olhar rapidamente, e entrou na cabine ao lado.

Harry olhou para Hermione e os dois continuaram seu caminho em busca de uma cabine vazia, enquanto várias cabeças apareciam nas portas para dar uma espiada no garoto, e vários “Oi, Harry” foram ouvidos, principalmente de garotas.

- Oi, Harry. - Romilda Vane apareceu falando encantadoramente antes dos dois entrarem na cabine que finalmente acharam vazia.

- Olá, Romilda. - Harry falou sem dar muita importância e puxou Hermione para dentro da cabine.

Depois que colocaram suas bagagens no compartimento, os dois se sentaram e um estranho silêncio se instalou com os dois sozinhos na cabine. Harry olhava para a amiga e não sabia o que falar. Sentiu imensamente a sua falta nesses três dias em que ela estava viajando e quando ela estava ali, ele simplesmente não tinha o que falar. Desejou que Leonard começasse a piar ou algo assim para que aquele silêncio cortante parecesse menos constrangedor. Hermione lhe lançou um sorriso, também parecendo incomodada com o silêncio, e abaixou os olhos para Bichento no seu colo, começando a alisá-lo.

- Então… - Harry começou – Como foi com os seus pais?

- Bom… - ela voltou a olhá-lo – Foi bom ver que eles estão bem. Mas… - seu olhar agora parecia triste – Teve uma vez que eles estavam no trem, e eu fingi ser uma pessoa qualquer e comecei a puxar assunto com eles. Disse que eu era de Londres e estava na Austrália visitando os meus pais. Eles disseram que também eram de Londres e que… - ela respirou fundo – e que vieram para a Austrália por que não tem nada nem ninguém que os interesse na Europa.

Harry, que estava sentado de frente para ela, se levantou e sentou-se ao seu lado.

- Não fica assim, Mione.

- Tudo bem. - ela limpou uma lágrima com a mão e sorriu – Foi essa a lembrança que eu coloquei na cabeça deles. Eu já sabia que seria assim. O importante é que eles estão bem. Mas me conta de você. - agora ela realmente sorriu – Como foram esses três dias?

- Tediosos como eu disse que seriam.

E risos e conversas não deixaram que houvesse mais nenhum momento de silêncio na cabine. Quando estavam um pouco mais da metade do caminho à Hogwarts e a paisagem já tinha mudado para florestas mais densas, Rony chegou adentrando a cabine com o rosto cansado.

- Sério, não éramos tão pequenos assim quando entramos na escola. Esses primeiranistas vão me deixar louco. - ele falou fazendo os amigos rirem e sentou-se ao lado de Hermione.

- Bom, agora que estamos só nós três, eu posso contar uma coisa pra vocês. - Harry falou e enfiou a mão no bolso do casaco tirando um pedaço de jornal com uma foto de um apanhador voando de lá para cá segurando o pomo. - Vocês conhecem esse homem?

- É claro que sim! - Rony respondeu ao mesmo tempo que Hermione disse “Não” - É o Jacob Sawyer, apanhador do Caerphilly Catapults. O cara não é tão jovem, mas é genial!

- Não sei se você vai continuar achando isso depois do que eu te contar. - Harry falou se levantando e fechando a porta da cabine.

Ele contou tudo o que Monstro havia falado para ele e, no final, os dois o olhavam espantados.

- Você acha que ele pode estar por trás dos ataques? - Rony perguntou.

- Não sei. Eu falei com o seu pai e ele disse que ia investigar. Mas que não se lembra de nada que possa acusar esse tal de Jacob. Ele acha que Monstro pode ter se enganado ou coisa assim.

- Bom, pode ser não é? Monstro pode estar caducando.

- Não sei não, Rony. - Hermione falou dessa vez – Você fez bem em falar com o Sr. Weasley, Harry. O ministério tem que saber se tem algum Comensal da Morte a solta e eles nem suspeitam.

- Mas isso não importa agora. - Rony voltou a falar – Estamos indo pra Hogwarts e você estará seguro lá, Harry. Não poderá ser atacado depois de toda a proteção que o Castelo voltou a receber. Nenhum de nós será atacado. - e na última frase, ele segurou a mão de Hermione. Harry olhou para as mãos dos dois amigos entrelaçadas e sentiu a sensação que ele já conhecia do estômago despencando. Sentia como se tivesse um peso em sua barriga o afundando cada vez mais, mas foi salvo quando a porta se abriu e três rostos conhecidos entraram.

Gina, Neville e Luna sentaram-se junto com os três e já estavam numa conversa animada quando a porta se abriu mais uma vez.

- Oi, Sam. Entra aí. - Gina falou abrindo espaço para a outra se sentar. - Samantha, esses são Neville e Luna. Pessoal, essa é a Samantha.

- Engraçado. - Luna falou sonhadoramente olhando para a cabeça loira de Samantha e colocando seus óculos multicoloridos – Sua cabeça está cheia de zonzóbulos. Geralmente eles não aparecem muito em alunos da Sonserina. - ela falou reparando nas vestes que a outra já vestia.

Samantha olhou confusa de Luna para os outros.

- O que são...? - o restante da pergunta, que com certeza seria “Zonzóbulos”, ela não disse, depois de ver o olhar de Rony com ar de riso, como se dissesse “Deixa pra lá”.

- Mas é esquisito, não é? Ter alguém da Sonserina sentado com a gente numa boa? - Harry falou.

- Eu não lembro de você na Escola. - Neville disse com uma cara pensativa.

- Ela era de Ivernory.

- Ilvermorny, Rony! - Hermione e Samantha o corrigiram ao mesmo tempo na hora em que o carrinho de doces passou por eles.

- Vão querer alguma coisa?

E logo a cabine ficou lotada de doces. Eles terminaram uma caixa de Feijõezinhos de todos os sabores e Luna foi a única que não pegou nenhum sabor ruim, embora eles desconfiassem que talvez ela tenha confundido o sabor de terra com chocolate e o sabor sapo com o de limão. Rony foi o vencedor na disputa com os sapos de chocolate para ver qual o que pulava mais alto. E eles ainda estavam se recuperando das crises de risos involuntárias depois de comerem Balas Risonhas, que deixavam qualquer mal humorado à beira de um ataque de riso, quando chegaram da estação de Hogsmead.

Logo todos os alunos começaram a sair dos seus vagões e se dirigirem às carruagens guiadas por Testrálios, que a essa altura, quase todos os alunos de Hogwarts podiam ver. Harry viu Hagrid ao fundo chamando os alunos do primeiro ano, mas teria mais tempo depois para falar com o amigo com calma. Os sete se alojaram em uma carruagem e partiram em direção ao Castelo.

Ao chegarem lá, Luna se dirigiu à mesa da Corvinal e Samantha à mesa da Sonserina, enquanto os outros iam para a mesa da Grifinória em meio a cochichos de todo o Salão Principal. Em poucos minutos, o Chapéu Seletor, agora ainda mais remendado, foi colocado no banquinho e cantou sua canção, e logo depois vários primeiranistas foram selecionados para as quatro casas.

O barulho das conversas entusiasmadas sobre as férias de verão foi interrompida quando Minerva McGonagall se levantou ocupando a antigo posição de Dumbledore. Todo o salão ficou em silêncio.

- Sejam bem-vindos alunos de Hogwarts. É com imenso prazer… - a diretora parou quando ouviu alguém rindo sem parar e Neville colocou a mão na boca quando viu o olhar de reprovação de McGonagall, e tentou parar as risadas do efeito que ainda perdurava das Balas Risonhas, com Rony ao seu lado segurando o riso também, mas que não tinha nada a ver com as balas – É com imenso prazer que ocupo o cargo de diretora dessa Escola. - ela continuou, ignorando os dois – Mas de forma alguma ocupando o lugar dos dois últimos diretores. Alvo Dumbledore e Severo Snape sempre farão parte desse lugar. Contudo, não sendo mais a professora de Transfiguração de vocês, quero lhes apresentar o Professor Teodoro Turner, que aceitou o cargo. E para o ensino de Defesa Contra as Artes das Trevas, a professora Evie Morris, que também ocupará meu lugar como diretora da casa da Grifinória. - aplausos foram ouvidos para ambos os professores, então ela continuou – Passamos por muitas coisas, perdemos muitas pessoas queridas, mas Hogwarts sempre estará de portas abertas para aqueles que querem recomeçar. Bom apetite.

E um vasto banquete apareceu diante dos alunos, que já voltaram às suas conversas e risadas para mais um ano em Hogwarts.


Notas Finais


Espero vocês nos comentários :)


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