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História After Everything - Part 2 - '' Where is he? ''


Escrita por: Mikally_

Notas do Autor


ABELHINHAS A MAMÃE VOLTOU
<3
DESCULPEM A DEMORA, DESCULPEM MESMO, OK?
</3
MAS EU VOU DAR UM CAP FOFINHO PRA VCS <3
não me matem, não me matem, não me matem
JA DISSE QUE AMO VCS TUDO?
EU AMO VCS <3
COMENTEEEEEM <3

Capítulo 3 - '' Where is he? ''


Fanfic / Fanfiction After Everything - Part 2 - '' Where is he? ''

Dean andava em meio a multidão de pessoas que se acumulavam naquele local. O ambiente era escuro, com rápidos flashes de luzes roxas, brancas e vermelhas. A música tocava tão alta, que parecia ecoar dentro dele e a cada passo que ele dava, derrubava uma bebida da mão de alguém ou esbarrava em algum casal se pegando.

Mesmo assim, o Winchester não cogitou por um segundo sequer parar de procurá-lo. Ele sabia que Lúcifer estava ali e Dean não poderia desistir.  Em algum momento o Winchester conseguiu achar uma portinha, e após nocautear o guarda sem que as pessoas percebessem por conta da obscuridade do local, Dean adentrou ali.

O ambiente naquela sala estava um pouco mais iluminado do que no anterior. Iluminado o suficiente para que Dean pudesse vê-lo. O loiro estava sentado em um sofá roxo, com mulheres e homens sentados no mesmo sofá, que por sinal era enorme. O arcanjo estava com os braços envolvendo cada uma das mulheres que se sentavam uma de cada lado seu. Dean notou que o loiro encarava uma ruiva com malícia no olhar. Ela andou até o loiro sorrindo, tampando momentaneamente a visão do Winchester e em seguida subiu no colo dele, com uma perna de cada lado do arcanjo e começou a rebolar no colo dele.

Dean desviou o olhar do corpo da ruiva, balançando a cabeça negativamente. Ele tinha um compromisso agora. E era mil vezes melhor que uma noite de farra em um bar qualquer. O Winchester viu quando a mulher tentou beijar o arcanjo e este virou a cabeça com uma expressão irritada.

Lúcifer estava sentado no sofá, e nesse momento, havia uma mulher bonita e cheia de curvas rebolando em seu colo. Tudo estava ótimo até ela tentar beijá-lo.  Ele não beijava humanos. Sam fora um exceção e o ato nunca se repetiria. Ótimo, agora o arcanjo começou a se lembrar do Winchester e de como o Winchester era tão melhor que essa vadia sentada em seu colo. Ele era melhor em tudo, até no sorriso.

Com um movimento irritado, ele jogou a mulher no chão, que gemeu de dor e saiu dali indignada por ninguém ter feito nada e continuaram normalmente ao lado do arcanjo, gritando seu nome, dando-lhe bebidas e encaradas maliciosas. Até algumas risadas e aplausos.

Lúcifer estava ali exatamente para se esquecer do Winchester. Porém, a cada coisa que acontecia, ele se lembrava do homem. E então as lembranças se recusavam a parar. Ele queria com todas suas forças odiar Sam. Ah, como ele queria. Porém isso era quase como uma maldita tarefa impossível.

Lúcifer suspirou pesadamente. Ele tinha que aliviar seu estresse e se distrair, tentar parar de pensar em Sam. Nas últimas duas semanas, ele fazia isso torturando ou matando pessoas, demônios e até alguns anjos que se metessem em seu caminho.

Sexo? Não. O arcanjo nem ao menos tinha vontade de faze-lo. Ele queria ter, tentava se estimular com as mulheres – e até alguns homens –de todos os tipos, mas simplesmente... Ele não conseguia.

E se odiava internamente por isso. E queria de todo seu ser odiar Sam Winchester por isso. O loiro desejava que de tanto querer odiar o moreno, talvez um dia ele finalmente conseguisse, de fato.

Sua visão foi tampada por um homem, que parou exatamente a sua frente. Percebeu que as mulheres que estavam a seu lado se agitaram, olhando o novo rosto.

Lúcifer suspirou irritado e olhou para cima.

-Só pode ser brincadeira. – Murmurou o arcanjo olhando a expressão de desprezo habitual de Dean Winchester para com ele.

-Lúcifer. – Disse o outro loiro, fazendo o arcanjo bufar entediado. – Preciso da sua ajuda.

-Todos sempre precisam de alguma coisa não é mesmo? – Ironizou o arcanjo, querendo ao máximo que o Winchester mais velho saísse dali. Ele não queria encarar os olhos verdes claros de Dean e se lembrar dos escuros de Sam.

Com um gesto, Lúcifer mandou seus servos – que eram demônios – Tirarem Dean dali. Quanto mais rápido o Winchester se fosse, melhor e mais fácil seria.

Quando Dean viu que dois homens corpulentos se aproximavam dele, o Winchester se desesperou. Ele não podia sair dali sem o arcanjo. Não podia.

-Lúcifer! – Gritou Dean sendo arrastado para a saída. – Sam precisa de você!

-Da próxima vez, um pombo correio com uma cartinha de amor poderia ser mais eficaz. – Disse o arcanjo olhando Dean com zombaria. O ser ‘’celestial’’ não pensou que Sam realmente pudesse mandar o irmão para tentar reatar as coisas. Cegava perto do ridículo, mesmo que Lúcifer tivesse sentido uma ponta de de felicidade ao perceber que o Winchester não o tinha esquecido.

Quando o Winchester mais velho já estava quase sendo jogado pela porta de saída, deu um grito desesperado:

-SAM ESTÁ DOENTE! ELE... ELE PRECISA DE VOCÊ! POR FAVOR!

Primeiramente o arcanjo gelou. Aquelas palavras o atingiram como uma lança celestial em seu coração. Com um gesto, os demônios que seguravam Dean o soltaram e voltaram a seus postos. Lúcifer se aproximou do Winchester com os olhos cerrados. Dean parecia no mínimo... Devastado.

Isso preocupou ainda mais o arcanjo. Dean Winchester nunca demonstrava suas emoções. Nunca as deixava transparecer. E muito menos pedia ‘’por favor’’ ao diabo.

Lúcifer queria soltar algum comentário irônico. Ele queria mais do que tudo poder sorrir e virar as costas a Dean, deixando-o e conseqüentemente deixando Sam. Queria apenas poder ter esse poder de conseguir deixar o Winchester mais novo quando este estava em perigo.

Mas mesmo depois de tudo... Ele descobriu que jamais seria capaz disso. Ele descobriu isso no momento em que sua voz saiu como um fiapo de sua boca:

-O quão mal é?

Dean respirou fundo. Fez um sinal para fora e começou a se dirigir para a porta, quando Lúcifer tocou seu ombro sem gentileza alguma e no segundo seguinte eles estavam do lado de fora da boate. Dean levou um momento para se acostumar com a luz normal da lua.

O arcanjo encarava o outro loiro com impaciência. A cada segundo que ele não ficava por dentro das noticias de Sam, mais ele ficava apreensivo e esperava pelo pior.

-Sam, ele... – Dean parecia com dificuldade de falar. Apos respirar fundo, o loiro continuou. – Logo depois de voltar naquele dia que ele foi à sua jaula... Ele voltou arrasado. Chorou até dormir e ficou uns três dias trancado no quarto, sem comer. A única pessoa que entrava lá era a Hayley, e mesmo assim ela disse que ele não comia nada que ela preparava.

Lúcifer escutou as frases ‘’chorou até dormir’’ e ‘’ficou uns três dias trancado no quarto’’ com um aperto incessável no coração. Era culpa dele. Sam estava sofrendo, e por mais que ele merecesse, Lúcifer se odiava por ser a causa disso.

-Hayley? – Conseguiu dizer o loiro não se contendo.

Dean o fuzilou com o olhar.

-Agora não é hora para ciúmes. Continuando... Depois desses três dias, ele saiu do quarto e começou  agir normalmente.Mas eu sabia que havia algo de errado com ele. Toda vez que ele andava, se apoiava nas paredes e depois de um tempo... Ele mal sai da cama. Acorda toda noite com gritos de dor e chamando seu nome. Nem mesmo Gabriel sabe oque é isso. Ele precisa de você.

Lúcifer soltou o ar que segurava. Sam acordava gritando por ele.

Isso era demais.

-Vocês estão no Bunker? – Perguntou Lúcifer com a voz fria, porém falhando.Assim que Dean concordou com a cabeça, Lúcifer segurou seu braço e no segundo seguinte eles estavam na sala do Bunker. Todos estavam na sala.

Gabriel se levantou do sofá. Meg e Ruby se desembolaram de onde estavam agarradas no outro sofá e Castiel levantou-se abruptamente da mesa, indo checar se Dean estava bem. Hayley levantou-se da outra cadeira da mesa e estreitou os olhos para Lúcifer.

O olhar do arcanjo nem ao menos parou nas pessoas da sala. Ele largou o pulso de Dean e seguiu diretamente para o quarto de Sam.

Ele tinha um plano. Iria curar Sam e então iria embora. Simples. Curar, partir.

Ele não iria se apegar ao Winchester. A única coisa era: ir no quarto dele, ver o estado dele, sair, pesquisar, curar, ir embora.

Lúcifer ficou repetindo essa lista até que abriu a porta do quarto de Sam.

O Winchester estava deitado na cama com uma expressão de obvia dor. Seu braço estava em sua testa, que estava absurdamente molhada de suor. Sua blusa azul estava colada a seu corpo por conta do suor que emanava em quantidades absurdas de seu corpo.

Ele se mexia e gemia de pura dor de cinco em cinco segundos. As vezes uma tosse seca saia de sua garganta.

Lúcifer arregalou os olhos e recebeu uma facada no coração ao ver seu garoto assim. Era demais para ele.

Assim que ele estava prestes a sair do quarto, escutou a voz de um Sam ainda dormindo, que dizia:

-Lu... Lúcifer...

Amaldiçoando seu pai mil vezes por ter criado esse maldito sentimento chamado amor, Lúcifer se virou para Sam e andou até ele. Se amaldiçoando mil vezes por ter se deixado apaixonar pelo Winchester, Lúcifer suspirou e se sentou na cama, abrindo os botões da camisa de Sam, deixando-o mais fresco e apoiando a cabeça do mais novo em seu colo. Lu´cifer tentou extrair a dor que o homem deitado em seu colo sentia, e se deu por satisfeito quando o Winchester parou de gemer baixinho de dor, e finalmente pode ter uma boa noite se sono em duas semanas.



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