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História After Dark - A Demons Fate - After Dark - Cursed 01


Escrita por: TheGhostWriter

Notas do Autor


E aí, gente, tudo bem???
Voltei mais cedo, dessa vez. :)
Então, esse capítulo é meio que uma "proposta". Estava pensando em mostrar como outros casais da fanfic se conheceram, nesse caso, YulSic. Uma estória paralela. Notaram que o nome da fic mudou, certo??? Eu mudei por causa disso. Toda vez que o capítulo não fizer parte da estória principal, virá com o AFTER DARK antes, e no caso dessa estória em especifico, virá com o CURSED.
Pelos capítulos anteriores já deu pra notar que tem outro couple surgindo, certo??? Eu tenho um projeto pra esse também...
Okay, explicações dadas, espero que gostem desse cap.
Boa leitura.

Ah, leiam as notas finais...

Capítulo 7 - After Dark - Cursed 01


Yuri sabia que não tinha sido uma boa ideia andar pela cidade numa hora daquelas, ainda mais pela região em que se encontrava. Ela andava sofregamente por uma das áreas mais perigosas de Seul. A garrafa de rum que tinha em uma das mãos estava completamente vazia, única coisa que conseguiu pegar do bar antes de ser expulsa de lá às quatro da manhã.  

Pensava que nada poderia ficar pior quando avistou um individuo fumando um cigarro suspeito no meio da estreita viela em que se encontrava, o mesmo se aproximava de si com sua postura ameaçadora. Ela praguejou baixinho, sua cabeça estava latejando de tanta dor e a ultima coisa que ela queria era lidar com aquele homem. Sabia que o mesmo não tinha boas intenções, podia sentir o cheiro da excitação que emanava dele. 

– Oi, gatinha. – Disse, passando por si e mexendo em seu cabelo. – O que uma garota como você anda fazendo por essas partes da cidade? – Perguntou rindo, rodeando-a. 

Yuri até poderia sentir medo, se não soubesse que quem deveria temer era o idiota azarado que cruzou seu caminho. 

– Me deixe em paz, por favor. Eu só quero passar. – Pediu intercalando o olhar entre o homem e o final da viela, vendo a rua seguinte também completamente deserta.  

– Parece que a sua noite não foi muito boa. – Disse o imbecil. Tirou-lhe a garrafa vazia de rum de suas mãos analisando-a. – Pode falar, o namoradinho te deu o fora e você foi afogar as magoas com bebida? – Indagou debochado. Acariciou-lhe a face com os nós da mão desocupada. – Tudo bem, linda. Eu sei de um jeito bem divertido de curar sua carência. – Riu aproximando seu rosto de Yuri e dando-lhe um beijo em seu pescoço. A morena empurrou-lhe com força o suficiente para fazê-lo cambalear vários passos para longe de si. 

– Sua puta. – O individuo que foi empurrado grunhiu. Jogando a garrafa vazia em algum canto, fazendo-a se estilhaçar. – Não se preocupe, eu vou tirar esse teu mau humor. – Segurou o rosto da morena fortemente com uma das mãos guiando-a rudemente até a parede de umas das decadentes casas da viela. 

Uma sensação martelava no fundo de sua cabeça. Ela sabia o que era aquilo, sabia que era "ele" que queria sair, mas ela resistiu à tentação. 

O homem em sua frente aproximou o rosto de si, roubando um beijo forçado da morena. Ela tentou se desvencilhar de todas as formas, não achando alternativa, mordeu seu lábio até sentir o gosto de ferrugem na boca. O homem se afastou gemendo de dor levando as mãos à boca. Aproximou-se novamente da morena, visivelmente mais irritado, desferindo um forte tapa em seu rosto. 

– Eu ia fazer com jeitinho, mas agora você vai receber o que merece. – Puxou a morena pela blusa e empurrou-a novamente em direção a parede com toda sua força. 

Assim que o homem disse isso, Yuri riu de forma macabra, achou quase poética a escolha de suas palavras. O homem que lhe segurava pela gola de sua blusa à olhou confuso. 

– Eu já recebi o que mereço, agora é a sua vez. – Disse finalmente deixando-se levar por aquilo que tanto tentava se libertar de dentro de si. 

A confusão deixou as feições do homem, sendo substituída por uma de puro terror, ele encarava a morena à sua frente, vendo os olhos da mesma mudando de cor, a iris tornando completamente vermelha com uma fina linha negra em volta. A pupila vibrando e alongando-se, quase felina. Mas o que mais o assustou foi o sorriso macabro que a morena carregava. Ele dava passos trôpegos para trás sem conseguir desviar o olhar da criatura à sua frente. 

– Vem cá, vem. – A criatura disse, sua voz não estava diferente, mas o tom utilizado em nada se assemelhava ao de segundos atrás. – Vamos brincar um pouco. 

Essa foi a ultima coisa que o homem ouviu antes da criatura se aproximar em uma velocidade incrivelmente rápida. 

 
 

@_@ 

 
 

Jessica observava seu alvo de uma distancia segura. Estava à seguindo a pouco mais de uma semana e ainda não havia visto nada de alarmante, é claro, se ela não soubesse mais, acharia que a morena andando por entre as pessoas alguns passos a sua frente é apenas uma viciada que fugiu de alguma clinica por aí, mas ela conseguia sentir as ondas de poder que vinham da Fae, como a ficha de seu alvo lhe dizia, e além do poder que conseguia sentir, o cheiro de morte estava impregnado na mesma. 

Cabelo desgrenhado, roupas muito maiores do que seu tamanho, as enormes olheiras em baixo dos olhos e a mania constante de olhar compulsivamente em todas as direções, a mulher a sua frente parecia completamente louca, ou drogada. 

A Diretora havia recebido relatos de estranhos assassinatos por toda Seul, qualquer um poderia achar que um vampiro rebelde estava fora de controle, mas Jessica investigou isso à fundo, sabia que havia algo muito estranho acontecendo e somente por isso, decidiu ir ela mesma nessa missão. 

Segundo a breve pesquisa que fez sobre seu alvo, seu nome é Kwon Yuri, uma médica residente no Wooridul Spine Hospital, uma muito boa, com um histórico perfeito, trabalhava há anos lá, desde que saiu da faculdade. Yuri tinha uma vida pacata, bem chata, na opinião de Jessica, até que de repente assassinou brutalmente os pais e o noivo três meses atrás, desde então, a policia à tem como morta, pois havia bastante do seu sangue em sua casa, misturado com o sangue de seus familiares, motivo pelo qual ela não é uma suspeita. 

Depois disso, Yuri deixou mais alguns corpos pelo caminho. A assinatura das mortes diz claramente à Jessica que se trata de um Fae, mas ela ainda não entendeu o motivo de Yuri só começar a matar agora, depois de se manter como uma cidadã exemplar por anos. 

A diretora estava tão imersa em pensamentos  que sequer notou quando seu alvo sumiu de suas vistas. Desesperou-se, logo apressando o passo para ver se conseguia localiza-la novamente. Quase suspirou de alivio quando viu a morena entrar em um dos vários becos do bairro em que se encontrava, tratando de segui-la prontamente. O que se mostrou uma péssima ideia assim que entrou no beco. 

Yuri estava parada escorada em uma das paredes do beco, olhando diretamente para Jessica. Vendo-a mais de perto agora à luz do dia, a Diretora conseguia notar que não era só as olheiras que lhe davam um aspecto decadente, as maças do rosto saltadas e as bochechas fundas diziam que esses três meses nas ruas não estavam sendo fáceis. Não se parecia em nada com a foto que tinha em sua ficha. Jessica quase sentiu pena da mulher, se não fosse o rastro de morte que ela deixa por seu caminho. 

– Você é uma caçadora, certo? – A voz de Yuri era baixa, calma. – Eu senti você me seguindo desde domingo passado. Achei que você fosse me matar. Estava esperando por isso. – Disse cansada. 

– Não vou lhe matar. Mas vou leva-la á julgamento. – Jessica aproximava-se cautelosamente. – Lá você receberá sua sentença, mas não temos pena de morte para inumanos na Coreia do Sul. 

– Merda. – Yuri suspirou. Sentindo sua ultima esperança escorrer por entre seus dedos. – E se eu lhe atacar, você seria forçada a me matar, certo? – Indagou, se desencostando do muro. 

– Eu não preciso matar você para lhe capturar. – A Diretora à olhou confusa. – Por que quer que eu lhe mate? 

– Não é obvio? – Sorriu-lhe tristemente. – Eu sou um monstro. Matei minha família e mais uma dúzia de azarados por aí. 

– Sim, você é. E por isso vai à julgamento, pagará pelos seus crimes. Provavelmente conseguirá duas perpetuas. 

– Não. – Sussurrou sentindo seus olhos marejarem. – Por favor. Não faça isso. 

– Por que não deveria? Você mesma disse que é um monstro. 

– Por favor. – Suplicou. – Apenas me mate. Eu não irei revidar. Não aguento mais viver com ele dentro de mim nem mais um dia. – Finalizou, a voz completamente embargada, com lágrimas descendo por seu rosto. 

Isso confundiu Jessica, não conseguia entender o que estava acontecendo. Como assim, quem era "ele"? 

– Estou tão cansada. Eu escuto a voz dele toda hora.  

 

– Ele? – A Caçadora indagou. – Quem é ele?


Notas Finais


E então, o que acharam???
Eu apreciaria MUITO se vcs comentassem sobre esse capítulo.
Se eu devo ou não continuar, se eu deixo essa fic só pra DF e crio uma outra com as estórias dos outros couples... Isso se vcs quiserem saber dos outros couples...
E da estória principal, estão gostando??? Não sei bem o que pensar sobre, deixem-me saber o que estão achando, okay???
É isso... Até a próxima, volto o mais rápido que puder...


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