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História After midnight - Você pertence a mim.


Escrita por: Sarannee

Notas do Autor


Cada capítulo dessa história será contado por um personagem de cada vez, revesando entre Choi Seung-Hyun e Kwon Ji-Yong.
O capítulo a seguir é contado por Kwon Ji-Yong e escrito por leãozinho.

Capítulo 22 - Você pertence a mim.


Fanfic / Fanfiction After midnight - Você pertence a mim.

Não tocamos no assunto do beijo no restante da noite, mas estava óbvio que ambos estavam mais sorridentes que o de costume. 
Inclusive eu, que sorria por qualquer coisa que ele falava. Eu admito que estava desejando beija-lo dês de a última vez que nossos lábios haviam se tocado.  Eu não estava acostumado com toda aquela aproximação de Seung,  para ser sincero,  eu não o entendia muito bem e isso acabava me Irritando profundamente, o fato de saber que eu gostava de um Homem , mas não sabia nada a seu respeito, me irritava mais que o de costume.

Talvez eu estivesse sendo apressado demais... Para ser específico não sabia ao exato se Seung gostava mesmo de mim ou fazia aquilo somente para provocar-me, mas de uma coisa eu tinha certeza...  Que aos poucos estava apegando-me cada vez mais à ele, estava apegando-me tanto a ponto de acordar uma hora mais cedo para poder tentar arrumar-me e ficar mais apresentável. E isso obviamente não fazia parte do meu cotidiano.   Conversamos de diversos assuntos aleatórios naquela noite, como vinhos,  pinturas museus, arte, entre outras coisas... Coisas na qual Choi fazia para passar seu tempo. Eu fui capaz de conhecê-lo um pouco mais. Na manhã seguinte eu acordei sentindo a cabeça latejar de dor e rolei na cama sentido o corpo doer, e então como de costume abracei um dos travesseiro até perceber que era fofo demais para ser o meu. Eu fui abrindo os olhos lentamente, sendo segado pela claridade do quarto, então esperei um pouco até minha visão embaçada voltar ao normal. Eu olhei para o quarto super sofisticado, onde tudo era combinado, e extremamente arrumado. Não demorou muito para que eu desse um pulo da cama e olhasse em volta, eu passei a mão em meu rosto, estranhando tudo aquilo, e precisei de um tempo para tentar organizar as idéias.

Eu caminhei até a porta que me levou para um corredor com algumas portas, e eu olhei em volta, saindo do quarto nas pontas dos pés para não fazer barulho, eu não sabia aonde estava, com quem estava, eu não fazia a minima idéia de como havia ido parar ali. 
Eu caminhei até a última porta do pequeno corredor e encostei na maçaneta da porta entreaberta e a abri lentamente,  mas logo a fechei ao ver Seung dormindo, encostei-me na parede assustado,  e mordi meu inferior.  Eu realmente havia ficado bêbado,  isso é fato. 
Eu hesitei, mas entrei no quarto de Seung,  pensei em acorda-lo,  mas não fiz,  apenas olhei-o dormir Xinguei-me mentalmente,  mas logo me distrair olhando para sua face com os traços perfeitos, abaixei-me na altura do rosto do maior e olhei-o o de perto,  ele parecia exausto.
Eu ergui minha mão para tocar-lhe o rosto e hesitei,  antes de puxar minha mão rapidamente e caminhei até a janela que estava aberta deixando que o quarto ficasse iluminado e logo fechei as cortinas,  caminhei até Seung o embrulhando e por fim deixei o quarto e respirei fundo mal acreditando que eu estava ali. 
Eu sai daquele enorme corredor procurando pela cozinha, iria preparar algo para Choi,  para recompensa-lo...  Ele deveria estar uma fera comigo. 
Ao achar a enorme cozinha ali,  eu respirei fundo erguendo as mangas da blusa que usava e sai abrindo os armários vendo onde ficava tudo. Como não sabia oque Choi gostava em seu café da manhã eu fiz um pouco de tudo,  literalmente,  suco,  café,  bolo, separei frutas,  e assim que havia finalmente preparado a mesa. Caminhei até a pia aonde liguei a torneira para lavar a louça. 
— Mas oque diabos você está fazendo?  — Eu ouvi sua voz grossa que me fez dar um pulo por conta do susto e me virei assustado extremamente sem jeito,  sem saber oque fazer. 


—... E-eu...  Estava lavando a louça do... Café ... Não que eu tenha tomado eu só...  — Eu estava sem jeito,  logo apontei para a mesa repleta de coisas.— Eu não sabia oque você gostava no café da manhã então.....  Eu fiz algumas coisas para você poder escolher! — Disse abaixando o olhar, houve um silêncio entre ambos e eu permaneci sem jeito e fitei o chão. 
– Já comeu?  Senta-se,  odeio comer sozinho. — Eu o olhei rapidamente e afirmei com a cabeça. 

Eu tinha medo de que ele estivesse bravo comigo, tinha vontade de perguntar oque havia acontecido,  mas não fui capaz de fazer isso apenas sentei-me uma cadeira de distância do maior e olhei para as coisas sobre a mesa pensando em alguma coisa para falar, mas como nada me veio a mente eu apenas peguei a jarra de Suco e me servi.  

— Não sabia ao se você preferia café ou suco,  então fiz ambos....

— Suco. Tomo suco natural de manhã e algo quente quando chego no trabalho, para relaxar. — ele começou brevemente a comer. — Bom... Vai ter bastante desperdício, mas... Fazer o que né...? — Eu olhei-o por um tempo antes de abaixar o olhar. 

— Desculpa.... — Eu Sussurrei sem jeito e coloquei um pedaço de pão na boca.  — Vai trabalhar...?                        
 

— Vou!  — Eu o ouvi e afirmei com a cabeça antes de morder meu inferior levemente ainda sentindo a cabeça doer. 

— Está gostoso...? — Eu tentei puxar assunto. Ele olhou-me e eu abaixei a cabeça. 
— Está. Não está assim tão ruim. — Eu sorri ao ouvir aquilo e olhei-o.  

— Gosto de quando falam que minha comida está boa! — Disse baixinho e me ajeitei ali. v— Experimenta! — Disse passando o pão na Nutella caseira e estendi na altura da boca do maior, ele olhou-me e logo olhou ao pão e comeu o mesmo.                   
 

— Bom. É bom. Mas agora pare e come quieto. — Eu afirmei e comecei a comer quietinho com um pequeno sorriso no rosto. 
Ao terminarmos de tomar café eu me levantei para lavar a louça, enquanto o maior subiu ao seu quarto para obviamente se  arrumar, eu organizando tudo na cozinha para não deixar bagunça para o maior. Eu logo o vi descer as escadas.

—... Já vai?... Está cedo demais! — Disse me aproximando e olhei para a gravata do mesmo antes, e logo me aproximei um pouco mais para ajeitar a mesma. — Se importa se eu for um pouco mais tarde...?  Preciso passar em casa...— Sussurrei ajeitando a gravata do mesmo. Ele olhou-me.  
— Para que...?  — Eu por fim me afastei do mesmo o olhando.  

— Estou com um pouco de dor de cabeça...  Vou tomar alguma coisa,  tomar um banho também e... Enfim..

  — Tem remédios na quinta prateleira da estante da sala, toalhas limpas na gaveta do banheiro e roupas passadas e limpas nos armários.                        

 — Você não precisa sair quando tem tudo aqui e... Se quiser também não precisa ir trabalhar. Não tem nada o que fazer lá. Considere isso como um "obrigado" pelo café.

Ele estava me tratando tão bem que de tal forma me assustava. Estava me tratando como se eu estivesse em minha própria casa. 
— Sim, eu preciso,  suas roupas são duas Vezes o meu tamanho...  — Eu ri. — Sério?  Não se importa se eu não for hoje....? — Continuei com um enorme sorriso.  Assim poderia descansar. 
— Obrigado! — Disse baixinho me inclinando para beijar-lhe a bochecha e olhei-o com um enorme sorriso.
 

— Dobre as roupas, só não corte elas. Elas valem mais que os seus órgãos. — Disse o maior se aproximando da porta. 
Ele realmente queria que eu ficasse. 


— Meus órgãos são caros ok? .... — Eu sorri o olhando se afastar. — Eu tenho que ir embora uma hora, não posso morar aqui.— Eu ri.

— Não chego tarde, então não se preocupe com a hora de ir embora. — Disse o maior e eu afirmei com a cabeça observando-o sair do apartamento e assim que fiquei sozinho eu olhei tudo em volta.  Eu tomei os remédios,  tomei um banho e por fim coloquei as roupas de Seung  que ficaram super largas.  Aquela tarde,  eu fiquei esperando Choi chegar para poder almoçar... Mas ele não veio.  Eu sentia-me um intruso ali. Não demorou muito para que eu saísse do apartamento de Seung e fosse para minha casa, não ficaria esperando por ele até altas horas da noite,  afinal,  eu não queria lhe causar mais problemas,  justamente por isso decidi sair antes que começasse a chover... Ou ele obviamente insistiria em me levar. 
Ao chegar em casa eu joguei meu celular sob o sofá,  e me deitei no mesmo enquanto ouvia as Mensagens de voz do gravador. 

" Kwon,  sou eu Dae,  pensei que viria hoje ao trabalho!!!  Está doente? ... Bom esperamos por você para cantar parabéns para o Seung,  mas como você não chegou... Cantamos sem você... Enfim... " 


" Parabéns para o Seung. "


Depois daquela frase...  Eu não ouvi absolutamente mais nada. Era Aniversário do Seung... E eu nem sequer havia dado meus parabéns ou comprado algo...  Eu nem sequer sabia que era seu aniversário.  Eu me levantei e rapidamente e sai de casa. 
Admito que já estava tarde,  e estava garoando mas mesmo assim arrisquei em sair para procurar algumas coisa para Seung!  Como esperado,  não achei absolutamente nada,  apenas havia me molhado por completo.
Então eu decidi ir à empresa,  não deixaria seu aniversário passar em branco.  Ao chegar eu peguei o elevador, para o último andar. 
Estava ensopado e morrendo de frio,  talvez aquilo fosse um erro. As portas, ao abrirem eu vi as luzes todas apagadas.... E me encolhi de frio ao sair do elevador. Quando finalmente havia me dado por convencido que ele havia ido embora,  eu o vi apagar a última luz do corredor dos fundos. 
— Eu não sabia que era seu aniversário....  Me desculpa! — Disse olhando-o de longe. — Eu...  Sai para comprar alguma coisa para você mas... Estava tudo fechado! — Disse passando a mão em meu rosto pensando secar o mesmo.  — E também molhei suas roupas.... Que custam mais que meus órgãos....  Me desculpa... — Disse em um sussurro.  — Queria ter comprado algo... —  Ele olhou-me e eu me encolhi.

— O que diabos faz aqui? Não pedi para você esperar? Eu ia sair cedo, mas... Inventaram de me cantar parab... — Ele deu uma pausa e o vi tirar o terno e por sob meus ombros e logo passar a mão em meu rosto tirando o excesso de água do meu rosto. — Você é idiota. Retardado. — Ele reclamou. — Não devia ter saído e eu... Odeio bolo e todo o resto... Vem... Vamos. — Disse o maior tocando meus ombros me guiando ao elevador. — Você é muito idiota.

 Eu o ouvi me xingar e fiquei quietinho pois ele tinha toda razão,  não deveria ter ido embora.  
Eu olhei-o dentro do elevador e respirei fundo. 
— Desculpa...Eu não sabia que era seu aniversário! — Sussurrei me virando para ele e mesmo todo molhado fiz questão de abraça-lo. 
— Se soubesse teria ficado do seu lado o dia todo e não teria desgrudado.   Eu funguei e olhei-o, antes de passar minha mão no rosto do maior,  e observei o maior de perto. — Não deveria ter vindo trabalhar. — Eu Sussurrei e hesitei em beijar-lhe os lábios.  
Estava sendo ousado admito, mas... Bom,  eu já havia pegado suas roupas,  já havia as molhado, havia passado a noite em sua casa e enfim, então ser mais ousado que isso não ia fazer diferença. 
Eu separei nossos lábios e me afastei assim que a porta do elevador se abriu...  Pois sabia que ele não gostava de ser visto comigo em uma certa proximidade. 
— Me desculpa por não ter te obedecido.... — Eu Sussurrei abraçando meu próprio copo para ver se amenizava o frio e logo sai do elevador caminhando até a porta vendo a chuva cair. — Você deve estar cansado....  Eu... Vou para casa....
 
— Vamos para minha casa.... — Eu o ouvi dizer e me virei para ele. 

— ... Eu acho que já te causei tanto trabalho...  Você vai acabar enjoando de mim! — Eu acabei rindo e funguei. — Você deve estar exausto.

 — Já enjoei. — riu soprado, mas não com muita vontade. Olhou suas roupas molhadas e me olhou. — Entre debaixo do guarda-chuva. — disse se referindo ao segurança que esperava-o com o guarda chuva na mão. Eu olhei para o homem que me esperava e afirmei com a cabeça. 
        —....  Tudo bem... 
Fomos em silêncio o caminho todo, e obviamente estava me sentindo péssimo por causar-lhe tanto trabalho. 
Eu tomei um banho e coloquei as roupas de Seung, apenas uma Boxer e uma blusa grande e nada mais, não tínhamos muitas coisas para fazermos juntos, pois ainda estava sem jeito de estar ali... 
Me lembro perfeitamente de adormecer no sofá e acordar no quarto de Seung com a movimentação da cama,  ele estava se deitando ao meu lado. 
Eu me virei pra ele e  observei. O quarto estava escuro,  mas a luz da lua permitia-me de enxergar-lo  perfeitamente. 
Eu logo passei a mão em seu rosto e mordi meu inferior levemente sem jeito. 
—... Desculpa por não ter te comprado nada!                        
— Shhhh.... — ele sussurrou e passou o polegar nos meus lábios. — Fique quieto... — disse aproximando seu rosto do meu. — Não dá com você falando... — beijou-me suavemente. 

Eu fiquei quieto,  e passei a mão em seus fios não hesitando em subir sob seu corpo. Admito que não fazia. Mínima idéia do que estávamos fazendo.... Mas eu não ia ser idiota o suficiente de deixar aquilo passar, além disso era seu aniversario, e tudo oque eu pudesse fazer, eu faria... Mas obviamente faria aquilo porque desejava aquilo....Eu timidamente subi sob seu corpo, apoiei rodo meu peso na cama para não dificultar para o maior. Fechei meus olhos, sentindo o coração saltitar... Passei uma das mãos no rosto do maior e acabei por fim sorrindo minimamente.

  Eu desejava Seung, e por mais que fosse por uma noite ele ia pertencer a mim.
 



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